terça-feira, 23 de maio de 2017

EDITORIAL: SELEÇÃO NECESSÁRIA - (VESTIBULAR) - O GLOBO - COM GABARITO

 EDITORIAL:SELEÇÃO NECESSÁRIA

        Se há mais candidatos do que vagas nas universidades, é indispensável que se proceda a alguma forma de seleção para o ingresso. Esta consideração obvia deu origem ao exame de vestibular, no distante ano de 1911. Já naquela época admitia-se que uma prova única, ou um conjunto de provas, uma para cada matéria, não era o meio ideal de se avaliar quem estava mais bem capacitado para ingressar num curso superior; mas esta foi a forma encontrada então, que mais tarde deveria ser substituída por algum processo mais adequado.
        O vestibular, portanto, pode ser considerado como uma improvisação que está completando quase nove décadas. Finalmente, agora, o Conselho Nacional de Educação aprovou novas regras de acesso ao ensino superior, permitindo às universidades que criem sistemas alternativos ao vestibular.
        O maior mérito das normas instituídas pelo CNE (que dependem ainda do ministro da Educação) não é admitir outras formas de seleção, mas proibir expressamente alguns procedimentos duvidosos, que já tem sido adotados por algumas universidades como reserva de vagas, convênios com colégios e até mesmo cartas de recomendação. O CNE exige que os candidatos, em qualquer hipótese, sejam testados no que se refere a conhecimento e aptidão, assim como, particularmente, domínio do português.
        O risco de se permitir alternativas ao vestibular é justamente que a maior liberdade dê margem para a criação de uma espécie de balcão de negócios. Seria ideal que se adotasse universalmente o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), aferindo periodicamente o desempenho dos alunos do Segundo Grau; mas é justo conceder autonomia às universidades, deixando que elas escolham o sistema que julgam mais apropriado. As novas normas atendem a esse propósito, ao mesmo tempo que reconhecem a necessidade de existir sempre alguma forma de seleção.

                                                                                               O Globo, 21/12/1998.
1 – Transcreva a tese defendida pelo autor do editorial.
       Se há mais candidatos do que vagas nas universidades, é indispensável que se proceda a alguma forma de seleção para o ingresso.

2 – Que vocábulo, constante da tese, funciona enfaticamente para confirmar a posição assumida?
       “Indispensável”.

3 – No corpo do primeiro parágrafo, no desenvolvimento, o autor cita um argumento para a comprovação da sua tese; no entanto, expões um contra-argumento.
a)     Que argumento é esse?
Já se admitia que o tipo de concurso não era ideal.

b)    Que contra-argumento é esse?
A forma de concurso deveria ser substituída mais tarde.

c)     Que conector faz a ligação entre uma ideia e a outra?
MAS.

4 – No segundo parágrafo, o autor expõe uma conclusão, seguida do registro de um fato que serve de recurso para justificar os argumentos que dão sustentação à tese.
a)     Qual foi a conclusão?
O vestibular pode ser considerado uma improvisação.

b)    Que fato foi citado?
A aprovação pelo CNE de novas regras para o acesso à Universidade.

5 – Qual o maior mérito do Conselho Nacional de Educação a respeito da seleção para o ingresso nas Universidades?
       Proibir alguns procedimentos de ingresso.

6 – No terceiro parágrafo, de que expediente se utilizou o autor para fortalecer a linha argumentativa desenvolvida?
       Exemplos.

7 – O autor, no último parágrafo, ao colocar a posição do CNE, utiliza-se de expressão que revela contundência, irrefutabilidade.
       Qual expressão é essa?
        “Em qualquer hipótese”.

8 – Sobre o quarto parágrafo:
a)     Qual o risco que se corre, segundo o autor, ao permitirem-se alternativas ao Vestibular? Não use palavras do texto.
Transformar o ingresso à universidade em um comércio de notas para passar.

b)    O autor, na exposição que faz em sua conclusão, posicionando-se, insere uma ressalva. Qual é a sua posição assumidamente clara e qual a ressalva feita?
A adoção do ENEM como aferição para o ingresso à universidade. / É justo conceder às universidades liberdade para escolher o sistema de aferição.

9 – Resumindo:
       - Tese = Resposta pessoal.
       - Argumentos básicos = Resposta pessoal.
       - Recursos estratégicos utilizados = Resposta pessoal.

10 – Em função do ponto de vista do autor, você:
(   ) É radicalmente contra tudo o que foi apresentado;
(   ) É totalmente a favor;
(   ) Aceita parcialmente as ideias colocadas.
       Resposta pessoal.

11 – De acordo com a resposta dada no item anterior, justifique sua posição.
       Resposta pessoal.
   

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