Notícia: Antiga área de reserva tem contaminação – Fragmento
        Pesquisadores encontraram, em uma
região que fazia parte da Renca (Reserva Nacional de Cobre e seus Associados),
peixes contaminados por mercúrio. […] 
 Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7YpUdoPj0D4CTm8XwmT4aWFMaHcSSiAf_Hg4s8mseRnUAKsCzj5RtlMENIsqYytWv72HL3Yv8pbZxFqSoag3YLwq0cfSTKArbUtLn1cRyniLBzlvTQBVabeG9NrxJ25xa1dDLYyClhcLIgdvZhU4jJcIoojcHBzFaDdnjPh4JOu9_rP01WcBkZK5Iy6w/s1600/FLORESTA.jpg
Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7YpUdoPj0D4CTm8XwmT4aWFMaHcSSiAf_Hg4s8mseRnUAKsCzj5RtlMENIsqYytWv72HL3Yv8pbZxFqSoag3YLwq0cfSTKArbUtLn1cRyniLBzlvTQBVabeG9NrxJ25xa1dDLYyClhcLIgdvZhU4jJcIoojcHBzFaDdnjPh4JOu9_rP01WcBkZK5Iy6w/s1600/FLORESTA.jpg        Os dados [...] fruto de pesquisa do
WWF-Brasil e do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade) – apontam que, no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque e na
Flona (Floresta Nacional) do Amapá, que não fazia parte da Renca, em 81% dos
espécimes investigados há contaminação por mercúrio.
        A substância é um metal pesado
utilizado no processo de extração do ouro. Paulo Cesar Basta, médico da
Fiocruz, diz que não há níveis seguros de exposição à substância. [...] 
        Segundo Marcelo Oliveira, do
WWF-Brasil, oito espécies foram investigadas [...]. Cinco espécies tinham mais
de 50% dos indivíduos com níveis de mercúrio superiores a 0,5 mg/kg – limite de
tolerabilidade da OMS (Organização Mundial da Saúde) para consumo humano. [...]
        "São espécies consumidas pela
população da região e obtivemos esses números alarmantes. É um problema de
saúde pública”, diz Oliveira. "Se começar a juntar os pontos, você vê que
o cenário é bastante preocupante." 
        Paulo Basta afirma que “o mercúrio é um
metal pesado com fácil difusão no corpo e que altera o metabolismo celular. O
sistema nervoso central, principalmente, é vulnerável à substância". 
        Oliveira e Basta, na segunda etapa do
projeto, estudam a saúde das populações dos arredores. [...] Oliveira diz que,
durante a nova etapa, já foram encontrados indígenas com sintomas de
contaminação. [...].
Phillippe Watanabe.
Reserva extinta por Temer tem áreas contaminadas por mercúrio. Folha de São
Paulo, São Paulo, 25 ago. 2017. p. B9.
Fonte: Set Brasil.
Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São
Paulo: Moderna, 2019. p. 349.
Entendendo a notícia:
01
– Qual foi o achado principal dos pesquisadores em uma região que fazia parte
da Renca e em áreas próximas, como o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque?
      A descoberta
principal foi a de peixes contaminados por mercúrio na região que fazia parte
da Renca (Reserva Nacional de Cobre e seus Associados), bem como em 81% dos
espécimes investigados no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque e na Flona
do Amapá.
02
– Qual é a substância que está contaminando os peixes e qual é a atividade
humana responsável pela sua utilização e liberação no ambiente?
      A substância
contaminante é o mercúrio, que é um metal pesado. A atividade humana
responsável pela sua utilização é o processo de extração do ouro.
03
– De acordo com Marcelo Oliveira (WWF-Brasil), qual é o limiar de
tolerabilidade da OMS para o consumo humano de mercúrio em peixes, e por que a
situação é considerada um "problema de saúde pública"?
      O limite de
tolerabilidade da OMS (Organização Mundial da Saúde) para consumo humano é de
0,5 mg/kg. A situação é considerada um problema de saúde pública porque cinco
das oito espécies investigadas, consumidas pela população da região, tinham
mais de 50% dos indivíduos com níveis de mercúrio superiores a esse limite.
04
– Segundo o médico Paulo Cesar Basta, qual é o efeito geral do mercúrio no
corpo humano e qual é o sistema mais vulnerável a essa substância?
      O mercúrio é um
metal pesado com fácil difusão no corpo, que altera o metabolismo celular. O
sistema mais vulnerável à substância é o sistema nervoso central.
05
– Quem está envolvido na pesquisa sobre a contaminação, e qual é o foco da
segunda etapa do projeto?
      A pesquisa
inicial envolveu o WWF-Brasil e o ICMBio. A segunda etapa do projeto, na qual
estão envolvidos Marcelo Oliveira e Paulo Basta, está focada em estudar a saúde
das populações dos arredores, já tendo sido encontrados indígenas com sintomas
de contaminação.
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário