Anedota: Mosca no bife
Fonte: Livro –
PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª
edição - Atual Editora – 2002 – p. 36.
Entendendo a anedota:
01 – Observe a situação em
que se dá o diálogo entre as personagens. Perceba como são a mesa, as cadeiras,
as roupas dos fregueses e a do garçom, a decoração, etc. Pode-se dizer que
o restaurante é fino, ou trata-se de um restaurante popular?
É um restaurante fino.
02 – O freguês reclama ao
garçom, dizendo que há uma mosca em seu prato. Considerando a situação, a
intenção do cliente não é informar esse fato.
a) Qual é a verdadeira finalidade de sua fala?
Desejo de que seu prato fosse trocado.
b) Como o cliente diria de modo explícito (claro, direto) o que pensou?
Sugestões: “Veja que absurdo: existe uma mosca no meu prato!”;
“Troque o meu prato, pois há uma mosca na comida”.
03 – Não percebendo essa finalidade,
o garçom não pôde compreender totalmente o sentido da frase de seu
cliente. Pela resposta que dá, ele achou que o freguês estivesse
preocupado com outro problema. Qual seria essa preocupação?
Achou que o
problema fosse encontrar um modo de matar ou eliminar a mosca, e não a
insatisfação do cliente com as condições de higiene do restaurante.
04 – O garçom, em sua fala,
usa expressões como “não esquenta”, “vai se danar”. Você acha que, nesse tipo
de restaurante, os garçons costumam usar essa linguagem?
Não, é próprio
dos garçons de restaurantes finos empregar uma linguagem mais refinada. A
linguagem do garçom reforça a ideia de que o restaurante não é tão bom como
parecia.
05 – A anedota é engraçada
porque quebra, seguidamente, a expectativa criada pela situação. Quais são essa
quebras?
A situação sugere
refinamento em vários aspectos: roupas, ambiente e comida. No entanto, três
fatos quebram a expectativa, seguidamente: o aparecimento da mosca, a fala
grosseira do garçom e a existência de mais um inseto (e vivo!) no
prato do cliente.
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