segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

AMBIGUIDADE - FIGURA DE LINGUAGEM - EXEMPLOS E O QUE É? - COM GABARITO

 Ambiguidade – Figura de Linguagem – Exemplos e O que é?

 Ambiguidade é considerada um vício de linguagem. É também chamada de Anfibologia. Ocorre quando há a duplicidade de sentido em palavras ou expressões do texto.

Apesar de ser uma alternativa linguística admissível dentro do contexto poético e também na linguagem literária, seu uso não é recomendado em casos de escrita mais objetiva, em textos informativos e em redação de cunho técnico. 

 
 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEkEyvbpnvX2bFEYBkFcr3g4m9FUaqw7keejf5XSDC2HsnI8OL4Oi2gHZgeBfQxXZeQedYqT0Bx5Ug4BIRFzUzEItNaWEu1Nh6Yl27OM_A1ijYkxovS294YWCtXOp1AjiHsUAqadw8CQ2-w9-RZ_etbaOS50aNs4sA8OyHAyetlrWpvk_TLeNXhuXYZb0/s320/AMBIGUIDADES.jpg




Veja abaixo diferentes exemplos de Ambiguidade.

A menina disse à colega que sua mãe havia chegado.

(A oração deixa um entendimento duvidoso, pois não se sabe ao certo quem chegou. A mãe da menina ou a mãe da colega).

O atleta falou ao treinador caído no chão.

(Não há como saber quem está caído. Se é o atleta ou o treinador.)

Perseguiram o porco do meu tio.

(Quem foi perseguido? o porco que é um animal ou o tio que está sendo chamado de porco?)

A cachorra da minha mulher está na rua.

(Ele se refere ao animal ou está chamando a mulher de cachorra?)

O menino olhou o pai deitado na cama.

(Afinal quem estava deitado na cama? o menino ou o pai?)

Ouvi falar da festa no restaurante.

(Neste caso, ele ouviu falar da festa quando estava no restaurante ou ouviu falar da festa que acontecia no restaurante? )

A vaca se diverte com a pata na lama.

(A palavra pata se refere à pata animal ou à pata que é o pé da vaca?)

Os meninos jogam futebol no campo.

 (A palavra campo pode se referir à campo – área própria para jogar futebol. Mas, também pode estar se referindo ao campo – zona rural.)

Cortaram a rede.

(Rede possui diversos significados não explícitos na frase. Pode ser rede de conexão à internet; pode se referir à rede usada para dormir; pode ser rede elétrica.

A menina estava perto do banco.

(Banco pode ser o banco da praça, assim como pode referir-se ao banco instituição financeira.)

Conclusão: A Ambiguidade, como vemos, pode levar à interpretação dupla ou duvidosa de uma mensagem. Apesar disto, é permitido seu uso como recurso ou alternativa linguística, para chamar a atenção para um determinado contexto.

01-Qual o tema central do texto-discurso?

     a- Figuras de Linguagem;

     b- A ambiguidade;

     c- O vício de linguagem.

02-O texto-discurso é predominantemente:

     a- injuntivo, pois dá instruções de como lidar com a ambiguidade;

     b- expositivo, pois explica a teoria e dá exemplos de como funciona a ambiguidade;

   c- narrativo, pois conta uma história sobre a ambiguidade;

   d- argumentativo, pois tenta convencer o leitor a compreender a ambiguidade;

03-Marque (V) para efeitos de sentidos próprios do texto-discurso e (F) para efeitos de sentidos não pertinentes:

     a-( V   ) percebe- o discurso de que a ambiguidade também recebe o nome de Anfibologia;

     b-( V  ) percebe-se o discurso de que a ambiguidade acontece quando há duplo sentido nas palavras ou expressões de um texto-discurso;

     c-( F ) percebe-se o discurso de que a ambiguidade reflete o sentido único de um enunciado;

     d-( F ) percebe-se o discurso de que a ambiguidade não é permitida em contextos poéticos;

     e-( F   ) percebe-se o discurso de que a ambiguidade é permitida textos informativos;

     f-( V ) percebe-se o discurso de que a ambiguidade não é permitida em redação de cunho técnico;

    g-( V ) percebe-se o discurso de que a ambiguidade é aceita na linguagem literária;

04-O enunciado “Perseguiram o porco do meu tio” foi empregado como recurso de:

     a- exemplificação;

     b- produção humorística;

     c- crítica;

     d- argumento de autoridade.

05-No enunciado “A cachorra da minha mulher está na rua. (Ele se refere ao animal ou está chamando a mulher de cachorra?)”, o uso dos parênteses serviu para:

      a- opor-se ao que foi dito antes;

      b- explicar o que foi dito antes;

      c- chamar atenção para o que foi dito antes.

06- No enunciado “A Ambiguidade, como vemos, pode levar à interpretação dupla ou duvidosa de uma mensagem. Apesar disto, é permitido seu uso como recurso ou alternativa linguística...”, a palavra grifada foi usada para não repetir:

      a- a palavra ambiguidade;

      b- a palavra mensagem;

      c- a expressão interpretação dupla ou duvidosa.

ARTIGO DE OPINIÃO: A PREGUIÇA E A FALTA DE VONTADE SÃO SINTOMA. TÊM CURA! ANDRÉ LIMA - COM GABARITO

 ARTIGO DE OPINIÃO: A PREGUIÇA E A FALTA DE VONTADE SÃO SINTOMA. TÊM CURA!

                                        André Lima

      Atendi um rapaz que sentia uma preguiça e falta de vontade de trabalhar. Era autônomo. Dormia até tarde, acabava não dando conta dos compromissos. Sua mãe ficava chateada e o chamava de preguiçoso. Ao contrário do que poderíamos pensar, gostava da sua profissão. Ele mesmo não entendia como poderia ser tão preguiçoso e sem vontade. Que força estranha era essa que o fazia se sentir daquela forma, mesmo gostando do seu trabalho?

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik8XYnsD_YVawUk9CL0vpUQ2uTbrE0KrKOWsgdcaFQBL3Opa5iKtJzoU04-dWPFFqrn5zKnryVLkJW2s1IFeZg4c60cEHaqGFziocX-MXE9JbjmnWukj-zWh5NsPi08LzeIYM9st0_nWilLpMnjmqRIS-MrCQZrhj5invIBDf42rHqTUbGz4-ToskaoOk/s1600/VONTADE.jpg


             Durante o atendimento, surgiu uma lembrança de um fato vivido na infância. Seus irmãos eram mais estudiosos do que ele e seu pai se preocupava com isso. Durante uma viagem de carro, passaram por uma plantação onde havia muitos cortadores de cana. O pai dele viu a cena e disse, em tom de brincadeira algo do tipo: "daqui ha alguns anos, seus irmãos serão doutores, e você vai estar aí no lugar dessas pessoas".
            Essa lembrança inicialmente não aparentava ter grandes sentimentos, mas durante o processo de aplicação da *EFT (técnica para autolimpeza emocional, baixe o manual gratuito aqui), trouxe uma carga emocional intensa e um choro compulsivo. Pacientemente, seguimos aplicando EFT até dissolver completamente aquela emoção. A lembrança daquele evento condensava sentimentos de não reconhecimento, rejeição, inferioridade que ele como criança havia interpretado diante dos comentários e comparações que seu pai fazia com relação aos irmãos.
            Por melhores que sejam as intenções dos pais, as críticas e comparações negativas acabam levando a criança a sentir que ela não tem valor, provocando sérios danos a autoestima. E foi assim que esse rapaz cresceu, com um sentimento inconsciente de inferioridade e menos valia.
           Alguns dias depois ele me ligou, surpreso sobre como estava se sentindo. Falou que estava com energia para acordar cedo, trabalhar e cumprir seus compromissos. Ele disse não entender o que estava se passando. Como poderia ter mudado tanto de uma hora pra outra, sem fazer esforço pra isso? Passou de "preguiçoso" a uma pessoa ativa e trabalhadora.
          A energia daquelas emoções guardadas provocavam um mal-estar, falta de energia, que vemos como "preguiça". Uma vez que foi dissolvida, não havia mais razão para que se sentir como antes. Quando dissolvemos a negatividade que carregamos, o que aparece é a nossa essência, o que verdadeiramente somos. E ninguém é preguiçoso, sem vontade ou "perdido" por natureza. Esses estados negativos apenas indicam que estamos cheios de sentimentos guardados que podem ser curados.
          Normalmente, estados de desânimo, letargia, preguiça tem mais conteúdo emocional a ser dissolvido do que o que foi acessado com este cliente. É preciso trabalhar uma certa quantidade de memória negativas e pensamentos para atingir um bom resultado. Mas no caso do rapaz que atendi, o efeito foi rápido. Talvez não tivesse muito coisa por trás do que ele sentia, ou talvez, por razões que eu desconheço, mesmo havendo uma grande carga aconteceu uma dissolução muito profunda tratando apenas uma memória muito significativa. O fato é que ele disse que a vida mudou após aquela sessão.
         Ele retornou por mais duas sessões para tratar mais alguns aspectos que travavam seu progresso profissional, e financeiro (dificuldades em cobrar, questões ligadas a crenças relativas ao dinheiro e etc.) e começou a progredir como nunca.
         Uns dois anos depois me ligou, ainda impressionado, apenas para agradecer e informar que havia casado, que estava com uma filhinha pequena, o trabalho crescendo e tudo indo uma maravilha. Foi gratificante ouvir o seu relato. Mesmo tempos depois ele não conseguia compreender cem por cento como se deu essa transformação tão rápida e definitiva. Felizmente, as mudanças com a EFT costumam ser profundas, e a maioria delas não demora a acontecer.
         Voltando ao assunto da preguiça, lembro da minha própria experiência. Depois que me formei em engenharia, fiquei completamente perdido. Passei do status de estudante universitário para "desempregado". Não sabia que caminho seguir. Tinha vontade de ter um negócio próprio, mas não sabia como. Minha mãe queria que eu arrumasse um emprego ou fizesse um concurso e me trazia jornais com ofertas de empregos anúncios. Eu estava completamente confuso emocionalmente e dormia até tarde, trocava o dia pela noite, ou seja, parecia um grande preguiçoso. Depois de um certo tempo, acabei por encontrar uma forma de abrir uma firma e começar a trabalhar, e essa preguiça foi embora.
          Sentimentos de medo, insegurança, inferioridade, dúvida por não saber qual caminho seguir, falta de autoconhecimento, tudo isso gera uma enorme negatividade que se manifesta em forma de preguiça, falta de ação, procrastinação. Ao ver um ser humano nesse estado, eu sei que a cura está em descobrir e liberar os sentimentos que esta pessoa carrega.
A maioria de nós, porém, tem pouco conhecimento sobre a parte emocional. Não conseguimos entender por que estamos daquele jeito e não sabemos que é possível se curar. Sendo assim, acabamos por nos colocar para baixo, aumentando ainda mais os nossos sentimentos negativos, o que acaba gerando ainda mais problemas. A família também dificilmente entende o que se passa, e mesmo quando entende, não sabe lidar bem com quadros desse tipo.
            Fique atento. Preguiça, falta de vontade, dificuldade de pôr em prática projetos e ideias, revelam nossas dificuldades emocionais. Podem ser as mais variadas crenças, pensamentos e sentimentos negativos.   

  Por: André Lima – In: http://somostodosum.ig.com.br

Entendendo o texto

01-Qual a tese defendida no artigo lido?

     a- que a preguiça e o desânimo são naturais e próprios de cada um;

     b- que a preguiça e o desânimo podem ser fruto de experiências passadas que causaram emoções negativas que acompanham a vida da pessoa;

     c- que a preguiça e o desânimo são resultados de pessoas que possuem inferioridade e menos valia.

02-Marque (V) para efeitos de sentidos pertinentes ao texto-discurso e (F) para efeitos de sentidos não pertinentes:

     a-( F   ) percebe-se o discurso de que a preguiça acontece porque não se gosta de um dado tipo de trabalho;

    b-( V  ) percebe-se o discurso de que a preguiça pode acontecer mesmo se gostando do trabalho que se faz;

    c-( V ) percebe-se o discurso de que comparar filhos entre si e colocar alguns como os melhores pode gerar emoções negativas naqueles que foram inferiorizados;

   d-( F ) percebe-se o discurso de que é impossível dissolver emoções negativas do passado;

   e-(  V   ) percebe-se o discurso de que é possível observar emoções negativas do passado que travam o ser humano e dissolvê-las, livrando-se da sensação de desânimo e preguiça;

   f-( V  ) percebe-se o discurso de que ninguém é preguiçoso, sem vontade ou "perdido" por natureza;

   g-( F  ) percebe-se o discurso de que a preguiça é algo natural, ou seja, a pessoa nasce preguiçosa;

   h-( V ) percebe-se o discurso de que sentimentos negativos guardados podem ser curados;

    i-(  V  ) percebe-se o discurso de que a EFT é uma terapia que não ajuda pessoas a se livrarem do desânimo e da preguiça;

    j-( V ) percebe-se o discurso de que o desânimo e a preguiça podem ser gerados por dúvidas por não saber qual caminho seguir;

    k-(  F ) percebe-se o discurso de que sentimentos de inferioridade não geram desânimo;

    l-( V ) percebe-se o discurso de que é preciso ficar atento para não deixar pensamentos e sentimentos negativos dominarem a vida.

 

03-Cite um DISCURSO DIRETO que foi usado como argumento para exemplificar como se pode ferir emocionalmente um ser humano.

"daqui há alguns anos, seus irmãos serão doutores, e você vai estar aí no lugar dessas pessoas"

04-No trecho “Atendi um rapaz que sentia uma preguiça e falta de vontade de trabalhar. Era autônomo. Dormia até tarde, acabava não dando conta dos compromissos. Sua mãe ficava chateada e o chamava de preguiçoso.”, percebe-se a predominância do discurso:

    a- expositivo;

    b- descritivo;

    c- de relato;

    d- injuntivo.

05-No trecho “Atendi um rapaz que sentia uma preguiça e falta de vontade de trabalhar. Era autônomo. Dormia até tarde, acabava não dando conta dos compromissos. Sua mãe ficava chateada e o chamava de preguiçoso.”, qual o sujeito dos verbos grifados?

Sentia: sujeito simples (um rapaz)

Era: sujeito simples (um rapaz)

Dormia: sujeito simples (um rapaz)

Acabava: sujeito simples (um rapaz)

Ficava: sujeito simples (Sua mãe)

Chamava: sujeito simples (Sua mãe)

06-Nomear, substantivar alguém ou alguma coisa, nos textos-discursos, geralmente é uma escolha repleta de julgamento de valor. Releia os três primeiros parágrafos e marque VP para as nomeações que obtiveram VALOR POSITIVO e VN para as nomeações que obtiveram VALOR NEGATIVO: 

     a-(  VN  )preguiça;

     b-( VN  ) falta de vontade;

     c-( VP  ) cura;

     e-( VP  ) doutores;

     f-( VN  ) não reconhecimento;

     g-( VN ) rejeição;

     h-( VN  ) inferioridade;

     i-( VN  ) comentários;

     j-( VN  ) comparações

07-Relate uma experiência passada que lhe causou emoção negativa e procure dissolver essa emoção, deixando-a para sempre no tempo exato dela, NO PASSADO.

Esta é uma atividade pessoal e individual. Cada pessoa terá uma experiência diferente a compartilhar. Para realizar este exercício, sugiro que você procure um local tranquilo, feche os olhos e se concentre em uma lembrança que te cause algum desconforto. Tente identificar as emoções associadas a essa lembrança e, em seguida, imagine-se em uma situação presente, onde você se sente seguro e em paz. Visualize-se processando essas emoções e as liberando. Lembre-se, este é um processo individual e pode levar tempo.

8-Produza um texto-discurso, apontando caminhos e soluções para livrar-se do desânimo e da preguiça.

As melhores discussões serão publicadas no BLOG www.vozestudantilteotoniovilela.wordpress.com

Para se livrar do desânimo e da preguiça, é fundamental reconhecer que essas emoções podem ter raízes profundas em experiências passadas e crenças limitantes. Algumas estratégias podem auxiliar nesse processo:

  • Autoconhecimento: Busque entender a origem de seus sentimentos. Quais experiências do passado podem estar influenciando seu presente?
  • Terapia: Um terapeuta pode te ajudar a identificar e trabalhar as emoções negativas, oferecendo ferramentas e técnicas para lidar com elas de forma saudável.
  • Práticas de mindfulness: A meditação e outras práticas de mindfulness podem te ajudar a desenvolver a atenção plena e a regular suas emoções.
  • Mudança de hábitos: Adote hábitos mais saudáveis, como praticar exercícios físicos regularmente, ter uma alimentação equilibrada e dormir bem.
  • Estabelecimento de metas: Defina metas realistas e celebre suas conquistas, por menores que sejam.
  • Busca por apoio: Compartilhe seus sentimentos com pessoas de confiança e participe de grupos de apoio.

Lembre-se, a jornada para superar o desânimo e a preguiça é individual e pode exigir tempo e dedicação. Seja paciente consigo mesmo e celebre cada passo dado em direção ao seu bem-estar.

 

PARÁBOLA: A PARÁBOLA DO SEMEADOR - COM GABARITO

 PARÁBOLA: A parábola do semeador

 13 Naquele mesmo dia Jesus saiu de casa e se sentou à beira do lago.Uma grande multidão se juntou ao seu redor. Havia tanta gente que Jesus entrou num barco e se sentou; e toda a multidão permanecia de pé na praia. Jesus lhes ensinou muitas coisas por meio de parábolas [a]. Ele dizia:

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAcTXd5yI8LJTGeNVb2FqJuz0PQ5LqTIlF2Sbcdzxs6iCsnLApRugqOrQpLJ-5JJ1O1EBdNRd_Tbe7FP7J7Fcp75BK96sLsVGocdjz4fAVhSbup6L_H3KjxJQYD7g61ziNZ708VPccrj6-9w07A7bqQPSs-_U1JDc-BzuFZDz6Inzg91_vM-EGuA3we_o/s320/Semeador.jpg


—Certo homem saiu para semear. Enquanto semeava, uma parte das sementes caiu à beira do caminho e os pássaros vieram e as comeram.Outra parte caiu no meio de pedras, onde havia pouca terra. Essas sementes brotaram depressa, pois a terra não era funda, mas, quando o sol apareceu, elas secaram, pois não tinham raízes. Outra parte das sementes caiu no meio de espinhos, os quais cresceram e as sufocaram.Uma outra parte ainda caiu em terra boa e deu frutos, produzindo 30, 60 e até mesmo 100 vezes mais do que tinha sido plantado. Quem pode ouvir, ouça.

 Em: Mateus 13 –Portuguese - New Testament: Easy-to-Read Version (VFL)                                                                                                                               In: https://www.biblegateway.com/passage/?search=Mateus+13&version=VFL

01-Qual o objetivo desse texto-discurso?

     a- criticar;

     b- produzir humor;

     c- transmitir ensinamento;

     d- informar

02-O texto-discurso é constituinte do:

     a- discurso político;

     b- discurso religioso; 

     c- discurso científico;

     d- discurso pedagógico

03-Marque (SP) para semeaduras consideradas positivas, segundo a parábola, e (SN) para semeaduras consideradas negativas, segundo a parábola.

     a-( SN    ) semeadura na beira do caminho;

     b-(  SN   ) semeadura no meio de pedras;

     c-(  SN   ) semeadura no meio de espinhos;

     d-(  SP   ) semeadura em terra boa

04-Ao dizerQuem pode ouvir, ouça.”, o autor da parábola?

a-   contava com o fato de que todos entenderiam o que foi dito;

b-   contava com o fato de que ninguém entenderia o que foi dito;

c- contava com o fato de que poucos entenderiam o que foi dito.

05-No argumento “uma parte das sementes caiu à beira do caminho e os pássaros vieram e as comeram”, pode se interpretar que:

     a- pode-se semear boas ações em qualquer lugar, que elas sempre gerarão bons resultados;

     b- boas ações semeadas em ambientes não propícios ao crescimento do bem serão uma perda de tempo;

     c-semear boas ações não produz bons resultados.

06-No argumento “Outra parte caiu no meio de pedras, onde havia pouca terra. Essas sementes brotaram depressa, pois a terra não era funda, mas, quando o sol apareceu, elas secaram, pois não tinham raízes.”, pode se interpretar que:

    a- o bem não dura em corações superficiais;

    b- o bem encontra bom abrigo em corações superficiais;

    c- o bem cresce mais rapidamente em corações superficiais.

07-No argumento “Outra parte das sementes caiu no meio de espinhos, os quais cresceram e as sufocaram”, pode-se interpretar que:

    a- ações do bem florescem mesmo em maus ambientes;

    b- ações do bem são impedidas de se desenvolver se forem cercadas por mau ambiente;

    c- mau ambiente não interfere no crescimento de boas ações.

08-No argumento “outra parte ainda caiu em terra boa e deu frutos, produzindo 30, 60 e até mesmo 100 vezes mais do que tinha sido plantado”, pode-se interpretar que:

    a- boas ações se multiplicam, quando encontram corações bons que as cultivam;

    b- boas ações crescem em qualquer lugar, pois o bem sempre vence o mal;

    c- boas ações não precisam de ambiente adequado para se manifestar.

09- No trecho “Enquanto semeava, uma parte das sementes caiu à beira do caminho...”, a conjunção grifada sugere:

    a- que a ação de semear ocorre em tempo diferente do fato da semente cair à beira do caminho;

    b- que a ação de semear ocorre simultaneamente ao fato da semente cair à beira do caminho;

    c- que a ação de semear ocorre antes do fato da semente cair à beira do caminho;

    d- nenhuma das explicações anteriores.

10-Crie um pequeno discurso usando a conjunção enquanto.

Discurso usando a conjunção "enquanto":

Exemplo:

"Enquanto caminhamos por essa vida, semeamos a cada dia as sementes de nossas ações. Algumas caem em terreno fértil, germinam e florescem, trazendo frutos abundantes para nós e para os outros. Outras, porém, encontram solo árido e pedregoso, e logo secam. É fundamental que cultivemos em nossos corações um terreno fértil, livre de espinhos e pedras, para que a semente do bem possa crescer e florescer em toda sua plenitude."

Neste discurso, a conjunção "enquanto" estabelece uma relação de simultaneidade entre a jornada da vida e o ato de semear.

11-Observando o trecho “Naquele mesmo dia Jesus saiu de casa e se sentou à beira do lago.Uma grande multidão se juntou ao seu redor...”, quem é o narrador bíblico da parábola do semeador?

    a- Jesus Cristo;

    b- Mateus;      

    c- João;

    d- Paulo.

12-Produza um texto-discurso argumentando sobre quais são tipos de sementes e de corações humanos que você desejaria ver crescer no mundo. Justifique o porquê desse seu desejo.

Desejo ardentemente ver a semente da compaixão crescer em todos os corações. A compaixão é a capacidade de sentir a dor do outro e agir para aliviar o sofrimento. Em um mundo marcado por desigualdades e conflitos, a compaixão é um bálsamo que cura feridas e une as pessoas. Ao cultivar a compaixão, plantamos a semente da paz, da justiça e da solidariedade.

Além da compaixão, anseio pela proliferação da semente da esperança. A esperança é a força que nos impulsiona a seguir em frente, mesmo diante das adversidades. Ela nos permite enxergar um futuro melhor e nos motiva a trabalhar para construí-lo. Ao semear a esperança, fortalecemos a resiliência das comunidades e inspiramos as pessoas a buscarem soluções para os desafios que enfrentamos.

Para que essas sementes possam florescer, precisamos cultivar corações férteis e receptivos. Desejo ver corações livres de preconceitos e julgamentos, abertos ao diálogo e à diversidade. Corações que valorizem a empatia e a bondade, capazes de construir relacionamentos autênticos e significativos.

Acredito que, ao cultivar a compaixão e a esperança em nossos corações, podemos transformar o mundo em um lugar mais justo, humano e solidário. Ao semear essas sementes, contribuímos para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde todos tenham a oportunidade de florescer e alcançar seu pleno potencial.

 

 

 

 

 

 

FIGURAS DE LINGUAGEM - EXEMPLOS - O QUE SÃO? - ATIVIDADES COM GABARITO

 Figuras de Linguagem – Exemplos – O que são? 

As figuras de linguagem são recursos de nosso idioma para tornar as mensagens que emitimos mais expressivas e significativas. Tais recursos podem ampliar o significado de uma oração, assim como suprir lacunas de uma frase com novos significados.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwg-t138cYIexy0td_BHip7p6dqD6Uc19MxrT2efeNgoRfhzNFDfiDghb7wCu18wtm0JWebGmhyphenhyphenL8BNB_E29Lmg78Jpsp_hNxiXKfvFFU9aO9MD-z7nVxa2QEPCSpVqb90WuG0GDbAwpUfv1t4F-UFgmxOK7Leb7wp_fZWFxhh9F692CneWXmlJuTLw3c/s1600/FIGURAS.png

Metáfora: A metáfora ocorre quando é utilizada uma substituição de termos que possuem significados diferentes, atribuindo a eles o mesmo sentido. Veja o exemplo abaixo:

“Meu pensamento é um rio subterrâneo.”

Na frase acima o autor dá o sentido de “pensamento” ao termo “rio subterrâneo”, que nada têm em comum, mas passam a ter na oração.

Metonímia: Metonímia é o uso da parte pelo todo. Ocorre quando o autor substitui uma palavra por outra próxima. É utilizada para evitar a repetição de palavras em um texto. Por exemplo:

– “Os meus braços precisam dos teus”

Na frase acima, Vinicius de Morais se refere à necessidade que ele tem de ter a presença de outra pessoa e não somente dos braços.

– “Eu adoro ler Maurício de Souza”

Na frase acima, a pessoa está querendo dizer que gosta de ler as obras de Maurício de Souza, e não ler o autor, o que seria impossível.

Sinestesia: Sinestesia é o jogo da mistura das sensações. Quando na mesma oração o autor realiza o cruzamento de diferentes sentidos humanos. Perceba no exemplo abaixo:

“Ela sentiu o sabor frio da derrota”

Na frase acima, a sensação de frio que sentimos nos tatos foi direcionada para o paladar (sabor). De fato, não podemos sentir o sabor do “frio”, por isso ocorreu um cruzamento de sensações na frase, o que configura uma figura de linguagem sinestesia.

Catacrese: A Catacrese é um tipo de recurso muito interessante. Tal figura de linguagem ocorre quando atribuímos um “nome” a algo que não possui um nome específico, fazendo referência a outras coisas e objetos.

Um ótimo exemplo seria o “céu da boca” ou a “asa da xícara”. Perceba que nossa boca não possui um céu de fato, assim como a xícara não possui asas de fato, parte atribuída somente às aves.

Antítese: Quando, em uma mesma oração, usamos termos que possuem sentidos contrários, configura-se a antítese. Por exemplo:

“O Renato estava dormindo acordado na aula”

Perceba que “dormindo” e “acordado” entram em contraste de significado na frase.

Paradoxo: Esta figura de linguagem se refere a algo “contrário ao que se pensa”, fugindo do senso comum e até mesmo refletindo a falta de nexo. Confira um exemplo simples de um paradoxo:

“Ele não passa de um pobre homem rico”

Eufemismo: Troca de um termo por outro mais “leve”, que acaba passando uma conotação mais agradável a um sentido. Um bom exemplo de eufemismo é quando trocamos o termo “morreu” por “foi para o céu“.

Hipérbole: Ao contrário de eufemismo, a hipérbole é uma figura de linguagem que dá um exagero intencional ao contexto. Por exemplo, em vez de dizermos “eu estou com muita sede“, às vezes, dizemos “estou morrendo de sede“. Na verdade, não estamos morrendo literalmente, mas ocorre um exagero para ilustrar a grandeza da sede.

Ironia: Ironia é a utilização proposital de termos que manifestam o sentido oposto do seu significado. O falante diz A, mas pensa B. Por exemplo, uma pessoa que foi demitida após péssimo dia de trabalho, dizer:  “- Era o que faltava para encerrar o meu dia maravilhosamente bem”.

Apóstrofe: Esta figura de linguagem ocorre quando alguma pessoa faz uso da “invocação” de algo ou alguém para manifestar algum sentido ao contexto. Por exemplo: “Meu Deus! Que susto!”.

Personificação ou Prosopopeia: A personificação ou prosopopeia ocorre quando atribuímos sentidos racionais a elementos irracionais. Por exemplo, quando dizemos “A natureza está chorando…” estamos atribuindo o “choro” (algo racional) à natureza (um elemento irracional). Outro exemplo seria dizer “Meu coração está em prantos…“.

Pleonasmo: Trata-se da repetição de palavras que tem o mesmo significado, em uma mesma oração. Exemplos: “Sair para fora”, “subir para cima”, “dupla de dois”…

Cacofonia: A cacofonia surge quando ocorre uma junção do final de um vocábulo e começo de outro, formando tonalidades estranhas, dando significados controversos, quando lemos ou pronunciamos a frase rapidamente. Assim, outras pessoas podem entender ou atribuir sentidos contrários ao que falamos. É considerado um vício de linguagem.

Exemplo: Eu vi ela na praça. (vi+ ela= viela)

Alma minha gentil que te partiste (Alma + minha = maminha)

In: http://www.figuradelinguagem.com/

Entendendo o texto

 

01-Baseado no que foi teoricamente explicado e exemplificado acima, a respeito das diversas figuras de linguagem, identifique qual figura de linguagem se relaciona a cada um dos exemplos abaixo:

1-“Maria é uma gata” é um exemplo de:

       a- hipérbole;

       b- ironia;

       c- metáfora;

       d- metonímia.

2-“Estou morrendo de saudades de você” é um exemplo de:

       a- eufemismo;

       b- hipérbole;

       c- apóstrofe;

       d- antítese.

3-“O amor é ferida que dói e não se sente” é um exemplo de:

       a- antítese;

       b- sinestesia;

       c- hipérbole;

       d- eufemismo.

4-“O amor é dor que desatina sem doer” é um exemplo de:

       a- sinestesia;

       b- hipérbole;

       c- eufemismo;

       d- antítese.

5-“Manoel está com tersol no olho” é um exemplo de:

       a- metáfora;

       b- metonímia;

       c- pleonasmo;

       d- antítese.

6-“Vovô Joaquim foi morar com Deus” é um exemplo de:

       a- hipérbole;

       b- eufemismo;

       c- pleonasmo;

       d- ironia.

7-““Que bonitinho vocês matando aula, hein?”, diz o professor aos alunos!” é um exemplo de:

       a- metáfora;

       b- ironia;

       c- pleonasmo;

       d- metonímia.

8-“O Brasil chora a eliminação na copa” é um exemplo de:

       a- metáfora;

       b- personificação ou prosopopeia;

       c- pleonasmo;

       d- ironia.

9-“Eu vou descer para baixo, alguém quer carona?” é um exemplo de:

      a- eufemismo;

      b- hipérbole;

      c- apóstrofe;

      d- pleonasmo.

10-“Estou com um dor aguda na barriga da perna” é um exemplo de:

      a- hipérbole;

      b- eufemismo;

      c- catacrese;

      d- metáfora.

11-“Minha Nossa Senhora! Esqueci os sapatos!” é um exemplo de:

        a- catacrese;

        b- apóstrofe;

        c- ironia;

        c- metonímia.

12-“Quebramos a perna da cadeira” é um exemplo de:

        a- apóstrofe;

        b- catacrese;

        c- metáfora;

        d- hipérbole.

13-“Aquela menina é uma flor” é um exemplo de:

        a- metonímia;

        b- metáfora;

        c- antítese;

      d- eufemismo.

14-Os meninos comeram dois “pratos” no jantar.” É um exemplo de:

      a- catacrese;

      b- metonímia;

      c- metáfora;

      d- sinestesia

15-“A viagem à Lua significou um grande avanço para o “homem.é um exemplo de:

         a- metáfora;

         b- ironia;

         c- pleonasmo;

         d- metonímia.

16-Já sentia o cheiro doce da liberdade.” é um exemplo de:

         a- antítese;

         b- metáfora;

         c- apóstrofe;

         d- sinestesia.

17-“Comprei uma caixa de Gilette” é um exemplo de:

        a- ironia;

        b- metonímia;

        c- metáfora;

        d- eufemismo.

18-““Com certeza, todos vocês, queridos alunos, são apaixonados por estudar figuras de linguagem”, diz o professor a uma turma desatenta.” é um exemplo de:

      a- metáfora;

      b- ironia;

      c- catacrese;

      d- cacofonia.