Anedota: Falência do circo
O circo estava indo à falência. O dono, desesperado, não sabia mais o que inventar.
Aí apareceu um homem que podia
salvá-lo.
– O que o senhor faz?
– Subo no ponto mais alto do circo e
mergulho no meio do picadeiro.
– Dentro de uma tina de água?
– Não, claro. Esse número é velho. Eu
mergulho dentro de uma garrafa de coca-cola.
– Sem funil?
Ziraldo. As últimas anedotinhas do
bichinho da maçã. 15. ed. São Paulo: Melhoramentos, 2000. p. 18.
Fonte: Livro –
PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 5ª Série – 2ª
edição - Atual Editora – 2002 – p. 233-4.
Entendendo a anedota:
01 – No primeiro parágrafo,
foram empregadas as formas verbais estava
e sabia.
a) Em que tempo verbal elas estão?
No pretérito imperfeito.
b) Nesse contexto, elas transmitem a ideia de uma ação contínua ou de uma ação acabada?
De uma ação contínua.
02 – O presente do
indicativo geralmente indica um tipo de ação que está ocorrendo no momento que
se fala. Porém, às vezes, esse tempo pode ter outro sentido. Observe esta
frase:
“— Subo
no ponto mais alto do circo e mergulho no
meio do picadeiro.”
a) As ações de subir e mergulhar estão ocorrendo no momento em que o homem está falando?
Não.
b) Caso não, o que justifica então o emprego desse tempo verbal?
O presente foi empregado com a finalidade de indicar um tipo de ação
que pode ser feita quantas vezes a pessoa quiser. Equivale a dizer: Subo e
mergulho sempre que quiser.
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