Música(Atividades): Nervos
de Aço
Lupicínio
Rodrigues
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor?
Ter loucura por uma mulher
E depois encontrar esse amor, meu senhor
Nos braços de um tipo qualquer?
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor
E por ele quase morrer
E depois encontrá-lo em um braço
Que nem um pedaço do meu pode ser?
Há pessoas de nervos de aço
Sem sangue nas veias e sem coração
Mas não sei se passando o que eu passo
Talvez não lhes venha qualquer reação
Eu não sei se o que trago no peito
É ciúme, é despeito, amizade ou horror
Eu só sei é que quando a vejo
Me dá um desejo de morte ou de dor.
Composição:
Lupicínio Rodrigues. In: VIOLA, Paulinho da. O talento de Paulinho da Viola. LP
EMI-ODEON, n° 152422165, 1985. L.A., f. 5.
Entendendo a canção:
01 – Em “Nervos de aço”,
qual a relação estabelecida pela preposição entre o antecedente (nervos) e o
consequente (aço)?
A relação é de conteúdo.
02 – Extraia da canção um
exemplo de verbo impessoal, destacando o verso em que ele aparece.
É o verbo haver,
como mostra o verso: “Há pessoas com versos de aço”.
03 – Qual a função sintática
da expressão “Meu senhor”, que aparece várias vezes na canção?
“Meu senhor”, tem a função de vocativo,
pois é um termo isolado dentro da oração, ou seja, não faz parte nem do sujeito
nem do predicado.
04 – Explique a regência
nominal em “Ter loucura por uma mulher”.
A regência
nominal nesta oração é: loucura por, ou seja, nome transitivo e sua
preposição.
05 – Classifique o verbo morrer quanto à transitividade
ou intransitividade.
É um verbo
intransitivo, pois tem o significado, completo. Referem-se a ações que iniciam
e terminam no próprio sujeito.
06 – Justifique o uso das
preposições grifadas nos versos seguintes, comentando a relação estabelecida
entre o antecedente e o consequente: “Há pessoas com nervos de aço sem
sangue nas veias”.
Com: relação de
modo.
Sem: relação de ausência, negação.
07 – De que fala a canção?
É uma história de
traição amorosa e de protesto contra o conformismo de pessoas traídas.
08 – Cite os versos onde o
eu lírico é passivo, pois não age, limitando-se a se queixar.
“Eu só sinto que
quando a vejo, / Me dá um desejo de morte e de dor”.
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