sábado, 18 de junho de 2022

ARTIGO DE OPINIÃO: ANTES DO CALDO ENTORNAR - MARTHA MEDEIROS - COM GABARITO

 ARTIGO DE OPINIÃO: ANTES DO CALDO ENTORNAR

                                         Martha Medeiros


Violência doméstica é assunto sério. Muitas mulheres são reprimidas, ameaçadas, até estupradas pelos próprios companheiros, e ainda se sentem inibidas de ir a uma delegacia para denunciá-los. É provável que a vítima pense que, se o homem é um troglodita, mais irado ficará quando souber que a polícia está em seu calcanhar. Irá descontar em quem? Nela, evidente. Pois é, só que se ela não denunciar, a agressão poderá chegar a um nível perigosamente letal.

Tudo por causa de um troço chamado amor. Mulheres amam advogados, traficantes, motoristas, estelionatários, empresários, bandidos, arquitetos, sequestradores. O amor não pede comprovante de bons antecedentes, é puro instinto e desejo. Casais se unem por motivos nobres e por motivos absurdos. Pouco se dá ouvido à sensatez.

Então lá está dona Maria sofrendo as mais diversas formas de abuso em seus tantos anos de convívio com um homem estúpido que a maltrata, dá uns sopapos e avisa que, se ela chiar, aí é que o pau vai comer – e não há nada de erótico nessa ameaça. Dona Maria, então, assiste a programas de TV que debatem o assunto, lê matérias em revistas femininas, entra nas redes sociais, conversa com as amigas e cria coragem para dar um basta na situação. Bravo, dona Maria. Meu total apoio. Só há um culpado na história, e é ele. Mas essa trabalheira poderia ter sido evitada.

Dona Maria geralmente tem 30 anos. 40 anos. 50 anos.

Mas você, Maria de 17, não precisa passar por essa via-crúcis. Na maioria das vezes, o homem violento não espera muito tempo para deixar cair a máscara. Ele tirou você para dançar, beijou você, cumpriu todo o ritual do príncipe encantado, mas quanto tempo levou para apertar seu braço com força, para puxar seu cabelo de um jeito brusco ou agarrá-la pela mandíbula para forçar você a olhar para ele? No primeiro mês de namoro, aposto. São os sinais inequívocos de que o príncipe vai perder a majestade logo ali na frente.

Se você considera o ciúme dele romântico, aguarde o primeiro tapa para breve. Você aguardará o segundo e o terceiro para ter certeza?

Você pode resolver a questão mais cedo e sem tanto desgaste. Simplesmente pegue sua bolsa e dê as costas assim que o príncipe levantar a mão. Assim quê. Antes de morar junto, antes de ter filhos, antes de depender dele financeira ou emocionalmente. O agressivo costuma mostrar que é agressivo em poucas semanas. Em poucas semanas você não está tão inexoravelmente envolvida.

Eu sei, não anda fácil arranjar um amor. Às vezes, fazemos vista grossa, achamos que o cara está num momento ruim, que tudo vai passar. Não vai. É um ogro. Você, sendo pobre, rica, negra, branca, menor de idade, maior de idade, caia fora já. Empoderamento também é isso: perceber a encrenca a tempo.

http://entrelacos.blogspot.com/2016/03/09-de-marco-de-2016-n-18468-martha.html

Entendendo o texto

     01. Qual a finalidade desse artigo?

Alertar que violência doméstica é coisa séria.

02. Qual a posição defendida pela autora, nesse texto?

Ela enfatiza que a violência que há diversas formas de abuso, e que as mulheres devem denunciar ou cair fora.

    03. Cite pelo menos dois argumentos utilizados pela autora para defender sua posição.

·        Violência doméstica é assunto sério.

·        O agressivo costuma mostrar que é agressivo em poucas semanas.

    04. Qual argumento mais convincente, na sua opinião, que a autora utiliza?

Resposta pessoal.

 05. O principal objetivo de um texto como esse é:

a)   Promover o entretenimento.

b)   Transmitir uma informação e sugerir uma reflexão.

c)   Relatar um acontecimento.

d)   Usar linguagem simples.

POEMA: MOÇA DO BRINCO DE PÉROLA - MÁRCIA PFLEGER - COM GABARITO

 POEMA: MOÇA DO BRINCO DE PÉROLA

                Márcia Pfleger


talvez eu brinque de você
com suave ironia
e um cachecol no pescoço

deixe você ficar no sofá
com um violão vira-latas
desde que não roa meus sapatos

aqui é tudo pequeno, quarto
conjugado, quisera loft
numa garagem velha

não tenho paisagem marítima
da janela
mas a gente pode ver a lua
afundando num aquário

Marcia Pfleger é escritora e jornalista brasileira, nasceu no interior do Paraná e mora em Curitiba . Este ano, publicou  seu primeiro livro de poemas, Caneca de Café com Versos, pela Editora 7Letras.  É autora dos blogs “Unha que risca a lousa” (poemas) e “Prosálias in vitro” (prosa poética).

EMAIL:  marciapfleger.escritora@gmail.com

BLOG:http://unhaqueriscaalousa.blogspot.com.br/

 

Entendendo o texto

01. Marque os recursos empregados no texto que o caracterizam como poético.

a)   Versos, descrição, argumentos.

b)   Descrição, rimas, diálogos e ação de personagem.

c)   Rimas, estrofes, linguagem figurada.

d)   O fato de ser assinado por uma poeta.

 

02. O poema lido tem a finalidade de:

a)   Contar uma história de vida.

b)   Caracterizar a casa onde vive o eu lírico.

c)   Destacar a importância da criação de versos.

d)   Criticar a obra de poetas literatos.

 

03. É possível saber se o eu lírico é feminino ou masculino? Justifique.

Não, em momento algum do poema podemos identificar se é masculino ou feminino.

 

04. O título do poema motiva a leitura?

Resposta pessoal.

 

05. O poema oferece elementos para que o leitor identifique sensações, sentimentos e experiências?

Sim, ele é descritivo e leva o leitor a sentir as emoções do eu lírico.

 

 

 

MÚSICA(ATIVIDADES): SOMOS TODOS BURGUESES - PADRE ZEZINHO - COM GABARITO

 MÚSICA(ATIVIDADES): SOMOS TODOS BURGUESES

                                                   Padre Zezinho

De burgueses todos nós temos um pouco
E outro pouco de poetas e de loucos
E rebeldes todos fomos uma vez

Campeões da liberdade imaginada
Cavalgando rocinantes pela estrada
Repetimos o que Dom Quixote fez
Repetimos o que Dom Quixote fez

Nos armamos cavaleiros
Da cruzada do amor
Nos tornamos justiceiros
Seja onde e como for
Uma ideia na cabeça
Um diploma em cada mão
E uma ideologia
Com sabor de religião

Um milhão de preconceitos
Contra quem for diferente
E umas vinte frases feitas
Nivelando a nossa mente

E esse jeito todo esperto
De ser intelectuais
Mas se alguém chega mais perto
Vê poeira e nada mais

Cidadãos bitolados
A verdade ciscamos
E aceitamos somente
O que agrada os ouvidos
Somos muito atrevidos com Deus
Porque não intervém
E não vem e corrige a burrice dos homens
Doutores de um só livro
Ou de uma teoria
Cuspimos cada dia
No prato que ele temperou

De burgueses todos nós temos um pouco
E outro pouco de poetas e de loucos
E rebeldes todos fomos uma vez
Campeões da liberdade imaginada
Cavalgando rocinantes pela estrada
Repetimos o que Dom Quixote fez
Repetimos o que Dom Quixote fez

 

Entendendo o texto

01. Que temática(s) é (são) abordada(s) nessa canção?

São abordadas as temáticas como: “massificação da cultura”, “ideologia”, “preconceito”, “banalização do conhecimento”, etc.

02. Nos versos:

“De burgueses todos nós temos um pouco
 E outro pouco de poetas e de loucos
 E rebeldes todos fomos uma vez”, do que o eu-lírico fala?

         Ele diz que todos nós gostamos de controlar as relações de mercado, no intuito de ascender ao poder; que às vezes poetizamos as dificuldades da vida para ficar mais leves e outras vezes explodimos como loucos para sermos respeitados dentro de nossos direitos.
    
03. É possível fazer uma reflexão com a leitura da canção. Você concorda com as afirmações feitas pelo eu lírico? Qual afirmação você concorda plenamente? Qual afirmação você discorda?

          Resposta pessoal.

03. Nos versos: Uma ideia na cabeça
                    Um diploma em cada mão
                    E uma ideologia
                    Com sabor de religião, a palavra sublinhada nos remete a que sentido, nessa canção?

         Que a ideologia é a tática de tornar certas ideias como verdadeiras e aceitas pela sociedade, sendo elas criada pela classe dominante de acordo com seus interesses.

04. Existe uma crítica social? Cite-a.

O próprio título da canção já traz a crítica a Burguesia.

05.  Que figura de linguagem há no verso: “Um milhão de preconceitos”?

A figura é hipérbole.

06. Identifique a opção que completa corretamente o enunciado a seguir.

Pode-se afirmar que o texto cumpre seu objetivo, pois...

a)   Simplesmente passa informações;

b)   Provoca emoções e reflexões;

c)   Serve de diversão;

d)   Modifica o comportamento.

07. Em que versos o uso da força, muitas vezes, deve ser justificada por ideias coletivamente aceitas; por esse motivo a classe dominante busca produzir e disseminar ideias que legitimem as ações do Estado em prol de seus interesses e causando as desigualdades sociais, bem como a exploração do homem sobre o homem?

“Doutores de um só livro
Ou de uma teoria
Cuspimos cada dia
No prato que ele temperou”.

 

 

MÚSICA(ATIVIDADES): BENÇA(LIVE SESSIONS) - JULIETTE - COM GABARITO

 MÚSICA(ATIVIDADES): BENÇA

                                                   Juliette

Quem perguntar por mim
Diga que tô por aí
Quem perguntar por mim
Diga que tô por aqui

Agora, se foi fácil? Foi não
Rapadura é doce, mas né mole não
Na estrada a gente pena, a gente sofre, mas a gente ama

Não me arrependo de nada não
Porque foi tudo de coração
Na vida a gente colhe o que planta

Quem perguntar por mim
Diga que tô por aí
Quem perguntar por mim
Diga que tô por aqui

Mas é que eu venho lá do sertão
O coco é seco demais, irmão
E o preconceito eu só engulo com farinha

Não tenho medo de escuridão
Eu sou fogueira de São João
Trago no peito a oração de mãinha, bença

Agora, se foi fácil? Foi não
Rapadura é doce, mas né mole não
E o preconceito eu só engulo com farinha

Não tenho medo de escuridão
Eu sou fogueira de São João
Trago no peito a oração de mãinha

Quem perguntar por mim
Diga que tô por aí
Quem perguntar por mim
Diga que tô por aqui

Fonte: Musixmatch

Bença - Juliette - LETRAS.MUS.BR

https://www.letras.mus.br › juliette › benca

Entendendo o texto         

01.  As letras de música normalmente se caracterizam por apresentarem marcas informais do uso da língua. Nessa letra cantada pela paraibana Juliette, são exemplos dessas marcas

a)      "tô" e "a gente".

b)      "diga" e "me arrependo".

c)      "por aqui" e "colhe".

d)      "coração” e "rapadura"

e)      "mole” e "doce".

02. Qual é a temática abordada na canção?

      Busca representar através da letra dessa canção a vida do nordestino, exaltando suas raízes e cultura. Uma mensagem de fé na humanidade!

03. A história é real ou o que é relatado acontece apenas na ficção? Explique.

      É real, pois elenca vários elementos da cultura do nordestino.

04. De acordo com a sua interpretação, explique o seguinte ditado popular citado na canção: “Rapadura é doce, mas né mole não”.

É um ditado popular e tem seu lado de sabedoria. Quer dizer que apesar de ‘doce’, saborosa, ela tem outro lado, ele ‘não é mole’. Serve como metáfora para mostrar que tudo tem outro lado, parece à primeira vista uma coisa mas, na verdade tem outro lado.

05. Após analisar a letra da canção responda: a temática é positiva ou negativa? Em seguida, explique por quê?

A temática é positiva, pois mostra que o eu lírico apesar de muita luta, venceu e nunca deixou de lado os ensinamentos de sua família.
06. Existe uma crítica social? Cite-a.

      Sim, no verso: “E o preconceito eu só engulo com farinha.” Mostra que a palavra “nordestino” está impregnada de preconceito e de construções sociais que levam alguns brasileiros de outros Estados a enxergarem os migrantes do Nordeste como “seres inferiores” – crença totalmente infundada.

06. Identifique a opção que completa corretamente o enunciado a seguir.

      Pode-se afirmar que o texto cumpre seu objetivo, pois...

a)   Simplesmente passa informações;

b)   Provoca emoções e reflexões;

c)   Serve de diversão;

d)   Modifica o comportamento.

     

    

 

 

sexta-feira, 17 de junho de 2022

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - COM GABARITO

 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

 

“O QUE É UM ROTEIRO”

Luiz Carlos Marciel

Os americanos chamam-no screenplay, uma peça para a tela, de maneira a distingui-la da simples play,  destinada ao palco. Os franceses o chamam de scenario, para designá-lo como um conjunto de cenas. E nós o chamamos de roteiro. E não é uma má palavra para o caso. Roteiro é uma rota não apenas determinada, mas "decupada", dividida, através da discriminação de seus diferentes estágios. Roteiro significa que saímos de um lugar, passamos por vários outros, para atingir um objetivo final. Ou seja: o roteiro tem começo, meio e fim - conforme Aristóteles observou na tragédia grega como uma necessidade essencial da expressão dramática.

Fonte: Disponível em: http://www.roteirodecinema.com.br/manuais/documento chamadoroteiro.htm


01. Com base nos seus conhecimentos sobre roteiro de cinema, assinale a alternativa correta.

a) Roteiro é dividido quando o roteirista precisa descrever as passagens temáticas do vídeo.

b) Roteiro sempre tem um objetivo final, mas não contém a informação do desfecho da história.

c) O comentário do diretor não faz parte do roteiro de cinema.

d) Roteiro de cinema nunca é organizado em partes, pois é uma história contínua.

e) Roteiro de cinema indica o tempo e o lugar dos personagens, mas não indica o que estes devem falar em cada cena.

 

Leia a tirinha a seguir e responda à questão 02:

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicUH2uaNHVH4DblPwMGYTSeIG8bb9y_yyltjYdQTOrqN0wZNRBTWuVNddSiLDnruUHW-n74VbxmiUrrVFRcDUZmJ78UDEwMRwknlDwtsiA2xQ0XovLYNyso1wRQeLu9RLqiSmAkzO1HvFTXlIz4siqOgBwwQVaV3IJO7cs9Zxw8HkAMd88RqFz6b4N/s320/ESTUFA.jpg  
02. No primeiro quadrinho, o emprego da vírgula serve para:

a) Separar elementos de uma enumeração.             

b) Indicar apostos.             

c) Separar o vocativo.

d) Indica a omissão do verbo.            

e) Separar todas as palavras repetidas.

 

O mito abaixo e responda às questões 03 e 04:

Fonte da imagem-  https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB6XTdGEKL5It1us-hhNMx56MSTvDR3FRLOynz6ztWtVWNpuFreGTHXU9dqVNpxr0ycguUgcA2iMlP18RN0rQMiG7XmFHtoONhysI4wQaZiM3mr9dxA0bRBLh3ibzhTeRNC8OFeCO8r5lcrELG6LlZK28YHklgR2bWR_Cu7PXeJDqwh6D1a5ELYO5x/s320/cuca.jpg

MITO DA CUCA

 

A Cuca é um dos principais seres mitológicos do folclore brasileiro. Ela é conhecida popularmente como uma velha feia na forma de jacaré que rouba as crianças desobedientes. A origem desta lenda está em um dragão, coca das lendas portuguesas, esta tradição foi trazida para o Brasil na época da colonização. Diz a lenda que a Cuca rouba as crianças que desobedecem a seus pais. A Cuca dorme uma noite a cada 7 anos, e quando fica brava dá um berro que dá pra ouvir a 10 léguas de distância. Pelo fato da Cuca praticamente não dormir, alguns adultos tentam amedrontar as crianças que resistem dormir, dizendo que se elas não dormirem, a Cuca irá pegá-las.

 FONTE: Disponível em http://www.sohistoria.com.br/lendasemitos/cuca/

03. O texto acima pode ser considerado um mito porque

a) consegue dar uma explicação a acontecimentos naturais.

b) possui caráter simbólico, ao abordar personagens sobrenaturais – no caso, a Cuca.

c) não se utiliza da ficção, deixando clara a distinção entre o que é e não real.

d) nunca serviu, historicamente, para passar conhecimento a outras pessoas sobre possíveis perigos.

e) assim como possui deuses e heróis, também pode ter pessoas comuns como personagens principais, como acontece no mito da Cuca.

 04. Observe a palavra destacada no seguinte trecho, retirado do mito da Cuca:

A Cuca é um dos principais seres mitológicos do folclore brasileiro.   

 

                                        A palavra que é acentuada pelo mesmo motivo que mitológicos é

a) Açúcar        b) Fácil           c) Jiló               d) Inútil       e) Científico

 

05. Leia com atenção:

 

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-MTujs0gblmjMPLzrbm6Rzgh9WHreLXIlPe0jHQe50BGSTF7eaS3m8DKcXB40cQP_Hc-fMuVhNKwAAPkEQDXMQQhCg7IHyu29j8u73Lv-qCRNKmfNRXJKRkHYOk4WMGgVRzKcj2WOjJ1hh5ZB1I_XyjHnggpAlUa9Yx81I7EXOtO4cxvN827AO7Yb/s320/jantar.png

Fonte: Disponível em: <http://linhadotrem Acesso em: 17/04/2013.com.br/>.

 

A respeito do texto acima, é possível considerar que

a) é uma crítica às leis que foram criadas para a proteção da mulher, pois, na história acima, o namorado é vítima, sendo maltratado pela moça.

b) a história acima relata um fato muito comum nos dias atuais: a necessidade de se mostrar feliz nas redes sociais, mesmo que a realidade não seja tão boa.

c) o casal retratado na história acima é a realidade de todo casal atualmente.

d) no segundo quadrinho, a moça pede educadamente que o namorado feche a boca para comer, mas ele não entende.

e) o texto critica o medo que as pessoas têm de se sentirem sozinhas, por isso buscam sempre uma companhia, na maioria das vezes muito agradável.

 

06. Leia o texto abaixo:

Um adolescente chega da escola com os tênis cheios de barro. Sem tirar os tênis, vai direto para a sala. Lá encontra sua mãe, que havia acabado de limpar o chão. Ela lhe diz:

– Luís, eu acabei de limpar o chão da sala!

Sobre tal situação, é possível afirmar que

a) A mãe de Luís apenas quis avisá-lo de que acabara de limpar a casa.

b) O objetivo da mãe foi pedir, implicitamente, que Luís a ajudasse em outras tarefas.

c) A mãe não se importou se Luís usava ou não seus tênis.

d) A mãe quis dizer, implicitamente, que Luís deveria ter tirado seu tênis antes de entrar.

e) A mãe queria que Luís deixasse o ambiente da sala para que ela terminasse de limpá-lo

 

07.

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2oSkFG3t-nSfs8-ej3Saub_A_TMey5En_TdDiwMu-94wWPy035TSogiQdfYgt66rh1z7pAu92Tu1hmy60X2qf3RD_WSvsrmdJk0LUrz6UcalvaigzYt6rm_edojiMlVZmaNatVyurJ7-YZqybJhpvBPYKiS7FcyQPiBmEgm6HZKWX7XVW2agcnktG/s1600/sukita.jpg

O fabricante do refrigerante Sukita veiculou, há alguns anos, na televisão, um filme publicitário em que um homem no elevador é surpreendido pela entrada de uma garota jovem e bonita. A moça está bebendo o refrigerante e o seu vizinho tenta iniciar um diálogo, comentando sobre o calor, perguntando se o refrigerante está gostoso e se ela é moradora nova no prédio. Ela responde afirmativamente, sorrindo, mas apenas com monossílabos “ahn” “hã…”. ele faz menção de convidá-la para algo, mas ela o interrompe:

– Tio, aperta o vinte…

A câmera então focaliza o homem, que se mostra claramente desconcertado, sem jeito.

A partir desse relato, aponte a alternativa que melhor explica o mecanismo gramatical responsável por essa reação da personagem masculina:

a) O vocativo que a garota escolhe indica que ela tem uma imagem de si mesma muito mais jovem do que a figura dele, frustrando a expectativa de uma relação tão próxima como a que ele pretendia.

b) A interrupção brusca do convite que ele pretendia fazer mostra que a garota não respeita uma das regras da conversação, que é o respeito pela fala do outro, o que o desaponta.

c) O numeral cardinal utilizado na frase “Tio, aperta o vinte” mostra que a menina nada entende sobre a importância da utilização dos numerais ordinais. O homem, mais experiente, percebe que ela não passa de uma menina mal instruída e se decepciona.

d) O uso dos monossílabos demonstra a pobreza do vocabulário da garota, o que o desaponta.

e) O modo verbal escolhido – o imperativo – indica que ela é uma pessoa autoritária, o que o desaponta.

Questões sobre o livro paradidático “O diário de Anne Frank”:

 Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio-ndl9n6xcWLsJ-Ng-kgTsKDRzTre913Rm_wu8J5hmv_3Ai96nI6y7TGrNHgBxzsNE8UI1Gu33i2vcsN2tdl4YOswCHmFRkdX3X4EDoFOMDir_2zdpdhbytNaCTpJvF0PUGEpWdzQHqB7eU7y5P_TWI4yQ1tlagotUMKdyMf7x7yHYb2YLV_1GXHn/s1600/o-diario-de-anne-frank-94.jpg
08. Assinale a alternativa totalmente correta sobre o livro que você leu: “O diário de Anne Frank”.

 a) Anne Frank é uma personagem fictícia, criada pela escritora Mirjam Pressler, com o objetivo de mostrar ao mundo os horrores sofridos por muitos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

b) Anne Frank era uma garotinha de 13 anos que sonhava em ter suas histórias de amor, que escrevia em seu diário, publicadas. Porém, o sonho só foi realizado após sua morte em um campo de concentração.

c) O livro relata, além das dúvidas e medos comuns a uma menina de 13 anos, os tristes dias de uma família que passou pelos horrores da Segunda Guerra Mundial escondida no anexo de um escritório, narrados pela própria menina.

d) Anne Frank nunca pensou em ter seus textos publicados, pois as meninas da sua idade escrevem em seus diários seus maiores segredos.

e) O pai de Anne, Otto, publicou o diário da filha sem se preocupar com sua integridade, uma vez que os textos publicados expõem a menina e causam desconforto aos leitores.

 

09. Leia este trecho, extraído de “O diário de Anne Frank”:

"Quarta-feira, 1º de julho de 1942

Querida Kitty,

Até hoje, honestamente, não tive tempo de escrever pra você. Na quinta-feira fiquei o dia inteiro com as minhas amigas, na sexta tivemos companhia, e a coisa veio assim até hoje.”

 

a) Esse trecho indica que Anne escrevia cartas para uma amiga chamada Kitty, além do diário, que mantinha atualizado todos os dias.

b) Anne costumava chamar seu diário de Kitty, por considerá-lo uma grande amiga para desabafar nos momentos de angústia.

c) Anne escrevia cartas constantemente aos amigos que não tinha contato depois de se esconder, porém não conseguia entregá-las.

d) Esse trecho é de uma carta que Anne começou a escrever a uma amiga chamada Kitty, mas não teve como entregar, pois morreu logo depois disso.

e) Kitty era o nome da gata de Anne que não foi levada ao esconderijo. Para tentar conter a saudade de seu animalzinho, Anne escrevia coisas a ela, como se estivesse conversando com a gata.

 

10. Observe a imagem e MARQUE A ÚNICA alternativa CORRETA:

 

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFmhsVBiprWNDmObJSBzx9EA9YXJPP-6l3qPa7S2BatHmp_OJ6aThcvjrJAcJPrJMgL2aXXHVnIwgOtO5dTPcozQdku7EMnDYYtjkOTkSjGv4JMV2QFKP3Vjdbp_d-TF5ahJxkwxDgg34Wel_HRVTVhU1V7ImPKq0o3mLBlmQKaE_3DC9fMVwVFKmc/s1600/loira.jpg

a) A forma correta de dizer é “falar no telefone”.

b) Esse texto é uma notícia.

c) O porquê usado no texto está errado. Deveria ter sido “Por quê”.

d) A expressão “cair a ligação” significa popularmente “perder o contato”, mas essa loira entende outra coisa.

 

11. MARQUE A ÚNICA alternativa correta sobre o texto abaixo:

 

– O que é isso, mãe?

– É o seu presente de aniversário, minha filha.

 a) Os travessões foram usados para indicar a fala dos personagens.

b) A vírgula na segunda frase indica a separação de um aposto.

c) A interrogação na primeira frase está errada, pois nela não há uma pergunta.

d) O ponto final indica um pensamento a ser concluído.

 

12. Por que a palavra “ENCAIXADO” se escreve com “x” e não “ch”?

 a)Porque esta palavra tem tritongo, e depois de ditongo sempre se usa “x”.

b)Porque esta palavra se inicia com “EN” e além disso possui ditongo, então a regra diz que deve ser escrita com “x”.

c)Porque é uma palavra originalmente brasileira.

d)Está  escrita errado, deveria ter sido grafada com “ch”.

 

13. Leia o texto e marque a ÚNICA LETRA CORRETA:

 A mulher comenta com o marido:

 - Querido, hoje o relógio caiu da parede da sala e por pouco não bateu na cabeça da mamãe...

Respondeu o marido:

- Maldito relógio! Sempre atrasado...

 

a) As reticências indicam que havia mais coisa a ser dita, mas ficou subentendido.

b) Os dois-pontos na primeira linha foram usados para iniciar uma explicação.

c) A vírgula depois do nome “Querido,” indica a separação de uma sequência de coisas.

d) A exclamação depois da palavra “relógio!” indica uma pergunta admirada.

 

 

 

CRÔNICA(FRAGMENTO): A MENTIRA - LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO - COM GABARITO

 CRÔNICA(FRAGMENTO): A  MENTIRA

                                     Luís Fernando Veríssimo

João chegou em casa cansado e disse para sua mulher, Maria, que queria tomar um banho, jantar e ir direto para a cama. Maria lembrou a João que naquela noite eles tinham ficado de jantar na casa de Pedro e Luíza. João deu um tapa na testa [...] e declarou que, de maneira nenhuma, não iria jantar na casa de ninguém. Maria disse que o jantar estava marcado há uma semana e seria uma falta de consideração com Pedro e Luíza, que afinal eram seus amigos, deixar de ir. João reafirmou que não ia. Encarregou Maria de telefonar para Luíza e dar uma desculpa qualquer. Que marcassem o jantar para a noite seguinte.

Maria telefonou para Luíza e disse que João chegara em casa muito abatido, até com um pouco de febre, e que ela achava melhor não tirá-lo de casa aquela noite. Luíza disse que era uma pena, que tinha preparado uma Blanquette de Veau que era uma beleza, mas que tudo bem. Importante é a saúde e é bom não facilitar. Marcaram o jantar para a noite seguinte, se João estivesse melhor.

João tomou banho, jantou e foi se deitar. Maria ficou na sala vendo televisão. Ali pelas nove bateram na porta.

 Do quarto, João, que ainda não dormira, deu um gemido. Maria, que já estava de camisola, entrou no quarto para pegar seu robe de chambre. João sugeriu que ela não abrisse a porta. Naquela hora só podia ser um chato. Ele teria que sair da cama. Que deixasse bater. Maria concordou. Não abriu a porta. Meia hora depois, tocou o telefone, acordando João. Maria atendeu. Era Luíza querendo saber o que tinha acontecido.

– Por quê? – perguntou Maria.

– Nós estivemos aí há pouco, batemos, batemos, e ninguém atendeu.

 – Vocês estiveram aqui?

– Para saber como estava o João. O Pedro disse que andou sentindo a mesma coisa há alguns dias e queria dar umas dicas. O que houve? – Nem te conto – contou Maria, pensando rapidamente.

 – O João deu uma piorada. Tentei chamar um médico e não consegui. Tivemos que ir a um hospital.

– O quê? Então é grave. [...]

VERÍSSIMO. Luís Fernando. Festa de criança. São Paulo: Ática, 2000, p. 77.

 01. O que gerou os fatos narrados nesse texto?

       a) O fato de o casal desistir de sair de casa.

       b) O fato de o marido estar muito doente.

       c) O fato de o marido não querer ir ao jantar na casa dos amigos.

       d) O fato de o marido e a mulher não gostarem de Blanquette de Veau.

02. O narrador do texto é:

       a) primeira pessoa (participa da história).

       b) terceira pessoa (observa a história de fora e narra os fatos).

       c) terceira pessoa (e às vezes, permite certas intromissões narrando em primeira pessoa).

        d) segunda pessoa.

03. Qual é a possível intenção do autor?

       Fazer humor a partir de um fato do cotidiano.

04. Quais são os personagens envolvidos no texto?

       João, Maria, Pedro e Luiza.

05. Em que parágrafo o autor menciona o acontecimento que derivou esta crônica?

       No primeiro parágrafo.

06. Existe uma relação entre a situação vivida pelas personagens e a de nosso dia-a-dia? Justifique.

       Resposta pessoal.