quinta-feira, 3 de maio de 2018

CRÔNICA: PRAIA DO ROSA - SÉRGIO T. CALDAS - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO

CRÔNICA: PRAIA DO ROSA

Fonte da imagem - https://draft.blogger.com/blog/post/edit/7220443075447643666/1819715430951345958#

  Não faz muito tempo, a mata virgem, as ondas generosas e as areias brancas da Praia do Rosa, no sul catarinense, despertaram a atenção de surfistas e viajantes em busca de lugares inexplorados. 

Era meados dos anos 70, e este recanto permanecia exclusivo de poucas famílias de pescadores. O tempo passou e hoje “felizmente”, conforme se ouve em conversas com a gente local, o Rosa não mudou. Mesmo estando localizada a apenas 70 quilômetros de Florianópolis e vizinha do badalado Balneário de Garopaba, a Praia do Rosa preserva, de forma ainda bruta, suas belezas naturais. 
 É claro que houve mudanças desde sua descoberta pelos forasteiros. Mas, ao contrário de muitos lugarejos de nossa costa que tiveram a natureza devastada pela especulação imobiliária, esta região resiste intacta graças a um pacto entre moradores e donos de pousadas. 
Uma das medidas adotadas por eles, por exemplo, é que ninguém ocupe mais de 20% de seu terreno com construção. Assim, o verde predomina sobre os morros de frente para o mar azul repleto de baleias. Baleias? Sim, baleias francas, a mais robusta entre as espécies desses mamíferos marinhos, que chegam a impressionantes 18 metros e até 60 toneladas.
 (Sérgio T. Caldas, na Os caminhos da Terra, dez./00).

Entendendo o texto:
01 – Quanto à Praia do Rosa, o autor se contradiz ao falar:
a) da localização
b) dos moradores
c) da mudança
d) do tempo
e) do valor.

02 – O texto só não nos permite afirmar, com relação à Praia do Rosa:
a) mantém intactas suas belezas naturais.
b) manteve-se imune à especulação imobiliária.
c) não fica distante da capital do Estado.
d) no início dos anos 70, surfistas e exploradores se encantaram com suas belezas naturais.
e) trata-se de um local tranquilo, onde todos respeitam a natureza.

03 – Pelo visto, o que mais impressionou o autor do texto foi a presença de:
a) moradores
b) baleias
c) surfistas
d) donos de pousadas
e) viajantes.

04 – O fator determinante para a preservação do Rosa é:
a) a ausência da especulação imobiliária
b) o amor dos moradores pelo lugar
c) a consciência dos surfistas que frequentam a região
d) o pacto entre moradores e donos de pensão
e) a proximidade de Florianópolis.

05 – O primeiro período do segundo parágrafo terá o seu sentido alterado se for iniciado por:
a) a despeito de estar localizada
b) não obstante estar localizada
c) ainda que esteja localizada
d) contanto que esteja localizada
e) posto que estivesse localizada.

06 – O adjetivo empregado com valor conotativo é:
a) generosas
b) exclusivo
c) bruta
d) intacta
e) azul.

07 – O adjetivo “badalado”:
a) pertence à língua literária e significa importante.
b) é linguagem jornalística e significa comentado.
c) pertence à língua popular e significa muito falado.
d) é linguagem científica e significa movimentado.
e) pertence à língua coloquial e significa valiosa.

08 -Das afirmações seguintes:

I. Com relação à Praia do Rosa, é possível afirmar que no início dos anos 70, surfistas e exploradores se encantaram com suas belezas naturais.
II. Podemos declarar que a presença de baleias impressionou o autor do texto.
III. Quanto à Praia da Rosa, o autor se contradiz ao falar da “mudança”.
Alternativas

2 comentários:

  1. A oração sem sujeito caracteriza-se por:
    a) O sujeito está indeterminado.
    b) Não se atribui o fato a nenhum ser.
    c) O sujeito está simplesmente oculto.
    d) O fato é atribuído a um ser determinado.
    9°) "Será muito cedo?" "Como está calor!" Quais são os sujeitos destas orações?
    a) Orações sem sujeito. b) cedo / calor.
    c) muito / como. d) nenhuma das anteriores.
    10°) Defina o tipo de sujeito desta oração: "Fazia um calor infernal no sertão."
    a) Sujeito indeterminado
    b) Oração sem sujeito.
    c) Sujeito simples
    d) Sujeito oculto.
    11°) "Aqui não me cheira bem". Neste exemplo temos uma oração sem sujeito, pois:
    a) Não há sujeito simples.
    b) Não há um sujeito possível, agente da ação.
    c) Não há um sujeito composto.
    d) Nenhuma das anteriores.
    12°) “Impossível dar cabo daquela praga. Estirou os olhos pela campina, achou-se isolado. Sozinho
    num mundo coberto de penas, de aves que iam comê-lo. Pensou na mulher e suspirou. Coitada de
    Sinhá Vitória, novamente nos descampados, transportando o baú de folha.”
    O narrador desse texto mistura-se de tal forma à personagem que dá a impressão de que não há
    diferença entre eles. A personagem fala misturada à narração. Esse discurso é chamado:
    a) discurso indireto livre
    b) discurso direto
    c) discurso indireto
    d) discurso implícito
    e) discurso explícito
    13°) “Ela insistiu: – Me dá esse papel aí.”

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