sexta-feira, 4 de março de 2022

ANÚNCIO: TELEVISORES - VEJA - ADJETIVO AUMENTATIVO - COM GABARITO

 Anúncio: Televisores

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg6ucYRXv2hISxIUTdRmKtphSxgwnqtbxqrOVgYBnSnLLSISwCpSp22j7yQi8srnIRq7hm72CIPmAmzpkQupKcZUyw7JVHIDqJSP1YkszC7UWlHuFBhE25AI8s_dzPYCYfenSgF-mY4SHpfFnvL0Ai91H9kc_aDkV_h644afiqVm7H0UWIJrVz3V71W=s260

Veja, 1/8/2001.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 6ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 68.

Entendendo o anúncio:

01 – Releia esta frase do anúncio:

        “Vai levar a garantidona, a garantidaça ou a garantidésima?”

a)   Nesse contexto, a palavra garantida é substantivo, adjetivo ou verbo? Por quê?

Embora a palavra garantido(a) seja comumente empregada como adjetivo, nesse contexto ela foi substantivada pela presença do artigo.

b)   Em que grau ela foi empregada em cada uma das três ocorrências?

No grau aumentativo.

c)   Comparando a parte verbal do anúncio à imagem, é possível identificar qual das três televisões é a garantidona, a garantidaça ou a garantidésima? Por quê?

Não, porque as três palavras estão no aumentativo e as televisões, embora sejam de tamanhos diferentes, são da mesma marca e possuem o mesmo prazo de garantia, que é 50 meses.

02 – Os sufixos –ona, -aça e –ésima formam aumentativo.

a)   Qual deles é mais forte e expressivo?

O sufixo –ésima.

b)   Por que isso ocorre?

Porque integra a palavra que, por ser a última da sequência, é a que tem mais destaque.

03 – Releia esta frase:

        “O máximo em tecnologia, o mínimo em consumo de energia”.

a)   Máxima e mínimo referem-se a que adjetivos?

A grande e a pequeno, respectivamente.

b)   Em que grau estão esses adjetivos no anúncio?

No superlativo absoluto.

c)   Sabendo-se que esse anúncio foi publicado na época da campanha de racionamento de energia elétrica, que frase nele utilizada reforça a ideia de que, nesses produtos, a tecnologia está a serviço da economia de energia elétrica?

Os nossos japoneses são mais criativos que os japoneses dos outros.

d)   Em que grau está o adjetivo empregado nessa frase?

O adjetivo, que é a palavra criativos, está no comparativo de superioridade.

CARTUM: NÃO ME GRITE! QUINO - COM GABARITO

 Cartum: Não me grite!

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgzujsn71bsW9ovLasH5fj384B8NMJCrGR59NFJO7clne2NK5o8fshPRpxfmVkkIo_BF2Vr7GpVxQWXkNAfWa2I1xWTU0UGZL4SijR7H3fTr3-TayVAZt5x1KjQft8nP2uiZsRLozBUajUNvd5WVlxV9-x-ElppZvyZ2jauTlYBxyXY0PGgnTuh8gKC=s260

Quino. Não me grite! 3. ed. Lisboa: Dom Quixote, 1985.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 6ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 71.

Entendendo o cartum:

01 – No cartum:

a)   Em que lugar acontecem os fatos?

Numa sala de cinema.

b)   A plateia se divide em três níveis. Pelas notas que decoram os balcões e pelas roupas e acessórios usados pelas pessoas, a que classe social pertence cada segmento do público?

No 1° nível, embaixo, pertence à classe dos ricos; no 2°, à classe média; no 3°, à dos pobres.

c)   Qual é o pior lugar em relação à tela? Por quê?

O balcão mais alto. Porque dificulta a visão da imagem.

02 – A cena projetada na tela retrata um momento do filme “Em busca do ouro”. Nela, Carlitos, morto de fome, come, com a elegância de um cavalheiro, sua própria bota. A cena provoca diferentes reações no público.

a)   Como reage cada segmento da plateia?

Os ricos gargalham; a classe média sorri; os pobres se entristecem.

b)   Na sua opinião, por que os três segmentos reagem de maneiras diferentes à mesma cena?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A luta pela sobrevivência é dura para os pobres, é menor na classe média e não constitui problema para quem é rico. É natural que os mais pobres se identifiquem com Carlitos.

TIRA: HAGAR COMIDA - DICK BROWNE - SUJEITO - COM GABARITO

 Tira: Hagar comida


Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgUm7UEGb19ZDHYXaIJG61FFxJ-Hwl_VbDyhFllxtFRKCUFUoln-CpuPPBEE1q7O0WqF_Qzi83hjslh3MCRsOtb4iZ8CDfO0vTmxn5HrVKMBCFXoLUtRrBtzE2nNJRnFUWuzj42vbGHTO7GlakqTuzlACjpH_HCJc7mC4vzrHvYix5xoWgZIf2azR2d=s301
Dick Browne. Hagar, o horrível. São Paulo: Dealer, 1990. p. 24.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 6ª Série – 2ª edição - Atual Editora – 2002 – p. 107.

Entendendo a tira:

01 – Qual é o sujeito da oração do 1° quadrinho? E qual é o seu núcleo?

      Esta comida / comida.

02 – Qual é o sujeito da oração “Você e seus amigos vão querer repetir?”; do 2° quadrinho? E quais são os seus núcleos?

      Você e seus amigos / você, amigos.

03 – Suponha que houvesse um 3° quadrinho e que os amigos de Hagar respondessem todos ao mesmo tempo: “Vamos!”. Qual seria o sujeito?

      Nós.

04 – A atitude do garçom, no último quadrinho, é surpreendente.

a)   Por que ela surpreende?

Porque o normal seria ele recolher os pratos, pedir desculpas ou oferecer outra comida.

b)   Se Hagar acha que a comida não serve para consumo humano, então deduza: Indiretamente, do que o garçom está chamando os clientes com sua pergunta?

Ele os está chamando de animais.

POEMA: ADEUS A SETE QUEDAS - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

 Poema: Adeus a Sete Quedas

            Carlos Drummond de Andrade

Sete quedas por mim passaram,
E todas sete se esvaíram.
Cessa o estrondo das cachoeiras, e com ele
A memória dos índios, pulverizada,
Já não desperta o mínimo arrepio.
Aos mortos espanhóis, aos mortos bandeirantes,
Aos apagados fogos
De Ciudad Real de Guaíra vão juntar-se
Os sete fantasmas das águas assassinadas
Por mão do homem, dono do planeta.

Aqui outrora retumbaram vozes
Da natureza imaginosa, fértil
Em teatrais encenações de sonhos
Aos homens ofertadas sem contrato.
Uma beleza-em-si, fantástico desenho
Corporizado em cachões e bulcões de aéreo contorno
Mostrava-se, despia-se, doava-se
Em livre coito à humana vista extasiada.
Toda a arquitetura, toda a engenharia
De remotos egípcios e assírios
Em vão ousaria criar tal monumento.

E desfaz-se
Por ingrata intervenção de tecnocratas.
Aqui sete visões, sete esculturas
De líquido perfil
Dissolvem-se entre cálculos computadorizados
De um país que vai deixando de ser humano
Para tornar-se empresa gélida, mais nada.

Faz-se do movimento uma represa,
Da agitação faz-se um silêncio
Empresarial, de hidrelétrico projeto.
Vamos oferecer todo o conforto
Que luz e força tarifadas geram
À custa de outro bem que não tem preço
Nem resgate, empobrecendo a vida
Na feroz ilusão de enriquecê-la.
Sete boiadas de água, sete touros brancos,
De bilhões de touros brancos integrados,
Afundam-se em lagoa, e no vazio
Que forma alguma ocupará, que resta
Senão da natureza a dor sem gesto,
A calada censura
E a maldição que o tempo irá trazendo?

Vinde povos estranhos, vinde irmãos
Brasileiros de todos os semblantes,
Vinde ver e guardar
Não mais a obra de arte natural
Hoje cartão-postal a cores, melancólico,
Mas seu espectro ainda rorejante
De irisadas pérolas de espuma e raiva,
Passando, circunvoando,
Entre pontes pênseis destruídas
E o inútil pranto das coisas,
Sem acordar nenhum remorso,
Nenhuma culpa ardente e confessada.
(“assumimos a responsabilidade!
Estamos construindo o brasil grande!”)
E patati patati patatá...

Sete quedas por nós passaram,
E não soubemos, ah, não soubemos amá-las,
E todas sete foram mortas,
E todas sete somem no ar,
Sete fantasmas, sete crimes
Dos vivos golpeando a vida
Que nunca mais renascerá.

Carlos Drummond de Andrade. In: Lydia Bechara, Jeanete Beauchamp, Kátia Bastos Machado. Estudos de linguagem – 8ª série. 3. ed. São Paulo: Moderna, 1986. p. 115-6.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – 2ª edição - Atual Editora -1998 – p. 206-211.

Entendendo o poema:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Bulcão: nuvem espessa de líquidos em movimento.

·        Cachão: agitação ou turbilhão de água ou outro líquido; cachoeira.

·        Circunvoar: voar em círculos.

·        Ciudad Real de Guaíra: antigo nome do povoado que deu origem à atual cidade de Guaíra, em cujos domínios ficavam as Sete Quedas. O povoado foi fundado em 1556 pelo colonizador espanhol Ruy Diaz Melgarejo e passou ao domínio português no século XVII, como resultado da ação dos bandeirantes paulistas.

·        Coito: união sexual.

·        Empresa: empreendimento; qualquer companhia industrial ou comercial.

·        Esvair: dissipar, desaparecer, evaporar.

·        Extasiado: tomado por forte emoção ou intenso prazer.

·        Irisado: com as cores do arco-íris.

·        Pranto: choro queixoso, soluçante.

·        Remoto: distante, afastado.

·        Retumbar: provocar enorme estrondo.

·        Rorejante: que roreja, isto é, que goteja, pinga gota a gota.

·        Tecnocrata: técnico que está no poder.

02 – O poema apresenta no seu início duas epígrafes, uma de Alphonsus de Guimaraens e outra de Raimundo Correia, ambos poetas do século XIX. Epígrafe é uma citação – ou seja, um trecho da obra de outro autor – que serve de tema ou inspiração para determinada obra que se inicia. Compare as epígrafes ao poema de Carlos Drummond de Andrade. A que correspondem, no poema de Drummond.

a)   As sete damas mencionadas nos versos de Alphonsus de Guimaraens?

A sete Quedas, o conjunto de sete cachoeiras.

b)   Os hinos retumbantes mencionados nos versos de Raimundo Correia?

A “vozes da natureza imaginosa”.

03 – No dia em que as águas começaram a cobrir Sete Quedas, o poema “Adeus a Sete Quedas” foi lido nas rádios e na TV. O poeta tratava, portanto, de um fato que estava ocorrendo naquele momento. Que posição o eu lírico manifesta ter diante da construção de Itaipu?

      Uma posição de crítica, de discordância.

04 – De acordo com o poema, nosso país e nossa gente ficaram mais pobres com o desaparecimento de Sete Quedas.

a)   O que os índios perderam com esse desaparecimento?

Perderam a memória, isto é, o seu passado histórico, construído naquele local.

b)   Ao fazer referências à história da colonização da região, o que o poema sugere que o país tenha perdido?

O país também perdeu parte de sua história: a fundação da cidade de Guaíra (pelos espanhóis), a luta entre os bandeirantes e os espanhóis, etc.

05 – Em determinado trecho, o poeta compara a beleza de Sete Quedas a um magnífico espetáculo teatral, oferecido gratuitamente pela natureza para o deleite do olhar humano. 

a)   Identifique esse trecho.

É o trecho que vai de “Aqui outrora retumbaram” até “vista extasiada”.

b)   Com que finalidade o eu lírico compara Sete Quedas aos feitos egípcios e assírios?

Os monumentos desses povos, especialmente os dos egípcios, são assombrosos, pois estão além do que se supõe que a força humana pode construir. Tal comparação sugere que o trabalho da natureza é ainda mais grandioso e perfeito.

06 – Releia este trecho do poema:

“Por ingrata intervenção de tecnocratas.
Aqui sete visões, sete esculturas
De líquido perfil
Dissolvem-se entre cálculos computadorizados
De um país que vai deixando de ser humano
Para tornar-se empresa gélida, mais nada.”

a)   Ao produzirmos um texto, a escolha de certos vocábulos revela uma avaliação apreciativa, isto é, a posição que temos diante do tema enfocado. Identifique nesse trecho palavras e expressões que demonstrem uma posição crítica do eu lírico diante do fim de Sete Quedas.

Ingrata intervenção, deixando de ser humano, gélida.

b)   Explique o sentido desta imagem: “Sete esculturas / Se líquido perfil / Dissolvem-se entre cálculos / computadorizados”.

As cachoeiras de Sete Quedas são comparadas a sete esculturas esculpidas em água que se desmancharam de maneira calculada pelos técnicos.

c)   A partir desse trecho, conclua: Que futuro o eu lírico imagina para nosso país?

Imagina um país frio, desumano, insensível, que destrói sua natureza para dar lugar a soluções técnicas.

07 – Releia este outro trecho do poema: 

“Faz-se do movimento uma represa,
Da agitação faz-se um silêncio
Empresarial, de hidrelétrico projeto.”

a)   Na relação entre movimento e represa e entre agitação e silêncio empresarial, verifica-se uma figura de linguagem. Qual é essa figura?

Antítese.

b)   Quais dos elementos que formam essa figura representam a natureza? Quais representam a tecnologia e a modernidade?

Movimentação e agitação representam a natureza (a ideia de algo vivo, dinâmico); a represa e o silêncio empresarial representam a modernidade ou a tecnologia (a ideia de algo parado, frio, sem vida).

08 – Releia estes versos:

“Vamos oferecer todo o conforto
Que luz e força tarifadas geram
À custa de outro bem que não tem preço”.

        Eles mostram que, além do conforto proporcionado pela energia elétrica, a decisão de destruir Sete Quedas envolveu outro tipo de interesse. Que tipo de interesse foi esse?

      O interesse econômico.

09 – Na parte final do poema, o eu lírico convida “povos estranhos” e “irmãos brasileiros de todos os semblantes” para ver e guardar o que foram Sete Quedas.

a)   Levante Hipóteses: A quem se refere a expressão povos estranhos?

A todos os povos do mundo, já que Sete Quedas eram um dos mais belos monumentos naturais do planeta.

b)   No trecho “Não mais a obra de arte natural / Hoje cartão-postal / a cores, melancólico”, o que significa a expressão cartão-postal melancólico?

O que eram as Sete Quedas ficou registrado nos cartões-postais; melancólico porque é uma triste lembrança.

10 – De acordo com os últimos versos do poema, não há “nenhum remorso”, “nenhuma culpa ardente”, e sim certo tipo de explicação:

“(‘assumimos a responsabilidade!
Estamos construindo o brasil grande!’)
E patati patati patatá...”

a)   De quem deve ser a fala que no poema aparece entre parênteses e entre aspas?

Dos governantes e dos técnicos que justificam a iniciativa.

b)   A visão dessa(s) pessoa(s) a respeito do que seja um “Brasil grande” coincide com a do eu lírico? Por quê?

Certamente não. Para o eu lírico, um Brasil grande de verdade não destruiria uma de suas grandezas naturais.

c)   Qual é o significado da expressão patati patati patatá no contexto?

Ela sugere o conjunto das explicações sem sentido que as autoridades dão para a iniciativa.

11 – Os versos “Sete quedas por nós passaram / E não soubemos, ah, não / soubemos amá-las”, da parte final, retomam a epígrafe do poema e preparam seu desfecho.

a)   Considerando-se a realização amorosa, que diferença essencial há entre os versos de Alphonsus de Guimaraens da epígrafe e esses versos de Drummond?

Nos versos de Guimaraens, os seres se amaram (“E todas sete me beijaram”); já nos versos de Drummond, não houve correspondência (“E não soubemos, ah, não / soubemos amá-las”).

b)   O trecho “sete crimes / Dos vivos golpeando a vida / Que nunca mais renascerá.” Remete a ideia de suicídio. Interprete: Por que o fim de Sete Quedas representa, na visão do eu lírico, uma espécie de suicídio?

Ao destruir as Sete Quedas, o homem destrói o meio ambiente, do qual depende, e também parte de sua história. Logo, a destruição de Sete Quedas é uma forma indireta de autodestruição.

 

 

 

quarta-feira, 2 de março de 2022

QUADRO: PÔR-DO-SOL - NORMAN ROCKELL - COM GABARITO

 Quadro: Pôr-do-sol

Fonte da imagem -  https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh6Sb2e7pqPbVKSs70QnuFPvmejsyyfYkoxPWkagcvzMe0OtWF3trMzXxK7K2qtYTUa7V_VOskD4lzW8BgIyVG1GTj2Z_Kt6a6XlJ0cxO4NoqNkjsGbHpkmEEno4bJ1wEvAFCg5ZPFnR5_hdVRISrJy0N--6FaoSqE-qx8BdHRuTd6KVvbXzCoANnPu=s246

Norman Rockell. Pôr-do-sol, 1926.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – 2ª edição - Atual Editora -1998 – p. 136-7.

Entendendo o quadro:

01 – Os elementos que compõem esse quadro fazem imaginar uma história. Observe as personagens, o modo como estão vestidas e como se abraçam; veja também a expressão do cão, os objetos que estão no chão e as margaridas que pendem da mão da menina.

a)   Pelas roupas, pelo cabelo e pelo porte físico dos garotos, que idade você acha que eles têm?

Eles são pré-adolescentes, devem ter entre 9 e 11 anos.

b)   A quem, provavelmente, pertencem a vara de pescar e as minhocas?

Provavelmente ao menino.

c)   O que possivelmente eles faziam antes de se encontrarem?

Provavelmente ela colhia flores no campo e ele estava indo pescar.

02 – Observe a postura das duas personagens. O garoto tem o corpo ereto, enquanto a garota tem o corpo inclinado: a parte superior do corpo dela está próxima do garoto, mas as pernas estão distantes.

a)   Levante hipóteses: Que tipo de movimento o garoto deve ter feito com os braços para que ela ficasse nessa posição?

Ele deve tê-la puxado ao seu encontro.

b)   O que esse abraço sugere quanto ao relacionamento existente entre eles?

Que se inicia um namoro entre eles.

c)   Esse tipo de comportamento é condizente com os traços infantis dos dois?

Não.

03 – Observe o cão, seus olhos e sua expressão.

a)   A quem você acha que ele pertence?

Ele pode pertencer a um ou a outro: pode ser o companheiro de pesca do menino ou a companhia da menina em seus passeios.

b)   Que tipo de sentimento seus olhos transmitem?

Transmitem tristeza.

c)   Por que você acha que ele está se sentindo assim?

Provavelmente porque ele perdeu o(a) companheiro(a), que agora tem outra companhia.

04 – Em parte crianças, em parte adultos, os garotos estão começando a viver a fase da adolescência. Com base nisso, observe que o quadro pode ser dividido em duas partes: do banco para baixo, está o mundo infantil, das brincadeiras, da diversão. Acima do banco, está o mundo adulto, que se inicia com a adolescência.

a)   Do banco para baixo, que elemento(s) se associa(m) à infância abandonada:

·        Pela menina? As flores, principalmente, e as pernas distantes.

·        Pelo menino? A vara de pesca, principalmente. O cão é um elemento que pode estar ligado tanto a um quanto a outro.

b)   Do banco para cima, que elemento(s) se associa(m) à iniciação à fase adulta?

O abraço entre eles, o corpo reclinado dela.

05 – Observe o banco em que as personagens estão sentadas. Perceba a fragilidade dos troncos de sustentação e como aa tábua central está vergada. Supondo que o banco simbolize a linha divisória entre o mundo infantil e o mundo adulto, o que significa, na sua opinião, a fragilidade do banco?

      A insegurança, as dificuldades e incertezas da fase adolescente.

06 – As personagens do quadro olham para o sol que se põe. Por essa razão, a tela se intitula Pôr-do-sol. No contexto, porém, esse título pode ganhar outros significados. Como você sabe, o pôr-do-sol é a transição do dia para a noite e marca o momento a partir do qual ocorre a substituição do sol pela lua e pela estrelas.

a)   Qual a semelhança existente entre o dia que finda e a infância das personagens?

As personagens vivem um momento de transição entre a infância e a fase adulta. Logo, a infância equivale ao dia que termina.

b)   Que relação existe entre a noite que se aproxima e o momento que eles estão vivendo no presente?

A noite representa uma fase nova da vida, uma fase ainda desconhecida e cheia de incertezas, tal qual o futuro que se abre para esses adolescentes

ANÚNCIO: EXPOSIÇÃO DO PROJETO TAMAR - PETROBRÁS - COM GABARITO

Anúncio: Exposição do projeto Tamar

 

Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhJ096YSm191aCick2dfXXYN4Mc8McPxoQmwuH77h_6IErlBSCg8HmF0c2NxgeOwxvLt25s8S9w19Kmbz-DpDtQSmy5pEOxppwRevygJFDZ_WxloDAwYyLJ3a9rmnH-ZF4ftrAHKdgjFKLqrQy_1BUKo63e4iW7V3r6UTfexpYG5ZxYwGm6MQjhEC4F=s311 


        Quem gosta da natureza, não vai quere ficar em casa.

        Fui ver a exposição do projeto Tamar.

        O Projeto Tamar, da Petrobras, que existe há 20 anos e já devolveu ao mar quase 4 milhões de filhotes de tartarugas marinhas, está em exposição em São Paulo.

        Você e sua família não devem perder a chance de ver também outras espécies da fauna marinha e várias atrações. Quem gosta da natureza, como a Petrobras, vai.

        Exposição: até 10/12. No Parque da Água Branca, de 9 às 20hs.

Veja, São Paulo, 20/11/2000.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – 2ª edição - Atual Editora -1998 – p. 135.

Entendendo o anúncio:

01 – Como todo anúncio, esse também promove ou divulga alguma coisa:

a)   O que esse anúncio divulga?

A exposição do Projeto Tamar.

b)   Pregado ao aquário, há um bilhete. Levante hipóteses: Quem teria deixado esse bilhete? “Fui ver a exposição do Projeto Tamar”.

Provavelmente o peixe que habita o aquário.

02 – O Tamar é um projeto ecológico, que tem por finalidade preservar as tartarugas marinhas e a fauna marinha como um todo. Lemos, no anúncio: “Quem gosta da natureza não vai querer ficar em casa”.

a)   Que imagem do anúncio sugere a natureza?

Água e a vegetação.

b)   Que figura de linguagem se verifica nessa relação entre a natureza e os elementos visuais que a representam?

Uma metonímia.

03 – No canto direito da imagem, aparece o logotipo do Projeto Tamar. Observe-o. Que figura de linguagem se verifica na relação entre a imagem do logotipo e os objetivos do Projeto Tamar? Justifique sua resposta.

      Uma metonímia, pois a tartaruga saindo do ovo é um dos objetivos do projeto: a reprodução de tartarugas.

 

  

ANÚNCIO: LIMPEZA DAS BOCAS-DE-LOBO S.P. - PREFEITURA SP - COM GABARITO

 Anúncio: Limpeza das Bocas-de-Lobo S. P.

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Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjVzpHcHi3AcXzk55OS5JOBIoMr6PHbrXLOnCnN7DBmm4HuaIGVM2ISVPZm9BYKvAQ64b14Ze_KLEh7BTaWqZlH-FFOXAciYLIoSrVZ2xQwAGVq1L-U1bp9oAhTxB9b7PxZx4Tt3vFsNiHefeDPcsnEop769B6UIb7DU6rY8whwmjFJe_0RJLaQPNWq=s264 

    


A PREFEITURA DE SÃO PAULO ESTÁ LIMPANDO AS BOCAS-DE-LOBO. AGORA, FAÇA SUA PARTE: NÃO JOGUE LIXO NA RUA

        A Prefeitura de São Paulo vem limpando as bocas-de-lobo da cidade, empenhada em um grande trabalho de prevenção contra as enchentes que tumultuam a vida da cidade, principalmente no verão.

        É a Prefeitura em ação.

        Funcionários, espalhados pela cidade, estão limpando as bocas-de-lobo, que fazem parte da rede de escoamento das águas.

        Isso vai evitar que elas fiquem entupidas pelo lixo jogado nas ruas. Como você sabe, essa é a principal razão das enchentes.

        Mas a responsabilidade por tudo isso não é só da Prefeitura de São Paulo. Ela é sua também.

        Não jogue lixo na rua.

        Jogue lixo no lixo.

        Colabore, mantendo a cidade limpa.

        Assim, quando a chuva chegar, as enchentes vão entrar pelo cano.

Prefeitura do Município de São Paulo. Amor pela cidade, trabalho e serenidade.

Folha de São Paulo, 19/10/1999.

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – 2ª edição - Atual Editora -1998 – p. 134.

Entendendo o anúncio:

01 – O anúncio faz um jogo entre a palavra bocas-de-lobo e a imagem, o que resulta em humor.

a)   O que significa boca-de-lobo? Se necessário, consulte o dicionário.

O mesmo que bueiro.

b)   Que relação existe entre as bocas-de-lobo e as enchentes?

O lixo jogado nas ruas entope as bocas-de-lobo e, assim, as chuvas não têm como ser escoadas, provocando enchentes.

c)   Que relação há entre o enunciado verbal e a imagem?

A figura de um lobo com a boca aberta e a língua pra fora evitando que lixo entre.

d)   Por que esse jogo resulta em humor?

Porque percebemos que a imagem tomou a palavra limpando e a expressão bocas-de-lobo com outro sentido, isto é, como higiene bucal de um lobo.

02 – No enunciado da parte superior do anúncio, foram empregadas duas formas verbais no imperativo.

a)   Reconheça-as e identifique se estão no imperativo afirmativo ou no imperativo negativo.

Faça: imperativo afirmativo; Não jogue: imperativo negativo.

b)   Suponha que esse núncio vá ser publicado na sua cidade e que o tratamento mais comum entre os habitantes dela seja tu, isto é, a 2ª pessoa do singular. Reescreva o enunciado principal, passando-o para a 2ª pessoa. Adapte o que for necessário.

A Prefeitura de... Agora, faz (ou faze) tua parte: não jogues lixo na rua.

03 – No texto em letras menores, quase no final, lemos:

        “Não jogue lixo na rua”.

        “Jogue lixo no lixo”.

        “Colabore, mantenha a cidade limpa”.

a)   Identifique o objeto direto do verbo manter, na última frase.

A cidade.

b)   Reconheça, também na última frase, a função sintática do adjetivo limpa.

Predicativo do objeto.

c)   Das três orações, qual delas apresenta predicado verbo-nominal?

A última.