Fotorreportagem: Comércio da mendicância
Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinPtSLcQf0JWzvOk51nLTT49alym31Vdi_URyu3ZdFGp2hR56f-W7DUOLHVDthWnZLgrcVeU9-sThBzq7CG-6v3pWi3tL2Cckn_5Se1lcoOb9OPcSp3pDcPGFjxVmykA1cYJ3PI-IJ7DI/s270/COMERCIO.jpg
Comércio da
mendicância. Jornal denunciou aluguel de crianças para ajudar a pedir dinheiro.
Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º
ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p.20-1.
Entendendo a fotorreportagem:
01 – Observe atentamente a fotorreportagem acima e responda: Em sua
opinião, de que fato a reportagem que acompanha essa foto vai tratar?
Resposta pessoal do aluno.
02 – Ainda fazendo referência à imagem, que sentimento essa cena
desperta em você?
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A foto provoca
pena pela situação de pobreza em que as pessoas que mendigam se encontram,
principalmente as crianças.
03 – Descreva a cena em um parágrafo, com o maior número de detalhes
possível.
A fotorreportagem retrata uma mulher com três
crianças em situação de mendicância e uma transeunte que para diante dessa
pessoas, possivelmente para questionar algo sobre a situação em que vivem ou
para prestar auxílio. É possível supor, também, que a mulher que está de pé
tenha nas mãos um saco de pão e esteja dando esse alimento às crianças.
04 – Essa foto acompanhou uma reportagem de agosto de 1979 que, à época,
relatou aos leitores um tipo de mendicância praticado na região central de
Campo Grande (MS). A matéria trouxe o seguinte título:
“Crianças de aluguel”, nova fórmula para favorecer a mendicância
profissional.
a) Como você interpreta as expressões “criança de aluguel” e “mendicância profissional”?
A expressão “criança de aluguel” nos remete à ideia
de que as crianças não tem necessariamente laços familiares com os pedintes.
São usadas na prática da mendicância, uma vez que despertam a comoção dos
transeuntes. A expressão “mendicância profissional” nos remete à mendicância
institucionalizada, estabelecida como prática que caracteriza uma profissão.
b) Ao ler o título, que visão você acha que o leitor passa a ter da cena retratada?
Resposta pessoal do aluno.
c) De que maneira um título pode conduzir a leitura e interpretação de um texto jornalístico?
O título pode orientar e até mesmo predeterminar um
tipo de leitura, condicionando previamente o posicionamento e a interpretação
do leitor.
05 – A fotografia é um recorte da realidade, ou seja, a imagem retratada
é parte de uma cena, de um lugar, de um contexto selecionado pelo fotógrafo
para ser registrado. Por que a fotografia, apesar de ser um instante da
realidade, possui tanta força expressiva? Explique sua resposta.
Pela própria capacidade de síntese, a fotografia
condensa significados e favorece às pessoas que interpretem de modo mais
detalhado a cena retratada. E, por ser o registro de um momento de dada
realidade, permite um olhar mais atento para os pormenores e mais aprofundado
para o tema que está sendo representado, porque congela esse momento. O olhar
de quem vê uma foto não é o mesmo de quem vê a realidade cotidiana, porque a
foto não é simplesmente a realidade, mas revela uma realidade que está por trás
da imagem.
06 – Em sua opinião, essa mesma fotorreportagem poderia ser utilizada em
outro tipo de abordagem para o tema “mendicância”? Explique.
Resposta pessoal do aluno.
07 – Leia a explicação a seguir.
O conto é uma narrativa curta, em forma de prosa. Mas não é apenas a
extensão do texto que o determina como tal. Embora seja um texto breve,
apresenta capacidade de síntese e densidade em que o qualitativo se sobrepõe ao
quantitativo. É como se um clarão iluminasse uma cena e se registrasse um
recorte com toda sua complexidade.
· Com base nessa explicação, responda: É possível perceber semelhanças entre a fotografia e o conto? Explique.
Sim. Assim como na fotografia existe a
necessidade de selecionar uma imagem expressiva, no conto é necessário que o
acontecimento seja significativo. Ambos são produções mais enxutas, que
condensam com profundidade os temas tratados.
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