sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

DIÁRIO: QUINTA-FEIRA, 05 DE MARÇO - COM QUESTÕES GABARITADAS

DIÁRIO: Quinta-feira, 05 de março

        Meu pai avisou que não viria almoçar nem que o Juca tivesse coqueluche. Mamãe ficou nervosa e bateu o telefone. Fiquei nervoso porque quando ela fica nervosa o almoço sai um grude. Engano. Ela simplesmente o torrou. Fui obrigado a abrir todos os pacotes de bolacha e todos os sacos de batatas fritas. Finalizei com um sanduíche queimado. Tive de aguentar os gritos de mamãe de “vá limpar a bagunça do seu quarto, pois a faxineira deu o cano!”. O telefone tocou. Era o meu pai avisando que viria almoçar. Tive de tolerar o mau humor da mamãe e virei filho-recado, tipo “avise seu pai que estou atrasada para a aula e ele que se vire.”

O diário (nem sempre) secreto de Pedro. São Paulo: atual, 1992. (Texto adaptado).
Entendendo o texto:
01 – O texto é um diário. Justifique essa afirmativa, apresentando três características dessa tipologia textual.
      Apresenta data, traz comentários pessoais, está escrito em 1ª pessoa.

02 – Explique com suas palavras como se sente o narrador no ambiente familiar.
      Ele se sente nervoso.

03 – Em que nível de linguagem o texto foi escrito? Comprove sua resposta, transcrevendo um trecho do texto.
      Na linguagem informal. “Fiquei nervoso porque quando ela fica nervosa o almoço sai um grude.”

04 – Explique o que Pedro quis dizer em “...a faxineira deu o cano!”
      A faxineira faltou, não veio trabalhar.

05 – Quais são os personagens que aparecem na história?
      O narrador (Pedro), o pai, a mãe.

06 – Por que Pedro ficou nervoso?
      Porque quando o pai avisa que não vem para o almoço a mãe fica nervosa e queima a comida.

07 – O que de fato aconteceu?
      O pai ligou novamente avisando que viria almoçar.

08 – Por que a mãe de Pedro estava gritando com o filho?
      Porque ela estava de mau humor por que o marido avisou que não viria para o almoço.

09 – O telefone tocou:
a)   Quem era?
    O pai.

b) O que queria?
        Avisar que viria para o almoço.

c)   Como a mãe de Pedro reagiu?
Ficou nervosa, mandou o filho dizer ao pai que estava atrasada para a aula e saiu.

SIMULADO- LITERATURA INFORMATIVA - COM GABARITO


SIMULADO LITERATURA INFORMATIVA


01 – As primeiras manifestações literárias que se registram na Literatura Brasileira referem-se a:
a)   Literatura informativa sobre o Brasil (cronistas) e literatura didática, catequética (obra dos jesuítas).
b)   Romances e contos dos primeiros colonizadores.
c)   Poesia épica e prosa de ficção.
d)   Obras de estilo clássico, renascentista.
e)   Poemas românticos indianistas.

02 – A literatura de informação corresponde às obras:
a)   Barrocas.
b)   Arcádicas.
c)   De jesuítas, cronistas e viajantes.
d)   Do Período Colonial em geral.
e)   N.D.A.

03 – (UNIV. FED. DE SANTA MARIA) – Sobre a literatura produzida no primeiro século da vida colonial brasileira, é correto afirmar que:
a)   É formada principalmente de poemas narrativos e textos dramáticos que visavam à catequese.
b)   Inicia com Prosopopeia, de Bento Teixeira.
c)   É constituída por documentos que informam acerca da terra brasileira e pela literatura jesuítica.
d)   Os textos que a constituem apresentam evidente preocupação artística e pedagógica.
e)   Descreve com fidelidade e sem idealizações a terra e o homem, ao relatar as condições encontradas no Novo Mundo.

04 – “BRANDÔNIO: ...começando, digo que as riquezas do Brasil consistem em seis coisas, com as quais seus povoadores se fazem ricos, que são estas: a primeira, a lavoura de açúcar; a segunda, a mercancia; a terceira, o pau a que chamam do Brasil; a quarta, os algodões e madeiras; a quinta, a lavoura de mantimentos; a sexta e última, a criação de gados. De todas estas coisas, o principal nervo e substância de riqueza da terra é a lavoura dos açúcares.”
Vocábulo = mercancia: comércio.
Este trecho, de Ambrósio Rodrigues Brandão, foi extraído de uma obra pertencente ao Quinhentismo, isto é, às primeiras manifestações literárias. Pelo tom, pode-se dizer que o texto é:
a)   Informativo.
b)   Catequético.
c)   De viajantes estrangeiros.
d)   Propagandístico.

05 – Qual das afirmações NÃO corresponde à Carta de Caminha?
a)   Observação do índio como um ser disposto à catequização.
b)   Deslumbramento diante da exuberância da natureza tropical.
c)   Mistura de ingenuidade e malícia na descrição dos índios e seus costumes.
d)   Composição sob forma de diário de bordo.
e)   Aproximações barrocas no tratamento literário e no lirismo das descrições.

06 – (UNISA) – A “literatura jesuítica”, nos primórdios de nossa história:
a)   Tem grande valor informativo.
b)   Marca nossa maturação clássica.
c)   Visa à catequese do índio, à instrução do colono e sua assistência religiosa e moral.
d)   Está a serviço do poder real.
e)   Tem fortes doses nacionalistas.

07 – A importância das obras realizadas pelos cronistas portugueses dos séculos XVI e XVII é:
a)   Determinada exclusivamente pelo seu caráter literário.
b)   Sobretudo documental.
c)   Caracterizar a influência dos autores renascentistas europeus.
d)   A de terem sido escritas no Brasil e para brasileiros.

08 – São características da poesia do Padre José de Anchieta:
a)   As temáticas indianista e propagandística, visando a ensinar os jovens jesuítas chegados ao Brasil.
b)   Linguagem cômica, visando a divertir os índios; expressão em versos decassílabos, como a dos poetas clássicos do século XVI.
c)   Temas vários, desenvolvidos sem qualquer preocupação pedagógica ou catequética.
d)   Função pedagógica; temática religiosa; expressão em redondilhas, o que permitia que fossem cantadas ou recitadas facilmente.

09 – Anchieta só NÃO escreveu:
a)   Um dicionário ou gramática da língua tupi.
b)   Sonetos clássicos, à maneira de Camões, seu contemporâneo.
c)   Poesias em latim, português, espanhol e tupi.
d)   Autos religiosos, à maneira do teatro medieval.
e)   Cartas, sermões, fragmentos históricos e informações.

10 – (CESMAZON) – O culto à natureza, característica da Literatura Brasileira, tem sua origem nos textos da literatura de informação.
Assinale o fragmento da Carta de Caminha que já revela a mencionada característica.
a)   “Viu um deles umas contas de rosário, brancas; acenou que lhas dessem, folgou muito com elas, e lançou-as ao pescoço.”
b)   “Assim, quando o batel chegou à foz do rio, estavam ali dezoito ou vinte homens pardos, todos nus, sem nenhuma roupa que lhes cobrisse suas vergonhas.”
c)   “Mas a terra em si é muito boa de ares, tão frios e temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque, neste tempo de agora, assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas e infindas. De tal maneira é graciosa que, querendo aproveitá-la, dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem”.
d)   “Porém o melhor fruto, que dela se pode tirar, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.”
e)   “Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo; tomaram-no logo na mão e acenaram para a terra, como quem diz que os havia ali.”

11 – Assinale com E nas erradas e C nas corretas:
(E) A literatura dos viajantes é ocorrência exclusivamente brasileira, não tendo nenhum similar em nenhuma outra parte do mundo.
(E) A literatura brasileira da fase colonial é autônoma em relação à Metrópole.
(E) A poesia de Anchieta está presa aos modelos renascentistas e reflete, em seus sonetos, uma transparente influência de Camões.
(E) Toda a literatura colonial é basicamente advinda dos membros da Companhia de Jesus, sem nenhuma contribuição dos colonos.
(C) A literatura de informação ressalta a importância do trabalho com o estilo, com a forma.
(C) A Carta de Pero Vaz de Caminha é considerado como nossa “certidão de nascimento”.
(E) A atitude de Caminha em frente à terra recém-descoberta é de decepção e de repulsa pelo índio.
(C) A literatura dos cronistas é basicamente informativa, geográfica e curiosa das coisas locais.
(C) A produção informativa do Quinhentismo tem maior valor histórico-documental que literário.
(C) Autores românticos e modernistas valeram-se de sugestões temáticas e formais das crônicas de viagem.
(C) A exaltação das virtudes da terra prestava-se, também, ao incentivo à imigração e aos investimentos da Europa na Colônia.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): CRIANÇA NÃO TRABALHA - ARNALDO ANTUNES - COM GABARITO

Música(Atividades): Criança Não Trabalha

                                    Arnaldo Antunes
Lápis, caderno, chiclete, peão
Sol, bicicleta, skate, calção
Esconderijo, avião, correria,
Tambor, gritaria, jardim, confusão

Bola, pelúcia, merenda, crayon
Banho de rio, banho de mar,
Pula sela, bombom
Tanque de areia, gnomo, sereia,
Pirata, baleia, manteiga no pão

Giz, merthiolate, band aid, sabão
Tênis, cadarço, almofada, colchão
Quebra-cabeça, boneca, peteca,
Botão. Pega-pega, papel papelão

Criança não trabalha
Criança dá trabalho
Criança não trabalha

1, 2 feijão com arroz
3, 4 feijão no prato
5, 6 tudo outra vez
                              Composição: Arnaldo Antunes / Paulo Tatit.
CD Palavra cantada. World Music, 2000.
Entendendo a canção:
01 – O poema enumera muitas coisas relacionadas com o mundo da criança. O que representam para a criança coisas como:
a)   Bola, boneca, peteca, botão, pega-pega, bicicleta, pelúcia, crayon, pirata, banho de mar, etc.?
As brincadeiras de crianças.

b)   Merenda, bombom, arroz, feijão, manteiga de pão?
Coisas gostosas de comer.

02 – As palavras merthiolate e band-aid parecem ser diferentes das outras. Por que, na sua opinião, elas estão nessa lista de coisas?
      Porque às vezes as crianças se machucam brincando e, por isso, precisam fazer curativos.

03 – No trecho “Criança não trabalha / Criança dá trabalho / Criança não trabalho”, há uma oposição entre o trabalho e o lazer da criança.
a)   Qual é o ponto de vista da canção sobre o trabalho infantil?
A canção rejeita o trabalho infantil.

b)   O que significa, no texto, a expressão dar trabalho?
Ela dá a entender que criança exige cuidado e atenção, ou que criança causa preocupação.

04 – A quinta estrofe reproduz os versos de uma brincadeira infantil que é cantada. Você conhece outras? Se conhecer, conte para seus amigos como é uma delas.
      Resposta pessoal do aluno.

FILME(ATIVIDADES): TERRA - ALASTAIR FOTHERGILL, MARK LINFIELD - COM QUESTÕES GABARITADAS

Filme(atividades): TERRA

Duração 1h 30min
Gênero Documentário
Nacionalidades Reino UnidoAlemanha

SINOPSE E DETALHES

        No Ártico um urso polar e seus dois filhotes despertam com os raios solares, o que faz com que tenham que buscar comida antes que o gelo à sua volta derreta. No deserto do Kalanari uma aliá e seu filhote encontram água após uma longa caminhada, mas precisam dividi-la com um grupo de leões. Uma baleia precisa manter seu filhote a salvo durante a migração do Equador à Antártida, um percurso de mais de 6500 km.
Vários
- É o 1º filme lançado pela Disneynature, selo de cinema da Disney destinado a produzir documentários sobre a natureza.
- A Disneynature é o 1º selo de cinema criado pela Walt Disney Pictures em 60 anos.
- Baseado na série de TV Planet Earth (2007), da qual foram usadas algumas das cenas do filme.
- As filmagens foram feitas em helicópteros, usando o sistema de câmera aérea Cineflex giro-estável. Isto permitiu seguir as trilhas dos animais por longas distâncias sem perturbá-los.
- É o 1º filme a apresentar cenas aéreas do Everest.
- Seu lançamento nos cinemas ocorreu no Dia da Terra, em 22 de abril.
- O orçamento de Terra foi de US$ 15 milhões;
- Seguido de Oceanos (2009).

Entendendo o filme:

01 – Com que proposta foi produzido este documentário?
      De conscientizar as pessoas da importância de se conservar a natureza.

02 – O que a Disney prometeu fazer?
      Prometeu plantar uma árvore para cada ingresso vendido entre 22 a 28 de abril de 2009.

03 – Em que série foi baseado este filme-documentário?
      Na série da TV Planet Earth (2007) da qual foram usadas algumas cenas do filme.

04 – Como foram feitas as filmagens?
      Foram feitas em helicópteros, usando o sistema de câmera aérea, que permitiu seguir as trilhas dos animais.

05 – Do que você mais gostou neste filme? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.



POEMA: CAMILA É SONHO - ELIAS JOSÉ - COM GABARITO

Poema: Camila é sonho
                               Elias José

Camila é sonho, é luz
que entra no quarto,
dá brilho aos meus olhos
e me aquece e me leva de leve
para o país só da ternura.

Camila é o azul
e o verde se misturando
em nova cor,
de um arco-íris
feito só de carinho.

Camila é estrela
que surge no quarto
e toca minhas mãos
e beija meu rosto
e alisa meus cabelos
e fica quando acordo.

Camila está sempre no ar,
com seu perfume, sua luz,
suas cores e formas
de flor e estrela.

Camila, cansei de você
vivendo só no sonho
Eu te quero só minha
no mundo do real.
          Elias José. Cantigas de adolescer. 20. ed. São Paulo: Atual, 2009. p. 67.
Entendendo o poema:

01 – Nas primeiras quatro estrofes do poema, o eu lírico descreve Camila.
Observe o primeiro verso das quatro primeiras estrofes do poema:
“Camila é sonho, é luz
“Camila é o azul
“Camila é estrela
“Camila está sempre no ar.”

a)   Quem é Camila? Como o eu lírico a vê?
Camila é a garota por quem o eu lírico está apaixonado. Ele a vê de modo idealizado, como um ser superior, pois utiliza para caracterizá-la elementos imateriais ou inacessíveis, como sonho, luz, cores (azul, verde), estrela, ar.

b)   Tente substituir as palavras ou expressões destacadas nos versos acima por outras, de sentido aproximado.
Sonho, luz:..............................
Azul, verde:.............................
Estrela: ...................................
Está sempre no ar: ...............
Resposta pessoal do aluno.

02 – Observe a descrição de Camila na segunda estrofe. Com base nessa descrição, marque os itens que expressam o tipo de visão que o eu lírico tem de Camila.
a)   Subjetiva.
b)   Figurada.
c)   Materialista.
d)   Realista.
e)   Idealizada.

03 – Na última estrofe, o eu lírico mantém em relação a Camila a mesma postura que tem nas estrofes anteriores? Por quê? Justifique sua resposta com elementos dessa estrofe.
      Não, ele muda de postura. Camila deixa de ser alguém de quem o eu lírico fala e passa a interlocutor dele (Camila, no primeiro verso da estrofe, é vocativo), ou seja, torna-se alguém que está no mesmo plano que ele, o do real.


CRÔNICA: A FUGA - FERNANDO SABINO - COM QUESTÕES GABARITADAS


Crônica: A FUGA
                Fernando Sabino
       
                        
   Mal o pai colocou o papel na máquina, o menino começou a empurrar uma cadeira pela sala, fazendo um barulho infernal.
   -- Para com esse barulho, meu filho – falou, sem se voltar.
  Com três anos já sabia reagir como homem ao impacto das grandes injustiças paternas: não estava fazendo barulho, estava só empurrando uma cadeira.
        -- Pois então para de empurrar a cadeira.
        -- Eu vou embora - foi a resposta.
        Distraído, o pai não reparou que ele juntava ação às palavras, no ato de juntar do chão suas coisinhas, enrolando-as num pedaço de pano. Era a sua bagagem: um caminhão de plástico com apenas três rodas, um resto de biscoito, uma chave (onde diabo meteram a chave da despensa – a mãe mais tarde irá dizer), metade de uma tesourinha enferrujada, sua única arma para a grande aventura, um botão amarrado num barbante.
        A calma que baixou então na sala era vagamente inquietante. De repente, o pai olhou ao redor e não viu o menino. Deu com a porta da rua aberta, correu até o portão:
        -- Viu um menino saindo desta casa? – gritou para o operário que descansava diante da obra do outro lado da rua, sentado no meio-fio.
       -- Saiu agora mesmo com uma trouxinha – informou ele.
       Correu até a esquina e teve tempo de vê-lo ao longe, caminhando cabisbaixo ao longo do muro. A trouxa, arrastada no chão, iam deixando pelo caminho alguns de seus pertences: o botão, o pedaço de biscoito e - saíra de casa prevenido - uma moeda de 1 cruzeiro. Chamou-o, mas ele apertou o passinho, abriu a correr em direção à Avenida, como disposto a atirar-se diante do ônibus que surgia à distância.
        -- Meu filho, cuidado!
        O ônibus deu uma freada brusca, uma guinada para a esquerda, os pneus cantaram no asfalto. O menino, assustado, arrepiou carreira. O pai precipitou-se e o arrebanhou com o braço como a um animalzinho:
        -- Que susto você me passou, meu filho – e apertava-o contra o peito, comovido.
        -- Deixa eu descer, papai. Você está me machucando.
        Irresoluto, o pai pensava agora se não seria o caso de lhe dar umas palmadas:
        -- Machucando, é? Fazer uma coisa dessas com seu pai.
        -- Me larga. Eu quero ir embora.
        Trouxe-o para casa e o largou novamente na sala – tendo antes o cuidado de fechar a porta da rua e retirar a chave, como ele fizera com a da despensa.
        -- Fique aí quietinho, está ouvindo? Papai está trabalhando.
        -- Fico, mas vou empurrar esta cadeira.  E o barulho recomeçou.

                           SABINO, Fernando. A vitória da infância. São Paulo, Ática, 1995. p. 43.

Entendendo a crônica:
01 – No trecho: “Com três anos já sabia reagir como homem ao impacto das grandes injustiças paternas: não estava fazendo barulho, estava só empurrando uma cadeira”, o que significa dizer que o garoto “sabia reagir como homem”?
      Significa que ele já sabia tomar uma atitude quando se sentia injustiçado; sabia defender-se de uma acusação. Que ele não iria apenas ficar chorando como uma criança.

02 – O que é na sua opinião injustiça?
      Resposta pessoal do aluno.

03 – De que forma o garoto reagiu à repreensão do pai?
      Resolveu fugir de casa.

04 – O pai teve uma atitude responsável ao deixar a porta aberta?
      Não, porque poderia ter acontecido coisa piores.

05 – Que valores há nos pertences que a criança levou consigo ao sair de casa?
      Era a sua bagagem: um caminhão de plástico com apenas três rodas, um resto de biscoito, uma chave (onde diabo meteram a chave da despensa – a mãe mais tarde irá dizer), metade de uma tesourinha enferrujada, sua única arma para a grande aventura, um botão amarrado num barbante.

06 – Na sua opinião, o fato de o menino estar arrastando a cadeira teve algum motivo além de fazer barulho?
      Resposta pessoal do aluno.

07 – A repreensão feita pelo pai no início do texto pode ser considerada justa ou injusta dependendo do ponto de vista. Responda:
a)   De acordo com o ponto de vista do garoto, por que ela foi injusta?
Porque ele não tinha a intensão de fazer barulho, seu objetivo era apenas empurrar uma cadeira.

b)   De acordo com o ponto de vista do pai, por que ela foi justa?
Porque o filho, ao empurrar a cadeira, estava fazendo barulho e atrapalhando o seu trabalho.

08 – Quem são personagens do texto?
      O pai, a mãe, o filho e o operário.

09 – Durante a história, as atitudes do pai em relação ao filho se modificam. Transcreva do texto trechos que comprovem as atitudes do pai abaixo relacionadas:

a)   Desatenção: “Distraído, o pai não reparou que ele juntava ação às palavras”.

b)   Carinho: “O pai precipitou-se e o arrebanhou com o braço como a um animalzinho”; “— Que susto você me passou, meu filho – e apertava-o contra o peito, comovido”.

c)   Indecisão: “Irresoluto, o pai pensava agora se não seria o caso de lhe dar umas palmadas”.

10 – No final da história, o garoto foi bem-sucedido? Ele conseguiu realizar seu desejo inicial?
      Ele foi bem-sucedido, pois continuou empurrando a cadeira.