sexta-feira, 13 de novembro de 2020

TEXTO INFORMATIVO: DE OLHO NO MEIO AMBIENTE - COM GABARITO

 TEXTO INFORMATIVO: De olho no meio ambiente

      Você toma banho, viaja, compra coisas, come, vai à escola e faz as mesmas coisas que quase todo mundo faz. E a gente pode não perceber, mas todas essas ações causam impacto na natureza.

      Faz pouco tempo que a humanidade começou a se preocupar com isso. Antigamente, as pessoas não tinham consciência de que suas ações afetavam a vida de outros seres. A população era bem menor, e o modo de vida era muito diferente.

         Assim, usar madeira de uma árvore para fazer uma casa não seria um problema. Mas, para erguer uma cidade, uma floresta inteira poderia ser destruída, mudando a vida de muitos seres. Além disso, com uma população maior, há mais interferência no ambiente para ter plantações, ruas, indústrias e fontes de energia.

          Graças aos avanços da ciência, pouco a pouco, o homem foi percebendo que causava desequilíbrio no ambiente e descobrindo quanto isso era grave.

         Preocupado, em 1866, o alemão Ernest Haeckel criou um termo para definir uma ciência que estava surgindo: a ecologia, que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente.

        Mas foi só no século 20 que o assunto passou a ser mais discutido. Em 5 de junho de 1972, foi realizada a primeira Conferência Mundial sobre Meio Ambiente para destacar a importância de proteger a natureza e melhorar as condições de vida do planeta. A data foi escolhida como Dia Mundial do Meio Ambiente. Hoje, todos sabem que é importante preservar a natureza, e a data serve para lembrar que devemos pensar sobre o problema.

           A cada ano, nascem 77 milhões de pessoas. É mais gente consumindo produtos e recursos naturais. Aí, as indústrias produzem mais, muitas poluem o ar, as águas e o solo. Lixo, contaminação dos mares e poluição do ar e do solo não são ruins só para os humanos. Se outros seres vivos ficam sem alimento ou casa, podem desaparecer, piorando o desequilíbrio ecológico.

          Além de tentar recuperar o que foi destruído, temos de encontrar soluções para que as pessoas vivam bem sem prejudicar a natureza.

Hoje, há cerca de 6,5 bilhões de pessoas na Terra. Calcula-se que, em 2050, sejam mais de 9 bilhões. Se toda essa turma ajudar, a Terra poderá se tornar um lugar melhor para os habitantes de todas as espécies.

(Adaptado. Revista Recreio, maio de 2008. p. 24)


 ENTENDENDO O TEXTO

Seguem algumas questões para você refletir acerca desse texto:

     1)   Esse é um exemplo de texto informativo. Qual o assunto dele?

               A preservação do meio ambiente.

 2)   Releia a frase: “E a gente pode não perceber, mas todas essas ações causam impacto na natureza.” (linhas 2-3). A expressão essas ações retoma uma informação anterior. Que ações são essas?

              As ações são: tomar banho, viajar, comprar coisas, comer, ir à escola e fazer as mesmas coisas Que quase todo mundo faz.


3)   O autor do texto afirma que, por alguma razão, o homem tomou consciência de que suas ações prejudicavam a natureza. Qual o trecho que aponta essa razão?

         (  ) “Antigamente, as pessoas não tinham consciência de que suas ações afetavam a vida de outros seres.”

         ( X  ) “Graças aos avanços da ciência, pouco a pouco, o homem foi percebendo que causava desequilíbrio no ambiente e descobrindo quanto isso era grave.”

        (    ) “Mas foi só no século 20 que o assunto passou a ser mais discutido.”

       4) Releia: “Você toma banho, viaja, compra coisas, come, vai à escola e faz as mesmas coisas que todo mundo faz” (linhas 01-02).     Podemos dizer que no trecho predomina:

               ( X  ) uma sequência de acontecimentos; verbos de ação.

         (   ) a descrição de como algo é ou era; estados permanentes ou momentâneos.

       5) Já no trecho: “A população era bem menor, e o modo de vida era muito diferente” (linhas 5-6). Podemos dizer que no trecho predomina:

        (   ) uma sequência de acontecimentos; verbos de ação.

   ( X ) a descrição de como algo é ou era; estados permanentes ou momentâneos.

TEXTO INFORMATIVO: UM TERÇO DOS JOVENS SE ARREPENDE DO QUE ESCREVE EM REDES SOCIAIS - COM GABARITO

   

TEXTO INFORMATIVO: UM TERÇO DOS JOVENS SE ARREPENDE DO QUE ESCREVE EM REDES SOCIAIS

Você é desses que posta e vai correndo apagar antes que vejam?

       Desde que as redes sociais foram criadas, há pelo menos uma sensação negativa recorrente em uma boa parcela de usuários: o arrependimento. Quem nunca falou algo no calor da emoção – ou com a coragem do álcool – no Orkut, Twitter, Facebook e pensou, momentos mais tarde: “Putz! Não devia ter postado isso”? Se você faz parte desse grupo, relaxe: você não está sozinho. Uma pesquisa feita pelo site FindLaw.com com mil pessoas entre 18 e 34 anos de idade mostrou que 29% deles têm medo que uma foto, comentário ou outro tipo de informação pessoal postada em redes sociais possa lhes comprometer na hora de buscar um emprego.

           De acordo com o estudo, esse temor fez com que 74% dos entrevistados eliminasse algum post no Twitter, Facebook, Instagram, Pinterest ou Tumblr para evitar reações negativas de futuros superiores. Entre adultos mais velhos, entre 35 e 64 anos de idade, o medo é bem menos presente: apenas 36% já deletaram algum conteúdo por essas razões.

         “O melhor é pensar que tudo o que você posta pode viver para sempre na internet e pensar bem nisso antes de apertar o botão Postar”, disse Stephanie Rahlfs, advogada e editora no FindLaw.com.

(Revista SuperInteressante. Disponível em: http://super.abril.com.br/blogs/tendencias/pesquisa-29-dos-jovens-adultos-se-arrependem-de-posts-em-redes-sociais/. Acesso em: 30/07/2013.)


Vamos refletir sobre o texto?

     1) O texto “Um terço dos jovens se arrepende do que escreve em redes sociais” apresenta:

       (   ) uma notícia.

       (X ) um resultado de pesquisa.

       (   ) um conjunto de instruções.

     2) Segundo o texto, por que as pessoas se arrependem de ter postado algo coisa nas redes sociais?

Porque as pessoas às vezes falam algo no calor da emoção – ou com a coragem do álcool – nas redes sociais e só depois percebem que falaram algo que não deviam e que pode prejudica-las.

 

 3)Você utiliza alguma rede social ou site de compartilhamento de fotos e/ou vídeos como o Facebook, Twitter, Youtube, Instagram, etc.? Se sim, já se arrependeu de ter postado algo? Por quê?

        Resposta pessoal.

 4)   O que você acha da exposição da vida das pessoas na internet? Quais as vantagens e desvantagens de participar de uma rede social?

Resposta pessoal.

       5) Releia o título: “Um terço dos jovens se arrepende do que escreve em redes sociais”. O termo em destaque é um exemplo de:

          (  ) pronome.

          (  ) advérbio.

          ( X) numeral.

       6) Reveja o trecho: “Quem nunca falou algo no calor da emoção – ou com a coragem do álcool – no Orkut, Twitter, Facebook [...]”. Com relação ao sentido, os substantivos em destaque podem ser classificados como:

           ( X) abstratos.

           (  ) concretos.

           (  ) coletivos.

      7) Com base no termo em destaque: “Putz! Não devia ter postado isso”, marque a opção correta:

      a) “Putz!” é um exemplo de:

          ( ) oração.

          (X ) frase nominal.

      b) Esse termo pertence à classe:

         ( X ) das interjeições.

         ( ) dos verbos. ( ) dos adjetivos.

     c) Essa frase pode ser classificada como:

       (  ) declarativa. ( X ) exclamativa.

       (  ) interrogativa. (  ) imperativa.

      8) Releia: “Entre adultos mais velhos, entre 35 e 64 anos de idade, o medo é bem menos presente”. Com relação à oração em destaque, classifique:

         a) o sujeito (X ) simples.

                            (  ) composto.

 

         b) o predicado  (  ) verbal.

                                  (X ) nominal.

      9) [...] e pensou, momentos mais tarde: “Putz! Não devia ter postado isso”?

      Nesse trecho, por que foram usadas as aspas?

      Porque expressa um pensamento da pessoa que teria postado algo e depois se arrependeu.

 

POEMA: RONDÓ DE EFEITO - MANUEL BANDEIRA - COM GABARITO

                 POEMA: RONDÓ DE EFEITO

                                   Manuel Bandeira

Olhei para ela com toda a força.
Disse que ela era boa.
Que ela era glamorosa,
Que ela era bonita pra burro:
Não fez efeito.

Virei pirata:
Dei em cima dela de todas as maneiras,
Utilizei o bonde, o automóvel, o passeio a pé,
Falei de macumba, ofereci pó…
À toa: não fez efeito.

Então banquei o sentimental:
Fiquei com olheiras,
Ajoelhei,
Chorei,
Me rasguei todo,
Fiz versinhos,
Cantei as modinhas mais tristes do repertório do Nôzinho.

Escrevi cartinhas e pra acertar a mão, li Elvira a Morta Virgem,
romance primoroso e por tal forma comovente que ninguém pode lê-lo
sem derramar copiosas lágrimas…

Perdi meu tempo: não fez efeito.
Meu Deus que mulher durinha!
Foi um buraco na minha vida.
Mas eu mato ela na cabeça:
Vou lhe mandar uma caixinha de Minorativas,
Pastilhas purgativas:
É impossível que não faça efeito!

Por Manuel Bandeira

Entendendo o poema

1)   Com base no texto acima, julgue com (V) verdadeiro e (F) falso para os itens que se seguem.

(  V  ) Para conquistar sua amada, o narrador faz três investidas sucessivas que podem ser assim resumidas: elogio da beleza física da mulher; oferecimento de vantagens materiais e chantagem emocional.

(  F ) Fica claro que o narrador oferece à jovem uma caixa de pó-de-arroz, produto de maquilagem muito usado pelas moças de pele alva.

( V  ) Apesar de se tratar de construções sintáticas diferentes, em “À toa” e “Perdi meu tempo” há a mesma informação semântica.

( F) Entre os versos 11 e 15, o autor emprega, simultaneamente, duas figuras de linguagem da retórica tradicional: um hipérbato e um clímax.

2)   O eu lírico é feminino ou masculino? Explique extraindo um verso ou uma palavra do poema que comprove sua resposta.

É masculino.

“Então banquei o sentimental...”

3)   De que trata o poema?

O narrador se diz apaixonado e faz muitas tentativas para conquistar à mulher amada.

4)   No verso: “Me rasguei todo”, que figura de linguagem encontramos nesse verso?

Uma metáfora.

5)   O eu lírico conta algo que:

a)   Está acontecendo no presente.

b)   Aconteceu em um passado bem próximo.

c)   Aconteceu num passado distante.

d)   Acontecerá num futuro bem próximo.

6)   Que versos do poema expressa mais claramente o entusiasmo e paixão do eu lírico pela sua amada?

“Então banquei o sentimental:

  Fiquei com olheiras,

  Ajoelhei,

  Chorei,

  Me rasguei todo, ...”

7)   Qual fato desencadeou todas as ações do eu lírico contadas no poema?

A recusa de uma mulher em aceitar os galanteios de um homem que tenta conquistá-la insistentemente.

 

 

 

 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

POEMA: OLHO AS MINHAS MÃOS - MÁRIO QUINTANA - COM GABARITO

                 POEMA: OLHO AS MINHAS MÃOS

      Mário Quintana

Porque são minhas. Mas é tão esquisito distendê-las
Assim, lentamente, como essas anêmonas do fundo do mar…
Fechá-las, de repente,
Os dedos como pétalas carnívoras !
Só apanho, porém, com elas, esse alimento impalpável do tempo,
Que me sustenta, e mata, e que vai secretando o pensamento
Como tecem as teias as aranhas.
A que mundo
Pertenço?
No mundo há pedras, baobás, panteras,
Águas cantarolantes, o vento ventando
E no alto as nuvens improvisando sem cessar.
Mas nada, disso tudo, diz: “existo”.
Porque apenas existem…
Enquanto isto,
O tempo engendra a morte, e a morte gera os deuses
E, cheios de esperança e medo,
Oficiamos rituais, inventamos
Palavras mágicas,
Fazemos
Poemas, pobres poemas
Que o vento
Mistura, confunde e dispersa no ar…
Nem na estrela do céu nem na estrela do mar
Foi este o fim da Criação!
Mas, então,
Quem urde eternamente a trama de tão velhos sonhos ?
Quem faz – em mim – esta interrogação?

          Entendendo o poema

         1)   Além de funcionar como elemento de ligação entre termos de mesmo valor, o conectivo foi utilizado no texto, algumas vezes, para exprimir o efeito de aceleração contínua. Esse conectivo foi empregado para produzir tal efeito em:

a)   “Que me sustenta, e mata, e que vai secretando o pensamento”.

b)   “E no alto as nuvens improvisando sem cessar.”

c)   “E, cheios de esperança e medo.”

d)   “Mistura, confunde e dispersa no ar...”.


2)   Que figuras de linguagem podemos encontrar nos seguintes versos:

a)   “Os dedos como pétalas carnívoras”.

Símile ou comparação.

 

b)   “Que me sustenta, e mata, e que vai secretando o pensamento.”

Anáfora.

 

c)   “O tempo engendra a morte, e a morte gera os deuses.

Aliteração.

 

d)   “Nem na estrela do céu nem na estrela do mar.”

Polissíndeto.

3)   Por que o eu lírico diz que suas mãos não são estranhas?

             Porque elas são dele.

          4)   Em que pessoa verbal está escrito o poema? Comprove com um verso.

            Está escrito na 1ª pessoa do singular.

           “Olho as minhas mãos: elas só não são estranhas.”

          5)   O que o eu lírico questiona? Copie os versos.

          Questiona sua existência.

         “A que mundo

          Pertenço?”

          “Mas nada, disso tudo, diz “existo”.

        6)   O título do poema motiva a leitura?

          Sim, pois nos leva a uma reflexão.

        7)   Como o olhar do eu lírico aparece no poema?

         Através do olhar em suas mãos questiona sua existência fazendo algumas comparações.

 

 

 

 

CRÔNICA: SIGNIFICADOS NA ADOLESCÊNCIA - LUSOS POEMAS - COM GABARITO

 Crônica: Significados na Adolescência

Uma conversa entre um professor e um jovem adolescente...

O professor prossegue na sua explicação:
- Frutos amadurecem... Fruto maduro quer dizer bom, entendes? Bom quer dizer doce...
Responde o jovem adolescente:
- Então o beijo é maduro?
E o professor:
-Não.
E o jovem adolescente:
- Então... O beijo é doce...
E o professor:
- Beijos são complicados... É melhor falar de frutos. Frutos se podem comer... A comida fala...
E o adolescente determinado nas suas descobertas:
- Seres humanos também falam...
E o professor desanimado:
- Falam... Ai, ai, ai... Vai começar de novo.

Disponível em: <http:/www.luso-poemas.net/modules/new/article.php>. Acesso em 20 abril 2011 (P090566EX_SUP)

     Entendendo a crônica

       1)    O fato que deu origem a essa história foi...

a)   a explicação do professor.

b)   a insistência do aluno.

c)   o desânimo do professor.

d)   o questionamento do aluno.

2)   Identifique a opção que completa corretamente o enunciado a seguir.

              Pode-se afirmar que o texto cumpre seu objetivo, pois...

    a)   simplesmente passa informações;

    b)   provoca humor;

    c)   modifica comportamento;

    d)   nos leva a reflexão.

3)   Quem são os personagens dessa crônica?

              O professor e o aluno.

       4)   Você acredita que esta história pode realmente acontecer em uma aula ou é apenas ficção? Explique.

          Resposta pessoal.

      5)   O título nos fornece pistas sobre o que seria tratado no texto? Quais?

        Sim, pois em se tratando de adolescência há muitos significados, por isso desperta a curiosidade em saber qual assunto.

    6)   É possível determinar com exatidão quando ocorrem os fatos?

       Sim, durante uma aula.

    7)   Que outro título você daria a crônica?

       Resposta pessoal.

    8)   Qual o desfecho (situação final)?

       O professor não convence o aluno a mudar de assunto.

 

terça-feira, 10 de novembro de 2020

POEMA: O MARTÍRIO DO ARTISTA - AUGUSTO DOS ANJOS - COM GABARITO

 POEMA: O MARTÍRIO DO ARTISTA


   Augusto dos Anjos 

Arte ingrata! E conquanto, em desalento,
A órbita elipsoidal dos olhos lhe arda,
Busca exteriorizar o pensamento
Que em suas fronetais células guarda!

Tarda-lhe a Ideia! A inspiração lhe tarda!
E ei-lo a tremer, rasga o papel, violento,
Como o soldado que rasgou a farda
No desespero do último momento!

Tenta chorar, e os olhos sente enxutos!...
É como paralítico que, à míngua
Da própria voz, e, na, que ardente o lavra,

Febre de, em vão, falar, com os dedos brutos
Para falar, puxa e repuxa a língua,
E não lhe vem à boca uma palavra!

 

Entendendo o poema

1)   Augusto do Anjos é autor de um único livro, EU, editado pela primeira vez em 1912. Outros poema acrescentaram-se às edições posteriores.

Considerando a produção literária desse poeta, é correto dizer que:

a)   foi recebida sem restrições no meio literário de sua época, alcançando destaque na história das formas literárias brasileiras.

b)   revela uma militância político-ideológica que o coloca entre os principais poetas brasileiros de veia socialista.

c)   foi elogiada pela crítica de sua época, entretanto não representou um sucesso de público.

d)   traduz a sua subjetividade pessimista em relação ao homem e ao cosmos, por meio de um vocabulário técnico-científico-poético.

e)   Anuncia o Parnasianismo, em virtude de suas inovações técnico-científicas e de sua temática psicanalítica.

 2)   A leitura do poema revela a expansão de um “tema” designado, no título por “O Martírio do Artista”.

              Esse tema é:

     a)   a falta de inspiração.

     b)   o desânimo.

     c)   a difícil arte da escrita.

    d)   a debilidade física do poeta.

    e)   a violência.

 3)   Localize no poema versos onde o eu lírico faz comparação e copie-os.

             “E ei-lo a tremer, rasga o papel, violento,

             Como o soldado que rasgou a farda

             No desespero do último momento”.

 

           “Tenta chorar, e os olhos sente enxutos!...

            É como paralítico que, à ardente

            o lavra.”

         4)   O eu lírico conta algo que:

    a)   Está acontecendo no presente.

    b)   Aconteceu em um passado bem próximo.

    c)   Aconteceu num passado distante.

   d)   Acontecerá num futuro bem próximo.

 5)   É possível fazer uma reflexão com a leitura do poema sobre o ato de escrever? Você concorda com as afirmações feitas pelo eu lírico?

                 Resposta pessoal.

          6)   Identifique a opção que completa corretamente o enunciado a seguir.

              Pode-se afirmar que o poema cumpre seu objetivo, pois

     a)   simplesmente passa informações;

     b)   provoca emoções e reflexões;

     c)   serve de diversão;

    d)   modifica o comportamento.

7)   O que o poema de Augusto dos Anjos procura expressar através de seus versos?

           A angústia, a inquietude e o frenesi de um artista, diante da incapacidade de conseguir expressar, em toda sua potência ou máxima perfeição e satisfação, a sua forma de expressão, o seu designo artístico.

         8)   No verso: “Arte ingrata! E conquanto, em desalento”.

             Que figura de linguagem há?

         O poeta constrói um diálogo com a Arte, lhe dando um acabamento de personificação.