quarta-feira, 23 de julho de 2025

NOTÍCIA: APENAS UM EM CADA DEZ BRASILEIROS USA O CINTO NO BANCO TRASEIRO DO CARRO - FRAGMENTO - MARIANA GROSS - COM GABARITO

 Notícia: Apenas um em cada dez brasileiros usa o cinto no banco traseiro do carro – Fragmento 

        Isso tornou o banco traseiro o lugar mais perigoso do veículo. Em colisões a 50 km/h, uma criança de 20 quilos se projeta contra o banco da frente com uma força de 300 quilos.

Mariana Gross – Rio de Janeiro, RJ

        O cinto tem salvado a vida de milhares de motoristas. Foi o caso do homem que dirigia o carro que capotou ontem numa rodovia em São Paulo.

        Um flagrante foi feito pelas câmeras da rodovia Anhanguera, no interior de São Paulo. O motorista perdeu o controle da caminhonete, bateu na mureta e capotou.

        O homem se feriu levemente porque usava o cinto de segurança. O uso do cinto já se tornou um hábito entre os motoristas, mas é ignorado pelos passageiros que andam no banco de trás.

        “O lugar mais seguro de um veículo, quando utilizando o cinto de segurança, é o banco de trás. Sem o cinto se torna o local mais perigoso do veículo”, garante Fernando Moreira, da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego.

        [...]

        Em colisões a 50 km/h, uma criança de 20 quilos se projeta contra o banco da frente com uma força de 300 quilos. Um adulto de 60 quilos é lançado com um peso de quase uma tonelada.

        [...]

Mariana Gross. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/08/apenas-um-em-cada-dez-brasileiros-usa-o-cinto-no-banco-traseiro-do-carro.html. Acesso em: 23 mar. 2015.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 7º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 194.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é a estatística preocupante sobre o uso do cinto de segurança no banco traseiro no Brasil?

      A notícia informa que apenas um em cada dez brasileiros usa o cinto no banco traseiro do carro.

02 – Por que o banco traseiro se torna o lugar mais perigoso do veículo em caso de colisão, quando o cinto não é usado?

      Fernando Moreira, da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, explica que, embora o banco traseiro seja o lugar mais seguro com o cinto de segurança, sem o cinto, ele se torna o local mais perigoso do veículo, devido à força de projeção dos ocupantes em caso de impacto.

03 – Quais são os impactos da projeção de uma criança e de um adulto sem cinto em uma colisão a 50 km/h?

      Em colisões a 50 km/h, uma criança de 20 quilos se projeta contra o banco da frente com uma força de 300 quilos. Já um adulto de 60 quilos é lançado com um peso de quase uma tonelada.

04 – A notícia menciona um exemplo real de como o cinto de segurança salvou uma vida. Qual foi esse caso?

      O texto relata o caso de um homem que dirigia uma caminhonete que capotou em uma rodovia em São Paulo. O homem se feriu levemente porque usava o cinto de segurança.

05 – Qual é a diferença na percepção e no hábito do uso do cinto entre motoristas e passageiros do banco traseiro, conforme a notícia?

      A notícia aponta que o uso do cinto já se tornou um hábito entre os motoristas, mas é ignorado pelos passageiros que andam no banco de trás.

 

 

 

NOTÍCIA: JUIZ AUTORIZA FAMÍLIA A EDUCAR FILHOS EM CASA - FRAGMENTO - FERNANDA BASSETTE - COM GABARITO

 Notícia: Juiz autoriza família a educar filhos em casa – Fragmento

        Juiz de Maringá (PR) permite que dois irmãos sejam educados fora da escola, mas devem ser avaliados por provas e analisados por psicólogos

        Uma família de Maringá (PR) tirou os filhos da escola e os educa em casa com aval da Justiça. Com apoio do Ministério Público, os pais conseguiram convencer o juiz da Vara da Infância e Juventude de que a educação domiciliar é possível e, teoricamente, não traz prejuízos.

        [...]

        [...] no Brasil, a legislação determina que as crianças sejam matriculadas em escola de ensino regular.

        [...] apesar de não existir uma decisão formal do magistrado a respeito do assunto, as crianças são oficialmente avaliadas pelo Núcleo Regional de Educação de Maringá a pedido da Justiça. [...]

        "Os pais conseguiram comprovar que elas têm o conhecimento intelectual necessário, de acordo com as diretrizes curriculares. Essas crianças nunca tiveram dificuldade para resolver as provas. Os resultados demonstram que elas têm aptidão para cursar a série seguinte" – diz Maria Marlene Galhardo Mochi, assistente técnica do núcleo.

        [...]

Fernanda Bassette. O Estado de São Paulo, 29 jan. 2011. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,justica-autoriza-familia-a-educar-filhos-em-casa,67262229,0htm. Acesso em: 20 mar. 2015.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 7º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 187.

Entendendo a notícia:

01 – Em qual cidade e estado ocorreu a decisão judicial que autorizou a educação domiciliar?

      A decisão judicial ocorreu na cidade de Maringá, no estado do Paraná (PR).

02 – Quais são as condições impostas pelo juiz para que os filhos sejam educados em casa?

      O juiz permitiu que os dois irmãos fossem educados fora da escola, mas impôs duas condições principais: eles devem ser avaliados por provas e analisados por psicólogos.

03 – Qual é a determinação da legislação brasileira em relação à matrícula de crianças em escolas?

      No Brasil, a legislação determina que as crianças sejam matriculadas em escola de ensino regular.

04 – Quem é responsável por avaliar oficialmente as crianças que recebem educação domiciliar neste caso, e a pedido de quem?

      As crianças são oficialmente avaliadas pelo Núcleo Regional de Educação de Maringá, a pedido da Justiça.

05 – O que os resultados das avaliações das crianças demonstraram, segundo Maria Marlene Galhardo Mochi, assistente técnica do Núcleo?

      De acordo com Maria Marlene Galhardo Mochi, os pais conseguiram comprovar que as crianças têm o conhecimento intelectual necessário, conforme as diretrizes curriculares. Ela afirma que as crianças nunca tiveram dificuldade para resolver as provas e que os resultados demonstram que elas têm aptidão para cursar a série seguinte.

 

ARTIGO DE OPINIÃO: A POLÊMICA DOS CELULARES NAS ESCOLAS - FRAGMENTO - COM GABARITO

 Artigo de opinião: A polêmica dos celulares nas escolas – Fragmento

          Priscilla Nery

        Foi-se o tempo em que celular era um luxo apenas dos ricos. Esse aparelhinho caiu no gosto popular e hoje é difícil encontrar alguém que não tenha um. Até as crianças levam um telefone móvel na mochila a todos os lugares, inclusive à escola.

        Com o tempo, o celular, que era usado pelas crianças e adolescentes somente em casos de urgência e para a segurança deles, acabou virando moda e artigo indispensável. Tanto que [...] esse aliado na comunicação familiar pode se tornar um tormento na vida de professora, coordenadores e diretores de colégios.

        [...]

        Wagner Sanchez, diretor pedagógico do Colégio Módulo, em São Paulo, afirma que, como acontece em muitas instituições de ensino, seus alunos são advertidos a não levar o telefone para a escola. [...]

        Ele conta que o colégio onde trabalha possui, inclusive, um código disciplinar que proíbe que os estudantes atendam aos celulares durante aas aulas. [...] Isso porque o aparelhinho tira a atenção dos estudantes [...].

Priscilla Nery. Disponível em: http://vilamulher.terra.com.br/a-polemica-dos-celulares-nas-escolas-8-1-55-381.html. Acesso em: 18 mar. 2015.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 7º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 178.

Entendendo o artigo:

01 – Qual é a principal mudança observada no uso de celulares ao longo do tempo, de acordo com o texto?

      A principal mudança observada é que o celular, que antes era considerado um luxo para poucos e usado por crianças apenas em casos de urgência ou segurança, tornou-se um item de consumo popular e um artigo indispensável para muitos, incluindo as crianças que o levam para a escola.

02 – Como o uso de celulares pode se tornar um problema para os profissionais da educação?

      O texto indica que o celular, que deveria ser um aliado na comunicação familiar, pode se tornar um "tormento" na vida de professores, coordenadores e diretores de colégios, sugerindo que seu uso inadequado pode atrapalhar o ambiente escolar.

03 – Qual é a postura do Colégio Módulo, em São Paulo, em relação ao uso de celulares pelos alunos?

      O Colégio Módulo, por meio de seu diretor pedagógico Wagner Sanchez, adverte os alunos a não levarem o telefone para a escola. Além disso, a instituição possui um código disciplinar que proíbe que os estudantes atendam aos celulares durante as aulas.

04 – Qual é a principal razão citada pelo diretor Wagner Sanchez para a proibição do uso de celulares em sala de aula?

      Wagner Sanchez afirma que a principal razão para a proibição é que o aparelho "tira a atenção dos estudantes", prejudicando o foco no aprendizado durante as aulas.

05 – O que o artigo sugere sobre a percepção atual do celular em comparação com o passado, especialmente para as crianças?

      O artigo sugere que, no passado, o celular era visto como um item para emergências e segurança das crianças. Atualmente, ele se transformou em "moda" e um "artigo indispensável" para elas, indicando uma mudança cultural significativa em relação à sua utilidade e presença no cotidiano infantil.

 

NOTÍCIA: ADOLESCENTES ACHAM CELULARES "ESSENCIAIS" - FELIPE ZMOGINSKI - COM GABARITO

 Notícia: Adolescentes acham celulares “essenciais”

            Felipe Zmoginski

        Pesquisa mostra que adolescentes formam faixa etária que mais valoriza o uso de celulares.

        Um estudo feito nos Estados Unidos pela associação de empresas de serviços sem fio CTIA apontou que jovens entre 8 e 19 anos formam o grupo social que mais valoriza a posse de telefones. Em comparação com outros grupos, os adolescentes foram os que consideraram os aparelhos mais essenciais para suas vidas.

      Segundo a análise, o fato de pessoas mais velhas terem vivido por muitos anos sem um celular as ajuda a aceitar que o telefone móvel não é algo absolutamente indispensável. Para os mais jovens, no entanto, o telefone é tão importante quanto sua carteira ou seus documentos pessoais.

        Ao justificar o porquê considera o telefone tão importante, a maior parte dos jovens apontou razões como “aumenta minha segurança pessoal” e “ajuda a resolver problemas práticos, como encontrar uma pessoa ou marcar uma carona”.

        Os jovens disseram inda que usam mais os serviços de texto (SMS) do que os de voz. A pesquisa revelou ainda um dado curioso: 42% são tão habilidosos no envio de SMS que podem digitar mensagens em seus aparelhos mesmo com os olhos vendados.

Felipe Zmoginski. Disponível em: http://info.abril.com.br/aberto/infonews/092008/15092008-8.shl. Acesso em: 23 mar. 2015.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 7º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 176.

Entendendo a notícia:

01 – Qual faixa etária é identificada pela pesquisa como a que mais valoriza o uso de celulares?

      A pesquisa da CTIA (associação de empresas de serviços sem fio dos EUA) aponta que jovens entre 8 e 19 anos formam o grupo social que mais valoriza a posse de telefones celulares, considerando-os mais essenciais para suas vidas em comparação com outros grupos.

02 – Por que a pesquisa sugere que pessoas mais velhas veem os celulares de forma diferente dos jovens?

      De acordo com a análise, o fato de pessoas mais velhas terem vivido por muitos anos sem um celular as ajuda a aceitar que o telefone móvel não é algo absolutamente indispensável. Para os jovens, que cresceram com a tecnologia, a percepção é de que o aparelho é tão importante quanto sua carteira ou documentos.

03 – Quais são as principais razões citadas pelos jovens para considerar o telefone tão importante?

      A maior parte dos jovens justificou a importância do telefone apontando razões como o fato de que o aparelho "aumenta minha segurança pessoal" e "ajuda a resolver problemas práticos, como encontrar uma pessoa ou marcar uma carona".

04 – Qual serviço de comunicação é mais utilizado pelos jovens, de acordo com a pesquisa?

      Os jovens indicaram que usam mais os serviços de texto (SMS) do que os serviços de voz.

05 – Qual dado curioso a pesquisa revelou sobre a habilidade dos jovens em enviar SMS?

      A pesquisa revelou que 42% dos jovens são tão habilidosos no envio de SMS que conseguem digitar mensagens em seus aparelhos mesmo com os olhos vendados.

 

TEXTO: TELEFONE CELULAR É RISCO PARA SAÚDE PÚBLICA - FRAGMENTO - JUNIA OLIVEIRA - COM GABARITO

 Texto: Telefone celular é risco para saúde pública – Fragmento

          Junia Oliveira

        Estudiosos dão o alerta para um perigo real e ignorado por muitas pessoas. O maior problema ambiental a ser enfrentado em todo o mundo no século XXI são as radiações oriundas de antenas de celulares. A conclusão está na tese de doutorado da professora Adilza Condessa Dode, defendida no Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), intitulada “Mortalidade por neoplasias e a telefonia celular no município de Belo Horizonte – Minas Gerais”.

        A professora pesquisou, desde 2005, a relação existente entre os óbitos causados por câncer e os geradores de sinais dos telefones móveis na capital mineira. Os resultados são impressionantes e mostram que as principais vítimas são os moradores das áreas localizadas num raio distante até 300 metros das antenas instaladas na capital mineira. Nesse perímetro, a taxa de mortalidade é de 21,74 a cada 10 mil habitantes. O mesmo índice para uma área de 1 mil metros, é de 19,92 para cada 10 mil habitantes.

        A pesquisadora também explica que o risco relativo, que indica a chance de o câncer ter sido provocado pelas ondas eletromagnéticas da antena, cresce à medida que se aproxima da fonte.

        [...]

        A pesquisadora considerou os números do município que apontavam 24 mil mortes pela doença num período de 10 anos, entre 1996 e 2006. Depois, filtrou todos os tipos de câncer que, segundo a literatura médica, podem ser causados por campo eletromagnético, como mama, próstata, pulmão, intestino e fígado. O resultado foram 4924 óbitos. A partir daí, lançou a hipótese: “Onde há antena há morte por neoplasias?”. “Queríamos saber onde essas pessoas moravam, pois não podia ser pura coincidência. Fizemos raios de 100 metros até 1 mil metros em torno das antenas, para calcular a taxa de mortalidade”, conta Adilza.

        Precaução – O estudo mostra o caminho das ondas eletromagnéticas. Elas entram em contato com o aparelho celular, que por sua vez emite radiação quando a pessoa está falando. A antena do aparelho é voltada para o cérebro e irradia diretamente para esse órgão. “Pedimos à indústria que faça parelhos que protejam as ondas para fora do cérebro. Quando você fala, absorve 40% da radiação, 30% dela vão na direção da antena e o restante se dispersa”, afirma Adilza.

        Algumas medidas de precaução foram destacadas na tese. Entre elas, o pedido para que o Brasil adote padrões de exposição humana nos níveis dos países europeus.

        [...]

        O estudo da professora de Minas Gerais é o quarto do gênero no mundo e inédito no país. Ela faz coro a outros pesquisadores, que comprovam o risco de câncer de cérebro em quem usa o celular por tempo prolongado. [...] Na Austrália, um oncologista também fez um alerta: depois de 10 anos de uso do celular, começarão a aparecer os maiores índices de câncer cerebral no mundo [...].

Junia Oliveira. Estado de Minas, 9 abr. 2010. Disponível em: http://www.mreengenharia.com.br/pdf/eci0904p0024-2ed.pdf. Acesso em: 23 jan. 2015.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 7º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 175.

Entendendo o texto:

01 – Qual é o principal perigo ambiental, ignorado por muitas pessoas, apontado pela tese de doutorado da professora Adilza Condessa Dode?

A – O descarte inadequado de baterias de celular.

B – Poluição do ar causada pela produção de celulares.

C – As radiações oriundas de antenas de celulares.

D – A contaminação da água por resíduos eletrônicos.

02 – De acordo com a pesquisa em Belo Horizonte, qual a taxa de mortalidade por neoplasias para cada 10 mil habitantes em áreas localizadas num raio de até 300 metros das antenas de celular?

A – 40,00

B – 19,92

C – 21,74

D – 24,00

03 – Como o aparelho celular emite radiação em relação ao cérebro, segundo o estudo?

A – A antena do aparelho é voltada para fora do corpo, dissipando a radiação.

B – Apenas 10% da radiação é absorvida pelo cérebro durante uma ligação.

C – A radiação é emitida apenas quando o aparelho está inativo.

D – A antena do aparelho é voltada para o cérebro e irradia diretamente para esse órgão.

04 – Qual medida de precaução foi destacada na tese para mitigar os riscos à saúde relacionados ao uso do celular?

A – Uso obrigatório de fones de ouvido para todas as ligações.

B – Aumentar a distância entre as antenas e as áreas residenciais.

C – Redução do número de antenas de celular instaladas.

D – Adoção de padrões de exposição humana nos níveis dos países europeus.

05 – O que torna o estudo da professora Adilza Condessa Dode significativo no Brasil?

A – Foca exclusivamente nos efeitos de curto prazo da radiação do celular.

B – É o único estudo a nível mundial sobre o impacto das antenas de celular.

C – É o primeiro estudo do gênero no Brasil.

D – É o primeiro estudo a comprovar a existência de câncer no país.

 

PIADA: DOIS AMIGOS - CULTURA POPULAR - COM GABARITO

 Piada: Dois amigos

Dois amigos conversam:

-- Rapaz, outro dia fui ao cinema e, antes de a sessão começar, tive que ir ao banheiro.

Na hora de sair, descobri que a fechadura da porta estava emperrada e fique trancado! Sorte que a porta tinha um buraco e pude assistir ao filme através dele.

-- É mesmo? E qual era o nome do filme?

-- Vida privada.

Cultura popular.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 8º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 16.

Entendendo a piada:

01 – Onde o amigo foi antes da sessão de cinema começar?

      O amigo foi ao banheiro antes de a sessão de cinema começar.

02 – Qual problema o amigo enfrentou ao tentar sair do banheiro?

      Ele descobriu que a fechadura da porta estava emperrada e ele ficou trancado lá dentro.

03 – Como o amigo conseguiu assistir ao filme mesmo trancado no banheiro?

      Ele conseguiu assistir ao filme porque a porta do banheiro tinha um buraco, e ele pôde ver através dele.

04 – Qual pergunta o outro amigo fez ao ouvir a história?

      O outro amigo perguntou: "E qual era o nome do filme?"

05 – Qual era o nome do filme que o amigo assistiu do banheiro?

      O nome do filme era "Vida privada".

 

 

PIADA: O MALANDRO - CULTURA POPULAR - COM GABARITO

 Piada: O malandro

O malandro vivia pedindo para pendurarem sua conta no restaurante. Um dia, cansado de levar calote, o dom encostou-o na parede:

-- Está pensando que esse estabelecimento é instituição de caridade?

O outro nem se abalou:

-- Fique sabendo que meu consumo não lhe dá nenhum prejuízo. Eu nunca bebo o vinho que me servem!

-- Ah é? E posso saber que vinho é esse???

-- Ovinho de codorna!

Cultura popular.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 8º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 16.

Entendendo a piada:

01 – Qual era o hábito do malandro no restaurante?

      O malandro tinha o hábito de pedir para pendurarem sua conta no restaurante, ou seja, para registrar seu consumo sem pagar na hora.

02 – Por que o dono do restaurante confrontou o malandro?

      O dono do restaurante confrontou o malandro porque estava cansado de levar calote, indicando que o malandro não pagava suas contas.

03 – Qual foi a pergunta que o dono do restaurante fez ao malandro ao confrontá-lo?

      O dono perguntou ao malandro: "Está pensando que esse estabelecimento é instituição de caridade?"

04 – Qual foi a justificativa inicial do malandro para dizer que seu consumo não dava prejuízo ao dono?

      O malandro afirmou que seu consumo não dava nenhum prejuízo porque ele nunca bebia o vinho que lhe serviam.

05 – Qual "vinho" o malandro se referia para justificar que não bebia?

      O malandro, na verdade, se referia ao "ovinho de codorna", fazendo um trocadilho com a palavra "vinho".

 

PIADA: OS DOIS PORTUGUESES - CULTURA POPULAR - COM GABARITO

 Piada: Os dois portugueses

O Manuel avistou seu amigo Joaquim no alto do prédio e gritou:

-- O, Joaquim, como faço pra subir até aí?

-- Tens que chamar o elevador.

Manuel começou a gritar:

-- ELEVADOR, ELEVADOR...!!!

-- Não, Manuel, tu tens que chamá-lo pelo botão.

E o Manuel pegou o botão de sua camisa e começou a gritar pra ele:

-- ELEVADOR, ELEVADOR...!

Cultura popular.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 8º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 21.

Entendendo a piada:

01 – Onde Manuel avistou seu amigo Joaquim?

      Manuel avistou seu amigo Joaquim no alto de um prédio.

02 – O que Manuel perguntou a Joaquim para conseguir subir?

      Manuel perguntou a Joaquim: "O, Joaquim, como faço pra subir até aí?"

03 – Qual foi a primeira instrução que Joaquim deu a Manuel?

      A primeira instrução de Joaquim foi: "Tens que chamar o elevador."

04 – Como Manuel tentou chamar o elevador pela primeira vez, interpretando literalmente a instrução?

      Manuel começou a gritar: "ELEVADOR, ELEVADOR...!!!"

05 – Qual foi o equívoco final de Manuel ao tentar seguir a instrução de Joaquim de chamar o elevador "pelo botão"?

      Ao ouvir que deveria chamar o elevador "pelo botão", Manuel pegou o botão de sua própria camisa e começou a gritar para ele: "ELEVADOR, ELEVADOR...!"

 

PIADA: A AULA - CULTURA POPULAR - COM GABARITO

 Piada: A aula

-- Juca, me diga um verbo.

-- Azur, professora.

-- Errado! azul não é verbo! Bento, me diga um verso.

-- Bicicreta.

-- Errado! bicicleta não é verbo! Pedro, me diga um verso.

-- Os pedar...

-- MUITO BEM! Agora forme uma frase com esse verbo.

-- Os pedar da bicicreta e azur!

Cultura popular.

Fonte: Universos – Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 8º ano – Camila Sequetto Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª edição, 2015. p. 21.

Entendendo a piada:

01 – Qual foi o primeiro aluno a ser perguntado pela professora e qual foi sua resposta?

      O primeiro aluno a ser perguntado foi Juca, e ele respondeu "Azur".

02 – O que a professora disse sobre a resposta de Juca?

      A professora disse que a resposta de Juca estava errada, pois "azul não é verbo!".

03 – Qual foi o segundo aluno a ser perguntado e qual foi sua resposta?

      O segundo aluno a ser perguntado foi Bento, e ele respondeu "Bicicreta".

04 – A professora aprovou a resposta de Bento? Por quê?

      Não, a professora também disse que a resposta de Bento estava errada, pois "bicicleta não é verbo!".

05 – Qual foi a frase completa que Pedro formou com o "verbo" que a professora aprovou?

      A frase completa que Pedro formou foi: "Os pedar da bicicreta e azur!"

 

PIADA: MALANDROS NO RESTAURANTE - CULTURA POPULAR - COM GABARITO

 Piada: Malandros no restaurante

Três colegas na malandragem apostam ir a um restaurante, comer e beber à vontade e sair sem pagar.

O primeiro vai, come e bebe como tratado e, na hora de pagar, diz ao garçom:

-- Já paguei!  Está doido?

-- Não, o senhor ainda não pagou, está se confundindo!

-- Paguei!!! – insiste em voz alta, o malandro.

O gerente se aproxima e, na ânsia de contornar a situação e manter um ambiente de bom nível perante aos demais clientes, assim resolve o problema:

-- Ok!  O senhor pagou.  Está tudo certo.  Agora se acalme.

O indivíduo vai embora e entra o segundo.

Ele também come e bebe à vontade e, na hora de pagar, faz igual ao primeiro.

-- Já paguei!

-- Não senhor! – retruca o garçom.

Outra vez vem o gerente, para evitar alvoroço e não perturbar o sossego dos demais clientes:

-- Está bem!  O senhor já pagou e o garçom já recebeu!  Pode ir embora!

Então, chega o terceiro.

O garçom atende-lhe e, no final, chega-lhe à mesa e diz:

-- Dois sujeitos que se sentaram a esta mesa, antes do senhor, comeram, beberam e depois disseram que já tinham pagado a conta, mas não pagaram nada.  Malandros, não é?

-- Eu não tenho nada com isso...  Só estou esperando meu troco!  - diz o apostador.

Cultura popular.

Entendendo a piada:

01 – Qual era o objetivo da aposta entre os três colegas malandros?

      O objetivo da aposta era ir a um restaurante, comer e beber à vontade, e sair sem pagar.

02 – Como o primeiro malandro tentou sair sem pagar sua conta?

      O primeiro malandro tentou sair sem pagar insistindo em voz alta para o garçom que já havia pago, mesmo não sendo verdade.

03 – Qual foi a reação do gerente ao lidar com o primeiro e o segundo malandro?

      Em ambos os casos, o gerente se aproximou para contornar a situação e evitar alvoroço, permitindo que os malandros saíssem sem pagar para manter o bom ambiente do restaurante.

04 – Como o garçom tentou alertar o terceiro malandro sobre a situação dos anteriores?

      O garçom chegou à mesa do terceiro malandro e disse que dois sujeitos anteriores haviam comido, bebido e alegado ter pago a conta sem de fato fazê-lo, chamando-os de malandros.

05 – Qual foi a resposta do terceiro malandro ao garçom, demonstrando sua própria intenção?

      O terceiro malandro respondeu: "Eu não tenho nada com isso... Só estou esperando meu troco!", revelando sua intenção de também não pagar e ainda simular um pagamento.

 

quinta-feira, 10 de julho de 2025

TEXTO: ORIGENS DA MÚSICA - POR QUE MÚSICA? COM GABARITO

 Texto: Origens da música

        Por que música?

        Não sabemos exatamente a razão pela qual o ser humano inventou a música, mas ela está presente em todas as civilizações e culturas conhecidas. Além da hipótese da presença em rituais desde a Pré-história, vários pesquisadores acreditam que a música tenha surgido da necessidade do ser humano de se comunicar. Fosse por meio de batidas no corpo, no chão, com as mãos, com paus e bastões, ou pelo uso da voz, nossos antepassados podem ter começado a exercitar seu controle sobre o universo sonoro com intenção de comunicação. Um exemplo é o instrumento conhecido como talking drum, (tambor que fala, em português) cujo som é associado à fala em algumas etnias africanas, e que é usado como meio de transmissão de mensagens desde muito antes de qualquer tecnologia atual.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_AusRrDKwCalIPJzEI8W0PJ10ow8NNxTBS99uMvc8IAL47saq38_6nGzLslsTcRaRX7_McXItNY7VXd04Z92ZI1amJK9OYyzzFAajvzVZpr_7oCHQdWmW0kPEaPXNHCOxGiTCUUfsfuCc3lnYqdltVuUp0x2Sb3dFvD_dSGyb_Pp07nNemfTiFgbjJRg/s320/MUSICA.jpg


        O trabalho de investigação sobre a história da música apresenta dificuldades pela ausência de registros sonoros de alta fidelidade. Isso só se tornou possível com a tecnologia do século XX. Antes disso, desde a flauta de 32 mil anos, a sonoridade das músicas era transmitida primeiro por tradição oral, depois por registros escritos, mas a falta de precisão total desses registros faz com que seja difícil reconstruir exatamente como soavam.

        Existem vários registros que indicam práticas musicais em diferentes civilizações no mundo. algumas mostram a presença do canto ou de instrumentos, enquanto outras indicam que desenvolveram a dança e pode-se supor que existia uma música para acompanha-la.

        Os estudos da história da música são realizados sobre interpretação de textos, análise de imagens e instrumentos descobertos pela Arqueologia, e pelos vários registros gráficos musicais encontrados. Todos esses métodos têm limitações, em especial na maneira de descrever os sons fielmente.

        O registro gráfico mais antigo de que se tem conhecimento é o do Hino Hurrita nº 6, escrito aproximadamente em 1300 a.C., em uma placa de cerâmica. Esse registro, encontrado em 1950 na atual Síria, possui várias informações, incluindo música, letra e indicação de instrumentos. A placa representa a primeira tentativa de notação musical que se conhece. A notação musical se refere a todo processo de registro gráfico de sons; o mais conhecido é a partitura, que foi inventada pelo italiano Guido de Arezzo (992-1050), utilizada até hoje, em especial no Ocidente.

        Desde os primeiros registros de imagens, diferentes civilizações mostram similaridades de instrumentos ou de práticas musicais comuns até hoje, muitas delas associadas a rituais, festividades e à dança. Muitos deuses da Antiguidade aparecem ligados a práticas musicais. Na China, um deus teria criado o primeiro instrumento musical há milênios. Na Grécia, o deus Apolo tocava a lira, enquanto o aulos (tipo de flauta) era atribuído a Dionísio. No Egito, a deusa Hator era a senhora da música.

        Originalmente associada aos rituais e ao divino, a música foi ampliando suas funções, e se transformou em uma forma artística independente, feita para deleite dos ouvintes, entre outras funções. Por exemplo, na Grécia antiga se tem registro do uso da música com fins educacionais e de entretenimento, além dos religiosos. Acredita-se, inclusive, que existiam concursos de músicos com premiações, o que demonstra uma prática estabelecida e, possivelmente, de alta qualidade técnica.

        As artes visuais, como o próprio nome diz, referem-se às manifestações artísticas que envolvem o sentido da visão. Esse é, com certeza, o sentido que a maioria das pessoas mais usa em seu cotidiano, especialmente no mundo atual. São artes visuais a pintura, o desenho, a escultura, a gravura, a fotografia.

        Vivemos uma era em que a vida está inundada de imagens: TV, computador, cartazes publicitários e celulares nos apresentam todos os dias imagens criadas pelos seres humanos para comunicar ideias, registrar momentos, despertar interesse, gerar emoções. Nesses cenário, conhecer os elementos que compõem a linguagem visual torna-se importante para compreender melhor não só as artes, mas também o mundo em que vivemos.

        Ver é uma experiência tão intensa em nossa existência que tendemos a tratar como real uma imagem que substitua uma pessoa ou objeto. Você alguma vez já guardou ou mesmo se pegou beijando a fotografia de uma pessoa querida? Ou rasgou ou apagou, do computador ou celular, a imagem de alguém depois de uma briga?

        Os elementos visuais

        Estamos tão acostumados a dar nome as coisas, pessoas, objetos e fenômenos ao nosso redor, que descrevê-los sem nomeá-los torna-se muito difícil. Provavelmente, na atividade anterior, você e seus colegas desenharam alguns objetos que pouco se parecem com o que estava sendo descrito. Isso porque tudo o que vemos é composto de determinados elementos visuais, mas é a relação entre eles que dá às formas e os significados que possuem. Existem alguns elementos básicos da linguagem visual.

        Ponto, linha, forma e cor

        O ponto é a unidade mínima da linguagem visual, o elemento mais simples. Assim que colocamos o lápis no papel, criamos um ponto. Como o pinguinho de tinta na música, é a partir do ponto que surgem todas as outras formas.

        O ponto atrai o olhar. Pontos posicionados próximos e alinhados passam a impressão de continuidade, que se torna mais intensa quanto menor for a distância entre eles.

        Quando os pontos estão tão próximos que não podemos mais separá-los, surge um outro elemento visual: a linha.

        A linha é como se fosse o registro do movimento de um ponto. Ela é o elemento fundamental do desenho. É a linha que, seja na liberdade de um rabisco, seja na rigidez de uma reta, cria as formas.

        A forma é outro dos elementos visuais. Apesar de suas infinitas possibilidades, três são as formas básicas: círculo, quadrado e triângulo equilátero.

        Outro elemento visual muito importante é a cor.

        Ponto, linha, forma e cor são quatro dos principais elementos visuais. Aos poucos, você irá descobrir outros. Mas esses são os mais básicos, aqueles mais facilmente perceptíveis.

        Os elementos visuais influenciam as impressões que temos ao olhar para uma imagem, se relacionando e organizando no espaço. Isso pode acontecer de forma bidimensional ou tridimensional.

        As três dimensões do espaço tradicionais são: altura, largura e profundidade. Imagens bidimensionais são, portanto, compostas por duas dimensões: altura e largura. Os desenhos, pinturas e fotografias, por exemplo, são bidimensionais.

        Tridimensional é tudo o que possui as três dimensões. Em arte, as esculturas são exemplos de obra tridimensionais. Nós vivemos em uma realidade tridimensional: tudo o que existe no mundo possui três dimensões. Existem, no entanto, formas de ilusão tridimensional em superfícies bidimensionais. É o que acontece, por exemplo, no cinema 3-D (3 dimensões). O uso da tecnologia faz com que, com um determinado tipo de projeção, e os óculos apropriados, as pessoas tenham a impressão de que o que veem é tridimensional.

        Mas essa impressão pode ser gerada também com outras técnicas. Muitos artistas desenvolveram em várias culturas formas de criar a ilusão de tridimensionalidade em imagens bidimensionais.

Fonte: Livro Arte em interação. Hugo B. Bozzano; Perla Frenda; Tatiane Cristina Gusmão – Volume único – Ensino médio. 1ª edição. São Paulo, 2013. IBEP. p. 40-47.

Entendendo o texto:

01 – Qual é a principal hipótese levantada no texto para o surgimento da música e como ela se relaciona com a comunicação humana? Dê um exemplo de instrumento que reforça essa teoria.

      A principal hipótese levantada no texto para o surgimento da música é que ela pode ter nascido da necessidade do ser humano de se comunicar. Desde a Pré-história, nossos antepassados teriam exercitado o controle sobre o universo sonoro, seja por batidas no corpo, no chão, com paus, ou pelo uso da voz, com a intenção de transmitir mensagens. Um exemplo claro que reforça essa teoria é o talking drum (tambor que fala), um instrumento africano cujo som é associado à fala e utilizado para a transmissão de mensagens, evidenciando o uso da música como um meio de comunicação desde tempos antigos.

02 – Quais são as dificuldades enfrentadas pelos pesquisadores ao investigar a história da música antiga, especialmente em relação à fidelidade sonora? Como a tecnologia moderna impactou essa questão?

      A investigação da história da música antiga apresenta significativas dificuldades devido à ausência de registros sonoros de alta fidelidade. Antes do século XX, a sonoridade das músicas era transmitida principalmente por tradição oral e, posteriormente, por registros escritos. No entanto, a falta de precisão total desses registros impossibilita a reconstrução exata de como as músicas soavam. A tecnologia do século XX, com a possibilidade de gravações sonoras de alta fidelidade, revolucionou essa área, permitindo a preservação e o estudo mais acurado da sonoridade musical.

03 – Cite os métodos pelos quais os estudos da história da música são realizados. Quais são as limitações desses métodos, conforme o texto?

      Os estudos da história da música são realizados por meio da interpretação de textos, análise de imagens e instrumentos descobertos pela Arqueologia, além dos diversos registros gráficos musicais encontrados. Apesar da importância desses métodos, o texto ressalta que todos eles possuem limitações, especialmente no que diz respeito à capacidade de descrever os sons fielmente. Isso significa que, mesmo com esses recursos, a reconstituição precisa da experiência sonora original é um desafio.

04 – Descreva o registro gráfico musical mais antigo conhecido, incluindo sua data, local de descoberta e as informações que ele continha. Qual a importância desse registro para a história da notação musical?

      O registro gráfico musical mais antigo de que se tem conhecimento é o Hino Hurrita nº 6, escrito por volta de 1300 a.C. em uma placa de cerâmica. Foi encontrado em 1950 na atual Síria. Essa placa é de extrema importância histórica porque continha várias informações, incluindo a música, a letra e indicações de instrumentos, representando a primeira tentativa conhecida de notação musical. A notação musical, definida no texto como todo processo de registro gráfico de sons, teve nesse hino um predecessor fundamental para o desenvolvimento de sistemas posteriores, como a partitura inventada por Guido de Arezzo.

05 – Como a função da música evoluiu ao longo do tempo, de sua associação original a rituais e ao divino? Dê exemplos da Grécia Antiga que ilustram essa ampliação de funções.

      Originalmente, a música estava associada a rituais e ao divino, com muitos deuses da Antiguidade ligados a práticas musicais em diversas civilizações. No entanto, o texto indica que a função da música se ampliou ao longo do tempo, transformando-se em uma forma artística independente, feita para o deleite dos ouvintes, entre outras funções. Na Grécia Antiga, por exemplo, existem registros do uso da música com fins educacionais e de entretenimento, além dos religiosos. Acredita-se até que existiam concursos de músicos com premiações, o que demonstra uma prática musical estabelecida e possivelmente de alta qualidade técnica, desvinculada exclusivamente do sagrado.

06 – Considerando o trecho que fala sobre artes visuais, quais são as artes visuais mencionadas no texto? Por que o conhecimento dos elementos da linguagem visual é considerado importante no mundo atual?

      O texto menciona a pintura, o desenho, a escultura, a gravura e a fotografia como exemplos de artes visuais. O conhecimento dos elementos que compõem a linguagem visual é considerado importante no mundo atual porque vivemos em uma era inundada de imagens (TV, computador, cartazes publicitários, celulares). Compreender esses elementos permite não apenas uma melhor apreciação e compreensão das artes, mas também uma interpretação mais crítica e consciente do mundo em que vivemos, já que as imagens são constantemente criadas para comunicar ideias, registrar momentos, despertar interesse e gerar emoções.

07 – Explique os quatro elementos visuais básicos mencionados no texto: ponto, linha, forma e cor. Descreva a característica principal de cada um e como eles se relacionam para criar imagens.

      Os quatro elementos visuais básicos mencionados no texto são ponto, linha, forma e cor. O ponto é a unidade mínima da linguagem visual, o elemento mais simples; assim que o lápis toca o papel, ele surge, e a partir dele todas as outras formas podem surgir. O ponto atrai o olhar e, quando próximos e alinhados, dão a impressão de continuidade. A linha surge quando os pontos estão tão próximos que não podem mais ser separados; ela é o registro do movimento de um ponto e o elemento fundamental do desenho, criando as formas. A forma é outro elemento visual importante, e apesar de suas infinitas possibilidades, o texto destaca círculo, quadrado e triângulo equilátero como as três formas básicas. A cor é o quarto elemento visual crucial. Esses elementos visuais se relacionam e se organizam no espaço, influenciando as impressões que temos ao olhar para uma imagem, seja de forma bidimensional (altura e largura, como em desenhos e fotos) ou tridimensional (altura, largura e profundidade, como em esculturas), e são a base para a composição de todas as imagens.