Tira: Orelha
Luk & Tantra –
Sangue bom, cit. p. 18.
Fonte: Gramática
Reflexiva – 6° ano – Atual Editora – William & Thereza – 2ª edição
reformulada – São Paulo. 2008. p. 51-2.
Entendendo a tira:
01 – Orelha está parado na
esquina e alguém fala com ele. Observe o 2° quadrinho.
a) O que significa, no contexto, a expressão “Orelha, diz aí”?
É o mesmo que dizer “Orelha, explique para mim”.
b) E a expressão “maluco”, com a qual Orelha se refere ao seu interlocutor?
“Maluco” é uma gíria que pode significar “colega”, “amigo”.
c) Na fala do interlocutor de Orelha existem desvios com relação à variedade padrão. Troque ideias com um colega e identifique-os.
Orelha, diga uma coisa: a que horas você sempre chega à esquina?
02 – No 2° quadrinho, Orelha
usa uma expressão que é muito comum entre os jovens e não está de acordo com a
variedade padrão.
a) Qual é essa expressão?
Maior cedo.
b) Como você escreveria essa fala, de acordo com a variedade padrão?
Eu chego muito cedo.
03 – A personagem usa a
expressão “sei lá” por três vezes. O
que isso significa em relação à capacidade de expressão da personagem?
Significa que ela tem pouco vocabulário e
que sua expressão linguística é limitada.
04 – O humor da tira está no
último quadrinho.
a) O que a personagem quer dizer quando afirma que fica no “agito”?
Quer dizer que fica em estado de agitação, inquieta, movimenta-se
muito.
b) Observe o comportamento da personagem. Por que a afirmação dela faz a tira ficar engraçada?
Porque há contradição entre o que ela diz e o que ela faz, já que
Orelha está estático e desanimado na esquina.
05 – Considerando-se o
perfil dos interlocutores e o lugar em que ocorre a interação verbal (“esquina
maldita”), a variedade linguística empregada pelos interlocutores é adequada à
situação? Justifique sua resposta.
Sim; apesar de a tira não mostrar quem é o
interlocutor de Orelha, é possível supor que se trata de um amigo ou conhecido
dele, que também frequenta a “esquina maldita” e fala gírias.
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