sexta-feira, 17 de outubro de 2025

NOTÍCIA: ILHA HENDERSON TEM A MAIOR QUANTIDADE DE LIXO DO MUNDO - JOCA - COM GABARITO

 Notícia: ILHA HENDERSON TEM A MAIOR QUANTIDADE DE LIXO DO MUNDO

        Cientistas da Universidade da Tasmânia (Austrália) alertaram que uma ilha paradisíaca e deserta no Pacífico Sul, a 5,5 mil km do Chile, é o lugar com mais lixo plástico no mundo. Pesquisadores acreditam que lá existam mais de 37 milhões de detritos. É que todos os dias, poderosas correntes marítimas levam para as praias o lixo jogado no mar, o que fez com que a Ilha Henderson acumulasse, por metro quadrado, cerca de 17 toneladas de resíduos, ou 671 itens (como garrafas plásticas, escovas de dentes, isqueiros etc.) por metro quadrado.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHGYD2FmfGxXeIlvSB2HoVn5ZgCCLXPUi9MoRiiUsiUnxK3BvnJclujpBOPFnFIIPnLp8GTGXxEZjvpb2v6H7qBetnzBamwmijjZglQqze9mhsAu12e0RD_g-4BQd-fgKcDBU5wI-tFeTqskeDu6KstmmumudaYPc5GALYHCV-1rs6hSkX2oeswgnrbmw/s320/praia-de-Gana.jpg


        A ilha fica perto de um "ralo" chamado Giro do Pacífico Sul – o maior sistema de correntes marítimas do globo, que arrasta todo o lixo para lá e fica abaixo do "Sétimo Continente", uma enorme ilha de lixo entre a Califórnia e o Havaí.

        Os animais sofrem com a poluição. Caranguejos usam tampas e potes de plástico como novas casas. Tartarugas ficam presas em redes, e muitas aves e espécies marinhas ingerem o material. "Se eu fosse um peixe, nadaria pelos sete mares e juntaria todos os animais para lutar para proteger o mar, que está sendo destruído pelos humanos. O mar compõe a maior parte do mundo e precisa da ajuda de todos para salvá-lo da poluição, pesca ilegal e todas as outras coisas que o destroem", diz em uma crônica o leitor Pedro M., do 8º ano da Chapel School.

        Henderson está na lista dos Patrimônios da Humanidade da Unesco, foi eleita por sua beleza e é mais um lugar do planeta que precisa ser preservado.

Ilha Henderson tem a maior quantidade de lixo do mundo. Joca, São Paulo, nº 97, jun. 2017. Mundo, p. 4.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 13.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é a localização da Ilha Henderson e por qual motivo ela se tornou o lugar com mais lixo plástico no mundo?

      A Ilha Henderson é uma ilha paradisíaca e deserta localizada no Pacífico Sul, a 5,5 mil km do Chile. Ela se tornou o lugar com mais lixo plástico no mundo porque poderosas correntes marítimas (levadas pelo Giro do Pacífico Sul, um "ralo" do maior sistema de correntes marítimas do globo) arrastam todo o lixo jogado no mar para as suas praias.

02 – Qual é a estimativa da quantidade total de detritos plásticos existentes na Ilha Henderson e qual é a concentração média por metro quadrado?

      Os pesquisadores da Universidade da Tasmânia (Austrália) acreditam que existam mais de 37 milhões de detritos na ilha. A concentração média acumulada é de cerca de 17 toneladas de resíduos ou 671 itens (como garrafas plásticas, escovas de dentes, isqueiros, etc.) por metro quadrado.

03 – Qual é a relação da Ilha Henderson com o chamado "Giro do Pacífico Sul" e com o "Sétimo Continente"?

      A Ilha Henderson fica perto de um "ralo" chamado Giro do Pacífico Sul, que é o maior sistema de correntes marítimas do globo e que arrasta o lixo para lá. Este giro, por sua vez, fica abaixo do "Sétimo Continente", que é uma enorme ilha de lixo localizada entre a Califórnia e o Havaí.

04 – De que forma a poluição por lixo plástico afeta os animais na Ilha Henderson, segundo a notícia?

      A poluição afeta os animais de diversas formas, como: caranguejos usando tampas e potes de plástico como novas casas; tartarugas ficando presas em redes; e muitas aves e espécies marinhas ingerindo o material.

05 – Além de ser o lugar com mais lixo plástico, por que a Ilha Henderson é considerada um local importante que precisa ser preservado?

      A Ilha Henderson é um lugar importante que precisa ser preservado porque está na lista dos Patrimônios da Humanidade da Unesco, tendo sido eleita por sua beleza, apesar da atual condição de acúmulo de lixo.

 

CRÔNICA: O ABRIDOR DE LATAS - MILLÔR FERNANDES - COM GABARITO

 Crônica: O abridor de latas

             Millôr Fernandes

        Pela primeira vez, no Brasil, um conto escrito inteiramente em câmera lenta.

        Quando esta história se inicia, já se passaram quinhentos anos, tal a lentidão com que ela é narrada. Estão sentadas à beira de uma estrada três tartarugas jovens, com 800 anos cada uma, uma tartaruga velha com 1.200 anos, e uma tartaruga bem pequenininha, com apenas 85 anos. As cinco tartarugas estão sentadas, dizia eu. E dizia-o muito bem pois elas estão sentadas mesmo. Vinte e oito anos depois do começo desta história a tartaruga mais velha abriu a boca e disse:

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUC6Fih72nUaIBr1ficJzw2USrlNehy0obl3ZHghpM8JN7lyDR_fexIJMdP-DEoqQWUbt7iZth4v7CG1DzCmTjuKNfbiUEltFeH5vRnsEHUv1fSGdJZ41DCjyj1M9U-KXiRx_atvkNom4qCiGRwLoBx7uu6ZZCwFqmIuhdSJQawlDNl6vubrQMev153iU/s1600/TARTARUGAS.jpg


        — Que tal se fizéssemos alguma coisa para quebrar a monotonia desta vida?

        — Formidável! — disse a tartaruguinha mais nova, doze anos depois. — Vamos fazer um piquenique?

        Vinte e cinco anos depois, as tartarugas se decidiram a realizar o piquenique. Quarenta anos depois, tendo comprado algumas dezenas de latas de sardinhas e várias dúzias de refrigerantes, elas partiram. Oitenta anos depois, chegaram a um lugar mais ou menos aconselhável para um piquenique.

        — Ah — disse a tartaruguinha, oito anos depois —, excelente local este!

        Sete anos depois todas as tartarugas tinham concordado. Quinze anos se passaram e, rapidamente, elas tinham arrumado tudo para o convescote. Mas, súbito, três anos depois, elas perceberam que faltava o abridor de latas para as sardinhas.

        Discutiram e, ao fim de vinte anos, chegaram à conclusão de que a tartaruga menor devia ir buscar o abridor de latas.

        — Está bem — concordou a tartaruguinha três anos depois —, mas só vou se vocês prometerem que não tocam em nada enquanto eu não voltar.

        Dois anos depois as tartarugas concordaram imediatamente que não tocariam em nada, nem no pão nem nos doces. E a tartaruguinha partiu.

        Passaram-se cinquenta anos e a tartaruga não apareceu. As outras continuavam esperando. Mais dezessete anos e nada. Mais oito anos e nada ainda. Afinal uma das tartarugas murmurou:

        — Ela está demorando muito. Vamos comer alguma coisa enquanto ela não vem?

        As outras não concordaram, rapidamente, dois anos depois. E esperaram mais dezessete anos. Aí outra tartaruga disse:

        — Já estou com muita fome. Vamos comer só um pedacinho de doce que ela nem notará.

        As outras tartarugas hesitaram um pouco mas, quinze anos depois, acharam que deveriam esperar pela outra. E se passou mais um século nessa espera. Afinal a tartaruga mais velha não pôde mesmo e disse:

        — Ora, vamos comer mesmo só uns docinhos enquanto ela não vem.

        Como um raio as tartarugas caíram sobre os doces seis meses depois. E justamente quando iam morder o doce ouviram um barulho no mato por detrás delas e a tartaruga mais jovem apareceu:

        — Ah — murmurou ela —, eu sabia, eu sabia que vocês não cumpririam o prometido e por isso fiquei escondida atrás da árvore. Agora eu não vou mais buscar o abridor, pronto!

        FIM (trinta anos depois).

Millôr Fernandes. Trinta anos de mim mesmo. Rio de Janeiro, Ed. Nórdica, 1974.

Fonte: Gramática da Língua Portuguesa Uso e Abuso. Suzana d’Avila – Volume Único. Editora do Brasil S/A. Ensino de 1º grau. 1997. p. 298.

Entendendo a crônica:

01 – Qual é a característica principal e incomum da forma como a crônica foi escrita, segundo o próprio narrador?

      A crônica foi escrita "inteiramente em câmera lenta", o que justifica a extrema lentidão dos acontecimentos e diálogos.

02 – Quantas tartarugas estão reunidas à beira da estrada e qual a idade da tartaruga mais velha?

      Estão reunidas cinco tartarugas (três jovens, uma velha e uma pequenina). A tartaruga mais velha tem 1.200 anos.

03 – Qual foi a sugestão inicial da tartaruga mais velha para "quebrar a monotonia" e quanto tempo levou para ela fazer essa sugestão?

      A sugestão foi: "Que tal se fizéssemos alguma coisa para quebrar a monotonia desta vida?". Levou vinte e oito anos depois do começo da história para ela dizer isso.

04 – Após decidirem fazer o piquenique, quanto tempo levou para as tartarugas chegarem ao local "mais ou menos aconselhável"?

      Levou quarenta anos para partirem após a decisão, e mais oitenta anos para chegarem ao local. (Total de 120 anos após a decisão de realizar o piquenique).

05 – Qual foi o objeto crucial que as tartarugas perceberam que faltava para o piquenique e quanto tempo levou para essa percepção?

      Elas perceberam que faltava o abridor de latas para as sardinhas. A percepção ocorreu três anos após terem arrumado tudo para o convescote (piquenique).

06 – Qual foi a promessa que a tartaruguinha menor exigiu para ir buscar o abridor de latas, e quem foi escolhida para a tarefa?

      A tartaruga menor concordou em ir buscar o abridor de latas, mas só se as outras prometessem que não tocariam em nada (pão, doces, etc.) enquanto ela não voltasse. A escolhida foi a tartaruga menor.

07 – O que as tartarugas que ficaram esperando fizeram que quebrou a promessa, e qual foi a revelação da tartaruga menor ao reaparecer?

      As tartarugas que ficaram esperando, depois de um século, resolveram comer os docinhos. A tartaruga menor revelou que sabia que elas não cumpririam o prometido e, por isso, ficou escondida atrás da árvore e, em punição, não iria mais buscar o abridor.

 

HISTÓRIA: QUINCAS BORBA - CAP. XXVIII - FRAGMENTO - MACHADO DE ASSIS - COM GABARITO

 História: Quincas Borba cap. XXVIII – Fragmento

               Machado de Assis

        [...]

        — Quincas Borba! exclamou, abrindo-lhe a porta.   

        O cão atirou-se fora. Que alegria! que entusiasmo! que saltos em volta do amo! chega a lamber-lhe a mão de contente, mas Rubião dá-lhe um tabefe, que lhe dói; ele recua um pouco, triste, com a cauda entre as pernas; depois o senhor dá um estalinho com os dedos, e ei-lo que volta novamente com a mesma alegria.   

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3mBV9w6VUQgIUpkQ6-lpGUibt6lSXzlyHdfU4J6pGjmUqrochMIGRmX4PETIfwTgJhfuzUrlJrhnunYbIMU33t-cLQmCZMgV1yCUVncXsOuybdByOjawxm5Z_HZrWLPPjNcCQvrwdv3FBA7NZiYHYkkFAtvxrPxdLn2QiqtXlG0nw9mXOZDr3hMEDbkY/s1600/QUINCAS.jpg


        — Sossega! sossega!   

        “Quincas Borba” vai atrás dele pelo jardim fora, contorna a casa, ora andando, ora aos saltos. Saboreia a liberdade, mas não perde o amo de vista. Aqui fareja, ali pára a coçar uma orelha, acolá cata uma pulga na barriga, mas de um salto galga o espaço e o tempo perdido, e cose-se outra vez com os calcanhares do senhor. Parece-lhe que Rubião não pensa em outra coisa, que anda agora de um lado para outro unicamente para fazê-lo andar também, e recuperar o tempo em que esteve retido. Quando Rubião estaca, ele olha para cima, à espera; naturalmente, cuida dele; é algum projeto, saírem juntos ou coisa assim agradável. Não lhe lembra nunca a possibilidade de um pontapé ou de um tabefe. Tem o sentimento da confiança, e muito curta a memória das pancadas. Ao contrário, os afagos ficam-lhe impressos e fixos, por mais distraídos que sejam. Gosta de ser amado. Contenta-se de crer que o é.   

        [...]

Quincas Borba – Coleção Romances Brasileiros. São Paulo, Edigraf, s/d.

Fonte: Português – 1º grau – Descobrindo a gramática 8. Gilio Giacomozzi; Gildete Valério; Cláudia Reda Fenga. São Paulo. FTD, 1992. p. 173.

Entendendo a história:

01 – Como o narrador descreve a reação inicial do cão Quincas Borba ao ser libertado por Rubião?

      A reação do cão é de extrema euforia e dedicação. O narrador usa uma série de exclamações para descrever seu entusiasmo: "Que alegria! que entusiasmo! que saltos em volta do amo!". O cão se atira para fora e chega a lamber a mão de Rubião, expressando total felicidade pela liberdade e reencontro.

02 – O que a atitude de Rubião (dar um tabefe no cão) e a subsequente reação de Quincas Borba revelam sobre a dinâmica de poder e afeto na relação entre eles?

      A atitude revela uma dinâmica de poder abusiva por parte de Rubião e uma submissão incondicional do cão. Apesar de sentir dor e tristeza ("recua um pouco, triste, com a cauda entre as pernas"), a alegria e a lealdade de Quincas Borba são imediatamente restauradas com um simples gesto (um "estalinho com os dedos"). Isso mostra a curta memória das pancadas do animal e a fixação na possibilidade de afeto.

03 – O trecho afirma que o cão "não lhe lembra nunca a possibilidade de um pontapé ou de um tabefe." O que, segundo o narrador, sustenta essa confiança e esquecimento da dor?

      A confiança do cão é sustentada pela sua memória seletiva e pelo seu desejo de ser amado. O narrador explica que o cão tem "muito curta a memória das pancadas," enquanto "os afagos ficam-lhe impressos e fixos". Ele "Gosta de ser amado" e se contenta de crer que o é, mesmo que essa crença seja baseada em afagos "distraídos" e na simples atenção do amo.

04 – No jardim, o narrador descreve as ações de Quincas Borba como ora "fareja," ora "coçar uma orelha," ora "cata uma pulga." Como o cão equilibra sua liberdade momentânea com a lealdade ao seu dono?

      O cão saboreia a liberdade ("Saboreia a liberdade"), dedicando-se a atividades caninas normais, mas nunca perde Rubião de vista ("não perde o amo de vista"). Ele usa a expressão "de um salto galga o espaço e o tempo perdido" para indicar que, após suas distrações, ele rapidamente anula a distância e volta a se "coser outra vez com os calcanhares do senhor," priorizando a proximidade e o acompanhamento do amo.

05 – A que tipo de característica humana a descrição da memória e da confiança de Quincas Borba pode estar fazendo alusão, considerando o estilo de Machado de Assis?

      A descrição alude ironicamente à capacidade humana de autoengano, de idealização e de fixação em pequenas migalhas de afeto, mesmo diante do abuso ou da indiferença. Machado de Assis frequentemente usa a perspectiva ingênua ou limitada de seus personagens para criticar a vontade de crer e a tendência a esquecer o sofrimento em troca da ilusão de ser amado ou de pertencer a algo, como um mecanismo de defesa psicológico ou de submissão social.

 

NOTÍCIA: PI É A LETRA DO ALFABETO GREGO QUE VIROU NÚMERO - SUPERINTERESSANTE - COM GABARITO

 Notícia: Pi é a letra do alfabeto grego que virou número

        O que é o pi?

        E como ele passou a ser usado também pela Matemática?

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkjiWDCavP3ey4YEumF5dDfHLQTJJX-zMwojqN94ZK5X2IZwU7VIQGVM36hYFwVs7B43e-5XHVj8W-zGr_hxGvg8dtv3Pw6Igaiq7Eas7EevxNEea27QFtArhKGSRX7gpP39p_8FPyuXATxRLS6WxaOY9YskC7gp9eCUg7e6TfvEAKxeKhYLYD4AcE6k4/s320/PI.jpg


        O pi é a 16ª letra do alfabeto grego e corresponde ao som fonético “p” no alfabeto latino. Ele é, também, a inicial da palavra grega periphéreia, que significa circunferência. Por isso passou a ser usado para designar a divisão (razão) entre o valor da circunferência de um círculo e o seu diâmetro (o comprimento da reta que atravessa o seu centro). Se pegarmos vários objetos circulares (moedas, botões, pratos), medirmos com uma corda o tamanho da sua circunferência e dividirmos pelo diâmetro do objeto, sempre vamos obter um número bastante próximo a 3,14159. O matemático Arquimedes (cerca de 280 a.C. a cerca de 211 a.C.)foi o primeiro a estabelecer o valor do pi. O que ele não conseguiu descobrir é que era um número irracional, ou seja, tem um número indefinido de casas decimais (sabe-se hoje que ultrapassam as 2000). Quem descobriu isso foi o cientista alemão Johann Heinrich Lambert, em 1766.

Superinteressante, ano 10, nº 6, junho 1996.

Fonte: Gramática da Língua Portuguesa Uso e Abuso. Suzana d’Avila – Volume Único. Editora do Brasil S/A. Ensino de 1º grau. 1997. p. 275.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é a origem do símbolo π (Pi) e a qual som fonético ele corresponde no alfabeto latino?

      π é a 16ª letra do alfabeto grego e corresponde ao som fonético "p" no alfabeto latino.

02 – Qual palavra grega deu origem ao uso do π na Matemática, e qual é o seu significado?

        O π é a inicial da palavra grega "periphéreia", que significa circunferência.

03 – Na Matemática, o que o π designa formalmente (qual razão ele representa)?

      O π designa a razão (divisão) entre o valor da circunferência de um círculo e o seu diâmetro (o comprimento da reta que atravessa o seu centro).

04 – Quem foi o primeiro matemático a estabelecer o valor do π, e o que ele não conseguiu descobrir sobre esse número?

      O matemático Arquimedes (cerca de 280 a.C. a cerca de 211 a.C.) foi o primeiro a estabelecer o valor do π. O que ele não descobriu é que o π é um número irracional (tem um número indefinido de casas decimais).

05 – Quem foi o cientista que descobriu que o π era, de fato, um número irracional, e em que ano isso ocorreu?

      O cientista que descobriu que o π é um número irracional foi o alemão Johann Heinrich Lambert, em 1766.

 

 

MÚSICA(ATIVIDADES): ESTA TARDE - OS PARALAMAS DO SUCESSO - COM GABARITO

 Música (Atividades): Esta Tarde

             Os Paralamas do Sucesso

Alguma invenção
Que faça o tempo parar esta tarde

Quando se for o sol
Que a luz desse dia nunca acabe

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPs9RevUihbvGr6x_RiIlhknOypeR3cvPyTm-nLu7R-HKz-7DyZuKKlajKxKJOINqR7dpVimCzRAZB7oOzG8Yf9OVt1wlPr-PZ3h2fXU-18_xYfVLWfuvOMpzWZMspruuC8KEj7IT0bv7u3eT486FqwD-9nHprPbG1kgrgDN3rI3fyg6M0AlgVJLMhC9E/s1600/PARALAMAS.jpg



Esteja sempre perto, sempre longe dos covardes

O errado e o certo, pra ter raiva e ter piedade
Arcos de toda cor vão escrever teu nome
Na paisagem
Te levo pela mão

E o viajar já é mais que a viagem

Esteja sempre perto

Sempre longe dos covardes.

Composição: Herbert Vianna. 

Fonte: Gramática da Língua Portuguesa Uso e Abuso. Suzana d’Avila – Volume Único. Editora do Brasil S/A. Ensino de 1º grau. 1997. p. 262.

Entendendo a música:

01 – O que o eu lírico deseja que uma "invenção" pudesse fazer em relação ao tempo e à luz do dia?

      Ele deseja uma invenção "Que faça o tempo parar esta tarde" e, quando o sol se for, "Que a luz desse dia nunca acabe".

02 – Qual é a atitude de posicionamento moral que o eu lírico aconselha ("Esteja sempre perto, sempre longe...")?

      O eu lírico aconselha a pessoa a estar "sempre perto" do que é certo e "sempre longe dos covardes".

03 – Além da dualidade entre "covardes" e a atitude correta, que outros sentimentos contraditórios ele menciona como necessários para se ter?

      Ele menciona que é preciso ter "raiva e ter piedade".

04 – Qual imagem poética o eu lírico usa para expressar que o nome da pessoa amada será registrado na natureza?

      Ele usa a imagem de que "Arcos de toda cor vão escrever teu nome / Na paisagem".

05 – O que o eu lírico afirma sobre a diferença entre o ato de viajar e a própria viagem, ao dizer que "o viajar já é mais que a viagem"?

      Ao dizer "Te levo pela mão / E o viajar já é mais que a viagem", o eu lírico sugere que a experiência compartilhada com a pessoa amada (o ato de viajar/percorrer o caminho) é mais significativa, valiosa ou importante do que o destino final (a viagem em si).

 

MÚSICA (ATIVIDADES): A PRIMEIRA VISTA - CHICO CÉSAR - COM GABARITO

 Música (Atividades): A Primeira Vista

            Chico César

Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgky8-b-CeSgcaMC8L0f2KuSGpJNIOSZItzIJzVTHV8ZUlYcYTjB_VxyJQrefGUCIR3ZkzguY8nrgkTX1qK8IsgJy4hWnn3w6Za5GT1nzTtaqQXuapHeFNrGF23x2Htj7aRSKJvDPPzJ0jriPbEabMa8zoMVYelWDt2-tZgEsOzhg3hcnjiMb-E3At0azM/s320/CHICO.jpg


Quando chegou carta, abri
Quando ouvi Prince, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei

Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei

Ô, amarrara dzaia soiê, dzaia, dzaia
Aí, iii, iinga dunrã
Oooh!
Ô, amarrara dzaia soiê, dzaia, dzaia
Aí, iii, iinga dunrã

Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei

Quando chegou carta, abri
Quando ouvi Salif Keita, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei

Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei

Ô, amarrara dzaia soiê, dzaia, dzaia
Aí, iii, iinga dunrã
Oooh!
Ô, amarrara dzaia soiê, dzaia, dzaia
Aí, iii, iinga dunrã

Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei

Ô, amarrara dzaia soiê, dzaia, dzaia
Aí, iii, iinga dunrã
Oooh!
Ô, amarrara dzaia soiê, dzaia, dzaia
Aí, iii, iinga dunrã
Oooh!
Ô, amarrara dzaia soiê, dzaia, dzaia

Composição: Chico César. 

Fonte: Gramática da Língua Portuguesa Uso e Abuso. Suzana d’Avila – Volume Único. Editora do Brasil S/A. Ensino de 1º grau. 1997. p. 260.

Entendendo a música:

01 – Qual é a estrutura principal utilizada pelo eu lírico para expressar suas experiências e reações na primeira parte da música?

      A estrutura principal é baseada em pares de causa e consequência, geralmente iniciados por "Quando" (ex.: "Quando não tinha nada, eu quis"; "Quando tive frio, tremi"), mostrando uma reação imediata a uma condição ou evento.

02 – Que reação física ou emocional o eu lírico teve quando sentiu frio e quando teve coragem?

      Quando teve frio, ele tremi; quando teve coragem, ele ligou.

03 – O que fez o eu lírico dançar nas duas primeiras estrofes que descrevem suas experiências?

      Na primeira estrofe, ele dançou "Quando ouvi Prince"; na estrofe repetida, ele dançou "Quando ouvi Salif Keita".

04 – Qual é a sequência de ações paradoxais que o eu lírico descreve ao encontrar a pessoa amada?

      A sequência é: "Quando lhe achei, me perdi". Encontrar a pessoa resultou em uma perda de si mesmo.

05 – Qual é o verso que sintetiza o tema principal da canção, que é a experiência súbita do amor?

      O verso que resume o tema da paixão repentina é: "Quando vi você, me apaixonei".

 

MÚSICA(ATIVIDADES): ATRÁS DO TRIO ELÉTRICO - CAETANO VELOSO - COM GABARITO

 Música (Atividades): Atrás do Trio Elétrico

             Caetano Veloso

Atrás do trio elétrico
Só não vai quem já morreu
Quem já botou pra rachar
Aprendeu, que é do outro lado
Do lado de lá do lado
Que é lá do lado de lá

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZxuusHNymGlTf43AJz6-he4-nqx6t7hgeBxCuUZ_vGmGDPIkiPMwVEZu1LzdiVX_RWOAfKzwdqTDlZkpuPk6g2x8e6voeOI8dNhoJNb8ehZuKFcKgIqgnq6dgJTI5IFAhPdCQifAeRGm3bN02T3VnUy7jIWTNSbbbfyEndCeo4Y_UA2rokxgxXF9vG2U/s1600/TRIO.jpg


O sol é seu
O som é meu
Quero morrer
Quero morrer já

O som é seu
O sol é meu
Quero viver
Quero viver lá

Nem quero saber se o diabo
Nasceu, foi na Bahi ...
Foi na Bahia
O trio elétrico
O sol rompeu
No meio-dia
No meio-dia.

Composição: Caetano Veloso – Literatura comentada. São Paulo, Nova Cultural, 1988.

Fonte: Português – 1º grau – Descobrindo a gramática 8. Gilio Giacomozzi; Gildete Valério; Cláudia Reda Fenga. São Paulo. FTD, 1992. p. 180.

Entendendo a música:

01 – Qual é a principal metáfora ou imagem central que a letra utiliza para expressar a intensidade da festa popular?

      A imagem central é a da perseguição ou acompanhamento ao Trio Elétrico, um símbolo do Carnaval de Salvador. O verso "Só não vai quem já morreu" é uma hipérbole (exagero) que exalta a atração e a força irresistível da festa, sugerindo que a folia é essencial à vida, e que apenas a morte impede a participação.

02 – Qual é o significado da troca de posse nos versos "O sol é seu / O som é meu" e "O som é seu / O sol é meu"?

      Essa troca ("O sol é seu / O som é meu" e vice-versa) sugere uma fusão ou interdependência intensa entre os participantes (a multidão) e a fonte da música (o trio elétrico ou o cantor). O "som" representa a arte, a música, o ritmo que impulsiona a festa (algo que vem do artista/trio). O "sol" representa a força vital, a luz, o calor, a energia da Bahia e da multidão. A troca indica que a experiência do Carnaval é um compartilhamento total de energia e criação entre quem toca e quem dança.

03 – O que os versos "Quero morrer / Quero morrer já" e "Quero viver / Quero viver lá" revelam sobre a experiência temporal e emocional da pessoa que está na folia?

      Estes versos expressam uma dualidade emocional extrema característica do êxtase carnavalesco. O desejo de "morrer" (morrer de prazer, de exaustão, de paixão) sugere a vontade de atingir o clímax da experiência, onde o indivíduo se anula e se funde na massa. O desejo de "viver lá" reforça que o estado de euforia e liberdade proporcionado pelo Carnaval, especificamente "do lado de lá" (na rua, atrás do trio), é o verdadeiro sentido da vida naquele momento.

04 – O que a repetição das frases "Que é do outro lado / Do lado de lá do lado / Que é lá do lado de lá" enfatiza na canção?

      Essa repetição e quebra sintática enfatiza a ideia de um lugar ou estado mental/espiritual distinto. "O lado de lá" é a transgressão ou a liberdade atingida durante a festa. É um estado de espírito ou um local físico (atrás do trio, na rua) que está fora da rotina e das convenções. A insistência na direção ("lá") sublinha que é para lá que a multidão se dirige em busca dessa libertação.

05 – Como a menção à Bahia e o "meio-dia" contribuem para o cenário e o tom da música?

      A Bahia é o palco da canção e a fonte da cultura do trio elétrico, conferindo autenticidade e regionalidade à experiência celebrada. A menção ao diabo na Bahia pode ser uma referência irônica à irreverência e ao fervor quase pagão do Carnaval baiano.

      O "meio-dia" ("O sol rompeu / No meio-dia") enfatiza a plenitude da luz e do calor, o momento de máxima energia do dia. Isso reforça a ideia de que a festa ocorre sob a luz plena do sol, sem barreiras ou sombras, na sua forma mais intensa e vibrante.

 

 

NOTÍCIA: EMPREENDEDORISMO NAS ESCOLAS SE FORTALECE - FRAGMENTO - DIÁRIO DO NORDESTE - COM GABARITO

 Notícia: Empreendedorismo nas escolas se fortalece – Fragmento

          Os estudantes participam de vários programas ofertados pela instituição, na área de empreendedorismo

        Nos últimos 12 meses, mais de 4 mil estudantes de 36 escolas da Região Metropolitana, Capital e municípios do Ceará participaram dos programas de empreendedorismo da Junior Achievement. Neste período, foram aplicados vários projetos da instituição, como Miniempresa, Economia Pessoal, Introdução ao Mundo dos Negócios, Nosso Planeta, Nossa Casa, Atitude Pelo Planeta e Habilidades para o Sucesso.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5TWbG-snGRJLEPp_Xx12umIQz9pUqUGGrZZvMq9K17dbn8himRehrudghfh1d6sh-qj5TsYgRX175u1P6Ud9BDnzVCAnWI4K2aAWX2flks4HcnkcfZA2LjoRWAFwPlbI-aVTTTaroCZkf0vJTpNZh9riIUVLIoYVar2EINdhzj0vf_VbZOwCBgan3Lrc/s320/empreendedorismo-nas-escolas-2.jpg


        A diretora executiva da instituição, Ana Lúcia Teixeira, explica que a intenção da entidade é despertar o empreendedorismo nos jovens e nas crianças cearenses. "Nós temos programas específicos, voltados para o ensino fundamental, médio e universitário. São programas de economia prática, que fomentam o empreendedorismo", explica.

        Para a estudante Hallycia Felix, de 16 anos, aprender sobre o funcionamento de uma empresa antes mesmo de concluir o ensino médio tem sido uma ótima experiência. "Trabalhar com outros jovens é importante, pois cada um tem uma ideia diferente e no fim, todos crescem juntos e chegamos a um bom resultado", relata Hallycia, que está fazendo o curso de logística do programa Miniempresa. Ela estuda na Escola Estadual de Educação Profissional Paulo VI, no bairro Jardim América.

        Os 40 alunos participantes do curso criaram a empresa "Ecobag" e estão produzindo bolsas para guardar objetos de valor. Feitas de tecido com retalhos recicláveis, as "ecobags" foram pensadas para uso de quem circula na região onde fica a escola, que é conhecida como perigosa.

        Teixeira informa que o programa Miniempresa é o "carro-chefe" da instituição, porém há 25 cursos sendo oferecidos aos jovens. "A gente ensina crianças e jovens a fazerem uma empresa. Eles criam um plano de negócio, fazem todo o projeto", explica. A Junior Achievement Ceará é uma instituição não governamental, sem fins lucrativos, com investimento social privado.

        Exposição

        A instituição trabalha há 10 anos executando seus programas no Estado. O Miniempresa proporciona a estudantes do 2º ano do ensino médio a experiência prática em economia e na operação de uma empresa. Os melhores produtos realizados pelos alunos serão expostos nos próximos dias 25 e 26 de setembro deste ano, no North Shopping Fortaleza, em uma feira comercial.

        [...]

Empreendedorismo nas escolas se fortalece. Diário do Nordeste, Fortaleza, 8 set. 2015. Negócios, p. 5.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 19.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é a instituição responsável por ofertar os programas de empreendedorismo mencionados na notícia e qual é a sua natureza?

      A instituição responsável é a Junior Achievement Ceará, que é uma instituição não governamental (ONG), sem fins lucrativos, com investimento social privado.

02 – Qual foi o alcance dos programas de empreendedorismo da Junior Achievement nos últimos 12 meses na região do Ceará?

      Nos últimos 12 meses, mais de 4 mil estudantes de 36 escolas da Região Metropolitana, Capital e municípios do Ceará participaram dos programas de empreendedorismo da Junior Achievement.

03 – Qual é a principal intenção da Junior Achievement com a oferta desses programas de empreendedorismo, segundo a diretora executiva Ana Lúcia Teixeira?

      A intenção da entidade é despertar o empreendedorismo nos jovens e nas crianças cearenses por meio de programas específicos, voltados para o ensino fundamental, médio e universitário, que oferecem economia prática.

04 – Qual é o programa considerado o "carro-chefe" da Junior Achievement e qual é o seu objetivo principal?

      O programa considerado o "carro-chefe" é o Miniempresa. Seu objetivo é ensinar crianças e jovens a fazerem uma empresa, onde eles criam um plano de negócio e fazem todo o projeto. Ele proporciona a estudantes do 2º ano do ensino médio a experiência prática em economia e na operação de uma empresa.

05 – Cite três exemplos de outros projetos aplicados pela Junior Achievement, além do programa Miniempresa.

      Outros projetos aplicados pela instituição são: Economia Pessoal, Introdução ao Mundo dos Negócios, Nosso Planeta, Nossa Casa, Atitude Pelo Planeta e Habilidades para o Sucesso. (É necessário citar apenas três.)

06 – Qual produto foi criado pelos alunos participantes do curso de logística do programa Miniempresa na Escola Estadual de Educação Profissional Paulo VI, e qual foi a sua utilidade pensada?

      Os 40 alunos criaram a empresa "Ecobag" e estão produzindo bolsas (as "ecobags") para guardar objetos de valor. Elas são feitas de tecido com retalhos recicláveis e foram pensadas para uso de quem circula na região perigosa onde fica a escola.

07 – Quantos cursos no total estão sendo oferecidos pela instituição, e há quanto tempo a Junior Achievement trabalha no Estado do Ceará?

      A diretora executiva Ana Lúcia Teixeira informa que, além do Miniempresa, há 25 cursos sendo oferecidos. A instituição trabalha há 10 anos executando seus programas no Estado do Ceará.

 

 

NOTÍCIA: INCÊNDIO JÁ ATINGIU QUASE 15% DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS VEADEIROS - FRAGMENTO - DIÁRIO DO ESTADO - COM GABARITO

 Notícia: Incêndio já atingiu quase 15% do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros – Fragmento

        Mais de 35 mil hectares foram destruídos pelo fogo. Município de Alto

        O incêndio que atinge o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, desde o dia 17 já queimou 35 mil hectares, o que corresponde a 14,6% da área da unidade de conservação. É o pior incêndio no local desde que o parque foi ampliado, em julho deste ano.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfYrX7FcjmMgyistTGlWoipzPP7-neX5FO08UCs7-C3TwDFeZfbzdhRYw809yJNFXylumnpSxd6TkHTwqj7OK7AdmqIefqqxTnf6mave66l5LIvRQSnNOTH1rTGLwbLYcEtQC7TIWMgYSRUMN5S1R71IRagb0kC4xghgNAUQcdTgDWmSYFz2NiCVEEDGY/s320/INCENDIO.jpg


        De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), 200 pessoas trabalham para conter as chamas, que provocaram o fechamento do parque.

        Nesta segunda-feira (23), a prefeitura de Alto Paraíso de Goiás, município localizado na Chapada dos Veadeiros, decretou situação de emergência em função do agravamento dos incêndios na região. 

        Além de brigadistas do ICMBio, do próprio parque e de outras unidades de conservação no país, estão envolvidos no combate ao fogo funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Grupo Ambientalista do Torto (GAT), a Polícia Rodoviária Federal, a prefeitura de Alto Paraíso, bombeiros de Goiás e do Distrito Federal e centenas de voluntários, que estão em campo ou prestando apoio logístico aos trabalhos. Quatro aviões que lançam água sobre as chamas e três helicópteros estão sendo usados na operação.

        O ICMBio informou que as áreas mais afetadas, neste período de seca, são as de galeria e veredas, que, quando atingidas pelo fogo, costumam causar grande mortalidade de fauna e flora.

        Ajuda aos animais 

        O Zoológico de Brasília enviou hoje à Chapada dos Veadeiros uma equipe com dois veterinários, um biólogo e um auxiliar técnico para dar apoio no socorro aos animais feridos no incêndio. O grupo vai trabalhar junto com organizações não governamentais (ONGs) que já estão na região.

        De acordo com o governo de Brasília, também foram enviados medicamentos, kits cirúrgicos e equipamentos. [...].

Incêndio já atingiu quase 15% do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Diário do Estado, Goiânia, 24 out. 2017. Cotidiano, p. 3.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 32.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é a extensão da área que já foi destruída pelo incêndio no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e a que porcentagem da área total isso corresponde?

      O incêndio, que começou no dia 17, já queimou mais de 35 mil hectares, o que corresponde a 14,6% da área total da unidade de conservação.

02 – Por que este incêndio é considerado o pior desde a ampliação do parque, e quantas pessoas estão trabalhando para conter as chamas, de acordo com o ICMBio?

      É o pior incêndio no local desde que o parque foi ampliado, em julho deste ano. Segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), 200 pessoas trabalham para conter as chamas.

03 – Qual município próximo ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros decretou situação de emergência e por qual motivo?

      A prefeitura de Alto Paraíso de Goiás, município localizado na Chapada dos Veadeiros, decretou situação de emergência em função do agravamento dos incêndios na região.

04 – Cite pelo menos quatro instituições ou grupos que estão envolvidos no combate ao fogo, além dos brigadistas do ICMBio.

      Estão envolvidos: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Grupo Ambientalista do Torto (GAT), a Polícia Rodoviária Federal, a prefeitura de Alto Paraíso, bombeiros de Goiás e do Distrito Federal, e centenas de voluntários. (Citar quatro é suficiente).

05 – Quais são as áreas mais afetadas pelo fogo neste período de seca, segundo o ICMBio, e qual o impacto que o incêndio costuma causar nessas áreas?

      As áreas mais afetadas são as de galeria e veredas. Quando atingidas pelo fogo, elas costumam causar grande mortalidade de fauna e flora.

 

 

POEMA: ESCOVA - MANOEL DE BARROS - COM GABARITO

 Poema: Escova

            Manoel de Barros

        Eu tinha vontade de fazer como os dois homens que vi sentados na terra escovando osso. No começo achei que aqueles homens não batiam bem. Porque ficavam ali sentados na terra o dia inteiro escovando osso. Depois aprendi que aqueles homens eram arqueólogos. 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKb01tlr6u2qUDV_CuBD9spofHVgRDfUCc-oWsmf4u5GSad0VGt8ucPtzHlq3U0T4BPjBQwFBlQPvYLOrXKZmsuUpK3C1QSfjGIl6rf2h4TxavYpX5M0yn6TplNUihJWpxITr8drpzB-dH9JP8DBWPvGvdLvq4eZzdd0YJaR3ohyY_SlD0wafJtL4a2mQ/s1600/ESCOVA%20OSSOS.jpg


E que eles faziam o serviço de escovar osso por amor. E que eles queriam encontrar nos ossos vestígios de antigas civilizações que estariam enterrados por séculos naquele chão. Logo pensei de escovar palavras. Porque eu havia lido em algum lugar que as palavras eram conchas de clamores antigos. Eu queria ir atrás dos clamores antigos que estariam guardados dentro das palavras. Eu já sabia também que as palavras possuem no corpo muitas oralidades remontadas e muitas significâncias remontadas. Eu queria então escovar as palavras para escutar o primeiro esgar de cada uma. Para escutar os primeiros sons, mesmo que ainda bígrafos.

        Comecei a fazer isso sentado em minha escrivaninha. Passava horas inteiras, dias inteiros fechado no quarto, trancado, a escovar palavras. Logo a turma perguntou: o que eu fazia o dia inteiro trancado naquele quarto? Eu respondi a eles, meio entressonhado, que eu estava escovando palavras. Eles acharam que eu não batia bem. Então eu joguei a escova fora.

Manoel de Barros. Memórias inventadas: as infâncias de Manoel de Barros. São Paulo: Planeta, 2008, p. 21.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 49.

Entendendo o poema:

01 – Qual era a atividade inusitada que o eu lírico observou ser realizada por dois homens sentados na terra?

      O eu lírico observou dois homens sentados na terra escovando osso.

02 – Qual era a profissão e o objetivo dos homens que escovavam ossos?

      Os homens eram arqueólogos. Eles faziam o serviço de escovar ossos por amor e queriam encontrar nos ossos vestígios de antigas civilizações que estariam enterrados por séculos naquele chão.

03 – Por que o eu lírico decidiu, então, começar a "escovar palavras"? Qual era a sua justificativa para essa escolha?

      Ele decidiu escovar palavras porque havia lido que as palavras eram "conchas de clamores antigos". Seu objetivo era ir atrás dos clamores antigos e escutar o primeiro esgar (primeiros sons) de cada palavra.

04 – Onde o eu lírico realizava a atividade de "escovar palavras" e qual foi a reação das pessoas ao descobrir o que ele fazia?

      Ele realizava a atividade sentado em sua escrivaninha, passando horas e dias inteiros fechado e trancado no quarto. A reação da "turma" foi achar que ele "não batia bem" (não era normal ou estava louco).

05 – Qual foi a atitude final do eu lírico após as pessoas questionarem e duvidarem de sua sanidade mental em relação à escovação de palavras?

      Após a reação das pessoas, o eu lírico jogou a escova fora.