sábado, 1 de maio de 2021

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA (I) DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - COM GABARITO

 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA (I) DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

D1 - Localizar informações explícitas em um texto.

Leia o texto abaixo para responder a questão 01.

 Poesia: O sanfoneiro só tocava isso!

Geraldo Medeiros e Haroldo Lobo

 

O baile lá na roça foi até o sol raiar

A casa estava cheia, mal podia se andar.

Estava tão gostoso aquele reboliço,

Mas é que o sanfoneiro só tocava isso!

 

De vez em quando alguém vinha pedindo pra mudar,

O sanfoneiro ria, querendo agradar,

Mas parece que a sanfona tinha qualquer enguiço,

É que o sanfoneiro só tocava isso!

 Fonte: http://www.poesiasefrases.com.br/o-sanfoneiro-so-tocava-isso/

 QUESTÃO 01 (SAEP 2012)

Segundo o texto, a sanfona parecia com defeito porque

(A) o sanfoneiro sempre tocava a mesma música.

(B) o sanfoneiro ria, querendo agradar.

(C) a casa estava cheia e tinha muito reboliço.

(D) o baile na roça foi até o sol raiar.

Faça a leitura do texto a seguir:

 

Fábula: A raposa e a cegonha (Fábulas de Esopo.)

 

A raposa sabida resolveu, em um belo dia, convidar a comadre cegonha para jantar em sua toca. Querendo pregar uma peça na cegonha, serviu uma suculenta sopa num prato raso.

Como era de se esperar, a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre da cegonha, com seu bico comprido, mal pode tomar uma gota. Ainda que morta de fome, a cegonha não disse nada. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas ela nada falou. Agradeceu a gentileza da raposa e ainda a convidou para um jantar no dia seguinte em sua casa. Fazia questão de retribuir a gentileza da comadre raposa.

No outro dia, na casa da cegonha, assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra iria servir. O jantar veio para a mesa numa botija alta de estreito gargalo onde a cegonha podia beber sem o menor problema.

A raposa, amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Com mais fome do que vergonha, ela aprendeu muito bem a lição e, enquanto ia andando para casa, pensava: “Não posso reclamar da comadre cegonha, ela me tratou da mesma maneira que a tratei”.

Moral da história: Não faça ao outro aquilo que não quer que lhe façam.

 

QUESTÃO 02 (SAEP 2013)

A disputa está clara nessa fábula. Há um momento em que a cegonha quer “dar o troco” na raposa.

 A frase que demonstra claramente essa ideia é

(A) “A raposa fingiu que estava preocupada”.

(B) “assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços...”

(C) “Fazia questão de retribuir a gentileza da comadre raposa”.

(D) “O jantar veio para a mesa numa botija”.

 

Leia o texto para responder a questão a seguir:

Poesia: O elefantinho

 

Onde vais elefantinho?

Correndo pelo caminho,

Assim tão desconsolado?

Andas perdido bichinho?

Espetaste o pé no espinho?

O que sentes pobre coitado?

– Estou com um medo danado.

– Encontrei um passarinho.

 

MORAES, Vinícius de. A Arca de Noé: poemas infantis. São Paulo: Cia das Letras, p.36.

QUESTÃO 03 (Prova da Cidade - 2010)

O elefante estava correndo porque

A) espetou o pé no espinho e sentia dor.

B) estava com medo de um passarinho.

C) estava procurando um bichinho perdido.

D) ficou perdido e desconsolado.


Faça a leitura do fragmento do conto abaixo

.Conto: A princesa e o grão de ervilha

 Era uma vez um príncipe que desejava para esposa uma princesa, mas devia ser uma verdadeira princesa. Viajou, pois, por todo o mundo para achá-la. Princesas é o que não faltavam, mas todas tinham os seus defeitos. Voltou para casa triste e desanimado. Desejava tanto encontrar uma verdadeira princesa!

 

Uma noite, sobreveio uma forte tempestade; relâmpagos rasgavam o céu, o trovão rolava e a chuva caía aos borbotões. Era uma coisa terrível! Foi quando alguém bateu à porta do castelo. E o próprio rei foi abrir e lá fora estava uma princesa [...]

 Autor: Hans Christian Andersen

 

QUESTÃO 04 (Prova da Cidade - adaptada)

O príncipe viajou pelo mundo para

(A) conhecer outros países.

(B) conquistar mais territórios.

(C) encontrar o grão de ervilha.

(D) encontrar a verdadeira princesa.

 

D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

Faça a leitura do texto para responder a questão 05.

 

Texto: O pingo d’água (Fragmento)

 

— Parem com esse pingo d’água! – berrou a bruxa.

O Saci deu uma risada de escárnio.

— Parar? Tinha graça! Já arrumei tudo, de modo que o pingo

pingue durante cem anos.

— Parem com esse pingo que está me pondo louca! Tenha dó de

uma pobre velha...

— Pobre velha! Quem não a conhece que a compre, bruxa de uma

figa! Só pararemos com a água se você nos contar o que fez de Narizinho.

— Hum! – exclamou a bruxa.

— Pois se sabe, desembuche. E nada de tentar enganar-nos. É ir dizendo onde está a menina o mais depressa possível.

— Farei o que quiserem, mas primeiro hão de desviar de minha testa este maldito pingo que me está deixando louca.

 LOBATO, Monteiro. O Saci. São Paulo: Globo, 2007.

 

QUESTÃO 05 (Prova Rio 2010)

A expressão “Quem não a conhece que a compre” quer dizer que a bruxa é

(A) esquecida.

(B) traiçoeira.

(C) bondosa.

(D) confiável.

 

 Texto: Das coisas difíceis

 Cada coisa difícil tem o seu grau de dificuldade. Outro dia descobri que também existe o difícil fácil. Na verdade, é um fácil com jeito de difícil. Amarrar o tênis é fácil, mas com jeito de difícil. Na verdade tem um monte de coisas assim: andar de bicicleta, pular corda cruzada, ler um livro de muitas páginas. É só pegar o jeito. Daí vira uma moleza.

Adaptado de: TAVANO, Silvana. Das coisas difíceis. In Folha de São Paulo, Folhinha, sábado, 13 de junho de 2005.

 QUESTÃO 06 (Prova Rio 2010)

No texto, a expressão “vira uma moleza” significa que

(A) fica fraco.

(B) fica fofo.

(C) fica complicado.

(D) fica fácil.

 

Observe a propaganda do Bombom Garoto e leia todas as informações.


QUESTÃO 07 (SARESP 2010)

Uma pessoa de mau humor é uma pessoa que está

(A) irritada.

(B) tranquila.

(C) sossegada.

(D) despreocupada.

 

Faça a leitura do texto atentamente:

 Notícia: Fauna brasileira pode perder muitas espécies de animais

 Má notícia para a fauna brasileira: tem um montão de bichos brasileiros ameaçados de extinção. E bota montão nisso... Muitas espécies animais podem sumir do mapa se não forem sumir do mapa se não forem muito bem protegidas!

Olha só que situação: dez bichinhos brasileiros já foram para o beleléu, e duas espécies de aves bem bonitas – a ararinha-azul-de-spix e o mutum-de-alagoas – somente são encontradas em cativeiro. Coisa superchata, né?

Mas tem mais chatice por aí... Atualmente o Brasil tem mais de 600 animais ameaçados de extinção, segundo o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio  Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Se continuar desse jeito, no futuro, as pessoas só vão saber o que é um bicho se forem ao museu de história natural! Ou seja, a situação dos bichos do Brasil não está boa, né?

 Texto baseado em pesquisas feitas em algumas fontes sobre meio ambiente. Sites consultados:

www.mma.gov.br; www.ibama.gov.br; www.cnpma.embrapa.br;

www.jornaldomeioambiente.com.br. Acesso em: 12 jan 2012

 

QUESTÃO 08 (SAEP 2012)

O texto trata de um “montão de bichos brasileiros ameaçados de extinção” e menciona que “dez bichinhos brasileiros já foram para o beleléu” . O que significa “ir para o beleléu?”

(A) Ir para outra região, longe do seu habitat.

(B) Se esconder dos predadores.

(C) Fugir do meio da destruição.

(D) Desaparecer para sempre.

 Leia o texto abaixo.

 Poema: A invenção do futebol

 

Antes, muito antes

do futebol,

inventaram a bola.

Podia ser

uma cebola

ou qualquer

coisa que rola.

A diversão era passar a bola

de mão em mão.

Mas sempre tinha

um mão furada,

quer era motivo

de gozação.

Até que um dia

o mão furada

dos mãos furadas

bolou de devolver

a bola com o pé.

Foi uma surpresa,

uma sensação,

a invenção do primeiro boleiro.

Mais tarde,

os que não abriram mão

de jogar com a mão

viraram goleiros.

 

Silvestrin, Ricardo. É tudo invenção. São Paulo: Ática, 2003.

 

QUESTÃO 09

Leia novamente os versos abaixo.

“Mas sempre tinha

um mão furada,

quer era motivo

de gozação.”

 

Nesses versos, a expressão “mão-furada” significa

(A) defendia a bola com a mão aberta.

(B) deixava a bola cair facilmente.

(C) jogava a bola para outro colega.

(D) tinha um furo no meio da mão.

 

 

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