Notícia: Dança do povo polinésio
George Thomson
Entre os Maoris, um povo polinésio,
existe uma dança destinada a proteger as sementeiras de batatas, que quando
novas são muito vulneráveis aos ventos do leste: as mulheres executam a dança,
entre os batatais, simulando com os movimentos do corpo o vento, a chuva, o
desenvolvimento e o florescimento do batatal, sendo essa dança acompanhada de
uma canção que é um apelo para que o batatal siga o exemplo do bailado. As
mulheres interpretam em fantasia a realização prática de um desejo. É nisso que
consiste a magia: uma técnica ilusória destinada a suplementar a técnica
real.
Mas essa técnica ilusória não é vã. A
dança não pode exercer qualquer efeito sobre as batatas, mas pode ter, como de
fato tem, um efeito apreciável sobre as mulheres. Inspiradas pela convicção de
que a dança protege a colheita, entregam-se ao trabalho com mais confiança e
energia. E, deste modo, a dança acaba, afinal, por ter um efeito sobre a
colheita.
George Thompson.
Fonte: Português. Série
novo ensino médio. Volume único. Faraco & Moura – 1ª edição – 4ª impressão.
Editora Ática – 2000. São Paulo. p. 188.
Entendendo a notícia:
01 – Qual o objetivo da dança
realizada pelas mulheres Maoris?
A dança tem como
objetivo proteger as sementeiras de batatas, que são vulneráveis aos ventos do
leste.
02 – Como as mulheres Maoris
realizam a dança?
As mulheres
simulam, com os movimentos do corpo, o vento, a chuva, o desenvolvimento e o
florescimento do batatal, acompanhando a dança com uma canção.
03 – Qual o papel da magia na
dança Maori?
A magia é vista como uma técnica ilusória
que complementa a técnica real, representando a realização prática de um
desejo.
04 – Qual o efeito da dança
sobre as mulheres, segundo o texto?
A dança inspira
as mulheres, aumentando sua confiança e energia no trabalho, o que acaba
influenciando positivamente a colheita.
05 – Qual a relação entre a
dança e a colheita de batatas na cultura Maori?
Embora a dança
não afete diretamente as batatas, ela influencia o trabalho das mulheres, que,
com mais confiança e energia, contribuem para uma melhor colheita.
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