sábado, 2 de junho de 2018

MÚSICA: SAMBA DO APPROACH - ZECA BALEIRO - VARIEDADE LINGUÍSTICA - COM GABARITO

Música: Samba Do Approach
                                                             Zeca Baleiro
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...

Eu tenho savoir-faire
Meu temperamento é light
Minha casa é hi-tech
Toda hora rola um insight
Já fui fã do Jethro Tull
Hoje me amarro no Slash
Minha vida agora é cool
Meu passado é que foi trash...

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...(2x)

Fica ligado no link
Que eu vou confessar my love
Depois do décimo drink
Só um bom e velho engov
Eu tirei o meu green card
E fui prá Miami Beach
Posso não ser pop-star
Mas já sou um noveau-riche...

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...(2x)

Eu tenho sex-appeal
Saca só meu background
Veloz como Damon Hill
Tenaz como Fittipaldi
Não dispenso um happy end
Quero jogar no dream team
De dia um macho man
E de noite, drag queen...

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...(7x).
                                                   

Entendendo a canção:

01 – O Samba do Approach, de autoria do maranhense Zeca Baleiro, ironiza a mania brasileira de ter especial apego a palavras e a modismos estrangeiros. As assertivas que se confirmam na letra da música são apenas:
I. “(...) Assim, nenhum verbo importado é defectivo ou simplesmente irregular, e todos são da primeira conjugação e se conjugam como os verbos regulares da classe.”
II. “O estrangeirismo lexical é válido quando há incorporação de informação nova, que não existia em português.”
III. “O problema do empréstimo linguístico não se resolve com atitudes reacionárias, como estabelecer barreiras ou cordões de isolamento à entrada de palavras e expressões de outros idiomas. Resolve-se com o dinamismo cultural, com o gênio inventivo do povo. Povo que não forja cultura dispensa-se de criar palavras com energia irradiadora e tem de conformar-se, queiram ou não queiram os seus gramáticos, à condição de mero usuário de criações alheias.”
IV. “Para cada palavra estrangeira que adotamos, deixa-se de criar ou desaparece uma já existente.”
a)   I e II.
b)   I e III.
c)   II e III.
d)   II e IV.
e)   III e IV.

02 – O que você percebe de diferente na letra dessa música?
      Que possui várias palavras em língua estrangeiras.

03 – Em quais línguas algumas palavras foram escritas?
      Foram escritas em inglês e francês.

04 – Qual a intenção do compositor ao usar outros idiomas?
      Teve a intenção de ironizar a mania brasileira de ter apego a palavras e a modismos estrangeiros.

05 – Qual o nome utilizado para esse tipo de uso de linguagem?
      Estrangeirismo.

06 – O que é estrangeirismo? Como surgiu? Por que ocorre?
       É o uso de palavras, expressão ou construção estrangeira que tenha ou não equivalentes. É o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na língua portuguesa.
      Surgiu devido ao grande fluxo migratório de vários povos do mundo isso acabou, de certa forma, influenciando o novo idioma.
      Ocorre o processo é realizado pela a academia brasileira de letras, através do vocabulário ortográfico para fazer o aportuguesamento de uma palavra.

07 – Procure em um dicionário de inglês-português a tradução das palavras, cujo significado você não conhece.
·        Brunch – café da manhã reforçado.
·        Approach – experiência, conhecimento, visão.
·        Lunch – almoço.
·        Ferryboat – barco para transporte de veículos e pessoas.
·        Light – tranquilo.
·        Hi-tech – alta tecnologia.
·        Insight – momento em que se concebe uma ideia.
·        Jethro Tull – nome de uma banda de rock inglesa.
·        Slash – nome de um guitarrista inglês.
·        Cool – legal.
·        Trash – ruim.

08 – Explique com suas palavras o que é a “invasão” cultural norte-americana.
      Ela tornou-se possível por causa da ascensão dos estados Unidos no século XX como uma potência, então influenciou no modo de vida das pessoas do mundo todo, como hábitos alimentares, as roupas e a língua.

09 – Que veículos de comunicação favorecem essa invasão expressa por meio da linguagem, como vimos na canção?
      Essa invasão é propiciada pelo rádio e pela televisão, entre outros meios de comunicação. Ela está expressa em letras de músicas, filmes, fachadas de estabelecimentos comerciais, anúncios publicitários, programas de televisão, entre outros.

10 – Além da língua, cite outros exemplos da influência cultural norte-americana no Brasil.
      Filmes, hábitos como a realização de refeições rápidas em lanchonetes do tipo fast-food, canções norte-americanas de grande sucesso e compras por telefone.

11 – Marque no texto todas as palavras estrangeiras.
      Resposta pessoal do aluno.

FILME(ATIVIDADES): UM ESTRANHO NO NINHO - MILOS FORMAN - COM INTERPRETAÇÃO E GABARITO

Filme(Atividades): Um estranho no ninho

Fonte da imagem - https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.microsoft.com%2Fpt-br%2Fp%2Fum-estranho-no-ninho%2F8d6kgwzl5t6h&psig=AOvVaw3-tRNGlAaNJJVnaATrMqAR&ust=1619303328354000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCIibw8a1lfACFQAAAAAdAAAAABAI

Data de lançamento 28 de maio de 1976 (2h 09min)
Direção: Milos Forman
Gênero Drama
Nacionalidade EUA
23 de julho de 2013 Aislane Cristina de Oliveira  Filme, Cinema, TV & Literatura

SINOPSE E DETALHES
        Randle Patrick McMurphy (Jack Nicholson), um prisioneiro, simula estar insano para não trabalhar e vai para uma instituição para doentes mentais. Lá estimula os internos a se revoltarem contra as rígidas normas impostas pela enfermeira-chefe Ratched (Louise Fletcher), mas não tem ideia do preço que irá pagar por desafiar uma clínica "especializada".

Entendendo o filme:

        Responda as questões abaixo, fazendo uma reflexão sobre o conteúdo do filme em relação à saúde / doença mental:
01 – O que pode ser considerado normal e patológico no personagem principal?
      No personagem principal pode ser considerado normal: jogar cartas, cantar, assistir televisão, jogar basquete, tomar banho, se alimentar.
      Patológico: a agressividade e ansiedade do personagem principal.

02 – A eletroconvulsoterapia (ECT) era usada como mecanismo de controle? Por quê?
      Sim, quando um paciente saía do padrão da clínica eles usavam a ECT para “controlar” o surto e o paciente voltar ao que eles consideravam “normal”.

03 – O que o paciente (Randle Patrick McMurphy) possuía que os outros pacientes da clínica admiravam?
      Coragem, audácia e atitude.

04 – Os “loucos” são livres. Por que, então, a personagem de Jack Nicholson não conseguiu alcançar a liberdade?
      Ele não era “louco” quando entrou para a clínica, mas com o passar do tratamento, acabou ficando louco e por isso não conseguiu conquistar sua liberdade. Ele no fundo se sentia seguro na clínica.

05 – Como você descreveria e justificaria a atuação da enfermeira neste lugar? Poderá tecer argumentos para acusá-la ou para absolve-la:
      A enfermeira era totalmente autoritária sobre seus pacientes, ela achava que se alguém sugerisse alguma mudança ela perderia o controle da situação e de seus pacientes. Ela usava de técnicas que ao meu ver são maldosas com os pacientes, obrigando-as a falar sobre o que eles fizeram de “errado” ou o porquê eles estão na clínica.
      Com certeza ela influenciou a “loucura” de muitos na clínica.






LENDA: AS LÁGRIMAS DE POTIRA - THEOBALDO MIRANDA SANTOS - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Lenda: AS LÁGRIMAS DE POTIRA

        Há muito tempo, vivia à beira de um rio uma tribo de índios. Dela fazia parte um casal muito feliz: Itagibá e Potira. Itagibá, que quer dizer braço forte, era um guerreiro robusto e destemido. Potira, cujo nome quer dizer flor era uma índia jovem e formosa.
        Vivia o casal tranquilo e venturoso, quando rebentou uma guerra contra uma tribo vizinha. Itagibá teve de partir para a luta. E foi com profundo pesar que se despediu da esposa querida e acompanhou os outros guerreiros. Potira não derramou uma só lágrima, mas seguiu com os olhos cheios de tristeza, a canoa que conduzia o esposo, até que a mesma desapareceu na curva do rio.
        Passaram-se muitos dias sem que Itagibá voltasse à taba. Todas as tardes; a índia esperava, à margem do rio, o regresso do esposo amado. Seu coração sangrava de saudade, mas permanecia serena e confiante, na esperança de que Itagibá voltaria à taba.
        Finalmente, Potira foi informada de que seu esposo jamais regressaria. Ele havia morrido como um herói, lutando contra o inimigo. Ao ter essa notícia, Potira perdeu a calma que mantivera até então e derramou lágrimas copiosas.
        Vencida pelo sofrimento, Potira passou o resto de sua vida, a beira do rio, chorando sem cessar. Suas lágrimas puras e brilhantes misturaram-se com as areias brancas do rio.
        A dor imensa da índia impressionou Tupã, o rei dos deuses. E este, para perpetuar a lembrança do grande amor de Potira, transformou suas lágrimas em diamantes.
        Daí a razão pela qual os diamantes são encontrados entre os cascalhos dos rios e regatos. Seu brilho e pureza recordam as lágrimas de Potira.

Theobaldo Miranda Santos. Lendas e mitos do Brasil.
São Paulo. Ed. Nacional, 1987. P. 140-1. 
Entendendo a lenda:
01 – Faça leitura silenciosa e vá anotando no caderno as palavras que você não conhece, e com auxílio do dicionário, de seus significados.
·        Robusto: Forte, vigoroso.
·        Venturoso: Ditoso, feliz.
·        Copiosas: Abundante, farto.

02 – O que a índia Potira fazia todos os dias a tarde?
      Ia para a beira do rio, esperar o retorno do esposo amado.

03 – Qual foi a reação dela quando recebeu a informação de que seu esposo não mais voltaria, que tinha morrido?
      Ela perdeu a calma e derramou lágrimas copiosas.

04 – Explique, pesquisando no dicionário, o significado das palavras e expressões destacadas a seguir.
a)   “... guerreiro robusto e destemido.”
“... guerreiro forte e sem temor.”
b)   “... casal tranquilo e venturoso.”
“... casal sereno e feliz.”
c)   “... rebentou uma guerra...”
“... desencadeou uma guerra...”
d)   “... profundo pensar...”
“... excessivo pensar...”
e)   “... lágrimas copiosas.”
“... lágrimas abundantes.”

05 – O que o Tupã, rei dos deuses, resolveu fazer para aliviar um pouco o sofrimento de Potira?
      Transformou suas lágrimas em diamantes.

06 – Como se sentiu Itagibá quando teve que partir para a guerra?
      Muito triste. Foi com um profundo pesar que despediu da esposa amada.

07 – Em sua opinião, por que Potira não derramou lágrimas quando o marido partiu?
      Resposta pessoal do aluno.

08 – Explique, por escrito, por que essa história foi criada.
      De acordo com o texto, para contar como os diamantes apareceram.

09 – O que nesse texto poderia fazer parte da realidade e o que não poderia?
·        Realidade: A guerra.
·        Não realidade: A transformação das lágrimas em diamantes.

10 – O que há de comum entre o diamante e as lágrimas de Potira?
      Eles são puros e brilhantes.

11 – Você acha que é possível saber quando essa história aconteceu? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

12 – O que significa Itagibá e Potira?
·        Itagibá: Braço forte, era um guerreiro robusto e destemido.
·        Potira: Flor, era uma índia jovem e formosa.

                


TEXTO: NO DESERTO - CAMILA PEREIRA DE FARIAS - COM INTERPRETAÇÃO E GABARITO


Texto: No deserto

        Eureca, o escorpião do Saara, se julga superior a todos os outros. Estes estão cheios dos seus grandes ares e dessa mania que ele tem de achar que sabe tudo sobre tudo.
        Portanto, Eureca não tem muitos amigos. De qualquer modo, não se interessa por eles; prefere a companhia dos homens, pois pensa que entende a sua língua. Os homens, contudo, são raros no grande deserto e fogem quando veem Eureca.
        No entanto, certa noite, um homem se aproxima dele e, com um gesto vivo e seguro, pega o escorpião com uma pinça e o jogo numa caixa escura.
        Alguns dias depois, Eureca, num grande aquário transparente, se tornou uma atração do zoológico. Vive agora entre os homens, mas pensa com nostalgia na época em que vivia feliz no meio do deserto.

                                                  Escrito por Camila Pereira de Farias.
Entendendo o texto:
01 – Qual o título do texto?
      No deserto.

02 – Quem é Eureca?
      Eureca é um escorpião do Saara.

03 – O que os outros escorpiões acham de Eureca?
      Eles estão cansados do ar de superioridade de Eureca, porque ele acha que sempre sabe de tudo.

04 – Por que Eureca prefere a companhia dos homens?
      Porque ele pensa que entendem sua língua.

05 – O que acontece quando os homens veem Eureca?
      Eles fogem!

06 – Certa noite, um homem se aproxima de Eureca. O que acontece?
      O homem pega Eureca com uma pinça e o joga numa caixa escura.

07 – Para onde Eureca é levado?
      Eureca foi levado para um zoológico, fica num aquário transparente e se tornou atração de lá.

08 – O que Eureca pensa agora que vive entre os homens no zoológico?
      Ele sente falta da época que era feliz no deserto.

TEXTO: DIÁLOGOS - SYLVIA LOEB - COM INTERPRETAÇÃO E GABARITO


Texto: Diálogos

        Ele telefonou aflitíssimo.
        ─ Preciso marcar um horário, não é para mim, é para minha filha.
        ─ Que idade tem sua filha?
        ─ Quinze anos.
        ─ Ela quer vir?
        ─ Quer, quer...
        Chegam na consulta antes da hora. Agitado, ele fala muito, essa é minha filha, desejo que fale com ela, que a convença a não viajar.
        A garota, adolescente, mal-humorada, queixo projetado pra cima, boca cerrada com determinação.
        ─ Vamos entrar? Ana convida os dois.
        ─ Não, não, ela entra sozinha. A menina levanta-se e dirige-se para a sala de consulta.
        ─ O que trouxe vocês aqui?
        ─ Nada, não tenho o que falar, não tenho o que discutir, não queria vir, não preciso vir aqui. Já falei para o meu pai.
        ─ Mas já que veio, não poderia contar do que se trata?
        ─ Quero viajar, encontrar minha mãe que mora fora, quero ir morar com ela. Meus pais são separados, ele não quer me deixar, mas vou assim mesmo.
        ─ Você tentou falar com ele?
        ─ Não adianta, ele não quer ouvir, e por isso que minha mãe foi embora e eu não quero mais falar disso.
        (Estaria repetindo o gesto da mãe, indo embora sem conversa, sem explicação?)
        ─ Parece que o diálogo não é bem-vindo em sua casa.
        ─ Não, levanta-se para sair, não é isso.
        ─ Talvez quisesse que seu pai conversasse com você, em vez de lhe trazer para falar com uma psicóloga que não conhece nem pediu pra conhecer.
        Esse é o único momento em que Maria olha de fato para Ana.
        ─ É isso mesmo, diz e dirige-se à porta.
        Na sala de espera, Ana diz ao pai:
        ─ Sua filha quer que você fale com ela, quer ser ouvida por você, não por mim. Ela não tem o que falar para mim, mas tem muito a dizer a você.
        ─ Não, não, não sei falar com ela, não entendo o que ela diz, é igual à mãe, por isso a trouxe aqui, para que você fale com ela.
        ─ Vamos então falar juntos?
        ─ Não, não posso. Levantam-se e saem para nunca mais voltar.

                LOEB, Sylvia. Diálogos. In: ____. Contos do divã. Cotia: Ateliê Editorial, 2007. P. 73.
Entendendo o texto:

01 – O uso de reticências que se apresenta no diálogo inicial do texto entre o pai e a psicóloga demonstra:
a) o lado calmo do pai.
b) o lado intelectual do pai.
c) o lado raivoso do pai.
d) o lado emocional do pai.
e) o lado religioso do pai.

02 – A partir da leitura do texto, podemos dizer que a filha de quinze anos:
a) é uma menina feliz.
b) é uma menina inteligente.
c) é uma menina que defende os animais.
d) é uma menina que briga já brigou com a mãe.
e) é uma menina que tem conflitos com o pai.

03 – No trecho “─ Parece que o diálogo não é bem-vindo em sua casa.”:
a) a psicóloga sugere que pai e filha devem conversar menos.
b) a psicóloga contraria a menina.
c) a psicóloga sugere uma hipótese para o problema.
d) a psicóloga apresenta uma solução definitiva para o problema.
e) a psicóloga demonstra impaciência com a atitude da menina.

04 – Em relação aos nomes dos personagens, é possível:
a) saber qual é o nome da filha de quinze anos.
b) saber o nome da mãe da menina.
c) saber o nome da irmã da menina.
d) saber o nome do pai da menina.
e) afirmar que Ana é o nome da filha de quinze anos.

05 – De acordo com o texto, NÃO é correto concluir que:
a) o pai tinha dificuldade de falar com a filha.
b) que a menina abandonou o pai para morar com a mãe.
c) Ana era o nome da psicóloga que os atendeu.
d) o pai ligou muito aflito para a psicóloga.
e) pai e filha não voltaram mais à consulta.

TEXTO: TERRA O PLANETA DA VIDA - NEIDE SIMÕES MATTOS - COM GABARITO

Texto: Terra o Planeta da Vida

        Até o momento, não se conhece nenhum outro lugar do universo, além da Terra, que reúna condições para a existência de vida. As atividades humanas no nosso planeta, porém, têm reduzido cada vez mais essas condições.
   O crescimento constante da população e o consequente aumento do consumo vêm causando a destruição progressiva dos recursos disponíveis e modificando rapidamente o ambiente.
        A maioria dos seres vivos só se utiliza daquilo que realmente precisa para subsistir. O homem não, pois com seus instrumentos e máquinas é capaz de multiplicar infinitamente o trabalho que seria feito por um só indivíduo. Assim, ele se apropria intensiva e rapidamente dos recursos e rompe o equilíbrio frágil e extremamente complexo da natureza. Desse modo, prejudica os demais seres vivos, ocasionando, muitas vezes, sua total destruição.
        O número de habitantes do planeta, porém, cresce sem parar, e muitas áreas produtivas da Terra já foram, e continuam sendo, ocupadas sem planejamento e exploradas de modo inadequado. Se continuarmos a agir assim, esgotando os recursos da natureza, em pouco tempo só restarão na Terra ambientes impróprios para a vida e sem possibilidade de recuperação.
        Mas uma espécie como a nossa, capaz de realizações magníficas no campo das artes, das ciências e da filosofia, deverá saber organizar-se e encontrar soluções adequadas para garantir sua permanência na Terra.

MATTOS, Neide Simões de et al. “Nós e o ambiente”.
São Paulo: Scipione, 1990. p.8-9. (O Universo da Ciência).
Entendendo o texto:

01 – O texto tem o propósito de:
a) formar uma opinião no leitor.
b) entreter o leitor.
c) informar o leitor.
d) emocionar o leitor.

02 – Aponte as causas, segundo o texto, da contínua modificação do ambiente:
      “O crescimento constante da população e o consequente aumento do consumo.”

03 – “As atividades humanas no nosso planeta, porém, têm reduzido cada vez mais essas condições.”. A que condições o texto se refere?
      O texto refere-se às condições para a existência de vida.

04 – O autor do texto dialoga diretamente com o leitor na passagem:
a) “Até o momento, não se conhece nenhum outro lugar do universo [...]”
b) “A maioria dos seres vivos só se utiliza daquilo que realmente precisa para subsistir.”
c) “O número de habitantes do planeta, porém, cresce sem parar, e muitas áreas produtivas [...]”
d) “Se continuarmos a agir assim, esgotando os recursos da natureza [...]”

05 – Pela leitura do último parágrafo do texto, podemos concluir que o autor, em relação ao tema abordado, mostra-se:
a) pessimista
b) receoso
c) esperançoso
d) indiferente

06 – O texto foi construído em uma linguagem:
a) culta                                  b) informal         
c) técnica                              d) científica.

07 – No trecho “[...] rompe o equilíbrio frágil e extremamente complexo da natureza.”, o advérbio “extremamente” intensifica o sentido de um:
a) substantivo                      b) adjetivo
c) verbo                               d) advérbio.

08 – No segmento “O número de habitantes do planeta, porém, cresce sem parar, e muitas áreas produtivas [...]”, a conjunção em destaque estabelece uma relação de:
a) explicação                       b) conclusão
c) comparação                    d) adversidade.


CONTO: UM RATO NA MÁQUINA DE CAFÉ - GARCIA BARRETO - COM INTERPRETAÇÃO E GABARITO


Conto: Um rato na máquina de café

    O Sr. Armandinho era um grande apreciador de café. Várias vezes ao dia, dirigia-se do seu escritório até ao local onde se encontrava a máquina de café, disposto a deliciar-se com a sua bebida favorita. Na mão levava duas moedas, produzindo com elas um tilintar de satisfação.
    Certo dia, como era habitual, depois do característico. Plim! Plim! Das moedas a caírem dentro da máquina, saiu o copo pronto a receber o café. Só que em vez do café, apareceu pelo mesmo buraco um simpático ratinho, muito sorridente e alegre, que disse:
    – Bom dia! O café está muito bom e quentinho!
    Com isto o alegre ratinho só quis ser simpático, mas o Sr Armandinho, é que não achou graça nenhuma ficando muito vermelho e desabafando de indignação:
    – Um rato na máquina do café!!! Há cada uma! …Que coisa estranha…que porcaria, também!
    O ratinho todo lambuzado de café com os bigodes a escorrer liquido, ficou muito admirado com as palavras do Sr. Armandinho e pensou:
    “Mas porque ficou ele assim? Eu fui tão bem educado… Até disse bom dia! …”
    O bom Sr. Armandinho ficou tão desconsolado que nunca mais bebeu café.
    O simpático ratito acabou por sair da máquina do café, um pouco admirado por as pessoas não compreenderem que um rato também pode gostar de café, só que não sabe beber pelo copo.
                                                                                     Garcia Barreto

Entendendo o conto:
01 – Qual é o título do texto?
      O título do texto é um rato na máquina de café.

02 – Quem é o autor?
      O autor é Garcia Barreto.

03 – Quais são os personagens principais do texto?
      Os personagens principais são o Sr. Armandinho e o Ratito.

04 – Quantos parágrafos há no texto?
      O texto tem 9 parágrafos.

05 – Do que Sr. Armandinho gostava?
      O Sr. Armandinho era um grande apreciador de café.

06 – O que o Sr. Armandinho faz todos os dias?
      Várias vezes ao dia ele se dirigia ao local onde se encontrava a máquina de café, para tomar sua bebida favorita. Com duas moedas na mão.

07 – O que o rato fez para o Sr. Armandinho?
      Ele saiu pelo buraco, foi simpático e disse ao Sr. Armandinho e disse que o café estava muito bom e quentinho.

08 – Como o Sr. Armandinho ficou depois de ver o ratinho?
      Ele ficou indignado e começou a reclamar.

09 – O que deixou o rato confuso?
      Ele ficou confuso pois foi muito bem educado e até disse bom dia.