Reportagem: Jovens abraçam atividade voluntária no País
[...]
As iniciativas são as mais variadas
possíveis. Há jovens levantando recursos para a construção de cisternas no
Nordeste, universitários que desenvolvem projetos de baixo custo para serem
aplicados em larga escala pelo governo ou jovens profissionais pensando
soluções para a questão dos meninos de rua.
[...] eles (os jovens) são a grande
esperança de consolidação de novo perfil do voluntariado no País, em que domina
a consciência do papel de cada cidadão. “O Estado tem deveres, mas cabe à
sociedade propor alternativas para resolver os problemas”, diz o aluno da
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Fábio Sato. “Não dá para ficar
só reclamando, é preciso fazer algo”, complementa o estudante Luís Fernando
Migliari Branco, de 14 anos.
[...] o trabalho voluntário ajuda a
formar um novo tipo de cidadão, diz Maria Campos, gerente de Projetos da
Fundação Oldebrecht, que mantém programas para estimular o voluntariado jovem,
entre os quais o prêmio Jovens Voluntários [...].
A psicóloga Elisa Zanelatto Rosa, de 23
anos, voluntária no projeto Travessia, da Fundação BankBoston, concorda: “O
trabalho é de formiguinha, mas estimula a busca de soluções e a pensar o
mundo”. [...].
“Todos nós, voluntários, temos isso bem
claro: se cada pessoa fizesse um pouquinho para ajudar os outros, esse mundo
complicado em que vivemos ficaria melhor”, diz (Bruno Leandro Nunes dos Santos,
15 anos, voluntário no projeto Meu Quarteirão no Mundo, o Mundo no Meu
Quarteirão). “Não precisa ser uma atitude espontânea. Tenho certeza de que
mesmo quem não sente esse instinto natural para ajudar, como é o meu caso, vai
gostar muito de fazê-lo, se experimentar.
Jornal O Estado de S.
Paulo. 24/1/2001.
Fonte: Livro –
PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª
edição - Atual Editora – 2002 – p. 241.
Entendendo a reportagem:
01 – Na opinião do estudante
Fábio Sato, a responsabilidade pela solução dos problemas sociais cabe a quem?
Apenas ao governo?
Não, cabe à
sociedade, isto é, a todos nós.
02 – Compare a opinião de
Fábio Sato com a do estudante Luís Fernando Branco. O que elas têm em comum?
Ambas expressam o ponto de vista de que
não basta reclamar, é preciso ajudar.
03 – O jovem Bruno Leandro
Nunes dos Santos, para convencer as pessoas a participarem do trabalho voluntário,
apresenta o seguinte argumento (ou motivo): “se cada pessoa fizesse um
pouquinho para ajudar os outros, esse mundo complicado em que vivemos ficaria
melhor”. Você concorda com esse argumento? Por quê?
Resposta pessoal
do aluno. Sugestão: Sim, pois por menor que a ajuda seja, ela se torna grande.
04 – Bruno Leandro Nunes dos
Santos diz que mesmo quem não sente um instinto natural de ajudar vai sentir
prazer no trabalho voluntário.
a) Na sua opinião, é preciso ter um instinto natural par ajudar alguém? Por quê?
Resposta pessoal do aluno.
b) Dê sua opinião: Ajudar as pessoas que necessitam pode proporcionar prazer a quem ajuda? Por quê?
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, pois estaremos
contribuindo para o bem-estar de outras pessoas.
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