Poema: VIA
LÁCTEA - Soneto XIII
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: “Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”
E eu vos direi: “Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.”
Entendendo a poema:
01 – O eu lírico do poema dirige-se em versos:
a) ao leitor
b) as estrelas
c) a um
amigo
d) a Via Láctea
02 – “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo/ Perdeste o
senso!” os versos em destaque expressam:
a) uma
censura
b) uma
sugestão
c) uma
proibição
d) uma indagação
03 – De acordo com o eu
lírico, para comunicar-se com as estrelas é necessário:
a) perder o senso
b) abrir as janelas
c) acordar durante a noite
d) estar amando.
04 – O verso “Cintila. E, ao
vir do sol, saudoso e em pranto,” revela:
a) uma postura racional do eu lírico.
b) o predomínio da emoção sobre a razão do eu
lírico.
c) uma contenção de sentimentos por parte do eu lírico.
d) um comportamento desprendido por parte do eu lírico.
05 – “... Pois só quem ama
pode ter ouvido/Capaz de ouvir e de entender estrelas.” os versos destacados
apresentam:
a) uma consequência
b) um
conselho
c) uma
explicação
d) uma crítica
06 – “Tresloucado amigo! / Que
conversas com elas? Que sentido / Tem o que dizem, quando estão contigo?” O uso
de aspas nesses versos indica:
a) reprodução de uma fala.
b) presença de gíria.
c) existência de uma crítica.
d) utilização de ironia.
Excelentes as suas postagens...muito me auxiliam na elaboração das aulas.
ResponderExcluir