quarta-feira, 4 de julho de 2018

FILME(ATIVIDADES): A MISSÃO - ROLAND JOFFÉ - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO

Filme(ATIVIDADES): A MISSÃO

Fonte da imagem- https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fvirtudecidadania.blogspot.com%2F2016%2F06%2Fa-missao-evangelizacao-dos-indigenas.html&psig=AOvVaw3hIxmHp2AWpCCscflztsqP&ust=1620485157512000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCICe1ufnt_ACFQAAAAAdAAAAABAD

Data de lançamento desconhecida (2h 05min)
Direção: Roland Joffé
Gêneros DramaAventura
Nacionalidades EUAReino Unido

SINOPSE E DETALHES
        No final do século XVIII Mendoza (Robert De Niro), um mercador de escravos, fica com crise de consciência por ter matado Felipe (Aidan Quinn), seu irmão, num duelo, pois Felipe se envolveu com Carlotta (Cherie Lunghi). Ela havia se apaixonado por Felipe e Mendoza não aceitou isto, pois ela tinha um relacionamento com ele. Para tentar se penitenciar Mendoza se torna um padre e se une a Gabriel (Jeremy Irons), um jesuíta bem intencionado que luta para defender os índios, mas se depara com interesses econômicos.

Entendendo o filme:
01 – O filme se passa em 1758 na fronteira de quais países? 
      Brasil-Paraguai-Argentina.

02 – Explique o que foram as missões jesuíticas e a ação dos bandeirantes contra os indígenas?
      As missões eram povoados indígenas criados e administrados por Padres Jesuítas no Brasil Colônia, entre os séculos 16 e 18. O principal objetivo era catequisar os índios.
      Já a missão dos bandeirantes era a exploração das riquezas naturais da terra e como não havia mão-de-obra suficiente os bandeirantes apreendiam nativos para trabalho forçado e escravo.

03 – Diga os pontos positivos e negativos da ação dos Jesuítas com os indígenas. 
      Usavam música, os protegiam, mas os aculturavam.

04 – Por que o Bandeirante Rodrigo matou o rapaz? Como ele resolve pagar penitência? No que ele se tornará? 
      Amante da mulher, é preso e escolhe pagar uma penitência trabalhando com os jesuítas. Depois dos indígenas “aceitarem” ele, virará um padre jesuíta.

05 – Por que os indígenas tinham o costume de matar o segundo filho? 
      Para poder fugir com mais tranquilidade.

06 – Apesar dos espanhóis negarem, havia escravidão indígena no lado português e espanhol? 
      Os dois países formavam um Reino Unido e espanhóis escravizavam indígenas, comprando de portugueses.

07 – Por que Portugal e Espanha queriam que jesuítas fossem expulsos das colônias? 
      Marquês de Pombal de Portugal era contrário a presença dos jesuítas.

08 – Por que um cardeal enviado pela Igreja Católica inspecionava as missões jesuítas (como em São Carlos e São Miguel)?
      O cardeal foi enviado após saber que as missões jesuítas estavam desaparecendo.

09 – Faça uma crítica às missões. 
      Não escravizavam, mas aculturava indígena e fazia-os trabalhar servilmente.

10 – Porque os indígenas conjuntamente com os jesuítas rompem com a Igreja e começam uma guerra contra os colonizadores? 
      Os índios seriam obrigados a sair da missão, ir desprotegidos para a floresta para serem perseguidos e escravizados. Os jesuítas ficarão a favor dos indígenas.

11 – O que acontecerão com os jesuítas e os indígenas?
      Jesuítas serão expulsos de Portugal / Espanha / França / Itália / Igreja Católica e a maioria dos indígenas serão mortos, escravizados e aculturados.

12 – O que ocorreu na batalha da missão de São Carlos? 
      Os jesuítas se juntam aos indígenas, matam espanhóis, mas foram massacrados e mortos.

FÁBULA PARA SÉRIES INICIAIS: O QUE VALE UM AMIGO - COM GABARITO

Fábula: O QUE VALE UM AMIGO

    – O meu amigo não voltou do campo de batalha. Meu comandante, solicito autorização para ir buscá-lo.
        Respondeu o oficial:
      – Autorização negada! Não quero que você arrisque a vida por um homem que, provavelmente, está morto!
        O Soldado ignorando a proibição saiu e uma hora mais tarde voltou mortalmente ferido, transportando o cadáver do seu amigo.
        O oficial estava furioso:
        – Eu não lhe disse que ele estava morto?
        – Diga-me, valia a pena ir até lá para trazer um cadáver?
        E o soldado, moribundo, respondeu:
        – Claro que sim, meu comandante! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e disse-me: “Tinha a certeza que virias!”
      Moral: “Um amigo é aquele que chega quando todos já se foram”.

                                                                            Autor desconhecido.
Entendendo a fábula:

01 – Qual é o título do texto?
      O título do texto é “O que vale um amigo”.

02 – Quantos parágrafos há no texto?
      O texto tem 10 parágrafos.

03 – Quais são os personagens da história?
      Os personagens da história são o soldado, o comandante e o amigo do soldado.

04 – Em que local se passa a história?
      A história se passa em um campo de batalha.

05 – Qual era o problema do soldado?
      O soldado estava preocupado, pois seu amigo não tinha voltado e ele queria buscá-lo.

06 – Qual era a opinião do comandante sobre esse problema?
      O comandante não deixou que o soldado fosse buscar o amigo, pois ele não queria que o soldado arriscasse a vida por um homem provavelmente morto.

07 – O que o soldado fez para resolver seu problema?
      Ele desobedeceu o comandante e foi resgatar o amigo.

08 – Quando o soldado voltou o que aconteceu?
      Ao voltar ele estava mortalmente ferido, trazendo o amigo morto e enfrentou o oficial furioso.

09 – Valeu a pena o soldado ariscar-se para buscar o amigo? Justifique sua resposta.
      Valeu a pena, pois quando ele encontrou o amigo, este ainda estava vivo e disse que sabia que ele viria.

10 – Explique a moral da história:
      A moral da história é que o verdadeiro amigo é aquele que está com você quando todos nos abandonam e é aquele com quem sempre se pode contar.

 "Cada boa ação que você pratica é uma luz que você acende em torno dos seus próprios passos" Chico Xavier

CONTO AFRICANO: AS DUAS MULHERES E O CÉU - IIAN BRENMAN - COM GABARITO


Conto: As duas mulheres e o Céu


    No começo dos tempos, a distância entre o céu e a terra era bem pequena: não passava da altura de uma girafa.
       Certo dia, numa aldeia africana, duas mulheres estavam com os seus pilões amassando grãos de trigo. As duas não paravam de falar. Era uma fofoca atrás da outra. Uma delas, empolgando-se muito com o falatório, levantou o pilão tão alto que fez um furo no céu.
         –Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! – gritou o céu.
        Tão animadas com a conversa estavam as duas mulheres, que não ouviram o grito.
        Acontece que não parou por aí. O espaço celeste começava a ganhar furos e mais furos porque as duas mulheres, de tão empolgadas com a conversa, não perceberam que seus pilões rasgavam o céu, que continuava a gritar.
        Lá em cima, o tapete azulado chorou, berrou e nada adiantou. Finalmente, tomou uma decisão:
        – Assim não dá mais, vou me afastar da terra o máximo que puder.
        Subiu, subiu o mais alto que pôde. Quando chegou lá no topo do mundo, sossegou:
        – Aqui está bom. Ninguém mais vai conseguir me furar.
        Todos os furos que as duas mulheres fizeram nunca mais foram fechados. Os africanos dizem que esses furos podem ser vistos diariamente durante a noite: são as estrelas do céu.

BRENMAN, Ilan. “As narrativas preferidas de um contador de histórias”. Difusão Cultural do Livro, 2005.
Entendendo o conto:

01 – Qual é a principal intenção do texto:

a)   Defender uma opinião sobre o surgimento do universo.

b)   Explicar o surgimento das estrelas do céu.

c)   Dar informações sobre o céu.

d)   Apresentar o continente africano.

02 – Qual o principal fato que motivou a história?

a)   “[...] duas mulheres estavam com os seus pilões amassando grãos de trigo.”

b)   “As duas não paravam de falar.”

c)   “Era uma fofoca atrás da outra.”

d) “Uma delas ... levantou o pilão tão alto que fez um furo no céu.”


03 – O conto africano acima é de natureza:
a) ficcional
b) científica
c) jornalística
d) didática

04 – Predomina no texto:
(x) a linguagem formal.
( ) a linguagem informal.

05 – Identifique a finalidade do texto “As duas mulheres e o Céu”:
a) defender uma opinião sobre o surgimento do universo.
b) explicar o surgimento das estrelas do céu.
c) dar informações sobre o céu.
d) apresentar o continente africano.

06 – O segundo parágrafo do texto apresenta o fato que motivou a história. Aponte-o:
a) “[...] duas mulheres estavam com os seus pilões amassando grãos de trigo.”
b) “As duas não paravam de falar.”
c) “Era uma fofoca atrás da outra.”
d) “Uma delas ... levantou o pilão tão alto que fez um furo no céu.”

07 – No trecho “–Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! – gritou o céu.”, a reação do céu ao furo foi representada por meio de:
a) um verbo que exprime dor.
b) um substantivo que exprime dor.
c) uma interjeição que exprime dor.
d) um adjetivo que exprime dor.

08 – Segundo o texto, qual foi a atitude das mulheres diante do grito do céu?
      As mulheres continuaram conversando, de modo empolgado. Desse modo, não perceberam o grito do céu, que foi sendo furado mais e mais com os pilões.

09 – O céu começa a resolver o problema quando:
a) chora e berra muito.
b) decide afastar-se da terra o máximo que puder.
c) sobe o mais alto que pode.
d) chega ao topo do mundo.

10 – De acordo com o conto africano, os furos no céu, feitos com os pilões pelas duas mulheres da aldeia, tiveram uma consequência. Identifique-a:
      Os furos no céu, feitos com os pilões pelas duas mulheres da aldeia, nunca foram fechados. Segundo os africanos, esses furos são as estrelas do céu.

11 – O conto apresenta duas expressões que retomam o termo “céu”, evitando a repetição. Localize-as:
      As expressões “O espaço celeste” e “o tapete azulado” retomam o termo “céu”.

POEMA: INVASÃO PROIBIDA - ELIAS JOSÉ - COM GABARITO

Poema: INVASÃO PROIBIDA
          Elias José


Que ninguém invada
meu quarto,
minha toca,
meu esconderijo,
meu caramujo,
que eu viro fera.


Se minha mãe bater na porta,
eu não abro.
[...]


Se meu pai bater na porta,
eu não abro.


Irmão se bater
eu mato.


Não abro pra ninguém...
ou melhor...
pensando bem...
se ele batesse...


Quase abri a porta
só do susto
de pensar.


Elias José. Cantigas de adolescer, São Paulo, Atual, 1992.
Entendendo o poema:

01 – Quem está “falando” no poema é um garoto ou uma garota? Por quê?
      É uma garota, porque deseja que o namorado (amigo) chegue.

02 – O que indicam as reticências no texto?
      Hesitação, desejo.

03 – Em: “Eu viro fera”, “Eu mato” o autor usou o sentido próprio e literal das palavras ou o sentido figurado e conotativo? Que sentido tem “fera” e “mato” no texto?
      Usou sentido figurado: fico enfurecida e agarro, dou tabefes.

04 – De acordo com o texto, dê a função sintática das palavras abaixo:
·        Ninguém: sujeito.
·        Meu quarto: objeto direto.
·        Minha toca: objeto direto.
·        Meu esconderijo: objeto direto.
·        Meu caramujo: objeto direto.
·        Minha mãe: sujeito.
·        Na porta: adjunto adverbial.
·        Não: adjunto adverbial.
·        Não abro pra ninguém: predicado.
·        Porta: objeto direto.




TEXTO: A LOJA DE DEUS - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Texto: A LOJA DE DEUS

        Caminhando pela rua vi uma loja que se chamava a LOJA DE DEUS. Entrei na loja e vi um anjo no balcão. Maravilhado lhe perguntei:
        – Santo Anjo do Senhor, o que vendes?
        Ele me respondeu:
        – Todos os dons de Deus.
        – Custa muito caro?
        – Não, tudo é de graça.
        Contemplei a loja e vi jarros e vidros de fé, pacotes de esperança, caixinhas de sabedoria. Tomei coragem e pedi:
        – Por favor, quero muito amor de Deus, todo perdão dele, vidros de fé, bastante felicidade e sabedoria para mim e para toda minha família.
        Então, o Anjo do Senhor preparou um pequeno embrulho que cabia na minha mão. Sem entender perguntei-lhe:
        – Como é possível colocar tantas coisas nesse pequeno embrulho?
        O anjo respondeu-me sorrindo:
        – Meu querido irmão. Na LOJA DE DEUS não oferecemos frutos apenas sementes.
        Plante-as! Cultive-os no coração e distribua ao próximo.

                                             Texto fornecido pelo Banco Votorantim.
                                                       Usado para o Curso de Trainees.
Entendendo o texto:
01 – Dê acordo com o título, “A Loja de Deus”, o que significa?
      É uma loja que doa para as pessoas todos os dons de Deus.

02 – Quem era o balconista da loja?
      Santo Anjo do Senhor.

03 – Quais os produtos que tinha a disposição na loja?
·        Jarros de vidro de fé;
·        Pacotes de esperança;
·        Caixinhas de salvação e sabedoria.

04 – Qual foi o pedido do feito ao balconista? Copie do texto.
    “– Por favor, quero muito amor de Deus, todo perdão dele, vidros de fé, bastante felicidade e sabedoria para mim e para toda minha família.”

05 – De acordo com o texto, qual foi a resposta do Anjo? Copie do texto.
      “– Meu querido irmão. Na LOJA DE DEUS não oferecemos frutos apenas sementes.”

06 – Qual é a mensagem deixada, no final do texto?
      Plante-as! Cultive-os no coração e distribua ao próximo.

07 – Você gostou do texto? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

08 – Qual foi o aprendizado que você tirou do texto? Justifique.
      Resposta pessoal do aluno.
     

 "Plante amor e paz e a vida lhe trará colheita de paz e amor". Chico Xavier

TEXTO: VIOLÊNCIA - CHICO ANÍZIO - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Texto: Violência

        Tanto quanto Justino, Tavinho se achava dono e senhor de Maria Rita, de quem recebia agrados escondidos nas vielas sem luz da vila. A faca oscilava de um lado para o outro, ameaçadora. Tavinho, braços erguidos, defendia o rosto de um corte possível. Nenhum dos dois falava nada. Fez-se um círculo largo, deixando espaço para os contendores. Tudo indicava um final sangrento para a briga covardemente favorável a Justino, portador da peixeira.
        -- Aquela quenga não vale uma vida – gritou alguém.
        -- Cala a boca, corno.
        Justino queria casar com Maria Rita, de quem já obtivera a impressão de um sim. Não sabia, no entanto, que este mesmo sim fora dito a Tavinho. Cada passo que um dava provocava igual recuo no adversário.
        Então Jesuíno abriu a roda e ficou entre os dois, mandando Maria Rita pra longe daquilo. Algumas vozes fizeram-se ouvir, aconselhando Jesuíno a deixar a encrenca ser resolvida ente os dois. “Saia daí”, “Não se meta nisso”, “Eles podem machucar o senhor”, “O senhor vai se ferir”, “Deixe isso com eles” ..., palavras e frases esparsas e indecisa. Jesuíno as ouvia sem dar importância. Então, começou a falar:
        -- Por que tudo isso?
        -- Por causa de Maria Rita, aquela menina de Zé Honorato.
        Jesuíno considerou insuficiente o motivo para uma vida ficar ameaçada.
        -- É mesmo difícil acabar com a violência no mundo – começou. – Mas podemos, se quisermos, acabar com o nosso desejo de violência. Maria Rita não é de um ou de outro e a escolha será dela. Somente ela poderá elege o preferido. Esta briga nada decidirá. Que lucro poderá trazer a qualquer um dos dois o desfecho talvez fatal deste desentendimento? Perder ou ganhar faz parte da vida e nenhuma derrota justifica uma vida ser arrancada. Se cada um cuidar de si e eliminar os sentimentos de vingança, o mundo pouco a pouco se tornará menos violento.
        Zé Honorato, abraçando a filha, fez-se ouvir.
        -- Nenhum dos dois presta. Ela não é de ninguém. Desses aí, minha filha não é.
        Justino abaixou a faca e começou a mudar a expressão de rancor. Tavinho relaxou o corpo e os dois olharam Maria Rita de olhar abaixado, evitando encará-los.
        -- Vamos eliminar a violência. É um trabalho árduo, mas vale a pena. Cada indivíduo tem que cuidar de si, auto observando-se, transformando o ódio num sentimento mais positivo, mais construtivo.
        Justino e Tavinho deram-se as costas e pediram ao povo que arredasse do caminho para eles passarem, cada um para um lado. Jesuíno seguiu falando aos demais que aos poucos se achegavam.
        -- O mundo precisa de harmonia e para isso os sentimentos devem ser de celebração. Há muita coisa a ser louvada e um dia essas coisas serão festejadas.
        Zé Honorato começou a ir embora levando Maria Rita pela mão.
        -- A violência é inútil, só gera maus frutos. Essa é a sabedoria, é o que a vida nos ensina e aos ensinamentos da vida os inteligentes não podem das as costas.
                        Chico Anízio. Jesuíno, o profeta. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.

Entendendo o texto:
01 – Na frase: “Zé Honorato, abraçando a filha, fez-se ouvir.”
A quem se refere o pronome se?
      A Zé Honorato.

02 – Que palavra pode ser substituída pelo advérbio “muito” na frase: “É mesmo difícil acabar com a violência no mundo”. Reescreva a frase usando “muito”:
      É muito difícil acabar com a violência no mundo.

03 – A quem se refere o pronome “quem” no primeiro parágrafo?
      Refere-se à Maria Rita (de quem: da qual).

04 – Escolha um trecho da fala de Jesuíno e escreva abaixo:
      “-- É mesmo difícil acabar com a violência no mundo – começou. – Mas podemos, se quisermos, acabar com o nosso desejo de violência. Maria Rita não é de um ou de outro e a escolha será dela. Somente ela poderá elege o preferido. Esta briga nada decidirá. Que lucro poderá trazer a qualquer um dos dois o desfecho talvez fatal deste desentendimento? Perder ou ganhar faz parte da vida e nenhuma derrota justifica uma vida ser arrancada. Se cada um cuidar de si e eliminar os sentimentos de vingança, o mundo pouco a pouco se tornará menos violento.”

05 – Quem era os dois que estavam brigando?
      Justino e Tavinho.

06 – Qual deles é que portava uma faca?
      Justino.

07- Quem entrou no meio deles, para apartar e acabar com a briga?
      Foi Jesuíno.

08- Por causa de quem eles estavam brigando?
      Eles estavam disputando o amor de Maria Rita.

09 – Quem é Zé Honorato, e o que ele disse?
      É o pai de Maria Rita. “-- Nenhum dos dois presta. Ela não é de ninguém. Desses aí, minha filha não é.”

10 – Qual foi a última mensagem deixada por Jesuíno?
      “-- O mundo precisa de harmonia e para isso os sentimentos devem ser de celebração. Há muita coisa a ser louvada e um dia essas coisas serão festejadas.”



terça-feira, 3 de julho de 2018

MÚSICA: PARABOLICAMARÁ - GILBERTO GIL - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Música: Parabolicamará


Gilberto Gil
Antes mundo era pequeno
Porque Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena parabolicamará
Ê, volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará

Antes longe era distante
Perto, só quando dava
Quando muito, ali defronte
E o horizonte acabava
Hoje lá trás dos montes, den de casa, camará
Ê, volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará

De jangada leva uma eternidade
De saveiro leva uma encarnação

Pela onda luminosa
Leva o tempo de um raio
Tempo que levava Rosa
Pra aprumar o balaio
Quando sentia que o balaio ia escorregar
Ê, volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará

Esse tempo nunca passa
Não é de ontem nem de hoje
Mora no som da cabaça
Nem tá preso nem foge
No instante que tange o berimbau, meu camará
Ê, volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo da volta, camará

De jangada leva uma eternidade
De saveiro leva uma encarnação
De avião, o tempo de uma saudade

Esse tempo não tem rédea
Vem nas asas do vento
O momento da tragédia
Chico, Ferreira e Bento
Só souberam na hora do destino apresentar
Ê, volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará.

Entendendo a canção:

01 – Quais “pistas” o esquema e a música trazem para compreender a globalização?
      O autor destaca que a esfera global passa a ser constituída por atores e forças econômicas que se situam acima dos Estados Nacionais.

02 – Algo chamou sua atenção no título da canção de Gilberto Gil? O quê?
      Resposta pessoal do aluno.

03 – Que visão sobre globalização a canção têm?
      O fato de ter como espaço de atuação o mundo como um todo, abandonando gradativamente seus compromissos com sociedades nacionais.

04 – Explique os versos: “Antes mundo era pequeno, porque Terra era grande”.
      Se refere a expansão dos meios de comunicação que levam informação aos diversos lugares da terra, a cultura evoluiu e se diversificou.

05 – O autor utiliza duas palavras atribuindo a elas sentidos diferentes, mundo e Terra. Qual o sentido dado a cada palavra?
      Mundo – está se referindo a população mundial junto a sua cultura, etc.
      Terra – refere-se ao planeta onde vivemos.

06 – Como o ator ilustra a evolução dos meios de transporte e comunicação?
      Nos versos: “De jangada leva uma eternidade
                           De saveiro leva uma encarnação
                           De avião, o tempo de uma saudade.”

07 – Por que, segundo o autor, o mundo estaria “ficando maior”?
      Está se tornando grande, devido a globalização, onde informações correm o tempo todo.

08 – Qual a relação entre a globalização e o título da canção “Parabolicamará”?
      O autor, na década de 90, apresentou artisticamente o fenômeno da globalização. Através da letra da canção, onde fala sobre o fim da distância e os avanços tecnológicos que podem fazer com que o homem e mulher estejam mais próximos dos diversos espaços e lugares do mundo.

09 – Em que momento o compositor põe o tempo existencial, psíquico, em contraposição ao tempo cronológico?
      Quando fala da eternidade, a encarnação e a saudade à jangada e ao saveiro – e estes dois ao avião –, para insinuar o encurtamento do tempo – espaço provocado pelo aumento da rapidez dos meios de comunicação física e mental do mundo – tempo moderno.

10 – E por fim, o compositor fala sobre o tempo da morte, como?
      O tempocorte, o tempo que corta, e ceifa.