AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA (I) DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
D1 - Localizar
informações explícitas em um texto.
Leia o texto abaixo para responder a
questão 01.
Geraldo Medeiros e Haroldo Lobo
O baile lá na roça foi até o sol raiar
A casa estava cheia, mal podia se
andar.
Estava tão gostoso aquele reboliço,
Mas é que o sanfoneiro só tocava isso!
De vez em quando alguém vinha pedindo
pra mudar,
O sanfoneiro ria, querendo agradar,
Mas parece que a sanfona tinha
qualquer enguiço,
É que o sanfoneiro só tocava isso!
Segundo o texto, a sanfona parecia com
defeito porque
(A) o sanfoneiro sempre
tocava a mesma música.
(B) o sanfoneiro ria, querendo
agradar.
(C) a casa estava cheia e tinha muito
reboliço.
(D) o baile na roça foi até o sol raiar.
Faça a leitura do texto a seguir:
Fábula: A raposa e a
cegonha (Fábulas
de Esopo.)
A raposa sabida
resolveu, em um belo dia, convidar a comadre cegonha para jantar em sua toca.
Querendo pregar uma peça na cegonha, serviu uma suculenta sopa num prato raso.
Como era de se
esperar, a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre da
cegonha, com seu bico comprido, mal pode tomar uma gota. Ainda que morta
de fome, a cegonha não disse nada. A raposa fingiu que estava preocupada,
perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas ela nada falou.
Agradeceu a gentileza da raposa e ainda a convidou para um jantar no dia
seguinte em sua casa. Fazia questão de retribuir a gentileza da comadre raposa.
No outro dia, na casa
da cegonha, assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome,
curiosa para ver as delícias que a outra iria servir. O jantar veio para a mesa
numa botija alta de estreito gargalo onde a cegonha podia beber sem o menor
problema.
A raposa,
amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que
escorriam pelo lado de fora da jarra. Com mais fome do que vergonha, ela
aprendeu muito bem a lição e, enquanto ia andando para casa, pensava: “Não
posso reclamar da comadre cegonha, ela me tratou da mesma maneira que a
tratei”.
Moral da história: Não faça ao
outro aquilo que não quer que lhe façam.
QUESTÃO 02 (SAEP 2013)
A disputa está clara nessa fábula. Há
um momento em que a cegonha quer “dar o
troco” na raposa.
A frase que demonstra claramente essa ideia é
(A) “A raposa fingiu que estava
preocupada”.
(B) “assim que chegou, a raposa se
sentou lambendo os beiços...”
(C) “Fazia questão de
retribuir a gentileza da comadre raposa”.
(D) “O jantar veio para a mesa numa botija”.
Leia o texto para responder a questão
a seguir:
Poesia: O elefantinho
Onde vais elefantinho?
Correndo pelo caminho,
Assim tão desconsolado?
Andas perdido bichinho?
Espetaste o pé no espinho?
O que sentes pobre coitado?
– Estou com um medo danado.
– Encontrei um passarinho.
MORAES, Vinícius de. A Arca de Noé: poemas infantis. São
Paulo: Cia das Letras, p.36.
QUESTÃO 03 (Prova da Cidade -
2010)
O elefante estava correndo porque
A) espetou o pé no espinho e sentia
dor.
B) estava com medo de um
passarinho.
C) estava procurando um bichinho
perdido.
D) ficou perdido e desconsolado.
Faça a leitura do
fragmento do conto abaixo
.Conto: A princesa e o grão de ervilha
Uma
noite, sobreveio uma forte tempestade; relâmpagos rasgavam o céu, o trovão
rolava e a chuva caía aos borbotões. Era uma coisa terrível! Foi quando alguém
bateu à porta do castelo. E o próprio rei foi abrir e lá fora estava uma
princesa [...]
QUESTÃO
04 (Prova da Cidade - adaptada)
O príncipe viajou pelo
mundo para
(A) conhecer outros
países.
(B) conquistar mais
territórios.
(C) encontrar o grão de
ervilha.
(D) encontrar a verdadeira
princesa.
D3 -
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
Faça a leitura do texto para responder
a questão 05.
Texto: O pingo d’água
(Fragmento)
— Parem com esse pingo d’água! –
berrou a bruxa.
O Saci deu uma risada de escárnio.
— Parar? Tinha graça! Já arrumei tudo,
de modo que o pingo
pingue durante cem anos.
— Parem com esse pingo que está me
pondo louca! Tenha dó de
uma pobre velha...
— Pobre velha! Quem não a conhece que
a compre, bruxa de uma
figa! Só pararemos com a água se você
nos contar o que fez de Narizinho.
— Hum! – exclamou a bruxa.
— Pois se sabe, desembuche. E nada de
tentar enganar-nos. É ir dizendo onde está a menina o mais depressa possível.
— Farei o que quiserem, mas primeiro
hão de desviar de minha testa este maldito pingo que me está deixando louca.
QUESTÃO 05 (Prova Rio 2010)
A expressão “Quem não a conhece que
a compre” quer dizer que a bruxa é
(A) esquecida.
(B) traiçoeira.
(C) bondosa.
(D) confiável.
Adaptado de: TAVANO,
Silvana. Das coisas difíceis. In Folha de São Paulo, Folhinha, sábado, 13 de
junho de 2005.
No texto, a expressão “vira uma
moleza” significa que
(A) fica fraco.
(B) fica fofo.
(C) fica complicado.
(D) fica fácil.
Observe a propaganda do Bombom Garoto e leia todas as
informações.
QUESTÃO 07 (SARESP 2010)
Uma pessoa de mau humor é uma pessoa
que está
(A) irritada.
(B) tranquila.
(C) sossegada.
(D) despreocupada.
Faça a leitura do texto atentamente:
Olha só que situação:
dez bichinhos brasileiros já foram para o beleléu, e duas espécies de aves bem
bonitas – a ararinha-azul-de-spix e o mutum-de-alagoas – somente são
encontradas em cativeiro. Coisa superchata, né?
Mas tem mais chatice
por aí... Atualmente o Brasil tem mais de 600 animais ameaçados de extinção,
segundo o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Se continuar desse jeito,
no futuro, as pessoas só vão saber o que é um bicho se forem ao museu de
história natural! Ou seja, a situação dos bichos do Brasil não está boa, né?
www.mma.gov.br;
www.ibama.gov.br; www.cnpma.embrapa.br;
www.jornaldomeioambiente.com.br.
Acesso em: 12 jan 2012
QUESTÃO 08 (SAEP 2012)
O texto trata de um “montão
de bichos brasileiros ameaçados de extinção” e menciona que “dez bichinhos
brasileiros já foram para o beleléu” . O que significa “ir para o beleléu?”
(A) Ir para outra região, longe do seu
habitat.
(B) Se esconder dos predadores.
(C) Fugir do meio da destruição.
(D)
Desaparecer para sempre.
Antes, muito antes
do futebol,
inventaram a bola.
Podia ser
uma cebola
ou qualquer
coisa que rola.
A diversão era passar
a bola
de mão em mão.
Mas sempre tinha
um mão furada,
quer era motivo
de gozação.
Até que um dia
o mão furada
dos mãos furadas
bolou de devolver
a bola com o pé.
Foi uma surpresa,
uma sensação,
a invenção do
primeiro boleiro.
Mais tarde,
os que não abriram
mão
de jogar com a mão
viraram goleiros.
Silvestrin, Ricardo.
É tudo invenção. São Paulo: Ática, 2003.
QUESTÃO 09
Leia novamente os versos abaixo.
“Mas sempre tinha
um mão furada,
quer era motivo
de gozação.”
Nesses versos, a expressão
“mão-furada” significa
(A) defendia a bola com a mão aberta.
(B) deixava a bola cair
facilmente.
(C) jogava a bola para outro colega.
(D) tinha um furo no
meio da mão.
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