segunda-feira, 16 de novembro de 2020

CONTO: O HOMEM QUE RESOLVEU CONTAR APENAS MENTIRAS - IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO -COM GABARITO

 Conto: O HOMEM QUE RESOLVEU CONTAR APENAS MENTIRAS

              Ignácio de Loyola Brandão

        Naquela manhã, acordou disposto a só contar mentiras. A não dizer uma única verdade. A ninguém. Nem à própria mulher. E assim quando afirmou: “vou para o trabalho”, empregou sua primeira mentira. Não ia. Tinha resolvido faltar, esquecer o escritório, a mesa, os papéis. Parar, ficar na rua.

        Quando disse bom-dia para o zelador do prédio, também mentia, porque odiava o zelador, um oportunista, que não conservava o prédio, fazia fofocas entre empregadas, pedia gorjetas, ganhava porcentagem na compra de materiais de limpeza.

        Quando disse o endereço ao motorista do táxi, também mentia, não pretendia ir para aquele lugar. Mas o chofer exigira o destino pois as pessoas vivem exigindo as coisas. E nem sempre temos vontade ou possibilidade de fazer. E as exigências crescem e se tornam parte de nossa vida diária. Nos acostumamos com elas, nos acomodamos, sem perceber que cada concessão é um pedaço da gente mesmo, envenenado, que a gente engole.

        Quando o homem entrou no bar e pediu café, mentia, porque não queria café. Estava apenas fazendo um teste, enquanto observava o gesto maquinal daquele empregado que destacava uma ficha e a entregava. Será que aquele funcionário, alguma vez, imaginou que alguém pudesse não querer café? Pedir, por pedir, mas não querer? Nem sequer desejar ver a xícara fumegante?

        Com a ficha na mão, saiu pela rua. Outra mentira, não queria ficar na rua. Mas se entrasse no escritório, seria mentira maior. Odiava o escritório, o empregado, os colegas. De duas mentiras, preferiu a menor, ainda que, ponderando, descobrisse que ficar com a mentira menor era igualmente fuga, mentira, porque nesse dia tinha decidido mentir. E, quando se decide uma coisa, o melhor é levá-la até o fim.

        Andou. Pensando como a cidade era bonita com seus prédios batidos de Sol e os vidros dando mil reflexos. Bonita com a gente que andava apressada para trabalhar e construir alguma coisa. Bonita na tranquilidade da vida, no sossego das casas, na calma que se estampava nos rostos das gentes. Bonita no que oferecia de futuro e de perspectivas. Bonita nos carros que andavam em fila, ruidosamente, um atrás do outro, sempre para frente, sempre para frente. Bonita na fumaça negra que escapava dos veículos e subia em espirais, milhares de fumaças reunidas, formando uma bela nuvem negra, como um negro véu, que surgia sobre a terra, espanando o Céu.

        Andou sem querer andar.

        Viu, sem querer ver.

        Sentiu, sem querer sentir.

        Cansou, sem querer cansar.

        Tudo uma grande mentira neste dia. Como mentira era a vida que ele vivia, cotidianamente, falsificada, pré-fabricada, exaurida, imposta. Suada. Que repousante era viver este dia de mentira. Negar tudo. Reviver.

        Andou até a hora de voltar para casa. Outra mentira, não queria voltar para casa, o lar, o aconchego, o refúgio, a fuga. A verdade de sua vida encerrada entre aquelas quatro paredes, a família, o amor, o carinho, o aconchego, o lar, o refúgio, a fuga, a realidade.

        Não voltar e andar. Percorrendo as ruas, entrando nos prédios, conversando com as pessoas. No entanto, não tinha vontade de conversar. Sabia que precisava, mas não tinha vontade de falar. Falava pouco, sua língua andava entorpecida, sem prática. O medo é que um dia desacostumasse e perdesse a capacidade de se comunicar. E como andava difícil se comunicar. Ficou parado numa esquina, esperando a noite passar.

        Quando o dia chegou, tinha acabado o período da mentira, podia enfrentar de novo a verdade. E disse bom-dia ao porteiro, deu o endereço ao táxi, ligou para a mulher e o patrão. Disse no emprego que estava doente. E, na verdade, estava.

                              (Ignácio de Loyola Brandão. O homem do furo na mão e outras histórias. São Paulo: Ática, 2000. Adaptado.)

               Fonte: Língua Portuguesa. Viva Português. 9° ano. Editora Ática. Elizabeth Campos. Paula Marques Cardoso. Silvia Letícia de Andrade. 2ª edição. 2011. P. 81-5.

Fonte  da imagem:https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.mensagenscomamor.com%2Fmensagem%2F7947&psig=AOvVaw0btdNZZ072v6p0ldf7Mkyb&ust=1605630177660000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCPDDleW8h-0CFQAAAAAdAAAAABAD

Entendendo o conto:

01 – Os fatos narrados no texto sugerem que, em seu dia de mentiras, a personagem principal:

a)   Deixa de lado todos os seus sonhos de conquista.

b)   Percebe que as escolhas de sua vida foram acertadas.

c)   Limita-se a fazer somente do que gosta.

d)   Rompe, pelo menos nesse dia, com todas as suas obrigações.

e)   Faz desse dia o mais feliz de sua vida.

02 – Todas as palavras destacadas nos trechos a seguir têm função qualitativa, exceto em:

a)   “Quando disse bom-dia para o zelador do prédio(...)”.

b)   “(...) odiava o zelador, um oportunista, que não conservava o prédio (...)”.

c)   “(...) enquanto observava o gesto maquinal daquele empregado...”.

d)   “Nem sequer desejar ver a xícara fumegante?”.

e)   “Pensando como a cidade era bonita com seus prédios batidos de Sol (...)”.

03 – No início do primeiro parágrafo, o autor usou aspas (“ ”) para indicar:

a)   Um trecho escrito propositalmente de maneira incorreta.

b)   Uma passagem importante.

c)   Fala da personagem.

d)   Comentário irônico.

e)   Pensamentos da personagem.

04 – Observe, no primeiro parágrafo, o número de frases iniciadas pelo conectivo e. A repetição desse conectivo sugere que a sensação da personagem é provocada:

a)   Por uma sucessão de acontecimentos interligados por uma relação de causa e consequência.

b)   Por uma sucessão de acontecimentos imprevistos.

c)   Por alguns fatos pouco inesperados.

d)   Pelo modo de agir de outras pessoas.

e)   Por um acúmulo de fatos de teor semelhante.

05 – Em: “De duas mentiras, preferiu a menor, ainda que, ponderando, descobrisse que ficar com a mentira menor era igualmente fuga (...)”, o conectivo em destaque expressa ideia de:

a)   Condição.

b)   Concessão.

c)   Comparação.

d)   Causa.

e)   Consequência.

06 – Sem prejuízo de sentido, as palavras em destaque nas frases a seguir podem ser substituídas pelas sugeridas entre parênteses, exceto em:

a)   “(...) enquanto observava o gesto maquinal daquele empregado (...)” (mecânico).

b)   “Nem sequer desejar ver a xícara fumegante?” (Muito quente).

c)   “Que repousante era viver este dia de mentira” (incômodo).

d)   “(...) não queria voltar para casa, o lar, o aconchego, o refúgio, a fuga” (aconchego).

e)   “Falava pouco, sua língua andava entorpecida, sem prática” (adormecida).

07 – Os fatos narrados no texto evidenciam que o cotidiano das pessoas é repleto de:

a)   Atos mecânicos.

b)   Escolhas conscientes.

c)   Fatos extraordinários.

d)   Desafios.

e)   Aborrecimentos.

08 – No trecho: “(...) formando uma bela nuvem negra, como um negro véu (...)” temos uma figura de linguagem que consiste em:

a)   Atenuar o sentido desagradável, grosseiro e indecoroso de uma palavra ou expressão.

b)   Empregar uma palavra por outra, com a qual mantém relação. No caso, a parte pelo todo.

c)   Expressar ideia contrária do que se pensa com a finalidade de criticar.

d)   Confronto entre dois termos para ressaltar a semelhança entre eles.

e)   Exagero intencional de uma expressão.

09 – O trecho: “Como mentira era a vida que ele vivia, cotidianamente, falsificada, pré-fabricada, exaurida, imposta. Suada.” Sugere que a personagem mentia por razões de ordem:

a)   Pessoal.

b)   Social.

c)   Psicológica.

d)   Familiar.

e)   Profissional.

10 – No trecho: “Falava pouco, sua língua andava entorpecida, sem prática”, os verbos destacados exprimem fatos:

a)   Concluídos.

b)   Incertos, duvidosos.

c)   Supostamente concluídos no passado.

d)   Passados anteriores a outros também passado.

e)   Inacabados no momento em que são narrados.

11 – No trecho: “Sabia que precisava, mas não tinha vontade de falar.”, a alteração em que a conjunção mas é substituída sem perda de sentido original é:

a)   “Sabia que precisava, porém não tinha vontade de falar”.

b)   “Sabia que precisava, portanto não tinha vontade de falar”.

c)   “Sabia que precisava, assim não tinha vontade de falar”.

d)   “Sabia que precisava, porque não tinha vontade de falar”.

e)   “Sabia que precisava, isto é, não tinha vontade de falar”.

12 – Em: “Quando o dia chegou, tinha acabado o período da mentira(...)”, o conectivo em destaque pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:

a)   No momento em que.

b)   Uma vez que.

c)   Desde que.

d)   Mesmo que.

e)   Embora.

13 – No trecho: “Disse no emprego que estava doente. E, na verdade, estava.”, a doença a que se refere o autor sugere:

a)   Cansaço físico.

b)   Inconformismo.

c)   Infelicidade.

d)   Preguiça.

e)   Malandragem.

14 – Para identificar o assunto do conto, faça no caderno o que se pede:

a)   Identifique a(s) personagem(ns) principal(is).

Um homem comum, de família.

b)   Identifique o conflito vivido pela(s) personagem(ns) principal(is).

O homem estava cansada da vida de obrigações que levava.

c)   Identifique a principal ação realizada por ela(s).

Passou um dia contando mentiras para as pessoas que encontrava.

d)   Identifique o lugar e o momento da ação.

A ação se passa em uma cidade, em um período que vai da manhã de um dia até a manhã do dia seguinte.

e)   Após responder a essas questões, reúna as informações em um só período e apresente o assunto do conto.

Um homem de família (protagonista), cansado da vida sem alternativas que levava (conflito da personagem), levanta um certo dia (tempo) disposto a vagar pela cidade, contando apenas mentiras (lugar e ação) a quem encontrar.

15 – Para identificar o tema do conto: AçãoJustificativa.

a)   Reúna as mentiras contadas pela personagem principal e as ações realmente praticadas por ela. Para isso, copie no caderno e preencha-o:

·        Mentiu para a mulher dizendo que iria para o trabalho.

Não iria. Tinha resolvido esquecer o escritório, a mesa, os papéis naquele dia.

·        Mentiu a dizer bom-dia para o zelador.

Ele odiava o zelador porque o considerava oportunista e fofoqueiro.

·        Mentiu ao informar o destino ao motorista de táxi.

Deu qualquer destino porque as pessoas vivem exigindo coisas.

·        Mentiu ao pedir café no bar.

Na realidade não queria café, apenas observar o gesto maquinal do funcionário.

·        Mentia ao sair pela rua, mas ir para o escritório seria uma mentira maior.

Odiava o escritório, o emprego, os colegas.

·        Andou até a hora de voltar para casa, mas não queria voltar para casa.

Via sua vida encerrada entre quatro paredes.

b)   As justificativas apresentadas pelo homem sugerem seu descontentamento com certos aspectos de sua vida. Copie-os no caderno.

·        Trabalho.

·        Organização da cidade.

·        Relação com as demais pessoas.

·        A vida familiar.

·        Aparência física.

·        Falta de tempo para o lazer.     

     c)   Identificar o conflito do texto é importante para chegar ao tema. As informações acima (letra b) sugerem qual é o conflito vivido pela personagem principal. Aponte-o.

O homem está cansado de seu cotidiano cheio de regras, de pessoas, de imposições e de atividades que não foram escolhidas por ele.  

d)   Indique no caderno qual destes trechos melhor justifica a sua resposta ao item anterior:

·        “Naquela manhã, acordou disposto a só contar mentiras.”

·        “E as exigências crescem e se tornam parte de nossa vida diária. Nos acostumamos com elas, nos acomodamos, sem perceber que cada concessão é um pedaço da gente mesmo, envenenado, que a gente engole.”    

·        “[...] porque nesse dia tinha decidido mentir. E, quando se decide uma coisa, o melhor é levá-la até o fim.”

·        “Quando o dia chegou, tinha acabado o período da mentira, podia enfrentar de novo a verdade.”

e)   Após destacar o conflito, é possível identificar o tema. Nesse conto, basta atribuir um nome à sensação vivida pelo homem. Indique no caderno quais dos temas a seguir poderiam dar nome a essa sensação:

·        Desilusão amorosa.

·        Fracasso no emprego.

·        Desejo de tranquilidade.

·        Insatisfação com as imposições do cotidiano.

·        Abandono das relações de hipocrisia.

16 – Releia um trecho da reflexão feita pela personagem principal no sexto parágrafo, depois responda no caderno:

        “Andou. Pensando como a cidade era bonita com seus prédios batidos de Sol e os vidros dando mil reflexos. Bonita com a gente que andava apressada para trabalhar e construir alguma coisa. Bonita na tranquilidade da vida, no sossego das casas, na calma que se estampava nos rostos das gentes. Bonita no que oferecia de futuro e de perspectivas. Bonita nos carros que andavam em fila, ruidosamente, um atrás do outro, sempre para frente, sempre para frente. Bonita na fumaça negra que escapava dos veículos e subia em espirais, milhares de fumaças reunidas, formando uma bela nuvem negra, como um negro véu, que surgia sobre a terra, espanando o Céu.”

a)   Todas essas características da cidade podem ser consideradas realmente belas?

Não.

b)   A ironia é a figura de linguagem que consiste em afirmar o contrário do que se quer dizer. Considerando essa informação, explique por que esse parágrafo pode ser considerado irônico.

O julgamento que a personagem fazia da cidade pode ser considerado irônico por não retratar somente aspectos que realmente pudessem ser considerados bonitos.

c)   A ironia desse parágrafo poderia se relacionar com o fato de o homem ter decidido contar apenas mentiras? Explique sua resposta.

Sim. Até o julgamento da cidade refletiria uma mentira contada pelo homem.

17 – Releia a última parte do conto:

        “Quando o dia chegou, tinha acabado o período da mentira, podia enfrentar de novo a verdade. E disse bom-dia ao porteiro, deu o endereço ao táxi, ligou para a mulher e o patrão. Disse no emprego que estava doente. E, na verdade, estava.”

a)   Detenha-se no significado do verbo enfrentar. Em que contextos empregamos essa palavra?

Por exemplo, em contextos relacionados a desafio, a dificuldade.

b)   Observe que outros verbos poderiam ter sido empregados na oração “podia enfrentar de novo a verdade”:

·        Podia viver de novo a verdade.

·        Podia participar de novo da verdade.

·        Podia retomar a verdade.

·        Podia reconciliar-se com a verdade.

Na sua opinião, por que foi usado o verbo enfrentar, e não outro mais suave?

A verdade a que a personagem estava acostumada não era fácil para ela, ao menos não era a verdade que ela queria. Daí o emprego do verbo enfrentar em lugar de outro de sentido mais suave.

c)   A verdade na vida do homem era representada pelo seu cotidiano ou pelo dia em que resolveu contar apenas mentiras? Justifique sua resposta.

A verdade foi representada pelo dia em que resolveu contar apenas mentiras; esse foi o único momento em que ele viveu de acordo com o que realmente sentia, e não de acordo com as convenções sociais.

d)   “Disse no emprego que estava doente. E, na verdade, estava.” Na sua opinião, qual era a doença do homem que resolveu contar apenas mentiras?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Pelo desânimo da personagem diante da realidade vivida, ao desejo de ser ele mesmo numa sociedade cheia de regras e de regularidades.

18 – Observe que a palavra homem aparece apenas duas vezes no texto: uma no título, outra no começo do quarto parágrafo. Nos demais períodos, o sujeito está oculto. Além disso, a personagem não tem nome próprio. Assim, responda no caderno:      

     a)   Essa maneira de apresentar a personagem a especifica (isto é, torna suas características particulares, únicas, exclusivas) ou a universaliza (ou seja, torna suas sensações e comportamentos semelhantes aos da maioria das pessoas)?

Essa maneira de apresentar a personagem a universaliza.      

    b)   Assinale a alternativa que melhor justifica a resposta ao item a, ao mesmo tempo que sintetiza uma conclusão que pode ser tirada do conto:

·        As pessoas que desejam abandonar família, emprego e obrigações em geral querem viver a vida simplesmente, sem se preocupar com mais nada.

·        O descontentamento com o cotidiano é vivido por todos. Em algum momento da vida, todo ser humano necessita expressar mais livremente sua verdadeira natureza, fugindo das convenções sociais que o limitam.

·        O desejo de mentir está em todos os seres humanos. Isso aparece como uma forma de recriar a realidade para suportá-la.

·        As pessoas devem se acostumar a fazer o que não querem, afinal, essa é uma imposição da realidade vivida por todos.

 

 

 

TEXTO: SOBRE A LIBERDADE - FERNANDO SAVATER - COM GABARITO

 Texto: SOBRE A LIBERDADE

           Fernando Savater

  Quando falo de liberdade, estou me referindo a isso: ao que nos diferencia das térmitas e das marés, de tudo o que se move de modo necessário e inevitável. É certo que não podemos fazer qualquer coisa que queiramos, mas também é certo que não somos obrigados a querer fazer uma única coisa. Aqui convém pôr esclarecimentos a respeito da liberdade:

        Primeiro: Não somos livres para escolher o que nos acontece, mas livres para escolher a forma de agir ao que nos acontece.

   Segundo: Sermos livres para tentar algo não significa consegui-lo infalivelmente. A liberdade (que consiste em escolher dentro do possível) não é o mesmo que a onipotência (que seria conseguir sempre o que se quer, mesmo parecendo impossível).

      Terceiro: Há coisas que dependem da minha vontade (e isso é ser livre), mas nem tudo depende de minha vontade, pois no mundo há muitas outras vontades e muitas outras necessidades que não controlo conforme meu gosto.

       Quarto: Se eu não conhecer a mim mesmo e ao mundo em que vivo, minha liberdade, às vezes, irá esbarrar com as minhas necessidades. Mas nem por isso deixarei de ser livre...

Fonte: SAVATER. Fernando. Ética para meu filho. São Paulo.

Entendendo o texto:

01 – No trecho "Aqui convém fazer dois esclarecimentos a respeito da liberdade:", o uso dos dois pontos introduz uma:

a)   Enumeração de questões envolvendo a liberdade.

b)   Explicação sobre o significado da liberdade.

c)   Opinião sobre as vantagens da liberdade.

d)   Resumo sobre os diferentes tipos de liberdade.

02 – Entre as estratégias do autor apenas NÃO está:

a)   Contradizer-se.

b)   Ponderar.

c)   Exemplificar.

d)   Politizar.

NOTÍCIA: ARARINHA-AZUL É VISTA NA NATUREZA APÓS 15 ANOS - VEJA.COM - COM GABARITO

 Notícia: Ararinha-azul é vista na natureza após 15 anos

Em vídeo moradores registraram ave desaparecida da caatinga desde o ano 2000


   (VEJA.com/Estadão Conteúdo/Estadão Conteúdo)

WERTHER SANTANA/AE/ESTADÃO CONTEÚDO

         Uma moradora de Curaçá, região da caatinga da Bahia, consegui registrar no domingo passado, 19, um vídeo de uma ararinha-azul voando na natureza. De acordo com o diretor da Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil (SAVE Brasil), Pedro Develey, é possível confirmar a espécie da ave pelo grito gravado junto com as imagens, que, de acordo com ele, é bastante característico.

        A ararinha-azul foi identificada no sábado 18, e pelo menos seis pessoas teriam visto a ave em momentos diferentes. Segundo o comunicado oficial da organização, divulgado pelo site do jornal O Estado de S. Paulo, “o primeiro a avistar a ave foi o agricultor Nauto Sergio Oliveira, que, assim que confirmou se tratar de uma ararinha--azul, avisou seus vizinhos. No dia seguinte, Lourdes Oliveira e sua filha Damilys Oliveira levantaram ainda de madrugada e foram procurar  a  ararinha  nas  matas ciliares do Riacho   Barra Grande.  Às 6h20 da manhã, conseguiram não apenas ver a ave, mas também registrá-la através de um vídeo gravado com o celular de Damilys”.

        A comoção entre os moradores da região foi grande porque a ave não era identificada na caatinga, único local de ocorrência comprovada da espécie, desde o ano 2000. Develey acredita tratar-se de uma  ave de cativeiro que foi solta pelo dono para evitar punição por crime ambiental. “O fato é que ela está lá, voando na caatinga. É incrível”, disse ao jornal O Estado de S. Paulo. A ararinha é o pássaro que inspirou o personagem do filme Rio.

        Na próxima semana os moradores locais e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) vão tentar localizar a ave e obter o maior número possível de informações. Desde 2014, o projeto Ararinha na Natureza trabalha para criar uma Unidade de Conservação (UCC) com 44.000 hectares no município com o objetivo de proteger a região de onde a ararinha é nativa, a caatinga, e matas ciliares.

WERTHER SANTANA/AE/ESTADÃO CONTEÚDO


Entendendo a notícia:

 01 – Com base no primeiro parágrafo, responda às quatro perguntas a seguir:

a)   O que aconteceu?

Uma moradora de Curaçá, região da caatinga da Bahia, consegui registrar no domingo passado, 19, um vídeo de uma ararinha-azul voando na natureza.

b)   Quais foram as pessoas envolvidas nesse acontecimento?

A moradora, Pedro Develey.

c)   Quando isso aconteceu?

No domingo, dia 19.

d)   Onde aconteceu?

Em Curaçá, região da caatinga da Bahia.

   02 -  A notícia sobre a ararinha azul foi divulgado no site de uma revista que circula em todo território brasileiro. Por que o fato mereceu ser noticiado?

 A notícia do aparecimento da Arara mereceu ser noticiada, pois a ave faz parte de uma espécie que está em extinção, e que tem como habitat natural a Caatinga, mas não era vista a muito tempo. Sendo assim, a mesma sendo extinta, aparecer após tanto tempo sem ser vista, é um fato histórico.

 03. Reflita sobre a relação do produtor do texto com assunto.

a) Há no texto alguma marca de subjetividade: opinião, sentimentos ou impressão?

Pelo texto ser jornalístico não vemos sinais de subjetividade, o texto trabalha de forma expositiva, sem mostrar sentimentos.

 b) De que maneira se perceber a preocupação do produtor?

A preocupação do produtor é vista, quando o mesmo diz que a ave não era vista desde os anos 2000, e quando fala da proteção que tentam fazer para conservação da espécie.

 

REPORTAGEM: PEDIDOS DE REFÚGIO DE VENEZUELANOS NO BRASIL DOBRARAM EM SEIS MESES - O GLOBO - COM GABARITO

 Reportagem: Pedidos de refúgio de venezuelanos no Brasil dobraram em seis meses

              Entre 2017 e 2018, 127.778 venezuelanos entraram no país pela fronteira terrestre  

        O número de solicitações de refúgio de venezuelanos no Brasil aumentou de 17.865 para 35.540 no primeiro semestre de 2018, o que representa um crescimento de 98%, segundo cifras oficiais divulgadas nesta segunda-feira (16).

        No total, 56.740 venezuelanos buscaram formas de legalizar a sua situação no Brasil. Além dos pedidos de refúgio, outros 11.100 solicitaram residência temporária, enquanto 10.100 agendaram um encontro para se regularizar ante a Polícia Federal, encarregada dos trâmites migratórios.

        Estima-se que nos dois últimos anos 1,5 milhão de venezuelanos tenham abandonado o seu país, afundado em uma crise política e econômica, agravada pela falta de serviços básicos, de alimentos e remédios, e dos altos índices de violência e inflação.

        Os números de Brasília apontam que entre 2017 e 2018, 127.778 venezuelanos entraram no país pela fronteira terrestre. Do total, 68.968 pessoas foram para outros países, a maioria por estradas.

        O explosivo aumento da migração venezuelana gerou uma situação delicada em Roraima, estado fronteiriço no norte do país. Apesar do fluxo ter começado a crescer em 2015, foi apenas neste ano que Brasília designou uma força-tarefa integrada pelas Forças Armadas e por representantes do Executivo para lidar com a situação.

        Mais de 4.000 venezuelanos vivem em nove abrigos distribuídos entre Boa Vista, capital do estado, e Pacaraima, pequena cidade fronteiriça.

        Outros 690 foram levados para diferentes cidades do Brasil como parte de um programa para desocupar Boa Vista e Pacaraima, onde calcula-se que haja 30.000 venezuelanos.

O Globo, Rio de Janeiro, 16 jul. 2018.

Disponível em: https://gIo.bo/2DIlr8y . Acesso em: 28 set_ 2018.

Entendendo a reportagem

01 – Leia o título e subtítulo dessa reportagem.

a)   O que você pensa sobre Brasil receber um número grande de refugiados, especialmente da Venezuela?

Resposta pessoal.

 b)   Como você acha que o governo brasileiro deveria acolher essas pessoas refugiadas que chegam em nosso país?

Resposta pessoal.

 c)   Em sua opinião, por que aumentou tanto o número de refugiados venezuelanos?

Resposta pessoal.

02 – Por que você acha que muitos brasileiros agem com preconceito, discriminação e violência em relação a esses migrantes refugiados?

Resposta pessoal.

03 – Imagine que, em vez de receber pessoas, você fosse refugiado em um país estrangeiro em decorrência de guerras, desastres econômicos ou ambientais. Como você gostaria de ser recebido pelo governo e pelas pessoas?

Resposta pessoal.

04 – Em sua opinião, quais medidas o   Brasil e demais países que têm recebido imigrantes refugiados deveriam tomar?

Resposta pessoal.

 

 

MÚSICA(ATIVIDADES): PROIBIDA PRA MIM - CHARLES BROWN JR. - COM GABARITO

 MÚSICA(ATIVIDADES): PROIBIDA PRA MIM

                                                         CHARLES BROWN JR.

 Ela achou meu cabelo engraçado

Proibida pra mim no way
Disse que não podia ficar
Mas levou a sério o que eu falei

Eu vou fazer de tudo que eu puder
Eu vou roubar essa mulher pra mim
Eu posso te ligar a qualquer hora
Mas eu nem sei seu nome

Se não eu, quem vai fazer você feliz?
Se não eu, quem vai fazer você feliz? Guerra

Se não eu, quem vai fazer você feliz?
Se não eu, quem vai fazer você feliz? Guerra

Eu me flagrei pensando em você
Em tudo que eu queria te dizer
Numa noite especialmente boa
Não há nada mais que a gente possa fazer

Eu vou fazer de tudo que eu puder
Eu vou roubar essa mulher pra mim
Eu posso te ligar a qualquer hora
Mas eu nem sei seu nome

Se não eu, quem vai fazer você feliz?
Se não eu, quem vai fazer você feliz? Guerra

Se não eu, quem vai fazer você feliz?
Se não eu, quem vai fazer você feliz? Guerra

Se não eu, quem vai fazer você feliz?
Se não eu, quem vai fazer você feliz? Guerra

Se não eu, quem vai fazer você feliz?
Se não eu, quem vai fazer você feliz? Guerra

 

Fonte: LyricFind

Compositores: Alexandre Magno Abrão / Luiz Carlos Leão Duarte Jr. / Marco Antonio Valentim Junior / Renato Peres Barrio

Letra de Proibida pra mim (Grazon) © Sony/ATV Music Publishing LLC

Entendendo a canção

 1)   De que se trata essa canção?

Trata-se de uma relação afetiva.

 2)   Em que versos comprova que o eu lírico mesmo sem saber o nome de sua amada quer fazê-la feliz?

“Se não eu, quem vai fazer você feliz” e

“Mas eu nem sei seu nome”.

 3)   O discurso nessa canção é predominantemente conotativo ou denotativo? Explique.

É conotativo, pois permitiu ao eu lírico expressar suas intenções, apresentar seus argumentos e discutir suas ideias de forma metafórica.

 4)   O eu lírico é feminino ou masculino? Explique extraindo um verso ou uma palavra da canção que comprove sua resposta.

É masculino. “Ela achou meu cabelo engraçado”.

 5)   De acordo com a sua interpretação, explique o seguinte verso: “Eu vou roubar essa mulher pra mim”.

Resposta pessoal.

Sugestão: Está no sentido conotativo, ou seja, quer dizer “conquistar”.

 6)   Essa canção se apresenta na linguagem coloquial (informal) propriamente. Transcreva um verso na linguagem padrão(formal).

“Ela achou meu cabelo engraçado”.

 7)   Que versos da canção expressa mais claramente o entusiasmo e a paixão do eu lírico pela pessoa amada?

“Eu me flagrei pensando em você

Em tudo que eu queria te dizer

Numa noite especialmente boa”.

 

 

domingo, 15 de novembro de 2020

TEXTO: CONHEÇA LUCAS, A ARANHA CARISMÁTICA QUE PROVOCA ATAQUES DE FOFURA - COM GABARITO

 Conheça Lucas, a aranha carismática que provoca ataques de fofura

Vídeo animado do bichinho atingiu mais de 1 milhão de visualizações no YouTube apenas três dias depois da postagem

O youtuber Joshua Slice fez uma animação de aranha tão fofa que até Rony Weasley ia gostar! O aracnídeo tem oito perninhas peludinhas e olhos bem redondos – similares ao do Gato de Botas, do filme Shrek, e do bichinho Mort, de Madagascar.

Slice é responsável pelo design, modelação, manipulação, ilumi - nação e edição de um curta de 20 segundos que está disponível em seu canal no YouTube.

No vídeo, o bicho aparece andando sobre uma mesa e diz: “Oi, meu nome é Lucas. Tenho muitos globos oculares”. O resto da frase não é perceptível, e logo se despede. “Tchau, tchau.”

Ah, Homem-Aranha, não precisa ficar com ciúmes. Ainda temos espaço no coração para você!

Disponível em: . Acesso em: 21 jul. 2018.

ENTENDENDO O TEXTO

1.Por que a aranha criada pelo youtuber mereceu ser assunto de uma notícia?

 Porque o curta que protagoniza teve muitas visualizações na internet em pouquíssimo tempo.

 

2.Suponha que o leitor não saiba quem é Rony Weasley. Quais são os dois possíveis sentidos que poderia atribuir à oração “até Rony Weasley ia gostar!”? Explique sua resposta.

O leitor pode entender que a animação é tão fofa que até Rony Weasley poderia gostar, o que sugere que ele é exi - gente em relação às anima - ções a que assiste, ou que a aranha é tão fofa que mesmo Rony Weasley, que não gosta de aranhas, poderia gostar.

3.A vírgula é usada para separar elementos de uma enumeração, isto é, termos apresentados em série. Transcreva o trecho em que ocorre a enumeração.

“Slice é responsável pelo design, modelação, manipulação, iluminação e edição de um curta [...].” 

4.No título, o trecho que aparece após a vírgula é um aposto. Qual é a função de um aposto?

Aposto é o termo ou expressão que esclarece ou explica um termo anterior.

5.Copie a oração que exemplifica o uso da vírgula separando um adjunto adverbial de lugar antecipado.

“No vídeo, o bicho aparece andando sobre uma mesa”.

6.A linha fina é composta por um período bem longo. Poderia ser usada alguma vírgula para criar uma pausa na leitura? Justifique sua resposta.

Não. Nenhum dos termos sintáticos dessa oração poderia ser separado ou isolado.

ARTIGO DE OPINIÃO: WHATSAPP DESBANCA OPERADORAS E REVOLUCIONA RELACIONAMENTOS - UNIARA - COM GABARITO

 Whatsapp desbanca operadoras e revoluciona relacionamentos

        A geração smartphone vem mudando em seus simples costumes. O aparelho celular, que tinha como função realizar ligações e passar mensagens de texto, passou a ser uma ferramenta multifunção.

       Uma das opções oferecidas pelos aparelhos mais modernos são os aplicativos de mensagem instantânea, como o Whatsapp.

       O aplicativo, além de proporcionar a possibilidade de troca de mensagens instantaneamente, proporciona a troca de sons, fotos, vídeos, e todos os recursos possíveis de comunicação. Em Araraquara(SP) o uso do Whatsapp já é realidade.

       Grupos: opção de socialização e reunião entre família, amigos, clientes e grupos escolares.

       O Whatsapp, sem dúvida nenhuma, é uma ferramenta excelente. A utilidade do aplicativo para reunir pessoas e conteúdo o torna o mais baixado e utilizado do meio. É possível reunir várias pessoas em um grupo, com fins infinitos. Parentes, amigos, colegas de trabalho, grupos de trabalhos escolares.

       O estudante Caio Ulisses Romano, de 19 anos, elogia a praticidade e a utilidade do aplicativo. “Tenho vários grupos e contatos, com diferentes objetivos. Conversamos entre amigos, trocamos informações de faculdade, compartilhamos arquivos, apenas conversamos... A gama de possibilidades é muito grande”, diz. “Tudo isso sem gastar um centavo de crédito, basta ter conexão com a internet”, completa.

        O empresário Ricardo Monteiro, de 33 anos, de Araraquara, também elogia o aplicativo. “A praticidade de comunicação que o aplicativo proporciona é absurda. Uma troca de mensagens de texto, com som, vídeo, foto e compartilhamento de arquivos, sem gastar nenhum centavo”, argumenta. “Mantenho contato com vários clientes através do aplicativo. É a modernidade facilitando as ações, até mesmo no mundo dos negócios”, termina.

        Outro exemplo é o estudante Danilo Prudêncio, de 19 anos, que tem a mesma opinião. “O mais engraçado é que virou algo global. Algumas vezes eu e meu irmão estamos na mesma casa, e continuamos mandando mensagem pelo Whatsapp, ignorando a distância de um cômodo”, conta. “É incrível o poder que tal programa adquiriu”, finaliza.

          As desvantagens: a perda do contato pessoal.

          Não são todas as pessoas que se adaptam a tecnologia desses aplicativos. O vendedor Ricardo Ferreira da Silva, de 44 anos, é um dos que são contra ao tipo de novidade. Segundo ele, esse tipo de aplicativo apenas incentiva a falta de contato real entre as pessoas. “O que se vê são os mais jovens com celulares na mão, cada vez mais alheios às ações mundanas”, conta. “Distraídos, se perdem na tela do celular, e não percebem o tempo que perdem e a mudança do contato pessoal pelo virtual”, completa. “Infelizmente, parece ser uma tendência”, reafirma.

           Whatsapp: tecnologia inevitável e revolucionária.

           Segundo o publicitário e professor do curso de Publicidade e Propaganda, do Centro Universitário de Araraquara (UNIARA), Samuel Gatti Robles, de 42 anos, é inevitável a comunicação por métodos modernos. “Desde a época do e-mail isso acontece. Os aplicativos de comunicação instantânea, como o Whatsapp e o Facebook garantem que a pessoa tenha a certeza do recebimento instantâneo da mensagem, além da praticidade e da possibilidade de troca de dados”, afirma.

           O vício e os relacionamentos estritamente virtuais, são classificados como uma doença por Robles. “Existem pessoas que realmente deixam de se relacionar no mundo real para usar esses aplicativos viciosamente.

No entanto, classifico-as como pessoas doentes, não é saudável viver dessa forma, como um completo dependente desse tipo de recurso”, opina. “Mas acredito que sejam casos isolados, que se englobam na sociedade como quaisquer vícios do dia a dia”, expõe.

           Ainda segundo ele, os aplicativos são uma ótima alternativa, tanto socialmente quanto profissionalmente. “Esses aplicativos são extremamente úteis no dia a dia, eu uso muito para contato com meus clientes”, cita.

          “Basicamente, as conversas com clientes da área da publicidade em geral são pelo programa de mensagens do Facebook e é extremamente eficiente. Solicitações desses clientes são recebidas em segundos, possibilitando o rápido feedback”, completa.

          “As mensagens de texto eram a grande ferramenta. O problema do SMS, sem dúvida, é o custo. E os aplicativos de mensagem revolucionaram isso. É a tecnologia”, finaliza.

 http://www.uniara.com.br/ageuniara/artigos.asp?Artigo=6404&Titulo=Whatsapp_desbanca_operadoras_e_revoluciona_

relacionamentos, pelo repórter Willian Monteiro Bizarro, acessado em 09/02/2014.

Fonte da imagem: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.internetmatters.org%2Fpt%2Fparental-controls%2Fsocial-media%2Fwhatsapp%2F&psig=AOvVaw0zY0n47elV6zy-takwAi87&ust=1605542942606000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCPjn7Nn3hO0CFQAAAAAdAAAAABAD

 Entendendo o texto

 Questão 01

Sabemos que título e tema são conceitos distintos. Enquanto o primeiro é a palavra ou frase que nomeia o texto e pode sintetizar ou não a ideia principal do mesmo, o segundo é a própria ideia-núcleo ou ideia central do texto.

Desta forma identifique o tema do texto:

 Título        -  Whatsapp desbanca operadoras e revoluciona relacionamentos

Tema              - a ideia construída pelo autor de que os aparelhos telefônicos não servem mais para somente fazer ligações telefônicas, eles possuem várias outras funções, as quais o aplicativo Whatsapp atende satisfatoriamente.

  Questão 02

 a.   Releia o 1º parágrafo do texto. Ele foi elaborado a partir de uma ideia principal. Qual é essa ideia?

O aparelho celular, que tinha como função realizar ligações e passar mensagens de texto, passou a ser uma ferramenta multifunção.

 b.   Releia os 2º e 3º parágrafos e identifique que informações sustentam a ideia do 1º parágrafo.

Ao reler os 2º e 3º parágrafos, o aluno deverá identificar as novas funções apresentas pelo autor ao aparelho celular: oferecer aplicativos (do tipo whatsapp, por exemplo) que permitam troca de sons, fotos, vídeos entre usuários.

Questão 03

Argumentos de consenso e argumentos de autoridade são algumas das estratégias amplamente utilizadas para a defesa de uma tese. Identifique em que parágrafos foram utilizadas essas estratégias pelo autor Willian Monteiro Bizarro.

    Os 5º, 6º, 7º e 8º parágrafos podem ser considerados argumentos de consenso, apesar de a enunciação do 8º parágrafo ser contrária às anteriores, uma vez que o autor qualifica brevemente tais interlocutores e os apresenta como usuários comuns dos recursos dos aparelhos celulares. O 9º parágrafo pode ser considerado argumento de autoridade uma vez que o interlocutor é apresentado

como sujeito especialista na área de comunicação.

 Questão 04

Elementos de modalização são aquelas pistas linguísticas deixadas no texto pelo seu enunciador que permitem ao interlocutor entrever os julgamentos e pontos de vista desse enunciador acerca do que é tratado. Releia o 4º parágrafo do texto e identifique elementos, palavras ou expressões que nos permitem concluir que o enunciador é simpático ao uso do aplicativo de envio de mensagem instantânea Whatsapp.

   Toda a primeira frase do parágrafo é modalizadora e demonstra claramente a satisfação do autor em relação ao aplicativo: “O Whatsapp, sem dúvida nenhuma, é uma ferramenta excelente.”

 Questão 05

A sequência dos parágrafos determina o desenvolvimento de um texto. As ideias vão sendo apresentadas para que o leitor tenha noção daquilo que se quer transmitir e para isso elementos de ligação são utilizados. Elementos de ligação são palavras que garantem a coesão entre as ideias, as frases ou os parágrafos. Sublinhe os elementos de ligação que foram utilizados entre frases e parágrafos dos trechos destacados:

a.   “Uma das opções oferecidas pelos aparelhos mais modernos são os aplicativos de mensagem instantânea, como o Whatsapp.”

Uma das opções oferecidas pelos aparelhos mais modernos são os aplicativos de mensagem instantânea, como o Whatsapp.”

 b.   “Outro exemplo é o estudante Danilo Prudêncio, de 19 anos, que tem a mesma opinião...”

“Outro exemplo é o estudante Danilo Prudêncio, de 19 anos, que tem a mesma opinião...”

 c.   “Segundo o publicitário e professor do curso de Publicidade e Propaganda, do Centro Universitário de Araraquara (UNIARA), Samuel Gatti Robles, de 42 anos, é inevitável a comunicação por métodos modernos...”

“Segundo o publicitário e professor do curso de Publicidade e Propaganda, do Centro Universitário de Araraquara (UNIARA), Samuel Gatti Robles, de 42 anos, é inevitável a comunicação por métodos modernos...”

 d.   “Ainda segundo ele, os aplicativos são uma ótima alternativa, tanto socialmente quanto profissionalmente.” “Esses aplicativos são extremamente úteis no dia a dia, eu uso muito para contato com meus clientes”, cita.

“Ainda segundo ele, os aplicativos são uma ótima alternativa, tanto socialmente quanto profissionalmente.”

“Esses aplicativos são extremamente úteis no dia a dia, eu uso muito para contato com meus clientes”.