quinta-feira, 12 de outubro de 2023

CRÔNICA: O MANDACARU NA SALA DE JANTAR - ARNALDO JABOR - COM GABARITO

 Crônica: O mandacaru na sala de jantar

                  Arnaldo Jabor

        Ontem eu comprei um mandacaru. Isso mesmo. Sempre quis ter um cactus em casa, mas me diziam: "Dá azar..." E eu desistia. Mas ontem passei num florista quase em frente a meu prédio no Rio e perguntei: "Tem cactus?" Ele abriu um caminho entre samambaias e tinhorões e apontou-me o mandacaru. Fiquei fascinado pela planta. Não era um cactus qualquer; era um personagem do Nordeste, uma famosa planta brasileira.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQpDC0iC7BTOgYgYYRY2MalRr6K28oCe3CdzvrQK4A3WVJ_ceRi9e9fYXIchmWb0baGA5AgUBJHE3hejpGCg99tNdmT7mc7F5Vqm8GBZtz_97ztXdEJ-4Yub1B157buzYuZR9ZuiW6OjxPzZhqa8zfs2dFKO_K5LPfYXQJl6kHA2P2h8m464hE0g0oCI0/s1600/MANDACARU.png


        O leitor já viu um mandacaru? Esse deve ter um metro e sessenta, reto, com três braços abertos, uma pele verde-oliva entre plástico e couro-de-lagarto, aberto em gomos sinuosos e cravejado de pequenos espinhos. Em minha casa há um enorme quadro amarelo com um sol em contraluz e eu o coloquei ao lado, de modo a criar uma paisagem de caatinga na minha sala. Então, feliz com meu dia de jardineiro, resolvi escrever meu artigo semanal; mas fui tomado por um grande tédio.

        Escrever o quê sobre essa paralisia histórica mundial que finge ser dinâmica, mas apenas roda no mesmo erro, como um aleijado caído no chão, girando em volta de si mesmo, entre Bush e Osama, entre Lula e tucanos.

        Do fundo da sala, meu mandacaru se postava como uma sentinela, ali, junto ao quadro ensolarado de Thereza Simões. E ele me despertou a fome de alguma coisa permanente, que viajasse no tempo dos milênios, nesse mundo caindo em epilepsia histórica. E resolvi escrever sobre ele.

        Fixei-me no mandacaru, aproximando-me como um zoom. Ali estava ele, há milhões e milhões de anos, imóvel, fora do tempo e da história, um observador mudo. Olhei bem a forma do mandacaru. E sua visão deu-me um grande alívio, o prazer de estar em contato com um filho da natureza como eu, companheiros há bilhões de anos, uma solidariedade discreta, como um guardião me protegendo.

        Cheguei mais perto, passando a mão em sua pele lisa e dura como o dorso de um dragão, crivado de espinhos que palpei delicadamente, como a um bicho manso, mas que pode morder de repente. Minha mão tremia neste contato solitário, nós dois a sós na madrugada do Rio, chovendo lá fora - uma conjunção quase amorosa, ele, quieto e dócil e eu curioso como um macaco diante do mistério. Ele é um indivíduo vivo, sim, tanto que cresce, floresce quando vem chuva no sertão, tem cardos para o mundo perigoso, mas não toma a iniciativa. Só espera. Percebo que tudo nele tem causas, razões milenares, esculpidas pela necessidade de existir. Quantos milênios se incorporaram na sua vontade de viver? O verde escuro tem uma razão, as volutas de seu corpo, seus braços em cruz, apelando para os ares, tudo é um relato cifrado para mim, narrando os eventos que passaram por milhões de séculos. A história da natureza está toda ali, contada por seus gomos e espinhos.

        Ao homem que me vendeu, perguntei se tinha de regar. Não, ele não precisa de água, nem de nada. O meu mandacaru não come nem bebe. Só vive. "Por que" – penso, metafísico. Para que? Para nada, nos ensinou Darwin, abrindo o caminho do "alegre saber" desesperançado para a filosofia. Nada.

        Ele é elegante, frugal e forte como um sertanejo – a comparação inevitável. O mandacaru é um sertanejo de braços abertos diante do nada, sob o Sol, existindo em pleno vazio – como nós... Só que ele não tem ilusões de sentido, coisa de humanos. Ele é uma lição incompreensível, um segredo insuportável sobre nosso destino que não podemos encarar. Mas, se ele está fora da história – me pergunto –, por que então os espinhos? Ele se defende de que, há milhões de anos? O mandacaru está sempre pronto para a ação. Ele não ataca, mas contra-ataca os bichos que tentaram mascá-lo, dentes primitivos que interrompiam a ordem que seus genes lhe davam: "Exista! Viva!"

        Por isso ele está sempre "en garde", com bracinhos curtos, como um soldado, um espadachim. Ele não venta, não verga. Ele não serve para nada, além de existir. Não, não; suas flores servem sim, anunciando chuvas. Seus frutinhos são insípidos e ele só serve de comida em último caso, humilhado em sua pose meio humana, sendo esquartejado, cadáver verde, raspado de espinhos para alimentar os bois na seca.

        Mas, aqui, na minha sala ele está longe de seu deserto, ele está sozinho, parece mais um retirante, na presença dos vasos de louças, dos livros, sofás.

        Que faz esse pau-de-arara aqui? Ele é um intruso, mas não parece constrangido em sua dignidade agreste. Ao contrário, tudo fica mais nítido, porque ele parece coisa, mas está vivo. Vivo. É isso que me assombra, à noite, quando chego e o vejo em sua vigília, me esperando. Dou-lhe um "olá" mudo e gosto que ele esteja ali, amigo sem nada pedir. À sua volta abre-se um Nordeste em minha sala, lembrança de vaqueiros, cangaço, Lampião e Graciliano. Ele me religa com uma natureza viril, discreta, me ensinando coragem. E eu não estou mais sozinho. Ele é o sr. "Cereus Jamacaru" e eu o Arnaldo. Aprendo com ele a resistir aos ataques do amor virado em ódio, com ele aprendo que não há esperança, nem salvação, mas que viver é uma ordem que obedecemos e é até um prazer silencioso, ao Sol da caatinga ou no canto de minha sala. De noite, durmo e sei que há dois viventes em casa. Eu e ele. Não sei até quando, pois ele talvez me sobreviva e fique para sempre na sala, esperando alguém que o leve para um destino novo e que talvez o assassine.

Jabor, Arnaldo. Pomopolítica: paixões e taras na vida brasileira. Rio de Janeiro. Editora Objetiva, 2006. p. 37.

Entendendo a crônica:

01 – Qual é o motivo pelo qual o autor comprou um mandacaru para sua casa?

      O autor comprou um mandacaru porque sempre quis ter um cactus em casa e decidiu superar a crença de que isso trazia azar.

02 – Como o autor descreve o mandacaru em sua casa?

      O autor descreve o mandacaru como uma planta imponente, com cerca de um metro e sessenta de altura, pele verde-oliva, espinhos e braços abertos, criando uma paisagem de caatinga na sala.

03 – O que o autor sente ao observar o mandacaru?

      O autor sente uma conexão com o mandacaru, vendo-o como um ser vivo que existe há milhões de anos, fora do tempo e da história, e experimenta uma sensação de solidariedade discreta com a planta.

04 – Qual é a reflexão filosófica que o autor faz sobre o mandacaru em relação à existência humana?

      O autor reflete sobre a existência do mandacaru como uma lição sobre a falta de sentido na vida, em contraste com a busca humana por significado. O mandacaru simplesmente existe, enquanto os humanos procuram desesperadamente por sentido.

05 – Como o autor compara o mandacaru a um sertanejo?

      O autor compara o mandacaru a um sertanejo, descrevendo-o como elegante, frugal e forte, assim como um sertanejo. Ambos enfrentam a vida em condições difíceis, mas o mandacaru não tem ilusões de sentido, ao contrário dos humanos.

06 – Quem é o autor do texto?

      Arnaldo Jabor.

07 – Você já viu um mandacaru?

      Resposta pessoal do aluno.

08 – O autor se diz entediado com a história mundial. Por quê?

      O autor se sente entediado com a história mundial porque ele a percebe como uma paralisia histórica que finge ser dinâmica, mas apenas repete os mesmos erros e conflitos, como os envolvendo figuras políticas e eventos como os mencionados, como Bush, Osama, Lula e tucanos. Ele sente que o mundo está preso em uma repetição monótona e desesperançada de eventos.

09 – O cactus na sala de jantar é comparado a um retirante nordestino. Por quê?

      O cactus na sala de jantar é comparado a um retirante nordestino porque, mesmo estando fora de seu ambiente natural e no conforto da sala de jantar, o mandacaru representa um símbolo da resistência e da força dos habitantes do Nordeste brasileiro, que enfrentam condições adversas e desafiadoras. A planta, assim como um retirante, mantém sua dignidade agreste e ensina lições de coragem e resistência, mesmo diante da ausência de esperança ou salvação, lembrando o autor das histórias de vaqueiros, cangaço e personagens como Lampião e Graciliano.

 

 

CRÔNICA: CABEÇA DE PORCO, CABEÇA DINOSSAURO E OUTRAS CABEÇADAS - MARCIANO LOPES - COM GABARITO

 Crônica: Cabeça de porco, cabeça dinossauro e outras cabeçadas

              Marciano Lopes

        Aqui não tem terremoto. Aqui não tem revolução. É um país abençoado onde todo mundo mete a mão. ("Bem Brasil", Premeditando o Breque – 1985)

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyb5kW1j15hLlQCnqaCh_fHPUuwcQzpVivcoXiwuI9AIz6r5oWwC5Pjj4hXyPWfeQPcswuafrPB1DjKPXOBxn3yvEk_4SdOxgjN-qzYB0LJjS-jTUD8fX_kH90JESSw5dXw-LF5owA_TZlOp1WcVFpBgAJLkEHm48Df1uR93XmxuVrIC46JXS1r_-2OVo/s320/BREQUE.jpg


        Pois é, passados mais de dez anos, parece que a música do Premê (como é conhecida a banda) continua atual, mas com uma ressalva: já não dá mais pra dar aquela gargalhada de antes. Continuamos sem terremoto (salvo alguns leves tremores) e sem revolução, mas estamos chegando lá, logo seremos primeiro mundo, afinal, pelo menos agora já temos terrorismo. Só não vê quem não quer. A guerra civil, antes mais restrita às favelas de Rio e São Paulo, por um lado, e à luta no campo, por outro, começa a tomar foros nacionais... Os ataques coordenados pelo PCC hoje extrapolam o espaço da grande São Paulo e até mesmo do estado de São Paulo. E a tática é evidentemente terrorista, mas com uma pequena desvantagem com relação a outras ações do mesmo gênero espalhadas pelo nosso azulado planeta: a ação não tem nenhum programa político, nenhuma plataforma ou proposta concreta que aponte para uma possível saída do buraco. É apenas uma truculenta reação à truculência do Estado e aos séculos de opressão, exclusão e miséria. E as cabeças de dinossauro com suas panças de mamute – que mandam, desmandam e sugam este país – parecem não querer ver que o barco tá tá tá descendo a corredeira... Mas por que fazer algo pra mudar a aviltante realidade brasileira se do jeito que tá tá tão bom e tá tá dando tanto lucro... Segundo o ponto de vista – polemicamente cristão – do antropólogo e cientista político Luiz Eduardo Soares, ex-Subsecretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro e exSecretario Nacional de Segurança Pública, a violência e a estupidez dos excluídos não é aceitável, mas deve ser perdoada, pois expressa a revolta de quem nunca teve uma chance efetiva de ter sua identidade, cidadania e dignidade respeitadas. Diversamente, a violência das elites – que lucram com a corrupção, a desigualdade e a ignorância – é inaceitável, pois nada a justifica. Em Araraquara, preso é içado pelo teto, em um pavilhão onde 1.600 homens se aglomeram num espaço para 160. (Pequena nota escondida próxima ao canto da página C7 do jornal Folha de São Paulo, 13 de julho de 2006). Sem dúvida, não é fácil encontrar caminhos, mas ao menos é necessário ter vontade de mudar. Para isso, o primeiro passo é reconhecer as razões do Outro, a condição indigna em que os marginalizados estão mergulhados, ou, no mínimo, abrir os olhos para a revolta e o ódio que crescem vertiginosamente, se espalhando por todo o país. A cultura da favela e dos morros cariocas hoje é patrimônio nacional – ou ao menos está se encaminhando rapidamente para esta condição. Quem não acredita, que leia os relatos feitos por Luiz Eduardo Soares, MV Bill e Celso Athayde em Cabeça de Porco (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2005), título cuja expressão significa “situação confusa e sem saída” na gíria das favelas cariocas. A seguinte passagem, em que Celso Athayde relata a visita a uma favela de Joinville, em Santa Catarina, é bastante exemplar disso: Ele usava (referindo-se ao dono do morro) uma espada muito parecida com aquela que a imprensa mostrou, muitas vezes, como sendo a que matou Tim Lopes – se era mesmo, ninguém sabe. No início, achei que fosse coincidência, mas quando começamos a filmar. Percebi que eles usavam as mesmas expressões do Rio de Janeiro. Chamavam os inimigos de “alemão”, diziam-se do “Comando Vermelho”; seus inimigos eram nomeados “Terceiro Comando”, e muitas outras gírias totalmente cariocas eram empregadas. Eles reproduziam com precisão o dialeto das favelas cariocas. Era a primeira vez que tínhamos visto um caso como esse, parecia que os comandos do Rio de Janeiro tinham franchaises espalhadas por lá (Cabeça de Porco, p. 55). Aliás, não é preciso ler este e outros livros do gênero para tomar consciência desta realidade, basta ler criticamente os jornais. Entretanto, é inegável que livros e documentários com Carandiru o Cabeça de Porco, O abusado, Falcão - meninos do tráfico, Cidade de Deus (os dois últimos levados ao cinema) podem contribuir em muito para que a classe média e as elites possam ver a cara deste Outro Brasil sem os estereótipos da imprensa e do poder estatal. Estereótipos que reduzem os excluídos à condição de bandidos e monstros (engraçado, quando se trata de criminosos do colarinho branco, que roubam milhões e também matam, digo, mandam matar, tais palavras não são usadas...) e assim promovem a elevação do muro que separa estes brasis e garante a ilusória tranquilidade do cidadão, conforme argumenta Luiz Eduardo Soares. Em sua opinião, aquele, juntamente com o Estado, fica desresponsabilizado pelo agravamento da barbárie. Afinal, malandro sem-vergonha, ladrão, viciado e assassino são apenas os outros... Quando algum fato similar ocorre em nosso meio, trata-se de uma aberração, algo inexplicável, algum desvio genético ou trauma de infância... O MAL se encontra apenas no Outro... A apologia – feita via mídia – do poder, do sexo, do luxo, do jeitinho brasileiro, do consumo desenfreado como fórmula de felicidade estranhamente não diz respeito ao cidadão, mas somente ao Outro... Não queremos olhar a nossa face obscura, e assim muitos de nós arrancamos nossos olhos como se fôssemos um Édipo às avessas. Como esperar que as pessoas que não têm nada a perder, que não participam nem nunca foram convidadas a participar do pacto social compartilhem do mesmo?! Como esperar que estas pessoas respeitem as leis e a alteridade se nunca tiveram a chance de saber o que é isso e, pior, se veem todos os dias aqueles que não precisariam agir desta forma fazerem tais barbaridades? Quando muitos “bandidos” vão incendiar um ônibus, mandam que seus passageiros saiam, pois o alvo não são eles. Mas quando a polícia entra na favela, muitas vezes entra atirando para perguntar depois. (...) em São Paulo, em 2003, houve 1.191 mortes provocadas por ações policiais, mais de 65% delas com características de execução. Em 2004, houve 984; em 2005, foram 807 mortes (“Estes criminosos não têm ideologia” – entrevista de Luiz Eduardo Soares concedida a Pedro Souza Tavares, Diário de Notícias, 21/6/2006, p. 18). A manchete da Folha de São Paulo do dia 13 de julho estampava em letras garrafais: “NOVOS ATAQUES DO PCC MATAM 7”. Número desprezível quando pensamos no número de favelados – muitos dos quais não são soldados do tráfico – que foram mortos sumariamente pela resposta das polícias aos ataques feitos há dois meses atrás. Faz lembrar o discurso dos governos norte-americano e de Israel. O primeiro, em poucos anos de ocupação do Iraque, não perdeu muito mais que umas centenas de soldados – fato que é alardeado como um horror que justifica o assassinato de milhares de civis do país que tem a sua autonomia e dignidade diariamente ofendidas pelo mesmo. Com respeito a Israel não é diferente. Porque dois soldados foram sequestrados por terroristas do Hizbollah, o governo israelense julga-se no direito de bombardear alvos civis matando inúmeras pessoas no Líbano... – e isto não é barbárie?! Muito estranha esta lógica. Talvez sejamos muito burros e cabeçudos, mas também gentis homens como Zinedini Zidane dão as suas cabeçadas – e, no caso dele, com razão, provavelmente. Afinal de contas, ele não tem sangue de “cucaracha”, né? Enquanto isso, o governador Cláudio Lembo insiste em dizer que tá “tudo dominado” (opa, foi mal!), quero dizer: “tudo sob controle”... He he he, como diz o Macaco Simão, “a genti sofri mais goza”! A crônica “Cabeça de porco, cabeça dinossauro e outras cabeçadas”

está disponível em: http://marcianolopes.blogspot.com/2011/01/apesar-dos-fogos-ainda-atual.html acessado em 22/07/2011.

Entendendo a crônica:

01 – Qual é a finalidade da crônica “Cabeça de porco, cabeça dinossauro e outras cabeçadas”?

      A finalidade da crônica "Cabeça de porco, cabeça dinossauro e outras cabeçadas" é fazer uma reflexão sobre os problemas sociais no Brasil, especialmente a violência, a desigualdade e a exclusão. O autor busca chamar a atenção para as diferenças entre os diferentes estratos sociais e questionar a forma como a sociedade lida com essas questões.

02 – Qual é o autor do texto? Analisando o discurso do narrador, é possível identificar o posicionamento do mesmo?

      O autor do texto é Marciano Lopes. Analisando o discurso do narrador, é possível identificar o seu posicionamento crítico em relação à situação social e política do Brasil. Ele expressa preocupação com a violência, a desigualdade e a corrupção, e critica a postura das elites e do Estado em relação aos problemas sociais.

03 – Assim como o tema dos raps “Contraste social” e “Tempos difíceis”, na crônica “Cabeça de porco, cabeça dinossauro e outras cabeçadas” podemos perceber a diferença entre dois “brasis”. Aponte essas diferenças.

      O autor destaca as diferenças entre dois "brasis": um representado pelas elites e pela classe média, que muitas vezes se distanciam das realidades das favelas e das camadas mais pobres da população, e outro representado pelos excluídos, marginalizados e vítimas da violência e da miséria. Ele critica a estigmatização dos excluídos como bandidos e monstros, enquanto as ações das elites, incluindo a corrupção, são muitas vezes ignoradas ou minimizadas.

04 – A crônica “Cabeça de porco, cabeça dinossauro e outras cabeçadas” faz uma reflexão de problemas sociais que ocorrem em nosso país. Apesar da seriedade do assunto, o autor emprega uma linguagem leve, praticamente dialoga com o leitor. Um dos recursos estilístico que emprega é a ironia. Identifique ironias que provocam efeitos de humor na crônica.

      O autor utiliza a ironia ao longo da crônica para provocar efeitos de humor, mesmo ao abordar um assunto sério. Por exemplo, ele ironiza o otimismo do governador Cláudio Lembo ao dizer que "tá tudo dominado" (fazendo referência ao jargão do tráfico) e comenta que "a genti sofri mais goza" de forma irônica. Essas ironias servem para destacar a distância entre a realidade social e a postura das autoridades.

05 – Veja que o autor do texto utiliza duas formas diferentes de linguagens para compor o texto. De que tipo são essas variações linguísticas?

      O autor utiliza duas formas diferentes de linguagem na crônica: uma mais formal, reflexiva e crítica ao abordar os problemas sociais e políticos, e outra mais coloquial e irônica ao se referir a situações específicas, como o discurso do governador.

06 – Segundo a crônica, os grupos dominantes sugam o país e lucram com a miséria. Por outro lado, o PCC “é uma reação á truculência do Estado e aos séculos de opressão, exclusão e miséria”. Você concorda? Dê sua opinião.

      A opinião do autor, expressa na crônica, é de que os grupos dominantes no Brasil se beneficiam da corrupção, desigualdade e exclusão social, enquanto o PCC (Primeiro Comando da Capital) é uma reação à truculência do Estado e à opressão histórica. Ele chama a atenção para a necessidade de compreender as razões por trás da revolta dos excluídos e argumenta que é importante reconhecer a realidade das favelas e das camadas mais pobres da população. Sua crítica está voltada para a postura das elites e do Estado em relação aos problemas sociais. A concordância ou discordância com essa opinião pode variar de acordo com a perspectiva de cada leitor.

terça-feira, 10 de outubro de 2023

FÁBULA: O GATO MUITO VAIDOSO - FRANCISCA DÉBORA DA SILVA - COM GABARITO

 Fábula: O gato muito vaidoso

        Jerry era um gato muito orgulhoso, passava perto dos outros animais e não falava com ninguém. Ele não queria fazer amizade com os outros animais.

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        Um dia, ele se sentiu muito só, então refletiu que era muito orgulhoso e resolveu conversar com os outros animais, mas chegando lá, eles estranharam sua atitude. Jerry implorou a atenção deles, pedindo perdão.

        Os animais disseram.

        -- Não guardamos rancor, aceitamos suas desculpas.

        Moral da história: O orgulho não leva a nada.

Francisca Débora da Silva. 8° ano B –. E. E. F. M. Manuel Sátiro-  22/11/2007.

Entendendo a fábula:

01 – Qual era o comportamento de Jerry, o gato, no início da história?

      No início da história, Jerry era um gato muito orgulhoso e evitava falar com os outros animais.

02 – O que fez Jerry perceber que estava muito só e mudar seu comportamento?

      Jerry se sentiu muito só e percebeu seu orgulho exagerado, o que o levou a decidir conversar com os outros animais.

03 – Como os outros animais reagiram quando Jerry tentou se desculpar por sua atitude anterior?

      Os outros animais aceitaram as desculpas de Jerry e disseram que não guardavam rancor.

04 – Qual é a moral da história de acordo com o texto?

      A moral da história é que o orgulho não leva a lugar nenhum.

05 – Que outra moral você daria para essa fábula?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Qual é o nome da autora e em que ano o texto foi escrito?

      A autora do texto é Francisca Débora da Silva, e o texto foi escrito em 2007 por ela, quando estava no 8º ano B.

FÁBULA: O COELHO E A CABRA - ANA CINTIA DA SILVA ROCHA - COM GABARITO

 Fábula: O coelho e a cabra

        Um belo dia, o coelhinho saiu para colher cenouras, e acabou deixando a porta de sua casa aberta. Ao voltar, ele percebeu que a casa estava fechada, então pensou:

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYLLpeZuLQ_3JpxdqxiEVVIRe1uOOLcdoiOz69LdMIYnwZsbou7gB1ZMj-M5RLhTN90VAmprcdFamIolEmLS4i1ls4zCuL2wswosvveEXPOTDGR28OPihiTvpBqpMUikI0yAVNVuGRV8ATdUZcxPl3xezPx1ZhsrO37I1IbwNuqEGZ1_A9U53DFkmBHH8/s320/CABRA.jpg


        -- Quem está aí dentro?

        O coelho bateu à porta e, apareceu uma cabra dizendo:

        -- Saia da minha casa! Eu sou a cabra Cabrez, te dou um salto e te parto em três.

        O coelhinho saiu correndo, viu um boi, pediu:

        -- Seu boi uma cabra invadiu minha casa, ainda disse que me dá um salto e me parte em três. Ajude-me, seu boi.

        O boi teve medo, e disse para o coelho que estava muito ocupado.

        O coelho viu o cachorro dormindo, e disse:

        -- Acorda pra latir.

        Respondeu o cachorro:

        -- Au, au!!!

        O coelho pediu:

        -- Seu cachorro, pode me ajudar? A cabra Cabrez invadiu minha casa e ela disse que me dava um salto e me partia em três.

        O cachorro estava com muito sono e preferiu voltar a dormir.

        Assim, o animalzinho se desesperou e começou a chorar, quando veio uma abelhinha bem pequena e disse:

        -- Por que está chorando, coelhinho?

        Ele respondeu:

        -- Porque a cabra Cabrez invadiu minha casa, e ela disse que me dá um salto e me parte em três.                          

        A abelhinha foi até a casa do coelho e bateu à porta. A cabra já queria saltar em cima da abelha, mas a abelha deu uma ferroada tão forte na cabra, que ela correu e nunca mais se ouviu falar na cabra Cabrez.

        Moral da história: Tamanho não é documento.

Ana Cíntia da Silva Rocha. E. E. F. M. Manuel Sátiro

Entendendo a fábula:

01 – Qual foi o motivo que levou o coelho a deixar a porta de sua casa aberta?

      O coelho saiu para colher cenouras e deixou a porta aberta acidentalmente.

02 – Quem apareceu na casa do coelho quando ele voltou e encontrou a porta fechada?

      Uma cabra chamada Cabrez apareceu na casa do coelho.

03 – O que a cabra Cabrez disse ao coelho quando ele bateu à porta de sua própria casa?

      A cabra Cabrez ameaçou o coelho, dizendo que o partiria em três com um salto.

04 – A quem o coelho pediu ajuda após sair correndo da casa da cabra?

      O coelho pediu ajuda a um boi que estava próximo.

05 – Por que o boi se recusou a ajudar o coelho?

      O boi estava com medo e disse que estava muito ocupado.

06 – Qual foi a resposta do cachorro quando o coelho pediu sua ajuda?

      O cachorro respondeu com um latido ("Au, au!!!") e depois voltou a dormir.

07 – Quem finalmente ajudou o coelho a se livrar da cabra Cabrez?

      Uma abelhinha pequena foi a que finalmente ajudou o coelho a se livrar da cabra Cabrez, dando uma ferroada forte na cabra.

 

FÁBULA: O PERU E O GALO - ALDEVAN DE LIMA SILVA - COM GABARITO

 Fábula: O peru e o galo

        Certo dia, apareceu um peru bonito e gordo no galinheiro de dona Luzia. Lá existia um galo charmoso e elegante, que era o xodó de todo o galinheiro.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7pMTNGu5cr_wxkdoQCv9XPdtjwjopRPXrBGDjCPUuru1CjyvkJxSsoBpKuYbu9DUHKrA8GKxelajTkImisGZAmqV9-vJRr5rGB5b2aRVvJbpMdOeMEAubEmuorMBhJFuEfiQQdmyr8IZdl2B3fwSUtVxdwqhiM3Il9adlJQCpz4zQPVP9vHCRarJyvuk/s1600/GALO.jpg 


        As galinhas e as peruas davam muita atenção ao peru que também era cheio de charme e elegância. O galo ficou com ciúmes, então voou para fora do galinheiro, e ficou no meio do caminho esperando o peru para um acerto de contas. Quando o peru voltava para casa, o galo já estava pronto para depenar o peru.

        De longe ele avistou o galo, assim já foi logo se preparando. O galo saltou em cima do peru, mas ele conseguiu sair de baixo do animal e deu uma pisada tão grande no pé do galo, que ele deu um grito que estremeceu o Planeta Terra todo. O galo conseguiu ferir o peru na asa esquerda   peru também feriu o galo na asa direita. Com as asas feridas, impossibilitados de voar chegaram a um acordo:

        -- Fique no seu lado, que eu fico no meu.

        E assim foi dito e feito.

        Moral da história: Violência só gera mais violência.

Aldevan de Lima Silva. 8° ano A- . E. E. F. M. Manuel Sátiro.

Entendendo a fábula:

01 – Quem eram os personagens principais da fábula?

      Os personagens principais eram o peru e o galo.

02 – Por que o galo ficou com ciúmes do peru?

      O galo ficou com ciúmes do peru porque as galinhas e as peruas davam muita atenção ao peru, que também era charmoso e elegante.

03 – O que o galo fez quando ficou com ciúmes?

      O galo voou para fora do galinheiro e ficou esperando o peru para um acerto de contas.

04 – O que aconteceu quando o peru voltou para casa e encontrou o galo?

      O galo saltou em cima do peru, e os dois acabaram se ferindo.

05 – Como o peru conseguiu se livrar do ataque do galo?

      O peru deu uma pisada tão grande no pé do galo que o galo deu um grito e saiu de cima dele.

06 – O que aconteceu com as asas do peru e do galo durante a briga?

      Durante a briga, o galo feriu o peru na asa esquerda, e o peru feriu o galo na asa direita.

07 – Qual foi a conclusão a que chegaram o peru e o galo no final da história?

      No final da história, o peru e o galo, com as asas feridas e impossibilitados de voar, chegaram a um acordo de que cada um ficaria em seu próprio lado, evitando mais confrontos. A moral da história é que a violência só gera mais violência.

 

FÁBULA: O GATO E O RATO - FRANCISCO ANDERSON SILVA DE OLIVEIRA - COM GABARITO

 Fábula: O gato e o rato

        Numa mata, havia um rato muito resistente.

        Ele ia passear, quando de repente, ouviu um barulho. Era um gato que queria comê-lo, mas o ratinho saiu correndo para sua casa, e apareceu outro gato na frente dele. Ele conseguiu fugir pelo outro lado e os dois gatos tentaram alcança-lo.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRUiDggTAIdrse204omAncMfUnUcPg37XMUO6oqR9m7B4MHKDgxFNvH8osyhaTyJIVjR-Z_wk_ctWJYTsNfh0EFY5q-DeyWju-QQWSizUBp4Axn99ft9vjJos63i9nu1CLhs-SUPhuMbIht8QR1-wjDtwS1IlbpT_JVUF0utR-A0kFkQLYBZTne2HP1gE/s320/RATO.jpg


        O animalzinho estava morrendo de medo e muito cansado de tanto correr, porém não desistiu, então encontrou um lugar bem escondido, e os gatos foram embora.

        Moral da história: Nunca devemos desistir da vida, por mais que apareçam obstáculos.

Francisco Anderson Silva de Oliveira. 6° ano A- . E. E. F. M. Manuel Sátiro.

Entendendo a fábula:

01 – Em que local aconteceu essa história?

      A história aconteceu em uma mata.

02 – Quantos personagens participam da história? Quem são eles?

      Na história, três personagens desempenham papéis significativos: o rato, o primeiro gato que queria comê-lo e o segundo gato que apareceu na frente do rato quando ele tentou fugir. Portanto, são três personagens envolvidos na história.

03 – O que aconteceu quando o rato ouviu um barulho na mata?

      Quando o rato ouviu um barulho na mata, ele percebeu que era um gato que queria comê-lo.

04 – Como o ratinho reagiu quando viu os dois gatos bloqueando seu caminho?

      O ratinho saiu correndo em direção oposta aos gatos, tentando escapar deles.

05 – Por que o ratinho estava morrendo de medo e cansado de tanto correr?

      O ratinho estava morrendo de medo porque estava sendo perseguido por dois gatos, e estava cansado de tanto correr na tentativa de escapar deles.

06 – O que o ratinho fez para finalmente escapar dos gatos?

      O ratinho encontrou um lugar bem escondido onde se abrigou, e os gatos desistiram da perseguição e foram embora.

07 – Qual é a moral da história de acordo com o autor, Francisco Anderson Silva de Oliveira?

      A moral da história, de acordo com o autor, é que nunca devemos desistir da vida, mesmo quando enfrentamos obstáculos.

08 – Para você, qual seria a moral dessa história?

      Resposta pessoal do aluno.

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FÁBULA: O BEIJA-FLOR COMILÃO - CAIO WILTON SANTIAGO DOS REIS - COM GABARITO

 Fábula: O beija-flor comilão

        Era uma vez, um beija-flor que comia muito. Seu amigo era o bem-te-vi. Estava chegando o inverno, e todas as aves já estavam procurando seu próprio alimento. O beija-flor, além de se alimentar do que conseguia, comia os alimentos de seus próprios amigos.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmWwNmN-loXZg6NaWLwiYknw18rMUGBbSvW_8BDj3BvN91zvLrDTOM79f9URMDx5WpLKd0F3kRltEUkT-GQBALoGlo9_b5rBbgOJgoVN02ekwiDHjq1YFGKfdEdassQhS55bVCPDyQ2gIZmaEmPWCNfjBS5vhLroxL52GUtOfuOQXxP2wg12FZNDZAz6k/s1600/BEIJA%20FLOR.jpg


        Chegou o inverno, então todos os pássaros foram para o sul. O bem-te-vi exclamou:

        -- Amigo, vamos embora, pois o inverno já chegou, e vai fazer muito frio aqui.

        E o beija-flor falou:

        -- Não, obrigada pelo convite, mas eu tenho muita comida para todo o inverno.

        Uma semana se passou, assim o beija-flor não resistiu, e ficou doente. Ele disse chorando:

        -- Porque não ouvi o conselho de meu amigo, agora ele está lá no “bem bom”, e eu aqui doente.

        Alguns dias depois, o passarinho acabou morrendo de fome.

        Moral da história: Devemos ouvir o conselho de amigos que querem o nosso bem.

Caio Wilton Santiago dos Reis. 9° ano A. . E. E. F. M. Manuel Sátiro - 21/11/2007.

Entendendo a fábula:

01 – Quem era o amigo do beija-flor na história?

      O amigo do beija-flor na história era o bem-te-vi.

02 – Qual era a estação do ano que estava chegando no início da história?

      Estava chegando o inverno.

03 – Por que o bem-te-vi sugeriu que o beija-flor fosse embora para o sul no inverno?

      O bem-te-vi sugeriu que o beija-flor fosse embora para o sul no inverno, porque o inverno traria muito frio e escassez de comida na região onde viviam.

04 – Qual foi a resposta inicial do beija-flor ao convite do bem-te-vi?

      Inicialmente, o beija-flor recusou o convite do bem-te-vi, alegando ter comida suficiente para o inverno.

05 – Por que o beija-flor ficou doente durante o inverno?

      O beija-flor ficou doente durante o inverno porque ele acabou comendo toda a comida que tinha armazenado e não conseguiu encontrar mais alimento na região.

06 – O que o beija-flor lamentou antes de morrer?

      O beija-flor lamentou não ter ouvido o conselho do seu amigo, o bem-te-vi, de ir embora para o sul no inverno.

07 – Qual é a moral da história?

      A moral da história é que devemos ouvir os conselhos de amigos que desejam o nosso bem e seguir seus conselhos, pois isso pode evitar problemas e dificuldades futuras.

 

FÁBULA: O SACO - ISABELLE GONÇALVES DA SILVA - COM GABARITO

 Fábula: O saco

        Pepe, um gato rico, vivia debochando de todos os animais.

        Certo dia, passava um gato pobre com um saco nas costas e Pepe perguntou:

        -- O que você leva nesse saco?

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV2tkgFaHDcXQUT_9xslnb7T6r-by4TOCRCf0H_nJxUW5q5fS5YHXK3GeEgtv7ELoOj5h0mY7ADV7pQMuydI_lxHOu4UsIxZW972FHue5IGcQKm8uR9x5D0L7CBs6mixTww8uz-2znCytwKhPn_jgiKXQufoYMtwcQMpW3OOinPX-Ok-9G3NgfypWJYwM/s1600/GATO.jpg


        O gato pobre respondeu:

        -- Para que você quer saber? Eu nem lhe conheço.

        -- Se não quer me mostrar, é porque roubou de alguém.

        -- Você não tem o que fazer, não? Só sabe debochar dos outros.

        -- Não é isso.

        -- Então, por que quer saber o que tem no meu saco?

        -- É só curiosidade.

        -- Mas, não vou deixar. Posso ir, agora?

        -- Não.

        -- Por quê?

        -- Não vá, eu quero ver o que tem no seu saco.

        -- Já que insiste...

        Pepe se surpreendeu quando olhou o saco, pois era apenas uma caixa, com um papel, onde estava escrito: “Nunca menospreze os outros, ou do contrário vai se surpreender”.

        Moral da história: Nunca desconfie de ninguém, porque você pode se arrepender.

Isabelle Gonçalves da Silva. 8° ano A. E. E. F. M. Manuel Sátiro. 14/11/2007.

Entendendo a fábula:

01 – Quem é Pepe na história?

      Pepe é um gato rico que debocha de outros animais.

02 – Como Pepe inicialmente aborda o gato pobre com o saco nas costas?

      Pepe pergunta o que o gato pobre está levando no saco.

03 – Como o gato pobre responde à pergunta de Pepe?

      O gato pobre responde de forma evasiva, dizendo que não conhece Pepe.

04 – Por que Pepe acusa o gato pobre de roubar algo?

      Pepe acusa o gato pobre de roubar algo, porque ele se recusa a mostrar o conteúdo do saco.

05 – Qual foi a surpresa que Pepe encontrou quando finalmente viu o que havia no saco do gato pobre?

      Pepe se surpreendeu ao descobrir que o saco continha apenas uma caixa com um papel que dizia: "Nunca menospreze os outros, ou do contrário vai se surpreender."

06 – Qual é a lição moral da história?

      A lição moral da história é: "Nunca desconfie de ninguém, porque você pode se arrepender."

07 – Como o comportamento de Pepe muda ao final da história?

      Ao final da história, Pepe parece ter aprendido a lição e pode ter mudado seu comportamento de debochar dos outros.

 

 

 

sábado, 7 de outubro de 2023

ATIVIDADES DA MÚSICA: EU TÔ TRANQUILÃO - MC SAPÃO

 Música(Atividades): Eu tô tranquilão

             Mc Sapão

Que batida é essa que na balada é sensação
É claro que é o funk meu irmão
Para as mulheres lindas rebolando até o chão
Isso que é pura sedução
Vem pra cá dançar, vem pra cá curtir
Hoje a gente vai se divertir
Dessa festa linda não vou mais sair
Comigo vem cantando assim

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkxTlZjKSyBibO4tAyp8mHAFosn-0jOpMA1cdONGxhBFMvm2xzuo9iqpdHO51BI4aLQZwlxLax7R_XIjjGzMJx7qOwsD1BXl4AulFgM-XH3mrfTUk4cbwfwz53KgxXIAsRUoCYe88ECZP7HC2gErP-Q4rFKMMRyMS52DxSxBN50wSaq6MAkskUAsWu3q0/s320/SAPAO.jpg 


(REFRÃO)
Eu tô tranquilão
Tô numa boa, tô curtindo o batidão
Se liga nessa vem sentir essa emoção
E a mulherada vai descendo até o chão, desce, desce

(REFRÃO)

Que batida é essa que na balada é sensação
É claro que é o funk meu irmão
Para as mulheres lindas rebolando até o chão
Isso que é pura sedução
Vem pra cá dançar, vem pra cá curtir
Hoje a gente vai se divertir
Dessa festa linda não vou mais sair
Comigo vem cantando assim

(REFRÃO) x 2

Composição: MC Sapão.

Entendendo a canção:

01 – O texto é um convite ao lazer, ao divertimento. Localize o trecho que confirme a afirmativa.

      O convite ao lazer e divertimento é apresentado em trechos da música, mas um trecho que confirma essa afirmativa é: "Hoje a gente vai se divertir / Dessa festa linda vários não vou mais sair."

02 – No verso: “Que batida é essa que na balada é sensação”, a que se refere a expressão “batida”?

      A expressão "batida" se refere ao ritmo musical característico do funk, que é uma das principais características da música mencionada.

03 – No mesmo verso, qual o significado da palavra “balada”?

      A palavra "balada" se refere a um tipo de festa ou evento social onde a música com a batida mencionada é popular e muito apreciada.

04 – A música de Mc Sapão é repleta de gírias. O uso da linguagem informal aproxima o leitor do texto. Que forma de tratamento é utilizada pelo texto para aproximar-se do ouvinte?

      A música utiliza uma linguagem informal, repleta de gírias e expressões comuns na cultura do funk. Isso criou uma aproximação com o público, utilizando uma forma de tratamento mais próxima e amigável.

05 – Segundo o texto, para que tipo de festa a música convida?

      A música convida para uma festa animada, onde as pessoas podem se divertir ao som do funk, com mulheres dançando e aproveitando a batida da música: "Vem pra cá dançar, vem pra cá curtir / Hoje a gente vai se divertir."