AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA (V) DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
Por isso, ganhei de
presente a história de Peter Pan. As aventuras dele com o Capitão Gancho e o
jacaré que engoliu um relógio até que são engraçadas. Mas achei uma bobagem
aquela mania do Peter Pan de querer ficar sempre menino.
Já imaginaram se
todos quisessem ficar sempre pequenos e nunca mais crescer? Aí quem ia cuidar
da gente? Fazer comida, passar pito, mandar tomar banho, dizer que é hora de ir
pra cama?
Sarar a gente da dor
de barriga e da dor de dente?
QUESTÃO 01 (Prova Rio, 2010)
No trecho “As aventuras dele com o Capitão Gancho”, a palavra
destacada refere-se ao
(A) jacaré.
(B) menino.
(C) Peter Pan.
(D) relógio.
Leia a receita abaixo.
Receita de beijinho
Ingredientes:
1 lata de leite condensado
2 xícaras de coco ralado
2 gemas
1 colher(sopa) de manteiga ou
margarina
Açúcar cristal
Cravo e confeitos
Adaptado de: O Estado de
São Paulo, Estadinho, 30/8/1997.
Bem-te-li: Línga
Portuguesa. São Paulo: FTD, 2000.
QUESTÃO 02 (SAEP 2012)
O termo “sirva-as”, destacado
no texto, corresponde à(s)
(A) às forminhas.
(B) às bolinhas.
(C) ao cravinho.
(D) aos confeitos.
Leia o texto abaixo.
UM CONTO de gatos.
CiênciaHoje das Crianças, ano 9. nº 60. Jul. 2006. p. 28.
QUESTÃO 03 (SAEP 2012)
No trecho: “Os outros, com dois
apenas...”, a expressão em destaque se refere
(A) aos gatos
(B) aos ratos
(C) aos contos
(D) aos gatos e ratos
Observe abaixo o
texto encarte do livro Amor, Amora:
“E ninguém pense que os nomes dos personagens, por mais estranhos que pareçam, foram inventados pelo autor: são todos nomes de pessoas que ele conhece...”
QUESTÃO 04 (SAEP 2012)
Neste trecho a palavra em destaque se
refere
(A) ao carteiro
(B) ao amor
(C) a Marcos Bagno
(D) aos nomes dos
personagens
Observe o cartaz e responda à questão
05.
QUESTÃO 05
No cartaz, a palavra isso refere-se
(A) ao piolho.
(B) à cabeça.
(C) à campanha.
(D) ao cartaz.
D7 - Identificar o
conflito gerador do enredo e dos elementos que constroem a narrativa.
Leia o texto e
responda à questão 06.
História: A Bela e a
Fera
Era uma vez um
príncipe que vivia feliz em seu lindo castelo até que uma bruxa malvada
lançou-lhe um feitiço, transformando-o em um monstro. Como, a cada dia, ele
ficava mais egoísta e infeliz, passou a ser chamado de Fera.
Numa tarde, um
comerciante, ao tirar uma rosa do jardim do castelo para dar a sua filha Bela,
acabou sendo aprisionado pela Fera. Ao saber o que acontecera, Bela foi ao
castelo e, chorando, pediu à Fera para ficar no lugar de seu pai. Com a
convivência, Bela e a Fera tornaram se amigos até que ele se apaixonou por ela.
Certo dia, Bela pediu
à Fera para passar alguns dias com seu pai. Ao retornar para o castelo, Bela
encontrou a Fera doente de tanta saudade. Foi então que desesperada, percebeu
que também estava apaixonada, dando-lhe um beijo de amor. Nesse momento, o
feitiço da bruxa se desfez e a Fera voltou a ser um belo príncipe.
Adaptado de: http://www.qdivertido.com.br/verconto
QUESTÃO 06
Na introdução da
história
(A) Bela vai visitar seu pai por uns
dias.
(B) o comerciante tira uma flor do
jardim.
(C) a bruxa lança um feitiço
no príncipe.
(D) a Fera volta a ser um belo
príncipe.
Faça a leitura do texto abaixo.
Fábula: A raposa e o
corvo
A raposa o viu e
gritou:
__ Bom dia, belo
corvo! Que linda são suas penas, que belo seu porte, que elegante a sua cabeça!
Sou capaz de jurar que um animal bonito assim há de ter também uma bonita voz!
Cante, que eu quero ouvi-lo!
O corvo, envaidecido
abriu o bico para cantar. E o queijo caiu na boca da raposa.
MORAL: Os elogios
exagerados são sempre suspeitos.
Adaptado de: SARGENTIM, H.
Coleção montagem e desmontagem de textos: língua portuguesa. 3ª série. São
Paulo: IBEP,2001.
QUESTÃO 07
No final da história
(A) o corvo furtou o queijo e fugiu.
(B) a raposa elogia o corvo.
(C) o corvo canta para a raposa.
(D) a raposa fica com o
queijo do corvo.
Faça a leitura do texto.
Fábula: O lobo e o
cordeiro
Um cordeiro bebia
água num córrego que corria em um trecho de terreno inclinado, quando avistou
um lobo que fazia a mesma coisa um pouco mais acima de onde ele estava. O
pequeno animal bem que tentou se esconder atrás de uma moita, mas antes que
pudesse fazê-lo a fera também o avistou e foi logo perguntando com cara de
poucos amigos:
__ Como você se
atreve a sujar com suas patas malditas a água que eu estou bebendo?
E o cordeiro,
inocente respondeu:
__ Senhor lobo, como
eu poderia estar sujando a sua água se ela corre daí para cá?
E o lobo, zangado,
retrucou:
__ Isso não
interessa, porque você vai ter que explicar por que andou falando mal de mim no
ano passado!
__ Sinto muito,
senhor lobo, mas isto é impossível, pois eu nasci este ano! O lobo ainda mais
irritado disse:
__ Se não foi você,
deve ter sido o seu irmão e isso dá no mesmo.
__ Me perdoe, senhor
lobo, mas eu não tenho irmãos, sou filho único – respondeu o cordeirinho,
tremendo de medo.
__ Ah, não importa, o
fato é que eu fui ofendido e por isso
preciso me vingar.
E com este pretexto o
lobo avançou sobre o cordeiro indefeso, agarrou-o com os dentes e foi embora à
procura de um lugar tranquilo onde pudesse comer a sua presa.
Moral da história:
Infelizmente, a razão do mais forte é a que sempre prevalece.
(Baseado em uma fábula de La Fontaine,
com adaptações).
QUESTÃO 08 (SAEP 2012)
No início da história
(A) o lobo bebia água e o cordeiro
tomava banho no córrego.
(B) o lobo agarrou o cordeiro com seus
dentes e saiu para comê-lo.
(C) o cordeiro e o lobo
bebiam água no mesmo córrego.
(D) o lobo inventa mentiras sobre o
cordeirinho.
QUESTÃO 09 (SAEP 2012)
No final do texto, o lobo mostrou-se
(A) intolerante.
(B) Paciente.
(C) Ingênuo.
(D) corajoso.
Leia a fábula a seguir
para responder a questão 10.
Fábula: O Leão e o
Javali
__ Olhe lá! – disse o leão. – Aqueles
urubus estão com fome e espera para ver qual de nós dois será derrotado!...
__ Então é melhor fazermos as pazes –
respondeu o javali. – Prefiro ser seu amigo a ser comida de urubus.
Moral: Diante de um perigo maior, é melhor
esquecermos as pequenas rivalidades.
(Esopo. Fábulas
de Esopo)
QUESTÃO 10 (SAEP 2012)
No final do texto o leão e o javali se
tornam amigos porque
(A) estavam se unindo contra os
urubus.
(B) um resolveu ceder a vez de beber
primeiro ao outro.
(C) entenderam que os animais não
podem viver desunidos.
(D) não
queriam morrer e se tornarem comida de urubus.
D8 - Estabelecer
relações de causa/consequência entre partes e elementos do texto.
Faça a leitura do texto a seguir para
responder a questão 11.
O terremoto
Depois do terremoto,
apenas uma casa ficou de pé.
__ Por que você ficou
de pé, sua casa doida, não sabe que houve um terremoto? – Advertiu a bruxa.
__ Um terremoto?! –
repetiu a casa com as janelas esbugalhadas.
E foi tratando logo
de desabar também com medo da bruxa.
DÍDIMO, Horácio. As
historinhas do mestre jabuti. Fortaleza: Edições Democrático Rocha, 2003, p. 23
A casa que estava em pé desabou
(A) por causa de um terremoto.
(B) porque teve medo da
bruxa.
(C) porque era uma casa doida.
(D) por causa das janelas abertas.
Leia este poema:
Poema: Meu cachorro
Relâmpago
Sérgio Caparelli
O meu cachorro Relâmpago
acordou com sarampo.
Veio dona Manuela:
"Deve ser varicela".
E depois a dona Dora:
"Para mim é catapora".
E a dona Fabíola:
"Mais parece varíola".
Por fim, o veterinário:
"Oh, que belo disparate!
O cachorro se manchou
é com molho de tomate".
(Tigres no quintal. Porto Alegre:
Kuarup, 1995).
QUESTÃO 12 (SAEP 2012)
O cachorro do texto parecia doente porque
(A) estava muito magro.
(B) estava muito triste.
(C) não comia.
(D) estava com o corpo
manchado.
Leia com atenção o texto a seguir:
O leão é um animal
feroz, conhecido popularmente como o rei da selva. É um bicho que gosta de se
exercitar, pode atingir até duzentos e cinquenta quilos e passar dos dois
metros de comprimento! Imagine um bicho desse tamanho correndo pela casa e
subindo em móveis!
Revista Recreio. nº 384. 19 jul. 2007.
QUESTÃO 13 (SAEP 2012)
Segundo o texto, por que não podemos
criar leões em domicílio?
(A) Porque são
indomáveis.
(B) Porque além de ferozes são muito
agitados.
(C) Porque além de pesados são grandes
demais.
(D) Porque só conseguem sobreviver na
selva.
Leia o texto abaixo para responder a
questão de número 54.
Poema: Nome da gente
Por que é que eu me chamo isso
e não me chamo aquilo?
Por que é que o jacaré
não se chama crocodilo?
Eu não gosto
do meu nome,
não fui eu
quem escolheu.
Eu não sei
por que se metem
com um nome
que é só meu!
O nenê
que vai nascer
vai chamar
como o padrinho,
vai chamar
como o avô,
mas ninguém
vai perguntar
o que pensa
o coitadinho.
Foi meu pai quem decidiu
que meu nome fosse aquele.
Isso só seria justo
se eu escolhesse
o nome dele.
Quando eu tiver um filho,
não vou pôr nome nenhum.
Quando ele for bem grande,
ele que procure um!
(Pedro Bandeira. Cavalgando o
arco-íris. São Paulo: Moderna, 1991).
QUESTÃO 14 (SAEP 2012)
Segundo o autor do texto, o motivo
dele não gostar do nome que tem é porque
(A) seu nome é muito comprido.
(B) seu nome é muito diferente.
(C) não foi ele quem
escolheu.
(D) foi seu pai quem escolheu e não a
sua mãe.
Leia o texto abaixo.
O mito do
Homem-aranha
Peter
Parker é um estudante americano de 19 anos que, após ser picado por uma aranha
dentro de um laboratório adquire superpoderes.
Apesar de
enfrentar batalhas de tirar o fôlego contra os mais estranhos inimigos e de poder
escalar paredes e arranha-céus com o vigor e a agilidade de uma aranha, Peter
às vezes se comporta como qualquer mortal: pega resfriados, esquece os
encontros marcados com a namorada e é incapaz de encontrar suas próprias meias.
Adaptado
de: http://www.geocities.com/~esabio/aranha/homemaranha.htm
QUESTÃO 15
Segundo o texto, Peter
Parker adquiriu superpoderes quando
(A) pegou um resfriado ao
participar de uma experiência científica.
(B) foi picado por uma
aranha dentro de um laboratório.
(C) bebeu uma porção
mágica em um laboratório.
(D) fugiu de um planeta
distante e veio para a Terra.
D12 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no
texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.
Após a leitura do
texto, responda a questão 16.
Texto: Pau-de-sebo
Quem já brincou, diz
que é muito divertido.
Bem cedo, no dia da
festa, ergue-se o pau-de-sebo. Sua altura, às vezes, passa dos cinco metros.
Ele é cuidadosamente preparado, tirando-se todos os nódulos que possam existir.
O ideal é lixá-lo, para que fique bem liso e, depois, revesti-lo com sebo de
boi derretido. No topo, coloca-se um triângulo de madeira e, nele, amarra-se
dinheiro e brindes.
Durante a festa, os
participantes iniciam uma disputa para subir no pau-de-sebo até o topo e ganhar
os brindes e o dinheiro que puderem alcançar.
Adaptado de: http://www.mingaudigital.com.br/article.php3?id_article=281
QUESTÃO 16
A palavra “cuidadosamente” destacada
no texto remete à ideia de
(A) modo.
(B) tempo.
(C) negação.
(D) lugar.
Leia o texto abaixo.
Texto: A árvore do
dinheiro
Um dia de manhã,
vendo-se apertado com a falta de dinheiro, Pedro Malasartes arranjou, com uma
velha, um bocado de cera e algumas moedas de vintém, e caminhou por uma estrada
afora. Chegando ao pé de uma árvore, parou e pôs-se a pregar os vinténs à
folhagem, com a cera que levava.
Não demorou muito a
aparecer na estrada um boiadeiro; e como o sol, já então levantado, fosse
derretendo a cera e fazendo cair as moedas, Malasartes apanhava-as avidamente.
O boiadeiro, curioso,
perguntou-lhe o que fazia, e o espertalhão explicou que as frutas daquela
árvore eram moedas legítimas, e que ele as estava colhendo.
O homem mostrou
desejos de ficar com a árvore encantada e, engambelado por Malasartes, acabou
trocando-a pelos boizinhos. Depois Malasartes pôs-se ao fresco, levando os
bichos, e o boiadeiro ficou a arrecadar os vinténs que tombavam. Os vinténs
acabaram-se logo, e o triste compreendeu que havia sido enganado.
Fonte: AMARAL, Amadeu. A
árvore do dinheiro. In: Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, ano 6, n.
34, dez.1993.
QUESTÃO 17 (SARESP 2010 -
adaptada)
No texto, o personagem Pedro
Malasartes é caracterizado como aquele que é o
(A) curioso.
(B) intrometido.
(C) esperto.
(D) indiscreto.
Venha cá, meu balãozinho.
Diga aonde você vai.
Eu estou me enfeitando,
vou pra mata, logo mais.
Ai, ai, ai, não faça isso!
E o fogo que estou vendo?
Fique quieto! Não vá!
Vai ser grande o sofrimento.
Se cair em nossas matas,
Uma tragédia vai ser.
A mata vai pegar fogo.
Passarinhos vão morrer.
Já estou arrependido.
Quanto mal faz um balão.
Ficarei bem quietinho,
amarrado num cordão.
Adaptado de http://www.poesiasefrases.com.br/Topico/festas-juninas
O trecho “Se cair em nossas matas”,
dá a ideia de
(A) afirmação.
(B) negação.
(C) tempo.
(D)
condição
Para responder a questão a seguir,
observe o diálogo entre marido e mulher.
QUESTÃO 19 (SAEP 2012)
A única palavra no feminino é
(A) pão.
(B) tempão.
(C) despensa.
(D) mantimento.
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