terça-feira, 26 de julho de 2022

CHARGE: HISTÓRIAS EM QUADRINHOS - ADÃO ITURRUSGARAI - PREDICADO -COM GABARITO

Charge: Histórias em quadrinhos

 

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Adão Iturrusgarai. Histórias em quadrinhos.

        As histórias em quadrinhos geralmente reproduzem a fala coloquial. Por isso, no quarto quadro dessa história, o verbo ter foi empregado de uma maneira informal – com o sentido de “haver”: “Não tinha rio” = Não havia rio. Em situações formais, porém, você deve evitar esse emprego e preferir os verbos haver ou existir.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 277.

Entendendo a charge:

01 – Você deve ter percebido que quase todo o texto dessa história está construído com frases curtas. Além da pequena extensão, o que as frases dos seis primeiros quadros têm em comum:

I – Quanto ao número de orações?

      Quase todas as frases têm uma oração só. (Exceções: “Lembrei que não sabia navegar” e “Mandei construir um”).

II – Quanto à ordem das orações?

      Todas as orações estão na ordem direta.

02 – O enunciado do último quadro parece, porém, romper com esse padrão. Explique por quê.

      Em primeiro lugar, o enunciado do último quadrinho é mais longo. Em segundo lugar, ele não está organizado da mesma maneira que os outros.

03 – Essa história em quadrinhos parece ter uma “moral da história”, como a das fábulas que você já leu? Em caso positivo, qual seria ela?

      Sim, o final da história também apresenta uma lição sobre a vida, um conselho edificante, que poderia ser traduzido como: a felicidade pode estar nas coisas simples.

04 – Copie todos os verbos da HQ no caderno, separando-os em dois grupos: nocionais e de ligação.

      Nocionais: comprei, lembrei, sabia, navegar, contratei, tinha, mandei, construir, fomos, contentam. De ligação: estava, continuava.

I – Quais desses verbos constituem o núcleo de seu predicado?

      Apenas os do primeiro grupo, isto é, os nocionais (comprei, lembrei, sabia, navegar, contratei, tinha, mandei, construir, fomos, contentam).

II – Qual é o núcleo dos outros predicados?

      Triste (“Eu estava triste” e “Eu continuava triste”) e monótono (“O rio estava monótono”).

III – Portanto, como se classificam os predicados do texto?

      São todos verbais, à exceção dos predicados das orações “Eu estava triste”, “Eu continuava triste” e “O rio estava monótono”, que são nominais.

05 – Releia o 5° quadro da história:

a)   Reescreva no caderno a frase “Fomos para o oceano”, acrescentando-lhe um predicativo do sujeito.

Resposta pessoal do aluno: Sugestão: Fomos ansiosos para o oceano.

b)   O predicado passou a ser classificado de outra maneira? Explique.

Sim, na frase original, era predicado verbal; na frase modificada, passou a ser predicado verbo-nominal.

  

POEMA: OS TRÊS MACACOS - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

 Poema: Os três macacos 

            Sérgio Capparelli

Os três macacos chegaram

E estão na sala sentados.

 

O primeiro macaco não vê

E tem um motivo, é cego.

 

O segundo macaco não escuta,

Não escuta, pois nasceu surdo.

 

Se quer ouvir o terceiro, 

Desista, porque ele é mudo. 

 

Na sala, estão que nem você, 

Que não fala, não ouve e não vê.

Sérgio Capparelli. 111 poemas. Porto Alegre: L&PM, 2006. p. 15.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 275.

Entendendo o poema:

01 – Quem são as personagens do poema?

      Os três macacos.

02 – Do que o poema fala? Explique.

      Fala sobre como se comunicar, dependendo do momento é preferível não ouvir, falar e nem ver.

03 – Releia estes versos:

“Os três macacos chegaram

E estão na sala sentados.”.

a)   Qual é o sujeito dessas orações?

Nos dois versos, o sujeito é o mesmo: “Os três macacos”.

b)   E o predicado? Indique em cada uma das orações.

Na primeira oração, o predicado é “chegaram”; Na segunda, o predicado é “estão na sala sentados”.

c)   Quais foram os verbos usados nesses predicados?

Em I, foi usado o verbo “chegaram”; Em II, foi usado o verbo “estão”.

d)   Qual desses verbos indica ação e qual indica estado?

O verbo chegaram indica ação; o verbo estão indica estado.

 

 

TIRA: CALVIN ABELHA - BILL WATTERSON - HIPÉRBOLE - COM GABARITO

 Tira: Calvin abelha

 

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Bill Watterson. Calvin. Abelha.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 271.

Entendendo a tira:

01 – Você acha que Calvin mora em um bairro tranquilo e arborizado ou em um “grande deserto”?

      Mora em um bairro tranquilo e arborizado.

02 – Levando isso em conta, você diria que a fala do tigre Haroldo foi irônica? Por quê?

      Sim, porque ele disse o oposto do que queria falar: Haroldo queria indicar que Calvin estava “fazendo drama” em relação à abelha, que não há perigos tão graves na vizinhança onde eles moram; no entanto, falou o oposto, disse que a vida “no grande deserto residencial” era “cheia de perigos”.

03 – Qual figura de linguagem aparece na fala de Calvin, especialmente no 2º quadrinho? Justifique.

      Calvin emprega a hipérbole, ao descrever exageradamente a abelha: “Era a maior abelha do mundo! Era do tamanho de um prato! Devia pesar uns 35 quilos!”.

04 – Quantas frases há no 1º quadrinho dessa tira? Quais são elas?

      Quatro frases: “Socorro!”; “Abelha!”; “Abelha!”; “Salve-se quem puder!”.

05 – Qual ou quais dessas frases são verbais, ou seja, são orações?

      Apenas uma: “Salve-se quem puder!”.

06 – Releia a última oração do segundo quadrinho. Qual é o sujeito? De que tipo?

      O sujeito da oração “Devia pesar uns 35 quilos” é “abelha”. Trata-se de um sujeito desinencial (oculto ou elíptico).

07 – Releia a fala do tigre: “A vida no grande deserto residencial é realmente cheia de perigos”.

I – Qual é o sujeito dessa oração?

      A vida no grande deserto residencial.

II – Qual é o núcleo do sujeito? A que classe gramatical ele pertence?

      Vida; é um substantivo.

III – Reescreva a frase no caderno, trocando o núcleo do sujeito pela palavra dias.

      Os dias no grande deserto residencial são realmente cheios de perigos.

IV – Qual mudanças houve no verbo? Explique-a.

      O verbo passou da 3ª pessoa do singular para a 3ª pessoal do plural, para concordar com o novo núcleo do sujeito, que está no plural.

TIRA: NOVO ANO - CALVIN e HAROLDO - IRONIA - COM GABARITO

 Tira: Novo ano

 

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Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 232-3.

Entendendo a tira:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Contenção: ação ou efeito de conter-se.

·        Discrição: qualidade de quem é discreto, de quem sabe guardar segredo, não repassa informações.

02 – Releia a fala do tigre Haroldo no quinto quadrinho. É verdade mesmo que Calvin vinha sendo, até então, “o modelo da contenção e da discrição”? Explique.

      Não, pelo contrário. Calvin normalmente aparece nas tiras falando o que bem entende e deixando tudo que pensa e sente bem escancarado para quem quiser ouvir.    

03 – Qual figura de linguagem o tigre está usando nessa fala? Por quê?

      A ironia, porque ele está dizendo o oposto do que pensa.

04 – A expressão facial dele combina com o uso dessa figura de linguagem? Explique.

      Sim, porque ele está revirando os olhos, uma expressão típica de quem está falando o oposto do que pensa.

05 – Procure no dicionário o significado de sarcástico. Por que Calvin diz que não vai mais tolerar tigres sarcásticos?

      Sarcástico é aquele que emprega sarcasmo, isto é, uma “ironia cáustica”. Calvin diz que não vai mais tolerar tigres sarcásticos porque percebeu a ironia de Haroldo.

06 – A mesma figura de linguagem que você identificou no item 3, aparece no último quadrinho? Explique.

      Sim, porque Haroldo também está sendo irônico ao dizer que, se vir algum tigre sarcástico, avisará calvin. Ele sabe que ele, Haroldo, é o tigre sarcástico a que Calvin se refere.

TIRA: BARATA FLITI - FERNANDO GONSALES - NÍQUEL NÁUSEA - COM GABARITO

 Tira: Barata Fliti

 

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Fernando Gonsales. Níquel Náusea. A barata Fliti.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 249.

Entendendo a tira:

01 – Quando alguém diz que comeu algo estragado, como as pessoas ao redor costumam reagir?

      Costumam ficar penalizadas pelo mal-estar da pessoa, ou enojadas, ao pensar no alimento deteriorado.

02 – Por que, então, a reação das colegas de Fliti foi surpreendente e, por isso, pode provocar o riso?

      Porque elas reagiram com grande entusiasmo diante da revelação da amiga, querendo saber onde estava a comida estragada.

03 – No caderno, reescreva a primeira fala da barata Fliti, substituindo a palavra estragado por outra de sentido equivalente.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Comi um rango beeeeem podre.

04 – A que classe gramatical pertence a palavra que você usou no lugar de estragado?

      É um adjetivo.

05 – Observe, agora, esta frase:

        Fliti não se importou quando percebeu que a comida tinha estragado.

·        Nesse caso, também é possível fazer a substituição por uma palavra pertencente à classe gramatical que você apontou no item anterior? Por quê?

Não, porque a palavra estragado está fazendo parte de uma locução verbal.

06 – No último quadrinho, a barata diz: “Não devia ter revelado meu segredo!”

·        A palavra revelado pertence à mesma classe gramatical da palavra estragado na tira ou à classe da palavra estragado no exemplo da questão anterior? Por quê?

Trata-se de um caso semelhante à frase que demos como exemplo na questão anterior, porque a palavra também está fazendo parte de uma locução verbal e, portanto, não pode ser trocada por um adjetivo.

TIRA: CALVIN PASSAGEM SECRETA - VERBO - BILL WATTERSON - COM GABARITO

 Tira: Calvin passagem secreta

 

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Bill Watterson. Calvin. Passagem secreta.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 244-5.

Entendendo a tira:

01 – Qual é o objetivo de Calvin, ao falar com a mãe, no primeiro quadrinho?

      Pedir autorização para fazer uma passagem secreta no quarto dele, soltando as tábuas do chão.

02 – O que acontece no último quadrinho surpreende o leitor. Por quê?

      Porque é no último quadrinho que o leitor fica sabendo que Calvin já havia soltado as tábuas do chão, sem a autorização da mãe.

03 – Por qual motivo a mãe de Calvin não o deixa soltar as tábuas do chão do quarto?

      Porque Calvin cairia através do teto da cozinha.

04 – Que verbo a mãe usou para indicar o que poderia acontecer com o menino?

      Cairia.

05 – Que ideia expressa esse verbo usado pela mãe de Calvin? Copie uma das respostas a seguir no caderno.

       Uma ação no passado, anterior a outra.

·        Uma ação futura em relação ao tempo atual.

·        Uma ação futura que ocorreria se uma condição fosse atendida.

 

TIRA: HAGAR MUITO FRIO - CHRIS BROWNE - ORAÇÃO SEM SUJEITO -COM GABARITO

 Tira: Hagar muito frio

 

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Chris Browne. Hagar. Muito frio.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 266.

Entendendo a tira:

01 – Por que Helga manda Hagar sair pela chaminé?

      Porque a neve cobriu toda a casa, restando apenas a chaminé como acesso.

02 – Ao dizer “Está frio lá fora!”, a que Helga se refere? Copie a resposta em seu caderno.

I – Ao marido.           II – Ao atraso do marido.        III – Ao clima.

03 – Qual é o predicado da oração destacada no primeiro quadrinho?

      Está frio lá fora.

04 – Qual é o sujeito dessa oração?

      A oração não tem sujeito.

05 – Por estar muito frio, o que a Helga manda o Hagar vestir?

      Manda vestir suéter, meias extras, luvas e um cachecol.

 

TIRA: CALVIN TIGRE DE PELÚCIA - BILL WATTERSON -

 Tira: Calvin tigre de pelúcia

 

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Bill Watterson. Calvin. Tigre de pelúcia.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 279-280.

Entendendo a tira:

01 – Calvin disse a verdade? Haroldo conseguiria comer Tommy? Explique.

      Não, pois ele é um tigre de pelúcia, que só existe como tigre de verdade na imaginação de Calvin.

02 – Releia. “[...] você vai levar esse tigre de pelúcia para a escola de novo?".

·        Quem é o sujeito nessa oração?

Você.

03 – A locução vai levar indica ação ou estado?

      Indica ação.

04 – Se a mãe de Calvin perguntasse apenas "você vai levar?", ele saberia o que responder? Por que?

      Não, pois faltaria alguma informação: o que ele iria ou não levar?

05 – Portanto, além do sujeito, o que completa o sentido da locução vai levar?

      A expressão esse tigre de pelúcia.

06 – Releia. “E ele bem que precisava de um banho..."

·        Quem é o sujeito dessa oração?

Ele.

07 – Que expressão completa o sentido da forma verbal precisava? Ele precisava de quê?

      A expressão de um banho.

08 – Qual dos dois termos indicados nas questões 6 e 7 se liga ao verbo por meio de uma preposição?

      O termo de um banho.

09 – Conclua: Nas orações lidas, qual a função das expressões indicadas nas questões 5 e 7? Elas serviram para quê?

      Completar o sentido dos verbos a que se referem.

TIRA: RADICCI - HIPÉRBOLE - COM GABARITO

 Tira: Radicci

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Tira Radicci.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 231.

Entendendo a tira:

01 – No primeiro quadrinho, como o autor da tira utilizou o desenho para demonstrar o estado de espírito do rapaz?

      Ele desenhou o rapaz com os olhos injetados, a boca bem aberta, salivando até, e o corpo todo trêmulo, indicando um estado de grande excitação, de ansiedade.

02 – O estado de espírito indicado pelo desenho combina com a fala do rapaz nesse quadrinho? Explique.

      Sim, porque a fala dele também revela extrema ansiedade: ele está obcecado com a ideia de ter uma moto.

03 – Nessa fala, os argumentos que o rapaz apresenta para convencer a mãe são razoáveis ou parecem exagerados? Por quê?

      Parecem exagerados, porque ele faz comparações absurdas, afirmando que precisa da moto tanto quanto de ar, ou tanto quanto um peixe precisa de água.

04 – A macela, ou marcela, também é chamada de camomila. Com que objetivo o chá dessa planta costuma ser usado? Se não souber, pesquise ou pergunte a familiares.

      Entre outras finalidades, é usado como calmante.

05 – Por que a mãe oferece esse chá ao filho no segundo quadrinho?

      Justamente porque ele parecia exageradamente ansioso no quadrinho anterior.

06 – Qual das figuras de linguagem que estudamos neste capítulo ocorre nessa tira? Por quê?

      A hipérbole, porque, na fala do rapaz, há a expressão exagerada das ideias.

07 – Essa figura de linguagem contribuiu para que a tira tivesse um efeito humorístico? Explique.

      Sim, porque é o exagero que torna o comportamento do rapaz inusitado e, portanto, engraçado. Também é esse exagero que permite o desfecho irônico da tira, com o oferecimento do chá de macela pela mãe.

TIRA: MINDUIM - CHARLES SCHULZ - LOCUÇÃO VERBAL - COM GABARITO

 Tira: Minduim

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Charles Schulz. Minduim. 1996.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 281.

Entendendo a tira:

01 – Releia.

        “Ela pensou que eu estava colorindo um livro, em vez de estudar.”

a)   Qual o complemento da locução verbal estava colorindo?

Um livro.

b)   Sem esse complemento, seria possível entender bem do que Minduim estava sendo acusado pela professora? Explique.

Não seria possível entender muito bem porque saberíamos apenas que ela pensou que ele “estava colorindo”, mas não saberíamos o quê.

c)   E em relação ao verbo estudar: ele precisa de um complemento verbal para lhe completar o sentido? Explique.

Na oração analisada, o verbo não precisa de complemento verbal. A ação indicada pelo verbo se refere apenas ao sujeito e está integralmente contida na forma verbal estudar.

       

terça-feira, 19 de julho de 2022

POEMA: O LIVRO DE BERNARDO - FRAGMENTO 18 - MANOEL DE BARROS - COM GABARITO

 Poema: O livro de Bernardo – Fragmento 18

            Manoel de Barros

[...]

A chuva
azula a voz
das andorinhas.

[...].

BARROS, Manoel de. Poesia completa. São Paulo: Leya, 2010. p. 415.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 228.

Entendendo o poema:

01 – De acordo com a ciência, quais são os cinco sentidos do corpo humano?

      Visão, tato, paladar, audição e olfato.

02 – Com qual dos nossos sentidos percebemos a voz de uma pessoa ou de um animal?

      Audição.

03 – Que características pode ter uma voz?

      Pode ser grave, aguda, alta, baixa, estridente, etc.

04 – Com qual sentido vemos as cores?

      Visão.

05 – De acordo com essa classificação dos nossos cinco sentidos, uma voz poderia ter cor? Por quê?

      Não, porque a voz se percebe com a audição e a cor com a visão.

06 – Mas a poesia vai além da ciência. Em termos poéticos, como seria uma “voz azul”?

      Resposta pessoal do aluno.

 

 

TEXTO: CORUJA DOMESTICADA MORRE DE MEDO DE SAIR DE CASA (FRAGMENTO) - VÍRGULA.UOL - COM GABARITO

 Texto: CORUJA DOMESTICADA MORRE DE MEDO DE SAIR DE CASA (Fragmento)

       Conheça a Bertie, uma coruja de 3 anos de idade, que, segundo seu dono, sofre de agorafobia – medo de multidões ou de estar em espaços abertos, muitas vezes associado a sequelas de transtornos de pânico.

        O animal passa muito tempo junto de seu dono Peter Middleton, em sua fazenda. Geralmente quando não está recebendo as visitas, a coruja gosta de ficar no escritório de seu proprietário. “Faz três anos que a temos e ela está completamente domesticada. Ela não duraria nem um dia lá fora”, comentou ao “Daily Mail” Peter. “Ela não gosta mesmo de sair de casa, acho que é agorafóbica a coitada. Não está acostumada e, dentro de casa, é muito confortável”.

        [...].

Disponível em: http://virgula.uol.com.br/inacreditavel/animais/coruja-domesticada-morre-de-medo-de-sair-de-casa-veja-galeria/. Acesso em: 5 fev. 2015.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 227.

Entendendo o texto:

01 – O que significa a expressão “morre de medo”?

      Significa que a pessoa sente muito medo.

02 – No dia a dia, qual é a diferença entre dizer “tenho muito medo” e “morro de medo”?

      As duas frases significam que a pessoa está com muito medo, porém a primeira frase usa uma linguagem literal e a segunda, figurada; por isso pode-se dizer que esta última expressa melhor a intensidade da emoção, ou seja, da aflição da pessoa que a pronunciou.

03 – Por que essa expressão teria sido escolhida para a manchete?

      Porque a expressão escolhida para a manchete faz a fobia do ator parecer ainda mais intensa.

 

POEMA: O CASACO - MANOEL DE BARROS - COM GABARITO

 Poema: O casaco

            Manoel de Barros

Um homem estava anoitecido.
Se sentia por dentro um trapo social.
Igual se, por fora, usasse um casaco rasgado e sujo.
Tentou sair da angústia.
Isto ser:
Ele queria jogar o casaco rasgado e sujo no lixo.
Ele queria amanhecer.

BARROS, Manoel de. Poesia completa. São Paulo: Leya, 2010. p. 445.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 219.

Entendendo o poema:

01 – Quais são as principais características da noite?

      Podem-se citar o silêncio, a escuridão, as temperaturas mais frias. Além disso, pode-se mencionar que a noite tem o caráter de algo que termina, pois é o fim do dia.

02 – Essas características nos fazem lembrar de sentimentos positivos? Quais? E de sentimentos negativos? Quais?

      Entre os pensamentos positivos, podemos citar calmaria, tranquilidade, descanso, aconchego. Entre os negativos, citaríamos solidão, tristeza, saudade, perda.

03 – Considerando o poema lido como um todo, quais tipos de sentimento você acha que mais combinam com ele: os positivos ou os negativos?

      Os negativos.

04 – Como seria, então, uma pessoa anoitecida, no contexto do poema?

      Uma pessoa triste e solitária, que estaria perto do fim.

05 – O que é um trapo? Que tipo de sentimento podemos relacionar a um trapo?

      Trapo é um resto de tecido velho que não serve mais para quase nada. Um trapo pode ser comparado ao sentimento de abandono, solidão, desprezo, inutilidade.

06 – O eu lírico compara usar um casaco rasgado e sujo a quê?

      À sensação de ser “um trapo social”.

07 – Como são, em geral, os amanheceres?

      São iluminados, coloridos, com muitos pássaros cantando.

08 – Que tipo de sentimento podemos comparar ao amanhecer? Portanto, que sentido pode ter o verso: “Ele queria amanhecer”?

      Podemos comparar o amanhecer a sentimentos de felicidade, alegria. Portanto, o verso pode significar que o homem desejava livrar-se da angústia e sentir-se novamente alegre.