domingo, 8 de dezembro de 2024

FÁBULA: A CORRIDA DE SAPINHOS - MONTEIRO LOBATO - COM GABARITO

 Fábula: A corrida de sapinhos

              Monteiro Lobato

 

Era uma vez uma corrida de sapinhos.

Eles tinham que subir uma grande ladeira e, do lado havia uma grande multidão, muita gente que vibrava com eles.

Começou a competição.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCsqICEbwmebptYluFtwi796bYDbzPyp-VbP5msVmmWKKW8n9SWCJ-Ij0g1RxRriB4bjxAVW-SUHmHXsqtu-B74E21xSkq_F1-JUZzM4Oc4dN52NYCDf1-CmruObHUTx9AIORjRVPEmxiTJjo1WoT1vqCR4yO-kjpXIIFudyr0FhtuvqT9u412PhkSpVs/s320/a-corrida-dos-sapos-1170x720.jpg


A multidão dizia:

– Não vão conseguir! Não vão conseguir!

Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo. E a multidão a aclamar:

– Não vão conseguir! Não vão conseguir!

E os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia tranquilo, sem esforço.

No final da competição, todos os sapinhos desistiram, menos aquele.

Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, descobriram que ele era SURDO!

Moral: Quando queremos fazer alguma coisa que precise de coragem não devemos escutar as pessoas que falam que você não vai conseguir. Seja surdo aos apelos negativos.

In: http://byblosfera.blogspot.com.br/2015/01/a-corrida-de-sapinhos-fabulas-de.html

Entendendo o texto

01-Marque (V) para efeitos de sentidos pertinentes ao texto-discurso e (F) para efeitos de sentidos não pertinentes:

a-(  F ) percebe-se o discurso de que devemos ouvir sempre a opinião dos outros

b-(  V ) percebe-se o discurso de que não devemos dar atenção às opiniões negativas

c-( V ) percebe-se o discurso de que os vencedores ignoram os apelos negativos

d-( V ) percebe-se o discurso do pessimismo das multidões perante os obstáculos

e-( F ) percebe-se o discurso de que é preciso enfrentar os obstáculos temendo as dificuldades

f-( V ) percebe-se o discurso de que os fracos desistem fácil dos obstáculos da vida

g-( V ) percebe-se o discurso de que a negatividade é inimiga do sucesso

02-No trecho “E a multidão a aclamar...”, o sentido da palavra grifada é:

a- reclamar;

b- assustar;

c- falar;

d- dirigir gritos.

03-Qual a tese central defendida no texto-discurso?

a- deve-se dar ouvido à opinião dos outros;

b- deve-se ser persistente nos objetivos;

c- não se deve dar ouvidos às opiniões negativas dos outros;

d- deve-se desencorajar os que lutam.

04-Qual a finalidade dessa fábula?

a- informar;

b- provocar humor;

c- transmitir ensinamento;

d- criticar.

05-Qual personagem funciona como portavoz do discurso do pessimismo?

a- a multidão;

b- os sapinhos que desistiram;

c- o sapinho surdo.

06-Extraia da fábula um discurso direto que representa apelos negativos.

"Não vão conseguir! Não vão conseguir!"

07-No texto-discurso, qual expressão simboliza obstáculos?

a- corrida;

b- competição;

c- grande ladeira;

d- ser surdo.

08-No trecho “Eles tinham que subir uma grande ladeira e, do lado havia uma grande multidão, muita gente que vibrava com eles.”, os adjetivos grifados caracterizam respectivamente quais palavras?

a- ladeira e lado;

b- ladeira e gente;

c- subir e multidão;

d- ladeira e multidão.

09-No argumento “Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo.”, a preposição grifada pode ser substituída sem prejuízo do sentido por:

a- exceto;

b- no mínimo;

c- como;

d- mas.

10-NO argumento Seja surdo aos apelos negativos”, a quem se dirige a ordem dada através do verbo grifado?

a- ao leitor;

b- aos sapinhos;

c- ao autor;

d- ao sapinho surdo.

11-A quem se referem as palavras sublinhadas no texto-discurso?

As palavras sublinhadas "eles" e "deles" se referem aos sapinhos que participam da corrida.

12-O texto-discurso apresenta-se na forma:

a- expositivo-argumentativa;

b- de relato;

c- narrativa;

d- descritiva.

13-Extraia do texto-discurso uma fala do narrador da fábula.

Uma possível fala do narrador seria: "Era uma vez uma corrida de sapinhos, onde a persistência de um único participante faria uma grande diferença."

14-No trecho Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo.”, os verbos grifados estão no tempo:

a- futuro;

b- presente;

c- passado perfeito;

d- passado imperfeito com duração.

15-REDAÇÃO. Opine. Você acha correto se deixar levar pelas opiniões negativas dos outros?

Redação: Você acha correto se deixar levar pelas opiniões negativas dos outros?

Opinião: Não, não é correto se deixar levar pelas opiniões negativas dos outros. A fábula "A Corrida dos Sapinhos" ilustra perfeitamente os perigos de se basear na opinião alheia para tomar decisões sobre nossa vida. Ao ignorar os comentários negativos, o sapinho surdo conseguiu alcançar seu objetivo, demonstrando que a persistência e a autoconfiança são qualidades essenciais para o sucesso.

Justificativa: Ao darmos ouvidos às críticas negativas, podemos nos sentir desmotivados, inseguros e, consequentemente, limitamos nosso potencial. É importante lembrar que cada indivíduo possui uma perspectiva única e que nem sempre as opiniões alheias são construtivas ou verdadeiras. Ao invés de nos deixarmos abater por comentários negativos, devemos filtrar as críticas, focar em nossos objetivos e buscar o apoio de pessoas que acreditam em nós.

Em resumo: A opinião dos outros pode ser um fator de influência, mas não deve ser determinante para nossas escolhas. Ao cultivar a autoestima e a persistência, podemos superar qualquer obstáculo e alcançar nossos sonhos.

POEMA: PONTO DE VISTA - FRAGMENTO - SONIA SALERNO FORJAZ - COM GABARITO

 Poema: Ponto de vista – Fragmento

[...]

À direita vejo um bosque, 

À esquerda uma lagoa,

Logo acima o céu,

Sob os pés a terra boa!

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ1GRr8PV4hiuacA-GSMb2adPpDx56J0h_FjLUUzpKjKX2WR1cJ9cFuB_3lzbphyNrLezki9fUIANSfd09XrLvU9jI9C_NLLEW4bfROJ1r3JOrp3Ynp2qdKm95PwpfnZzDvOUOBTzGoVof0q6fU4BjdkaSJq1G3avbMJqWicw8yM6Yo-Hwhn_8100gt10/s320/BOSQUE.png


[...]

Mas, se viro de repente,

Tudo muda desde o início!

O que estava à minha esquerda

À direita está agora.

Tudo ficou diferente,

Tudo girou sem demora!

[...]

Versos selecionados de: Sonia Salerno Forjaz. Ponto de vista. São Paulo: Moderna, 1993.

Fonte: Descobrir o mundo, Ápis – Maria E. Simielli / Rogério G. Nigro / Anna Maria Charlier. Ensino fundamental – Anos iniciais – 2º ano – Editora Ática – 1ª edição, São Paulo, 2015, p.182.

Entendendo o poema:

01 – Qual a principal ideia transmitida pelo poema?

      O poema transmite a ideia de que a percepção da realidade é relativa e depende do ponto de vista de quem observa. A mudança de perspectiva altera completamente a forma como vemos o mundo, mostrando que a realidade é construída a partir de nossa posição e olhar sobre ela.

02 – Que elementos da natureza são descritos no poema e qual o papel deles?

      O poema descreve elementos da natureza como bosque, lagoa, céu e terra. Esses elementos servem como pontos de referência para a construção da imagem visual e para ilustrar a mudança de perspectiva do observador. A natureza, aqui, simboliza a dinâmica da vida e a constante transformação do mundo.

03 – Qual a importância da repetição da expressão "Tudo ficou diferente" no poema?

      A repetição da expressão "Tudo ficou diferente" enfatiza a radical mudança que ocorre na percepção do observador ao mudar de ponto de vista. Essa repetição reforça a ideia central do poema, que é a relatividade da realidade.

04 – O que o poema sugere sobre a nossa forma de ver o mundo?

      O poema sugere que nossa forma de ver o mundo é limitada e condicionada pela nossa perspectiva. O que consideramos como verdade absoluta pode ser apenas uma ilusão, uma construção mental baseada em nossa posição no espaço e no tempo. O poema nos convida a questionar nossas certezas e a buscar diferentes pontos de vista para compreendermos melhor a realidade.

05 – Qual a relação entre o título do poema e seu conteúdo?

      O título "Ponto de vista" resume a ideia central do poema, que é a importância do ponto de vista na construção da nossa realidade. O fragmento demonstra como uma simples mudança de posição pode alterar completamente a nossa percepção do mundo, mostrando que o "ponto de vista" é fundamental para a nossa compreensão da realidade.

 

NOTÍCIA: O QUE É UM MINHOCÁRIO DOMÉSTICO? FRAGMENTO - GABRIELA PORTILHO - COM GABARITO

 Notícia: O que é um minhocário doméstico? – Fragmento

Por Gabriela Portilho

        É um sistema de reciclagem do lixo orgânico caseiro, com minhocas transformando restos de alimento em adubo. Esse processo – chamado de vermicompostagem – rola dentro de caixas plásticas cheias de terra, onde as “operárias” mandam ver nas sobras de rango, digerindo esse material e gerando um húmus superfértil no lugar. Para ter uma ideia do potencial ecológico dos minhocários, dados do Ministério da Agricultura revelam que, diariamente, o Brasil produz cerca de 144 mil toneladas de lixo orgânico, o que corresponde a 60% do lixo urbano. Essa sujeira toda acaba indo para aterros e lixões, onde, muitas vezes, acaba poluindo os lençóis freáticos, entre outras mazelas. Se esse material entrasse na dieta das minhocas domésticas, por dia teríamos nada menos que 86 mil toneladas fresquinhas de húmus!

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYat3zlTHXGaKAJLQQGtcPb5vfz2QDAwf4ifUJv9MrwjGW2sk4aBb681WPhm_FdYsiqPIzqkzDR9c_aQKo6RJrn8leMCo3pHXWKyu3PctA6WxyCib6oBRg7VI8OOGBnz9icxLbUar9H5trJvO0MTBa5nPU3rGgVqkNve-xtBkPxxxz_smI66DGyGlYVXk/s320/MINHOCA.jpg


Gabriela Portilho. Revista Mundo Estranho. São Paulo, Abril, ed. 90, ago. 2009.

Fonte: Língua Portuguesa – Jornadas.port – Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – Ensino Fundamental – 6º ano. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 86.

Entendendo a notícia:

01 – O que é um minhocário doméstico?

      Um minhocário doméstico é um sistema simples e eficaz de reciclagem de lixo orgânico. Ele consiste em caixas plásticas contendo terra e minhocas, que se alimentam dos restos de comida, transformando-os em um adubo rico em nutrientes, chamado húmus.

02 – Qual é o processo que ocorre dentro de um minhocário?

      O processo que ocorre dentro de um minhocário é chamado de vermicompostagem. As minhocas ingerem os restos de alimentos, digerem a matéria orgânica e excretam o húmus, um adubo natural de alta qualidade.

03 – Qual é a importância do minhocário para o meio ambiente?

      O minhocário tem um grande impacto positivo para o meio ambiente, pois reduz a quantidade de lixo orgânico enviado para aterros sanitários. Ao transformar os resíduos em adubo, o minhocário contribui para a diminuição da poluição do solo e dos lençóis freáticos. Além disso, o húmus produzido pode ser utilizado na agricultura, promovendo um cultivo mais sustentável.

04 – Qual é a quantidade de lixo orgânico produzida diariamente no Brasil?

      Segundo dados do Ministério da Agricultura, o Brasil produz cerca de 144 mil toneladas de lixo orgânico por dia.

05 – Qual é o potencial do húmus produzido pelas minhocas?

      O húmus produzido pelas minhocas tem um grande potencial, podendo substituir fertilizantes químicos na agricultura. Estima-se que, com a utilização de minhocários, seria possível produzir cerca de 86 mil toneladas de húmus por dia no Brasil, o que representaria uma alternativa mais sustentável e econômica para a produção de alimentos.

 

DIÁRIO: DIÁRIO DE UM BANANA - JEFF KINNEY - COM GABARITO

 Diário: Diário de um banana

        Quinta-feira

        Estou tendo um problema sério em me acostumar ao fato de que o verão acabou e eu tenho que me levantar todo dia de manhã para ir à escola!

        Meu verão não começou muito bem, na verdade, graças ao meu irmão mais velho, Rodrick. Uns dois dias depois do começo das férias de verão, Rodrick me acordou no meio da noite. Ele me disse que eu tinha dormido o verão inteiro, mas que, por sorte, tinha acordado bem a tempo para o primeiro dia de aula.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5Gd6-qHhRqC_ru7aSNGQVY5blwmIHpxKv8EZdttPbHi3AK2ScDjqZzTYm4KSG6OX_XaiRDSmng0aQQfXQrYVp3twLBjXJNBGiolBo4fLXTrl8mLl8MdLlVb1ZXhoUuDr4cCCozAVNw_EczZaEar4podzXYBDGUXHcXAj0qUr1KOdvBbYsA4JswxyuEXA/s320/DIARIO.jpg


        Você pode achar que eu fui muito burro de cair nessa, mas o Rodrick estava vestindo as roupas de escola dele e adiantou o meu despertador para parecer que era de manhã. Além disso, ele fechou as cortinas para eu não ver que ainda estava escuro lá fora.

        [...]

        Mas eu devo ter feito muito barulho porque, quando vi, o papai tinha descido e estava gritando comigo por comer Sucrilhos às 3:00 da manhã.

        Levou um minuto para eu me dar conta do que diabos estava acontecendo...

        Depois disso, eu contei pro papai que o Rodrick tinha pregado uma peça em mim e que era ELE quem devia estar levando a bronca.

        Meu pai desceu para o quarto do Rodrick e eu fui junto. Não via a hora de vê-lo levar o que merecia.

        Mas o Rodrick tinha disfarçado bem as coisas. E acho que até hoje o papai pensa que eu tenho um parafuso solto ou coisa do tipo.

Jeff Kinney. Diário de um banana: um romance em quadrinhos. São Paulo: Vergara & Riba, 2008. v.1.

Fonte: Língua Portuguesa – Jornadas.port – Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – Ensino Fundamental – 6º ano. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 14-15.

Entendendo o diário:

01 – Qual é o sentimento principal de Greg Heffley (o narrador) em relação ao fim das férias?

      Greg Heffley demonstra um sentimento de desânimo e frustração com o fim das férias, pois ele não está nada animado em ter que voltar para a escola.

02 – Que tipo de relação Greg tem com seu irmão mais velho, Rodrick?

      A relação entre Greg e Rodrick é marcada pela rivalidade e pelas pegadinhas. Rodrick parece se divertir às custas de Greg, enquanto este último se sente constantemente enganado e irritado com o irmão.

03 – Qual foi a pegadinha que Rodrick pregou em Greg?

      Rodrick fez Greg acreditar que as férias já haviam acabado e que ele tinha dormido o verão inteiro. Para isso, ele se vestiu com o uniforme escolar, adiantou o despertador e fechou as cortinas do quarto de Greg.

04 – Qual foi a reação do pai de Greg quando descobriu que seu filho estava comendo cereal de madrugada?

      O pai de Greg ficou muito bravo com ele por estar comendo cereal às 3 da manhã e o repreendeu por isso.

05 – Por que Greg decidiu contar ao pai sobre a pegadinha de Rodrick?

      Greg decidiu contar ao pai sobre a pegadinha de Rodrick na esperança de que seu irmão mais velho fosse punido por ter o enganado.

06 – Qual foi a reação do pai de Greg após ouvir a versão de Rodrick?

      O pai de Greg não acreditou na versão de Greg e provavelmente pensou que seu filho estava inventando tudo.

07 – Qual é o tom geral do texto?

      O tom geral do texto é humorístico e leve, apesar de retratar os sentimentos de frustração e raiva de Greg. A narrativa em primeira pessoa, com a voz do próprio Greg, contribui para criar um clima de identificação com o personagem e tornar a história ainda mais divertida.

MÚSICA(ATIVIDADES): MORO NA ROÇA - CLEMENTINA DE JESUS - COM GABARITO

 Música(Atividades): Moro Na Roça

             Clementina de Jesus

Eu moro na roça iaiá
Eu nunca morei na cidade
Eu compro o jornal da manhã
É pra saber das novidades

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKjwnpWIkCQvVfHx9meOxZymbqmcvtbXB1y_hOitZLVDxlC8rLp8AI2OPWCb16Y_R1N3QU1myoVtpLURLNWBeVXSSkaZIqiNql0CmBQYhmtXrbhSv4Hq1ES94BzhT4NwshBbjE0tBrDlPCAwEDatOBblkBv5tEhPxUI-MAkr8gJrPWkys3jpvM4p2iMdU/s320/RO%C3%87A.jpg


Moro na roça iaiá
Nunca morei na cidade
Compro o jornal da manhã
Pra saber das novidades
Moro na roça iaiá
Nunca morei na cidade
Compro o jornal da manhã
Pra saber das novidades

Minha gente, cheguei agora
Minha gente, cheguei agora
Minha gente, cheguei com Deus
E com nossa senhora
Eu moro na roça

Moro na roça iaiá
Nunca morei na cidade
Compro o jornal da manhã
Pra saber das novidades
Moro na roça iaiá
Nunca morei na cidade
Compro o jornal da manhã
Pra saber das novidades

Xique-xique, macambira
Filho de preto da angola
Inda bem não sabe ler
Já quer ser mestre de escola
Eu moro na roça

Moro na roça iaiá
Nunca morei na cidade
Compro o jornal da manhã
Pra saber das novidades
Moro na roça iaiá
Nunca morei na cidade
Compro o jornal da manhã
Pra saber das novidades

Era tu e era ela
Era ela, era tu e eu
Hoje nem tu nem ela
Nem ela, nem tu, nem eu,
Eu moro na roça

Moro na roça iaiá
Nunca morei na cidade
Compro o jornal da manhã
Pra saber das novidades
Moro na roça iaiá
Nunca morei na cidade
Compro o jornal da manhã
Pra saber das novidades

Menino quem foi teu mestre
Meu mestre foi Ceará
Me ensino a cantar samba
Não me ensino a trabalhar

Eu moro na roça
Moro na roça iaiá
Nunca morei na cidade
Compro o jornal da manhã
Pra saber das novidades
Eu moro na roça
Moro na roça iaiá
Nunca morei na cidade
Compro o jornal da manhã
Pra saber das novidades

Todo dia passa lá em casa
É a minha comadre Letícia
Ela me leva o globo, última hora, o dia e a notícia

Eu moro na roça
Moro na roça iaiá
Nunca morei na cidade
Compro o jornal da manhã
Pra saber das novidades
Moro na roça iaiá
Nunca morei na cidade
Compro o jornal da manhã
Pra saber das novidades.

Fonte: Xango da Mangueira. Zagaia. Moro na roça. In: JESUS, Clementina de. Raízes do Samba. Manaus: EMI, 1999. (Adaptação de tema popular). 1 disco de vinil.

Fonte: Língua Portuguesa – Jornadas.port – Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – Ensino Fundamental – 6º ano. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 152-153.

Entendendo a música:

01 – Qual é o sentimento principal transmitido pela música?

      A música transmite um sentimento de contentamento e orgulho de viver na roça. A letra celebra a vida simples e autêntica do campo, em contraste com a vida agitada da cidade.

02 – Que aspectos da vida na roça são destacados na música?

      A música destaca a tranquilidade, a simplicidade, o contato com a natureza e a importância da comunidade na vida na roça. A leitura do jornal é citada como uma forma de se conectar com o mundo exterior e se manter informado.

03 – Qual é a relação do eu lírico com a cidade?

      O eu lírico demonstra não ter interesse em viver na cidade. Ele expressa claramente sua preferência pela vida rural, valorizando a tranquilidade e a autenticidade do campo.

04 – Qual é o papel do jornal na vida do eu lírico?

      O jornal representa uma ponte entre o mundo rural e o urbano. Ele permite que o eu lírico se mantenha informado sobre as novidades do mundo, mesmo vivendo na roça.

05 – Quais são as características do eu lírico?

      O eu lírico é uma pessoa simples, autêntica e feliz com sua vida na roça. Ele valoriza a tradição, a cultura popular e a comunidade em que vive.

06 – Qual é o significado da frase "Xique-xique, macambira, filho de preto da Angola"?

      Essa frase evoca a imagem da cultura popular brasileira, com referência à flora típica do sertão e à ancestralidade africana. Ela reforça a identidade do eu lírico como um homem do campo, com raízes profundas na cultura brasileira.

07 – Qual é a importância da música "Moro na Roça" para a cultura brasileira?

      A música "Moro na Roça" é um hino à vida rural brasileira, valorizando a cultura e a tradição do povo. Ela contribui para a preservação da memória musical do país e para a valorização da diversidade cultural brasileira.

 

NOTÍCIA: COMO SURGIU A NUMERAÇÃO DOS SAPATOS? MARCELO DUARTE - COM GABARITO

 Notícia: Como surgiu a numeração dos sapatos?

Postado por Marcelo Duarte | 24 abril 2019.   

 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCAyV57Kbx5WhKVFlRI1Y3gcFXCdB9Q6ptxsPqBZ6VTE2O9blhLLY3_9vhZk-sfzdjU2D_UQQfjANgC6rwwFnsE8Fnte-bmEosHVgZKEQJjpVF-hn4oTUJnh6Om7LTxPHenc9ByFSUe7iq2OgMdX9kvFC4wTCKZfLH82lCvxtCD_8xRROyvgctIitn3-Q/s1600/sapato.jpg

 

        Tudo começou em 1305. O rei Eduardo I, da Inglaterra, decretou que uma polegada fosse considerada a medida de três grãos secos de cevada alinhados. Uma polegada equivale a 2,54 centímetros.

        Os sapateiros ingleses se entusiasmaram com a ideia e passaram a fabricar, pela primeira vez na Europa, sapatos em tamanho padrão, baseando-se nos tais grãos de cevada. Um calçado que medisse, por exemplo, 37 grãos de cevada era conhecido como tamanho 37.

        Hoje, as formas utilizadas para modelar os calçados fazem uso de uma unidade métrica chamada “ponto”. O ponto francês, que é adotado pelo Brasil e na Europa em geral, tem dois terços de um centímetro (0,666 centímetro).

        Os Estados Unidos utilizam o ponto inglês. Por isso, o formato dos sapatos norte-americanos é mais comprido.

Disponível em: www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/395/1/como-surgiu-a-numeracao-dos-sapatos.html. Acesso em: 15 nov. 2009.

Fonte: Língua Portuguesa – Jornadas.port – Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – Ensino Fundamental – 6º ano. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 185.

Entendendo a notícia:

01 – Qual foi a primeira referência histórica para a padronização dos tamanhos de sapatos?

      A primeira referência histórica para a padronização dos tamanhos de sapatos remonta ao ano de 1305, com o decreto do rei Eduardo I da Inglaterra, que estabeleceu o grão de cevada como unidade de medida para a polegada.

02 – Como os sapateiros ingleses utilizavam o grão de cevada para determinar o tamanho dos sapatos?

      Os sapateiros ingleses alinhavam os grãos de cevada ao longo do comprimento do pé e o número de grãos correspondia ao tamanho do calçado. Por exemplo, um calçado com 37 grãos seria considerado tamanho 37.

03 – Qual é a unidade de medida utilizada atualmente para a fabricação de sapatos no Brasil e na Europa?

      Atualmente, no Brasil e na Europa, a unidade de medida utilizada para a fabricação de sapatos é o ponto francês, que equivale a dois terços de um centímetro (0,666 cm).

04 – Qual a diferença entre o ponto francês e o ponto inglês utilizado na fabricação de sapatos?

      A principal diferença entre o ponto francês e o ponto inglês é o tamanho. O ponto inglês é ligeiramente maior que o ponto francês, o que resulta em sapatos norte-americanos com um formato mais alongado.

05 – Por que a padronização dos tamanhos de sapatos foi importante?

      A padronização dos tamanhos de sapatos facilitou a produção em larga escala, a comercialização e a escolha dos calçados pelos consumidores. Antes da padronização, cada sapateiro utilizava suas próprias medidas, o que dificultava a troca e a compra de sapatos.

 

 

POESIA: PRESSA - BRUNO & LEONI FORTUNATO - COM GABARITO

 Poesia: Pressa

        Bruno & Leoni Fortunato

Só tenho tempo pras manchetes no metrô
E o que acontece na novela
Alguém me conta no corredor
Escolho os filmes que eu não
Vejo no elevador
Pelas estrelas que eu encontro
na crítica do leitor

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe4jCrtHvnEf5RSss3R2VsUT5lD2bw65Vo7Ua-97WJ2AXawmoutEGtEGJqBoNzCe65XhzAP8Mx2lI8_PNZFcguXCU5ppBsuhsoALMyA_2C8ieKJfnVf4mMuS6gUnFVMIZucgULog_T8Ezau5UiOer86wuCETnyXQl4tnEXcEoioppDqbde-CgCyooAHxQ/s320/HOMEM.jpg


Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa
Mas nada tanto assim
Eu me concentro em apostilas
coisa tão normal
Leio os roteiros de viagem
enquanto rola o comercial
Conheço quase o mundo inteiro
por cartão-postal
Eu sei de quase tudo um pouco
e quase tudo mal
Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa
mas nada tanto assim.

Bruno & Leoni Fortunato. Greatest Hits’80. WEA.

Fonte: Língua Portuguesa – Jornadas.port – Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – Ensino Fundamental – 6º ano. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 274.

Entendendo a poesia:

01 – Qual a principal temática abordada no poema?

      A principal temática do poema é a vida moderna, caracterizada pela falta de tempo e pela busca constante por informações. O eu lírico demonstra uma intensa busca por conhecimento, porém de forma superficial e fragmentada, devido à pressa do dia a dia.

02 – Como o eu lírico se informa sobre o mundo ao seu redor?

      O eu lírico se informa de forma rápida e superficial, através de manchetes de jornal, resumos de novelas, críticas de filmes e informações de guias de viagem. Ele busca o conhecimento de maneira fragmentada, sem aprofundamento em nenhum tema em particular.

03 – Qual a sensação transmitida pelo eu lírico em relação à sua vida?

      O eu lírico transmite uma sensação de agitação e superficialidade. Ele se sente pressionado pelo tempo e pela quantidade de informações disponíveis, o que o impede de se dedicar a um único assunto ou atividade.

04 – Qual a crítica presente no poema?

      O poema critica a superficialidade da vida moderna, onde as pessoas buscam informações de forma rápida e fácil, sem se aprofundar nos temas. A crítica se dirige à cultura do fast-food da informação, que valoriza a quantidade em detrimento da qualidade.

05 – Qual o sentimento predominante do eu lírico em relação à sua vida?

      O sentimento predominante do eu lírico é a angústia e a insatisfação. Apesar de ter acesso a uma grande quantidade de informações, ele não consegue se conectar de forma profunda com nada e sente falta de algo mais significativo em sua vida.

 

 

CRÔNICA: NA REGIÃO DE ORMUZ - FRAGMENTO - CARLOS HEITOR CONY - COM GABARITO

 Crônica: Na região de Ormuz – Fragmento

             Carlos Heitor Cony

        A viagem por esta planície em direção ao sul leva cinco dias. Ao cabo da quinta jornada, chega-se a uma outra descida de vinte milhas de extensão, por onde é muito difícil de se andar [...].

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP-pa1N-6RfsF_iXJZJcz3YA3fmKfyLvrcepu1VnITTXWhtnyoMc-Nrk0dr_MK-WHVWrUGvc9A1pFWEpeOxjcKwbj4X_RDSVjSrOqq8AHjlJsU6M1HZYu6n6GHon4aCkWJZl3pYSsUKzQQ9gTArdlPd8_wjHWqKjj4N2OwiD9BnuYjR8jzZfWDE9cWNxs/s320/estreito-de-ormuz.jpeg


        Passados dois dias, chega-se ao Mar Oceano, em cuja orla fica situada a cidade portuária de Ormuz. É aí que chegam da Índia os navios com todas as especiarias e tecidos de ouro, elefantes e muitas outras mercadorias; deste lugar, elas são levadas para o resto do mundo. Esta é uma terra de intenso comércio e também a capital da província. O rei chama-se lacomat e, sob seu poder, há muitos castelos e cidades. O povo adora Maomé. Se algum mercador estrangeiro morrer por aqui, o soberano fica com todos os seus bens.

        Nesta região, a terra é insalubre e faz muito calor. Se não fosse o jardim com muita água, fora da cidade, as pessoas não conseguiriam sobreviver. Por vezes, durante o verão, sopra um vento vindo do lado do deserto, tão quente que se os homens não fugissem para onde há água, não suportariam o calor. Em novembro, começa o tempo das searas, colhidas em março, e assim se faz com todos os frutos; de março para frente não se encontra nenhuma coisa verde sobre a terra, a não ser a palmeira que dura até meados de maio: tudo isso por causa do calor.

        Aqui se fabrica vinho de tâmara e de muitas outras espécies. Quem o bebe sem estar habituado tem de botar tudo fora, pois serve-lhe de purgante; mas faz bem a quem já tem costume, as pessoas do lugar não usam nossos alimentos, porque se comessem grãos e carne ficariam imediatamente doentes; pelo contrário, são saudáveis porque comem peixes salgados e tâmaras, e outras coisas grossas com as quais se dão bem.

        Suas embarcações são malfeitas e muito perigosas: em vez de grudadas com piche, são untadas com óleo de peixe, sem pregos, que não utilizam porque não têm ferro. Usam um fio feito a partir de castanha-da-índia, forte como cerda e que se mete na água. Com ele, os barcos são costurados e não se estragam com a água salgada.

        Estas embarcações têm uma vela, um mastro e um leme, mas não têm coberta; quando estão carregados, coloca-se uma manta de couro sobre a carga e é por cima dela que se põem os cavalos levados para aa Índia. É um grande perigo navegar em tais navios. Quando morre alguém, o povo se põe todo de luto. As mulheres choram seus maridos durante quatro anos, pelo menos uma vez por dia, juntamente com alguns homens e parentes.

        Agora, voltaremos para o norte onde estão outras províncias, retornando por caminho diferente até a cidade de Quirmã, sobre a qual já contei. É que, para as regiões sobre as quais quero vos falar agora, não se pode ir a não ser partindo dali, onde o rei lacomat é igualmente o soberano.

        Ao regressar de Cormosa para Quirmã, passa-se de novo pela bela planície cheia de alimentos, pássaros e frutos e muitos banhos quentes. O pão de grão é amargo para quem não está acostumado por causa da água do mar. Deixemos agora esta região e vamos para o norte: já direi como.

        [...]

Carlos Heitor Cony e Lenira Alcure (adapt.) As viagens de Marco Polo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.

Fonte: Língua Portuguesa – Jornadas.port – Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – Ensino Fundamental – 6º ano. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 192-193.

Entendendo a crônica:

01 – Qual a principal atividade econômica da cidade de Ormuz?

      A principal atividade econômica de Ormuz é o comércio. A cidade é um importante centro comercial, onde chegam e saem navios com diversas mercadorias, como especiarias, tecidos e animais.

02 – Como é descrito o clima da região de Ormuz?

      O clima da região de Ormuz é descrito como muito quente e insalubre. Há períodos de calor intenso e ventos quentes do deserto. A vegetação é escassa devido ao clima árido, com exceção das palmeiras.

03 – Quais são os hábitos alimentares dos habitantes de Ormuz e como eles se diferenciam dos hábitos alimentares de outras regiões?

      Os habitantes de Ormuz têm hábitos alimentares bastante distintos. Eles consomem principalmente peixes salgados, tâmaras e outros alimentos mais rústicos. A ingestão de grãos e carne causa doenças para os habitantes locais, que estão acostumados a uma dieta diferente.

04 – Como são construídas as embarcações em Ormuz?

      As embarcações em Ormuz são construídas de forma artesanal e rústica. Em vez de pregos, utilizam um tipo de fio feito de castanha-da-índia para costurar as partes do barco. A impermeabilização é feita com óleo de peixe, e as embarcações não possuem coberta.

05 – Quais são os costumes funerários dos habitantes de Ormuz?

      Os costumes funerários dos habitantes de Ormuz envolvem um período prolongado de luto. As mulheres choram seus maridos por quatro anos, pelo menos uma vez por dia, junto com outros familiares e amigos.

06 – Qual a importância da cidade de Quirmã na narrativa?

      A cidade de Quirmã é mencionada como o ponto de partida para as viagens à região de Ormuz e como o local para onde se retorna após as expedições. Ela serve como um ponto de referência geográfica e narrativa.

07 – Qual é o tom geral do texto?

      O tom geral do texto é descritivo e informativo. O autor busca apresentar um retrato detalhado da região de Ormuz, com foco em seus aspectos geográficos, culturais e econômicos. A linguagem é clara e objetiva, transportando o leitor para um mundo exótico e distante.

 

NOTÍCIA:POR QUE ALGUNS ANIMAIS COMEM PEDRAS? S. SALVATORE - COM GABARITO

 Notícia: Por que alguns animais comem pedras?   

        Alguns animais têm hábitos que podemos considerar curiosos. Os gatos, por exemplo, se lambem para limpar o pelo. Já os cachorros instintivamente procuram comer certas ervas quando estão sentindo algum mal-estar. Mas tem bicho com hábitos ainda mais intrigantes, como comer pedras! É isso aí! E olha que, em vez de fazê-los passar mal, as pedras exercem funções úteis dentro do organismo.  

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgagAYSw6n5qtFRM-2CYfBjFYePf2O3e_kRj5Z_kCTii1f769ltvWtlXTbpG8Zg8F6XVOb_szlIo_vnxHd7tcQ3udJFkG3FRwxeflh6KQD_iB2Xt4pSWHrmod5CL_Aeqc5vKtG8cSyT-eam9hqKLimrHwh09SNDielK4mFb3KP2mFghVPeDHG5gPJ-_sM0/s1600/PEDRA.png


        As pedras engolidas por certos animais são chamadas gastrólitos, que quer dizer “pedras do estômago”. É dentro desse órgão que elas ficam armazenadas e ajudam a triturar os alimentos e a limpar as paredes estomacais dos parasitos que a infestam. Além disso, as pedras aliviam a sensação de fome durante longos períodos em que os bichos precisam ficar sem comer, já que ocupam um bom lugar em seu organismo.  

        Crocodilos, pinguins, focas e leões marinhos, entre outros animais aquáticos, estão na lista dos engolidores de pedras.

        Mas não pensem que os bichos engolem qualquer pedra que veem pela frente. Eles escolhem com muito cuidado as que vão para sua barriga. Valem as mais lisinhas e bem redondas.

Salvatore, S. Por que alguns animais comem pedras? Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, n. 141, nov. 2003. Adaptação.

Fonte: Língua Portuguesa – Jornadas.port – Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – Ensino Fundamental – 6º ano. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 233.

Entendendo a notícia:

01 – Por que alguns animais comem pedras?

      Alguns animais, como crocodilos, pinguins e focas, ingerem pedras, chamadas gastrólitos, para auxiliar na digestão, triturando alimentos e limpando as paredes do estômago. Além disso, as pedras podem ajudar a aliviar a sensação de fome em períodos de escassez de alimento.

02 – Qual a função das pedras no sistema digestivo desses animais?

      As pedras, ou gastrólitos, atuam como moinhos naturais dentro do estômago, ajudando a triturar alimentos mais duros e a eliminar parasitas. Elas também ocupam espaço no estômago, proporcionando uma sensação de saciedade e ajudando o animal a passar por períodos sem se alimentar.

03 – Quais animais são conhecidos por ingerir pedras?

      Alguns animais conhecidos por ingerir pedras são crocodilos, pinguins, focas, leões marinhos e outros animais aquáticos.

04 – Por que esses animais escolhem pedras lisas e redondas?

      Os animais escolhem pedras lisas e redondas para ingerir, pois essas características facilitam a passagem das pedras pelo sistema digestivo e minimizam o risco de causar danos aos órgãos internos.

05 – Qual a importância da ingestão de pedras para a sobrevivência desses animais?

      A ingestão de pedras é importante para a sobrevivência desses animais, pois auxilia na digestão, na eliminação de parasitas e na regulação da sensação de fome. Essa prática adaptativa permite que os animais aproveitem melhor os nutrientes dos alimentos e sobrevivam em ambientes com recursos alimentares limitados.