Fábula: A cabra e o burro
Esopo
Alguém alimentava uma cabra e um burro.
A cabra, com inveja do burro, porque ele era muito bem-alimentado, disse-lhe
que ele diminuísse o ritmo de trabalho de ora moer, ora carregar fardos e o
aconselhou a simular que estava sentindo mal e cair em um buraco para
descansar.
O burro confiou na cabra, caiu e
começou a debater-se.
O dono chamou o médico e pediu-lhe que
socorresse o animal. Ele lhe disse que fizesse uma infusão com o pulmão de uma
cabra e assim o burro ficaria bom. E, tendo sacrificado a cabra, salvaram o
burro.
Moral: Assim, quem arquiteta maldades
contra outros, torna-se autor de seus próprios males.
ESOPO. “Fábulas completas”.
Tradução direta do grego por Neide Smolka. São Paulo, Moderna, 1994. p.17.
Entendendo a fábula:
01 – Identifique a frase em
que a conjunção “e” liga
palavras de uma mesma oração:
(X) “Alguém alimentava uma cabra e um
burro.”
( ) “O burro confiou na cabra, caiu e começou a
debater-se.”
( ) “O dono chamou o médico e pediu-lhe que
socorresse o animal.”
02 – No segundo período do
texto, a conjunção “porque”
introduz:
(X) uma explicação
( ) uma comparação
( ) uma adversidade.
03 – No trecho “[...] o
ritmo de trabalho de ora moer, ora carregar fardos [...]”, “ora” é:
( ) uma conjunção coordenativa conclusiva.
(X) uma conjunção coordenativa
alternativa.
( ) uma conjunção coordenativa explicativa.
04 – Para introduzir uma
conclusão a que se chegou, o último período do texto poderia ser escrito deste
modo:
( ) “Porquanto, quem arquiteta maldades contra
outros, torna-se autor de seus próprios males.
( ) “Porém, quem arquiteta maldades contra
outros, torna-se autor de seus próprios males.”
(X) “Por isso, quem arquiteta
maldades contra outros, torna-se autor de seus próprios males.”
05 – A frase “A cabra armou
contra o burro, mas foi ela que se deu mal!” deve ser completada com a
conjunção:
( ) pois (X) mas ( ) nem.
Não ajudou muito
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