Documentário: "Nós, Carolinas" – vozes das mulheres da periferia
Sinopse
Uma senhora cheia de memórias sobre o interior de São Paulo. Uma menina que se orgulha de seu cabelo black-power. Uma mulher que voltou a estudar depois dos 50 anos e uma arte-educadora que dribla o tempo para conciliar maternidade e sua vida pessoal. Todas elas unidas por uma mesma geografia: a periferia da cidade de São Paulo. “Nós, Carolinas” traz as vivências e vozes de quatro mulheres que moram em diferentes bairros: Parque Santo Antônio, zona Sul; Jova Rural, zona norte; Perus, região noroeste e Guaianases, na zona leste. Joana Ferreira, Carolina Augusta, Renata Ellen Soares e Tarsila Pinheiro falam o que é ser mulher da periferia em cotidianos particulares, mas conectados pelo recorte de classe, raça e de gênero. Assim como a escritora Carolina Maria de Jesus, que encontrou na escrita um instrumento para superar sua invisibilidade, essas outras Carolinas também invisíveis aos olhos do centro, usam a potência de sua voz para romper silêncios.
Ficha Técnica
Título Original: Nós, Carolinas
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 17 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2017
Direção/Roteiro/Produção:
Coletivo Nós, mulheres da periferia
Aline Kátia Melo
Bianca Pedrina
Jéssica Moreira
Lívia Lima
Mayara Penina
Regiany Silva
Semayat Oliveira
Classificação: Livre
O tema abordado no documentário "Nós, Carolinas" é a vivência das mulheres da periferia de São Paulo, destacando as histórias de quatro mulheres: Joana Ferreira, Carolina Augusta, Renata Ellen Soares e Tarsila Pinheiro.
02. Que
território é retrato no documentário?
O território retratado no documentário é a periferia da cidade de São Paulo, abrangendo diferentes bairros como Parque Santo Antônio (zona Sul), Jova Rural (zona norte), Perus (região noroeste) e Guaianases (zona leste).
03. Descreva
como é esse lugar.
O lugar é caracterizado por ser uma região periférica, marcada por desafios socioeconômicos, mas também por uma forte comunidade e resiliência. Cada bairro tem suas próprias características, mas todos refletem a realidade da periferia paulistana.
04. O que
as mulheres retratadas no filme têm em comum?
As mulheres retratadas no filme têm em comum a condição de viverem na periferia de São Paulo e enfrentarem desafios relacionados à classe social, raça e gênero.
05. Qual a
relação entre Maria Carolina de Jesus, catadora de lixo, favelada, mãe solteira
que se tornou escritora renomada e as personagens do filme?
A relação entre Maria Carolina de Jesus e as personagens do filme está na superação da invisibilidade. Assim como a escritora Carolina Maria de Jesus encontrou na escrita uma forma de romper o silêncio e se tornar visível, as outras Carolinas do documentário também usam a potência de suas vozes para superar a invisibilidade imposta pelo centro.
06. Qual trajetória é a mais comovente em sua opinião. Justifique.
A resposta a essa pergunta é subjetiva, já que a comoção varia de pessoa para pessoa. Cada trajetória apresentada no documentário é única e tocante à sua maneira, refletindo as diferentes experiências das mulheres retratadas.
07. O documentário
registra diversas formas de ser mulher, negra e periférica. Que reflexões,
levando em conta o debate, o documentário e sua vivência, podemos fazer a
respeito dos desafios de ser mulher, negra, periférica?
O
documentário registra as diversas formas de ser mulher, negra e periférica,
destacando os desafios enfrentados por essas mulheres. A partir disso, podemos
refletir sobre a necessidade de combater estereótipos e preconceitos,
promovendo a equidade de gênero, raça e classe social. O filme convida a uma
reflexão sobre a importância de dar visibilidade às vozes das mulheres que
muitas vezes são marginalizadas.
08. O que
o documentário, o debate e a vivência desenvolve na sua aprendizagem?
O documentário, o debate e a vivência
contribuem para uma aprendizagem mais ampla sobre as diferentes realidades
enfrentadas por mulheres negras e periféricas. Eles podem despertar uma
consciência crítica em relação às questões de gênero, raça e classe, promovendo
empatia, compreensão e engajamento em busca de uma sociedade mais justa e
igualitária.
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