quinta-feira, 14 de setembro de 2017

MÚSICA(ATIVIDADES): OLÊ, OLÁ - CHICO BUARQUE - COM GABARITO

Música(Atividades): Olê, Olá
                                             Chico Buarque


I
 Não
 Não chore ainda não
 Que eu tenho um violão
 E nós vamos cantar,
 Felicidade aqui
 Pode passar e ouvir,
 E se ela for de samba
 Há de querer ficar.

II
 Seu padre, toque o sino
 Que é pra todo mundo saber
 Que a noite é uma criança,
 Que o samba é um menino,
 Que a dor é tão velha
 Que pode morrer,
 Olê, olê, olê, olá
 Tem samba de sobra,
 Quem sabe sambar
 Que entre na roda,
 Que mostre o gingado
 Mas muito cuidado,
 Não vale chorar.

III
 Não chore ainda não
 Que eu tenho uma razão
 Pra você não chorar.
 Amiga, me perdoa
 Se eu insisto à toa
 Mas a vida é boa
 Para quem canta.

IV
 Meu pinho, toca forte
 Que é pra todo mundo acordar,
 Não fale da vida
 Nem fale da morte
 Tem dó da menina,
 Não deixe chorar.
 Olê, olê, olê, olá,
 Tem samba de sobra,
 Quem sabe sambar
 Que mostre o gingado,
 Mas muito cuidado,
 Não vale chorar.
V
 Não chore ainda não
 Que eu tenho a impressão
 Que um samba vem aí,
 É um samba tão imenso
 Que eu às vezes penso
 Vai parar pra ouvir.
VI
 Luar, espere um pouco
 Que é pro meu samba poder chegar.
 Eu sei que o violão
 Está fraco, está rouco,
 Mas a minha voz
 Não cansou de chamar.
 Olê, olê, olê, olá,
 Tem samba de sobra,
 Ninguém quer sambar,
 Não há mais lugar,
 O sol chegou antes
 Do samba chegar
 Quem passa nem liga
 Já vai trabalhar
 E você, minha amiga,
 Já pode chorar.

(Francisco Buarque de Hollanda – Chico Buarque)

01. Na primeira estrofe, o poeta pede a alguém que não chore. Para convidar essa pessoa a cantar ele diz que:
a) tem um violão.
b) a vida é triste.
c) cantar traz felicidade.
d) as pessoas gostam de samba.

02. Leia os versos retirados do texto.
      “Que é pra todo mundo saber”.
      “Que é pra todo mundo acordar,”.
Esses versos indicam:
a) por qual motivo o padre deve tocar o sino, e o pinho deve tocar forte.
b) as condições impostas para que o padre toque o sino.
c) a comparação entre o que ocorre quando o padre toca o sino e quando o pinho toca forte.
d) por qual motivo as pessoas devem cantar.

03. Com base na leitura, qual estrofe o eu-lírico insiste que a vida é boa para quem canta?
a) a primeira estrofe.
b) a segunda estrofe.
c) a terceira estrofe.

d) a quinta estrofe.

TEXTO: O FUTURO DA TERRA - ABRIL - COM QUESTÕES OBJETIVAS/GABARITO

TEXTO: O futuro da Terra

        O homem é o único ser vivo que conseguiu alterar a face da Terra. Com suas poderosas ferramentas, sua tecnologia, transformou bosques e pradarias em fazendas, represou rios e criou lagos, drenou pântanos e alagados, cortou montanhas com estradas e túneis.
        Mas alguns de seus esforços para transformar este mundo num lugar mais confortável tiveram efeitos maléficos.
        A poluição do ar e da água nos ensina uma dura lição. Diariamente, só nos Estados Unidos, mais de 250 000 toneladas de gases são expelidos por veículos a motor. Este total, acrescido da poluição industrial e doméstica e das queimas de lixo, atinge a fantástica quantidade de 150 milhões de toneladas de poluentes lançados ao ar a cada ano. Em determinadas condições atmosféricas, grandes cidades ficam cobertas de fumaças nocivas, demonstrando o grau que a poluição atmosférica alcançou.
        A poluição da água é igualmente aterradora. Litorais inteiros estão abarrotados de detritos flutuantes e as praias enegrecidas por glóbulos aderentes de óleo. Grandes faixas oleosas foram descobertas flutuando em meio ao oceano.
        Embora o lixo gerado pelo homem ameace engolfá-lo, outras mudanças, menos drásticas, mas igualmente perigosas ao ambiente, são provocadas pelos esforços de produção de alimentos e exploração dos recursos naturais. Os inseticidas e pesticidas já envenenaram desnecessariamente muitos animais, perturbando ainda todo o equilíbrio natural entre a caça e os predadores. A agricultura mal executada, excesso de gado nas pastagens, desmatamento descontrolado e a abertura de minas já arruinaram milhares de alqueires de solo, permitindo que a erosão rapidamente transformasse terras férteis em desertos. Muitas espécies animais desapareceram, vítimas do progresso. Desde o século XVII até hoje, mais de cem espécies de animais foram impiedosamente exterminadas. O tordo e o pombo selvagem norte-americano desapareceram. Atualmente, baleias, jacarés e muitos dos grandes felinos caminham para a extinção.
        O lado negativo da atividade do homem, por mais assustador que pareça, não deve levar ao desespero. É, antes, um aviso: ter muito cuidado na caminhada para o futuro.

(O planeta terra. São Paulo: Abril, 1979. P. 44-45)

01. Após a leitura, podemos afirmar que o texto “O futuro da Terra”
a) narra os efeitos das ações, boas ou maléficas, do ser humano sobre o meio ambiente.
b) expõe o pensamento do autor de que é bom que o homem se desespere com suas ações.
c) descreve apenas o prejuízo causado à Terra pela tecnologia do ser humano.
d) expõe o lado negativo da ação do ser humano sobre o meio ambiente.

02. Leia:
      “A poluição do ar e da água nos ensina uma dura lição.”
De acordo com o texto, o termo sublinhado pode ser substituído, mantendo o mesmo sentido por:
a) injusta.
b) sólida.
c) grave.
d) fácil.

03. De acordo com o texto, podemos afirmar que:
a) o ser humano transformou a terra em um hábitat confortável e a tornou irremediavelmente hostil e imprópria somente para outros seres vivos.
b) o ser humano é o único ser que conseguiu tornar a Terra mais confortável sem causar danos ao meio ambiente.
c) para tornar a Terra um hábitat mais confortável, o ser humano planejou cuidadosamente suas ações.
d) o ser humano transformou a Terra em um lugar confortável, mas vem causando danos ao meio ambiente.

04. Leia:
      “Embora o lixo gerado pelo homem ameace engolfá-lo, outras mudanças, menos drásticas, mas igualmente perigosas ao ambiente, são provocadas pelos esforços de produção de alimentos e exploração dos recursos naturais. Os inseticidas e pesticidas já envenenaram desnecessariamente muitos animais, perturbando ainda todo o equilíbrio natural entre a caça e os predadores.”
De acordo com o trecho destacado e a leitura do texto, podemos afirmar que:
a) o uso de inseticidas e pesticidas é consequência do esforço em relação à produção de alimento.
b) o uso de inseticidas e pesticidas não causa mudanças ao meio ambiente.
c) o uso de inseticidas e pesticidas é necessário para a produção de alimento.
d) o uso de inseticidas e pesticidas acarreta mudança mais drástica ao planeta que o lixo gerado pelo homem.

05. Leia:
      “É, antes, um aviso: ter muito cuidado na caminhada para o futuro.”
Os dois-pontos foram usados para indicar:
a) uma explicação.
b) uma opinião.
c) uma enumeração.
d) uma citação.
06. O texto argumentativo que você acabou de ler apresenta alguns efeitos maléficos causados pelo homem na tentativa de transformar o mundo em um lugar mais confortável.
Assinale a opção que não indica efeito maléfico algum apresentado no texto.
a) Poluição do ar.
b) Poluição da água.
c) Uso de inseticida e pesticida.
d) Poluição sonora.

07. Leia:
      “(...) A agricultura mal executada, excesso de gado nas pastagens, desmatamento descontrolado e a abertura de minas já arruinaram milhares de alqueires de solo, permitindo que a erosão rapidamente transformasse terras férteis em desertos.”
De acordo com o trecho acima, pode-se concluir que:
a) milhares de alqueires de solo estão se transformando em terras férteis sem a interferência do homem.
b) as terras férteis precisam receber os efeitos da erosão.
c) agricultura mal executada, excesso de gado nas pastagens, desmatamento descontrolado e a abertura de minas causam desgaste no solo.
d) os desertos são exclusivamente consequência do desmatamento.

08. Leia:
      “Litorais inteiros estão abarrotados de detritos flutuantes e as praias enegrecidas por glóbulos aderentes de óleo.”
De acordo com a leitura do texto, os termos sublinhados podem ser substituídos, mantendo o mesmo sentido, por:
a) inchados, imundície.
b) fartos, sedimentos.
c) impregnados, borra.
d) repletos, resíduos.

09. Leia:
      “Mas alguns de seus esforços para transformar este mundo num lugar mais confortável tiveram efeitos maléficos.”
De acordo com a leitura do texto, o termo sublinhado tem como objetivo indicar:
a) o motivo que levou o ser humano a modificar a face da terra – a sobrevivência de sua espécie.
b) a contradição entre os benefícios e os malefícios gerados pelo ser humano.
c) o equilíbrio entre os benefícios e os malefícios gerados pelo ser humano.
d) o resultado da ação humana na face da Terra – torná-la mais confortável.

GÊNEROS TEXTUAIS – INTERPRETAÇÕES DE TEXTOS/GABARITO

Convite para Reunião do Projeto Nascentes:

        A coordenação do Projeto Nascentes tem a honra de convidá-lo para uma reunião de discussão do planejamento de ações na conscientização de pessoas para a preservação dos recursos hídricos. Outros assuntos desta reunião:

     - discussão sobre o Plano Diretor da Cidade (Plano de Gestão da Cidade).
     - apresentação do Programa “Empresas adotam Nascentes”.
     - apresentação do projeto de canalização de córregos e da usina de lixo pela Secretaria de Meio Ambiente.
     - apresentação do projeto “Vereador Consciente Amigo da Natureza.”

Dia: 28 de setembro, sábado
Horário: 10h da manhã
Local: Salão da Prefeitura Municipal
     Venha ser um multiplicador na luta para salvar a natureza! Vamos cuidar da água antes que ela acabe!

(FILHO, Demóstenes Romano e outros. Gente cuidando das águas. Belo Horizonte, Mazza. 2002. P.95)

1 - De acordo com a pauta proposta, os organizadores da reunião devem considerar que:

(A) é preciso debater as normas que regulam o loteamento das áreas em torno dos mananciais.
(B) as leis da cidade proíbem as intervenções das comunidades na administração dos mananciais.
(C) o poder legislativo municipal não tem competência para votar leis de proteção dos mananciais.
(D) os projetos de preservação dos mananciais são de responsabilidade exclusiva do poder executivo.
(E) o governo local determina que os dejetos humanos devem ser depositados nos mananciais da cidade.


2- Nosso papel na educação ambiental não deve e nem pode se limitar à difusão retórica de nossos valores. Temos que mostrar às pessoas as diferentes alternativas e visões sobre o tema ambiental, e sobretudo transmitir conhecimentos que possam aumentar sua capacidade de entender e avaliar os possíveis sentidos e alcances das diferentes opções.
                                                                           (Simon Schwartzman).

Nessa perspectiva, são propostas, a seguir, algumas ações para a recuperação das nascentes dos rios.
I. Planejar ações, designando responsáveis.
II. Discutir com pequenos produtores e comunidades rurais, estudiosos e outros interessados para definir as estratégias a serem adotadas.
III. Implantar e conduzir o processo de preservação/ recuperação.
IV. Buscar conhecimentos teóricos para auxiliar no diagnóstico da situação.

Assinale a alternativa que traz a sequência adequada de ações, para a execução de um plano de recuperação das nascentes.
(A) II, IV, I e III
(B) III, II, I e IV
(C) IV, III, I e II
(D) II, III, I e IV
(E) III, IV, II e I

   

    Para responder às questões seguintes, leia um trecho do poema “Inverno”, de Jorge de Lima, em que os versos retratam as reações do eu-lírico (voz que se expressa no poema) diante da chegada das chuvas às regiões semiáridas do Nordeste.



Zefa, chegou o inverno!
Formigas de asas e tanajuras!
Chegou o inverno!
Lama e mais lama!
Chuva e mais chuva, Zefa!
Vai nascer tudo, Zefa!
Vai haver verde.
verde do bom;
verde nos galhos,
verde na terra,
verde em ti, Zefa!
Que eu quero bem!
Formigas de asas e tanajuras!
O rio cheio,

Barrigas cheias,
mulheres cheias, Zefa!
..................................
trovão, corisco
terras caídas,
corgos [córregos] gemendo,
os caborés piando, Zefa!
Os cururus [sapos] cantando, Zefa!
Dentro da nossa
casa de palha:
carne de sol
chia nas brasas,
farinha d’água,
café, cigarro,
cachaça, Zefa...
... rede gemendo...
Tempo gostoso!
Vai nascer tudo!

3- Pela interpretação do poema, é correto afirmar que:

(A) o vocativo “Zefa” prova que há intimidade entre as personagens, embora não haja parentesco entre elas.
(B) os elementos desse cenário: carne seca, café, cigarro, cachaça caracterizam os vilarejos em fase de urbanização.
(C) o emprego constante dos pontos de exclamação reforça os sentimentos de euforia e esperança do eu-lírico.
(D) há uma preocupação com a chegada de formigas de asas e tanajuras, tradicionais pragas da agricultura.
(E) existe a consciência dos aspectos negativos dessa nova paisagem: muita lama e terras caídas.

4- Identifique uma interpretação que seja coerente com a charge.

(A) A população da periferia das grandes cidades dispensa a ação do poder público na solução dos problemas provocados pela reação da natureza.
(B) Os problemas ambientais estão diretamente relacionados à elevada taxa de natalidade registrada nas metrópoles brasileiras.
(C) A população pobre, originária do campo, decide morar nas áreas próximas aos mananciais para evitar problemas de falta de água para sua família.
(D) A má distribuição de renda é um dos fatores que levam famílias a morar em regiões sujeitas a catástrofes provocadas pela natureza e pela ação humana.
(E) A navegação poderia ser um dos meios mais baratos e eficazes de transporte para a população pobre da periferia das grandes cidades.


Considere o Poema:

Digo Sim
Poderia dizer
que a vida é bela, e muito,
e que a revolução caminha com pés de flor
nos campos de meu país,
com pés de borracha
nas grandes cidades brasileiras
e que meu coração
é um sol de esperança entre pulmões
e nuvens.

Poderia dizer que meu povo
é uma festa só na voz
de Clara Nunes
no rodar
das cabrochas no Carnaval
da avenida,
mas não. O poeta mente.
A vida nós a amassamos em sangue
e samba
enquanto gira inteira a noite
sobre a pátria desigual. A vida
nós a fazemos nossa
alegre e triste, cantando
em meio à fome
e dizendo sim
— em meio à violência e à solidão dizendo
sim —
............................................
pelo amor e o que ele nega
pelo que dá e que cega
pelo que virá enfim,
não digo que a vida é bela
tampouco me nego a ela:
— digo sim.
                        (GULLAR, Ferreira. Toda Poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.)

5- Nesse poema, Ferreira Gullar considera que os poetas mentem quando:

(A) informam que nosso país tem uma rica cultura popular como o Carnaval.
(B) escrevem sobre um mundo idealizado em que não há conflitos e desafios.
(C) afirmam pertencer ao povo, mas na verdade fazem parte de uma elite opressora.
(D) são contra as revoluções que transformam rapidamente o dia-a-dia.
(E) expõem os problemas sociais e exigem um posicionamento crítico de seus leitores.

6- Pela leitura das duas primeiras estrofes, concluímos que Ferreira Gullar:
(A) expõe uma postura dos artistas que ele pretende combater.
(B) aconselha os leitores a escolher poemas com mais qualidade literária.
(C) critica os poetas que, como ele, encaram a vida com pessimismo.
(D) sugere que as revoluções se façam, mesmo que haja violência.
(E) confirma que o povo brasileiro é considerado mais alegre do que outros.

7- Considere os trechos a seguir:

(I) e que meu coração / é um sol de esperança entre pulmões/ e nuvens (1ª estrofe)
(II) Nós a fazemos nossa / alegre e triste / cantando em meio à fome (3ª estrofe)

Nos trechos (I) e (II) encontramos entre as ideias, respectivamente, as relações de:

(A) causa e de oposição.
(B) causa e de proporcionalidade.
(C) consequência e de causa.
(D) comparação e de oposição.
(E) comparação e de condição.

8- Complete as frases a seguir, correta e respectivamente, com os pronomes eu e mim.
Entre ______ e o poeta há uma afinidade de pensamentos.
Compreendo que o recado do poeta é para _______dizer sim à plenitude da vida.
Soluções para os problemas da pátria desigual têm de ser encontradas por _______ e por você.

(A) mim – eu – mim.
(B) mim – mim – eu
(C) mim – eu – eu
(D) eu – eu – mim
(E) eu – mim - mim

9- Assinale a alternativa em que a preposição destacada assume a função de finalidade.
(A) O silêncio oferece ainda um outro tesouro valioso – ele nos dá a oportunidade de escutar a nós mesmos.
(B) Podemos começar a entender as coisas do ponto de vista de outros...
(C) ... podemos aprender um pouco sobre como é estar na pele de outra pessoa.
(D) Ouvir em silêncio é o segredo para uma experiência de vida mais completa, mais informada e mais
empática.
(E) Uma das ironias interessantes da vida é que o silêncio, normalmente associado à passividade...


10- Leia o texto e responda às seguintes questões:


Touro
Vênus, responsável por sua vida amorosa, ainda está caminhando em movimento retrógrado. Essa pode ser a sua grande chance de consertar e estragos do coração feitos no passado ou tentar reatar com alguém do passado e refazer a vida a dois.


Virgem
Se você ainda não se definiu na vida, com Saturno no seu signo, pode se sentir angustiado, porque o fantasma do fracasso começa a ameaçar. Talvez você pense em retomar os estudos, procurar caminhos profissionais definitivos e não mais trabalhos esporádicos.

Capricórnio
Saturno, seu planeta, está em movimento retrógrado. Você adquire um senso maior de responsabilidade não apenas para si, mas também para aqueles que cercam você, e percebe que suas decisões terão influência na vida dos que você ama.
         (MATTOS , Márcia. HORÓSCOPO. In: Jornal Metro, 08.04.2009, p. 15)

        As mensagens contidas em textos de horóscopo remetem invariavelmente a situações hipotéticas e de aconselhamentos. Assinale a alternativa em que o verbo destacado está empregado no modo subjuntivo para reforçar essas situações hipotéticas.

(A) Essa pode ser sua grande chance de consertar estragos do coração... (Touro)
(B) Se você ainda não se definiu na vida,(...) pode se sentir angustiado... (Virgem)
(C) Você adquire um maior senso de responsabilidade não apenas para si... (Capricórnio)
(D) ... percebe que suas decisões terão influência na vida dos que você ama. (Capricórnio)
(E) Talvez você pense em retomar os estudos... (Virgem).


quarta-feira, 13 de setembro de 2017

REPORTAGEM : O TRABALHO QUE EMPOBRECE - ARI CIPOLA - COM GABARITO

REPORTAGEM - O trabalho que empobrece
                                 Ari Cipola


  O trabalho infanto-juvenil, além de ser social e eticamente indesejável, é um instrumento de manutenção da pobreza. Gera perdas financeiras consideráveis, consequentes ao baixo desenvolvimento humano das crianças obrigadas a trabalhar.
 Para chegar a essa condição, basta quantificar o montante de renda que indivíduos com distintas idades de ingresso no mercado de trabalho auferem ao longo de sua vida profissional mais produtiva – entre os 21 e os 25 anos -, como fizeram Antônio Carlos Coelho Campino e Maria Dolores Montoya Diaz, professores da Universidade de São Paulo, em trabalho realizado pela Fundação Instituto de Desenvolvimento Empresarial e Social.
          Com base na PNAD de 1995, os pesquisadores chegaram a números que quantificam e atestam a tese de que, quanto mais tarde a pessoa entrar no círculo economicamente ativo, maior será seu salário durante 35 anos de trabalho, tempo de recolhimento compulsório para aposentadoria. Analisou-se o comportamento salarial de quem havia se ocupado em várias faixas etárias.
           As perdas acumuladas por pessoas que ficaram economicamente ativas dos sete aos 14 anos, e cuja idade em setembro de 1995 variava entre os 21 e os 55 anos, representavam perto de 30% do produto interno bruto (PIB). Para termos ideia, ainda segundo o estudo, com R$ 11, 3 bilhões (1% do PIB) seria possível estender à totalidade das crianças trabalhadoras o programa de bolsa-escola (Peti), o que tiraria da ignorância milhares de trabalhadores-mirins de sete a 14 anos e elevaria seus ganhos salariais e, consequentemente, o PIB.
           Quanto a criança começar a trabalhar aos sete anos, vai receber ao longo da vida 37% menos, em média, do que receberia se tivesse ingressado no mercado de trabalho aos 14. Se a comparação for com uma pessoa que começou a trabalhar aos 21 anos, o percentual de perda de quem iniciou na labuta aos sete anos pulará para 50%.
            O estudo dos pesquisadores da USP oferece muitas evidencias de que o principal impacto do trabalho infantil ocorre sobre o nível de escolaridade atingido por trabalhadores-mirins. Como há estreita relação entre a idade e o ingresso no trabalho e o grau de instrução, chega-se à ligação, também, entre trabalho infantil e perdas salariais.
            Se o principal desafio das democracias em construção na América Latina é vencer a pobreza, faz-se necessário que os discursos bem-intencionados de governos e organismos internacionais sejam transformados em ações urgentes.
            Só assim se terá uma forma de luta efetiva contra o trabalho infantil basta mais dizer que se combate a formação de exércitos de adultos, jovens e crianças lançados à violência das drogas e do narcotráfico; nem que se reduzem os índices de mortalidade infantil, desnutrição e fome.
            Essa crise crônica, afinal, é financeira, administrativa, de gestão? Sem uma resposta, todos continuarão a assistir, em camarotes cada vez mais eticamente desqualificados, à repetição da barbárie a que são submetidas as crianças trabalhadoras.

(Ari Cipola. O trabalho infantil. São Paulo: Publifolha, 2001. p. 80-2).

1.Geralmente as crianças ingressam na vida profissional para aumentar a renda familiar. No entanto, o autor do texto defende o ponto de vista de que, a longo prazo, essa iniciativa traz consequências negativas. Com base no 1º parágrafo do texto, responda: Qual é a tese ou a ideia principal sobre o trabalho infantil defendida pelo autor?
      Que o trabalho infanto-juvenil além de ser social e eticamente indesejável é instrumento de manutenção da pobreza.

2. O parágrafo de um texto argumentativo pode ser construído de diferentes formas. Uma delas. A mais comum, é a que faz uso de uma declaração inicial. Esse tipo de parágrafo é introduzido por meio de uma afirmação, desenvolvida por ideias secundárias. Observe o 1º parágrafo.
a) Qual é declaração que inicia o parágrafo?
      Que o trabalho infanto-juvenil é um instrumento de manutenção da pobreza.

b) Qual é o trecho em que aparece a ideia secundária?
      “Gera perdas financeiras consideráveis.”

3.Outro tipo de desenvolvimento é o que faz uso de citação, ou seja para fazer valer seu ponto de vista, o autor utiliza o pensamento de autoridades ou de especialistas no assunto. Também pode se valer de dados de pesquisa de órgãos ou entidades reconhecidas na área. De que forma o autor utiliza a citação como argumento no texto?
      Ele utiliza a citação baseando em especialistas no assunto.

4. Outra forma bastante comum de desenvolvimento de parágrafo é a que faz uso de comparação. Que tipo de comparação o autor desenvolve no 4º e no 5º parágrafos do texto?  
      Compara as perdas acumuladas das pessoas por começarem a trabalhar a partir dos 7 aos 14 anos com relação a quem começa aos 21 anos, as perdas podem chegar a 50%. 

5. Também é comum o desenvolvimento do parágrafo por meio de o estabelecimento de relações de causa e consequência. No 6º parágrafo, por exemplo, é apontada a causa de os trabalhadores-mirins ganharem menos ao longo da vida (consequência). Qual é a causa?
      A causa é o nível de escolaridade atingido por trabalhadores-mirins.

 6. Outra forma de desenvolver o parágrafo é a que faz uso da interrogação, ou seja, o autor introduz o parágrafo com uma pergunta que é respondida pelo próprio texto. Trata-se, na verdade, de uma forma simpática de envolver o leitor e despertar seu interesse. Há, no texto em estudo, em parágrafo desenvolvido por meio de interrogação? Se sim, identifique-o.
      SIM. “Essa crise crônica, afinal, é financeira, administrativa, de gestão?”

   7. Nos últimos parágrafos, o autor conclui o texto posicionando-se sobre as saídas existentes para combater o trabalho infantil. Na opinião dele:
a)   Qual é a forma realmente eficaz para erradicar o trabalho infantil?
Para vencer a pobreza, faz-se necessário que os discursos bem-intencionados sejam transformados em ações urgentes.

b)   Essa conclusão é compatível com a tese defendida no início do texto? Por quê?
SIM. Pois inicia-se mostrando o quanto o trabalho infanto-juvenil é um instrumento de manutenção da pobreza.


TEXTOS ARGUMENTATIVOS PARA ENSINO MÉDIO - QUESTÕES OBJETIVAS COM GABARITO

Textos Argumentativos para Ensino Médio

01. (UFG-GO) Leia o texto de Paul Horowitz, físico da Universidade de Harvard.
        Existe vida inteligente fora da terra? “No Universo? Garantido. Na nossa galáxia? Extremamente provável. Por que não encontramos aliens ainda? Talvez nossos equipamentos não tenham sensibilidade suficiente. Ou não sintonizamos o sinal de rádio correto”.
     SUPERINTERESSANTE. São Paulo: Editora Abril, n. 224, mar. 2006, p. 42.

Tendo em vista os argumentos utilizados por Paul Horowitz, pode-se inferir que ele:
(A) garante a existência de aliens apoiando-se em comprovações científicas.
(B) prova que nosso encontro com extraterrestre é apenas uma questão de tempo.
(C) revela suas ideias em uma escala que varia em diferentes graus de certeza.
(D) sustenta seu ponto de vista com base em resultados verificados por equipamentos adequados.
E) reconhece a existência de vida alienígena em nossa galáxia.


02. (UFMG-MG)
        O mercado é como Deus: invisível, onipotente, onisciente e, agora, como fim do bloco soviético, onipresente. Dele depende nossa salvação. Damos mais ouvidos aos profetas do mercado – os indicadores financeiros – que à palavra das Escrituras.
        Idolatrias à parte, o mercado é seletivo. Não é uma feira livre, cujos produtos carecem de controle de qualidade e garantia. É como shopping center, onde só entra quem tem (ou aparenta ter) poder aquisitivo.
                   BETTO, Frei. Estado de Minas, Belo Horizonte, 8 jun. 2006. Caderno Cultura, p. 10.

(Trecho – Texto adaptado)
“Idolatrias à parte, o mercado é seletivo.”
É CORRETO afirmar que a expressão destacada, nessa frase, é usada para:
A) anunciar que a idolatria será abordada depois.
B) criticar a postura dos profetas do mercado.
C) desvincular o mercado da ideia de crença religiosa.
D) mudar o foco argumentativo do texto.


(FGV-SP) Texto para questão 03
Os tiranos e os autocratas sempre compreenderam que a capacidade de ler, o conhecimento, os livros e os jornais são potencialmente perigosos. Podem insuflar ideias independentes e até rebeldes nas cabeças de seus súditos. O governador real britânico da colônia de Virgínia escreveu em 1671:

Graças a Deus não há escolas, nem imprensa livre; e espero que não [as] tenhamos nestes [próximos] cem anos; pois o conhecimento introduziu no mundo a desobediência, a heresia e as seitas, e a imprensa divulgou-as e publicou os libelos contra os melhores governos. Que Deus nos guarde de ambos!
Mas os colonizadores norte-americanos, compreendendo em que consiste a liberdade, não pensavam assim.
Em seus primeiros anos, os Estados Unidos se vangloriavam de ter um dos índices mais elevados – talvez o mais elevado – de cidadãos alfabetizados no mundo.
Atualmente, os Estados Unidos não são o líder mundial em alfabetização. Muitos dos que são alfabetizados não conseguem ler, nem compreender material muito simples – muito menos um livro da sexta série, um manual de instruções, um horário de ônibus, o documento de uma hipoteca ou um programa eleitoral.
As rodas dentadas da pobreza, ignorância, falta de esperança e baixa auto -estima se engrenam para criar um tipo de máquina do fracasso perpétuo que esmigalha os sonhos de geração a geração. Nós todos pagamos o preço de mantê-la funcionando. O analfabetismo é a sua cavilha.
Ainda que endureçamos os nossos corações diante da vergonha e da desgraça experimentadas pelas vítimas, o ônus do analfabetismo é muito alto para todos os demais – o custo de despesas médicas e hospitalização, o custo de crimes e prisões, o custo de programas de educação especial, o custo da produtividade perdida e de inteligências potencialmente brilhantes que poderiam ajudar a solucionar os dilemas que nos perseguem.
Frederick Douglass ensinou que a alfabetização é o caminho da escravidão para a liberdade. Há muitos tipos de escravidão e muitos tipos de liberdade. Mas saber ler ainda é o caminho.
(Carl Sagan, O caminho para a liberdade. Em “O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no escuro”. Adaptado)

03. É correto afirmar que Carl Sagan faz citação das ideias de um governador real britânico para:
a) corroborar as ideias que defende no desenvolvimento do texto.
b) ilustrar a tese com a qual inicia o texto e à qual se contrapõe na sequência.
c) comprovar a importância da colonização inglesa para o desenvolvimento americano.
d) desmistificar a ideia de que liberdade de imprensa pode trazer liberdade de ideias, como defende na conclusão.
e) ironizar ideias ultrapassadas, mostrando, no desenvolvimento do texto, o descrédito de que gozaram em todos os tempos.


(UFV-MG) O fragmento abaixo foi selecionado do texto “Mulheres no cárcere e a terapia do aplauso”, de Bárbara Santos.
Leia-o para responder às questões 04, 05 e 06.

Mulheres no cárcere e a terapia do aplauso (por Bárbara Santos)
 Elas estão no cárcere. O cárcere não está preparado para elas. Idealizado para o macho, o cárcere não leva em consideração as especificidades da fêmea. Faltam absorventes. Não existem creches. Excluem-se afetividades. Celas apertadas para mulheres que convivem com a superposição de TPMs, ansiedades, alegrias e depressões.
A distância da família e a falta de recursos fazem com que mulheres fiquem sem ver suas crianças. Crianças privadas do direito fundamental de estar com suas mães. Crianças que perdem o contato com as mães para não crescerem no cárcere.
Uma presa, em Garanhuns, Pernambuco, luta para recuperar a guarda de sua criança, que foi encaminhada para adoção por ela não ter familiares próximos. Uma criança com cerca de 2 anos de idade, em Teresina, Piauí, nasceu e vive no cárcere, não fala e pouco sorri, a mãe tem pavor de perdê-la para a adoção, sua família é de Minas Gerais.
Essas mulheres são vítimas do machismo, da necessidade econômica e do desejo de consumir. São flagradas nas portas dos presídios com drogas para os companheiros; são seduzidas por traficantes que se especializaram em abordar mulheres chefes de família com dificuldades econômicas; também são vaidosas e, apesar de pobres, querem consumir o que a televisão ordena que é bom.
Um tratamento ofensivo as afeta emocionalmente. A tristeza facilmente se transforma em fúria. Muitas escondem de suas crianças que estão presas. Sentem vergonha da condição de presas. Na maioria dos casos, estão convencidas de que são culpadas e que merecem o castigo recebido. Choram, gritam e se comovem. O cárcere é despreparado e pequeno demais para comportar a complexidade das mulheres.
Apesar do aumento do número de mulheres presas no Brasil, especialmente nas rotas do tráfico, o sistema penitenciário não se prepara nem para as receber, nem para as
Ressocializar. Faltam presídios Femininos, assim como capacitação específica para servidores penitenciários que trabalham com mulheres no cárcere.
Falta estrutura que considere a maternidade e que garanta os direitos fundamentais das crianças.
Assim como na sociedade, no cárcere o espaço da mulher ainda é precário. O sistema é masculino na sua concepção e essência. Em cidades como Caicó, Rio Grande do Norte, não existe penitenciária feminina. As mulheres presas são alojadas numa área improvisada dentro da unidade masculina. Em Mossoró, no mesmo Estado, mulheres presas, ainda sem sentença, aguardam julgamento numa área minúscula dentro da cadeia pública masculina. A presença improvisada das mulheres cria problemas legais e acarreta insegurança para servidores penitenciários quanto à garantia da segurança geral e da integridade física das mulheres.
       (Bárbara Santos é coordenadora nacional do projeto Teatro do Oprimido nas Prisões, desenvolvido pelo Centro de Teatro do Oprimido, em parceria com o Departamento Penitenciário Nacional, do Ministério da Justiça. http://www.ctorio.org.br)

             (Disponível em: http:// http://www.carosamigos.terra.com.br. Acesso em: 07 ago. 2006.)

04. Tendo em vista o sentido global do texto, o seu PRINCIPAL objetivo comunicativo é:
a) discutir a precariedade do sistema penitenciário para receber mulheres presas.
b) apontar as especificidades e complexidades da mulher no cárcere.
c) defender o direito das mães presas viverem com suas crianças.
d) apresentar exemplos positivos de presídios para mulheres.
e) identificar os problemas das mulheres no cárcere.

05. Dentre os fatores abaixo, assinale o que NÃO foi mencionado por Bárbara Santos como problema que afeta a mulher no cárcere:
a) A falta de absorventes.
b) A inexistência de creches.
c) A estrutura precária.
d) O excesso de proteção.
e) A convivência com os filhos.


06. “[…] querem consumir o que a televisão ordena que é bom.”
Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO comprova a assertiva feita pelo autor do texto:
a) A mídia televisiva é considerada hoje uma espécie de quarto poder.
b) A pressão do índice de audiência leva a televisão a impor certos comportamentos à população.
c) O peso da economia exerce influência sobre padrões específicos de conduta social.
d) As publicidades televisivas, por exemplo, instigam as pessoas a consumirem produtos e sonhos.
e) A função da mídia televisiva é apenas informar a sociedade dos acontecimentos em geral.

07. (UERJ)

Crise e Ciência
Crise é fundamental em ciência; sem crise não há progresso, apenas estagnação. Quando investigamos como a ciência progride na prática, vemos que é aos trancos e barrancos: os cientistas não têm sempre todas as respostas na ponta da língua. O processo criativo de um cientista pode ser bem dramático, muitas vezes envolvendo a agonia da dúvida e, em alguns casos, o êxtase da descoberta. Vista sob esse prisma, a ciência não está assim tão distante da arte.
Na maioria das vezes, as crises nas ciências naturais são criadas por experiências realizadas em laboratórios ou por observações astronômicas que simplesmente não se encaixam nas descrições e teorias da época: novas ideias são necessárias, ideias essas que, às vezes, podem ser revolucionárias. Em geral, revolução em ciência implica novas e inesperadas concepções da realidade, chocantes a ponto de intimidar os próprios cientistas.
                (GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 26/05/2002.)

Crise é fundamental em ciência;
        A tese do físico Marcelo Gleiser é enunciada logo no início do primeiro parágrafo. Ele sustenta essa tese, com fatos, no segundo parágrafo.
Demonstre, elaborando uma frase completa, como esses fatos sustentam a tese defendida pelo autor.
        – As experiências realizadas em laboratório e as observações astronômicas, ao exigirem novas descrições e novas teorias, conduzem a ciência a progredir.


08. Leia o texto abaixo para responder à questão.
                        ENTREVISTA COM MICHAEL SERMER (Diretor da ONG contra superstições) – Veja, n. 1733.

        Repórter: Como o senhor justifica a vantagem do pensamento científico sobre o obscurantismo?
        MS: A ciência é o único campo do conhecimento humano com característica progressista. Não digo isso tomando o termo progresso como uma coisa boa, mas sim como um fato. O mesmo não ocorre na arte, por exemplo. Os artistas não melhoram o estilo de seus antecessores, eles simplesmente o mudam. Na religião, padres, rabinos e pastores não pretendem melhorar as pregações de seus mestres. Eles as imitam, interpretam e repetem aos discípulos. Astrólogos, médiuns e místicos não corrigem os erros de seus predecessores, eles os perpetuam. A ciência, não. Tem características de autocorreção que operam como a seleção natural. Para avançar, a ciência se livra dos erros e teorias obsoletas com enorme facilidade. Como a natureza, é capaz de preservar os ganhos e erradicar os erros para continuar a existir.

Em termos argumentativos, pode-se dizer que:
(A) a argumentação apresentada por MS se apoia em testemunhos de autoridade;
(B) a tese apresentada está explícita em “a ciência se livra dos erros e teorias obsoletas com enorme facilidade”;
(C) o público-alvo a ser convencido é o conjunto de pessoas ligadas, de uma maneira ou outra, ao obscurantismo;
(D) os argumentos apresentados na defesa da tese se fundamentam ora na intimidação, ora na persuasão;
(E) por ser de caráter científico, a subjetividade do argumentador é completamente desprezada na argumentação