quinta-feira, 8 de agosto de 2019

POEMA: HAVEMOS DE VOLTAR - AGOSTINHO NETO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poema: HAVEMOS DE VOLTAR
            
                            Agostinho Neto

Às casas, às nossas lavras
às praias, aos nossos campos
havemos de voltar

Às nossas terras
vermelhas do café
brancas de algodão

verdes dos milharais
havemos de voltar

Às nossas minas de diamantes
ouro, cobre, de petróleo
havemos de voltar
Aos nossos rios, nossos lagos
às montanhas, às florestas
havemos de voltar

À frescura da mulemba
às nossas tradições
aos ritmos e às fogueiras
havemos de voltar

À marimba e ao quissange
ao nosso carnaval
havemos de voltar

À bela pátria angolana
nossa terra, nossa mãe
havemos de voltar

Havemos de voltar

À Angola libertada
Angola independente.


Entendendo o poema:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:
·        Lavras – lavouras, extração de minério, fabricação, produção.
·        Mulemba – árvore de copa volumosa.
·        Marimba – instrumento musical.
·        Quissange – instrumento musical.

02 – A que se refere o poeta neste poema?
      Havemos de voltar é o canto de todos que querem o bem de Angola, dos que lamentam a perda de valores culturais no seio dos angolanos, dos que choram a privatização da coisa pública, dos que não tem lavra / trabalho para se alimentar.

03 – Esse poema traz uma mensagem de esperança e o desejo de libertação de um povo sofrido. O que pede o eu lírico?
      O fim do sistema colonial e sonha com o regresso do homem exilado à sua pátria-mãe.

04 – Assim, podemos perceber a certeza da volta à sua terra e da independência da mesma. Retire do texto versos que comprovem essa afirmação.
      “A bela pátria angolana / Nossa mãe / À Angola libertada / Angola Independente / Havemos de voltar”.

05 – Que elementos de sua pátria o eu lírico exalta?
      As casas, nossas lavras, às praias, os campos, do café, do algodão, dos milharais, nossas minas de diamantes, ouro, cobre, de petróleo, rios, lagos, às montanhas, as florestas, os ritmos, às fogueiras, à marimba, ao quissange, nosso carnaval, nossa terra, nossa mãe.

06 – No verso “havemos de voltar”, o verbo em destaque está em que tempo verbal? O que esse modo indica?
      Está no presente do modo indicativo, que expressa uma certeza, um fato.

07 – Nos versos: “Às casas, às nossas lavras
                              às praias, aos nossos campos
                              havemos de voltar”.

        O que o sujeito poético quis dizer?
      Ele canta o desejo de muitos angolanos de ter uma casa própria, ter uma terra e/ou trabalho para se alimentar, ter quadras desportivas, zonas de laser e cultura e, também, manifesta a dor daqueles que veem uma praia da Ilha do Cabo, do Mussulo e outras por Angola adentro a serem fechadas por hotéis, restaurantes e casas, como se o executivo estivesse a privatizar a costa de Angola para alguns indivíduos nacionais e estrangeiros.


POEMA: FANATISMO - FLORBELA ESPANCA - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poema: FANATISMO
           
   Florbela Espanca

Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCQLLkFAVSMa-kVrdxIHqD8h9ndx0VdDury5Z55daFAjbWfHEZe53mjWqkmKNE1usCIX9P6YUDbec-qwX42rMAg5ZqhHd9xF8N6Pz-bFaZ5-RQXwboQ9SBU4ZZ0p1wOv2IBB_yNwHWVoyQsOd5VPhfNNkhZaF_t4Eq50GztiFh2gFPHb-4vKDRo1g92IY/s1600/Blog-Dimensoes-da-Alma-complemento-1.jpg


Não vejo nada assim enlouquecida ...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!


"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus : Princípio e Fim!..."

Entendendo o poema:

01 – Que estrofe do poema expressa mais claramente o entusiasmo e paixão do eu lírico pela pessoa amada?
      A última estrofe. É possível perceber o exagero nos versos: “Ah! Podem voar mundos, morrer astros, / Que tu és como Deus: Princípio e Fim!..."

02 – O ponto de exclamação presente no último verso de cada estrofe, acentua uma ideia de:
a)   Raiva e ansiedade.
b)   Pavor e sofrimento.
c)   Admiração e emoção.
d)   Saudade e rancor.

03 – O poema, escrito no começo do século XX, apresenta uma linguagem comum a essa época. O verso que mais evidencia essa linguagem é:
a)   Não vejo nada assim enlouquecida.
b)   Minh’alma de sonhar-te anda perdida.
c)   Que tu és como Deus: Princípio e Fim!
d)   Tudo no mundo é frágil, tudo passa...

04 – Dos verbos destacados nos versos a seguir, o ÚNICO conjugado na 2ª pessoa do singular é:
a)   Tudo no mundo é frágil, tudo passa...
b)   Ah! Podem voar mundos, morrer astros.
c)   Meus olhos andam cegos de te ver!
d)   Pois que tu és já toda a minha vida!

05 – O eu lírico do poema é masculino ou feminino? Cite um verso do poema que justifique sua resposta.
      Feminino. “Não vejo nada assim enlouquecida...”

06 – Leia o poema e encontre dois exemplos de prosopopeia, copie-os.
      “Boca divina”; “voar mundos”.

07 – No verso: “Pois que tu és já toda minha vida”. Que figura de linguagem há nesta verso?
      Hipérbole.

08 – Por que o título do poema “Fanatismo” dá uma ideia da intensidade do sentimento?
      Porque remete à definição de um sentimento anormal, que beira a obsessão.

09 – No verso: “Meus olhos andam cegos de te ver!” Há predominância de uma figura de linguagem. Que figura é essa?
      Paradoxo.

10 – Que impressão o poema lhe causou? Qual a sua opinião, é o sentimento do eu lírico?
      Resposta pessoal do aluno.



CRÔNICA: MANEIRA DE AMAR - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

CRÔNICA: MANEIRA DE AMAR
                     Carlos Drummond de Andrade


     O jardineiro conversava com as flores e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.
        Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na devida ocasião.
        O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.
        Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. 
        “Você o tratava mal, agora está arrependido?” “Não, respondeu, estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava”.
Carlos Drummond de Andrade, A cor de cada um. Ed. Record, 1997 (fragmento)

Entendendo a crônica:

01 – “...elas se habituaram ao diálogo”.
         Segundo o autor,
a)   as flores não gostavam de dialogar com o jardineiro.
b)   o jardineiro não dava atenção às flores.
c)   o jardineiro jamais dialogara com as flores.
d)   as flores se acostumaram com o diálogo do jardineiro.
e)   as flores não paravam para ouvir a conversa do jardineiro.

 02 – “Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças...”
        O autor nos revela que
a)   o jardineiro não procurava conquistar o girassol.
b)    o girassol recebia maus tratos do jardineiro.
c)    o girassol demonstrava sentir simpatia pelo jardineiro.
d)    apesar de toda a sua indiferença, o girassol recebia, de vez em quando, atenção do jardineiro.
e)    mesmo sem obter bons resultados, o jardineiro procurava chamar a atenção do girassol.

03 – “É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava”.
         Que ideia o autor nos quis transmitir com este trecho?
a)   Todas as flores amam da mesma maneira.
b)   As flores amam aqueles que lhes dão carinho.
c)   O girassol demonstrou a sua maneira própria de amar.
d)   O girassol, de natureza orgulhosa, não amava o jardineiro.
e)   O girassol expressava amor como qualquer outra flor.

04 – Sabe-se que o girassol é uma flor que se volta para o sol.
        Assinale a alternativa cuja ação não é característica dessa flor.
a)   “Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças...”
b)   “... o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria”.
c)   “... o jardineiro deixou de regar o pé de girassol...”
d)   “...porque não tinha induzido o girassol a mudar de atitude”.
e)   “... estou triste porque agora não posso tratá-lo mal.”

05 – Qual das passagens abaixo melhor demonstra a atenção dada pelo jardineiro a todas as flores?
a)   “Em vão o jardineiro tentava captar-lhes as graças...”
b)   “É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava”.
c)   “Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e renovar-lhe a terra.
d)   “... as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude”.
e)   Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio.

06 – Assinale V (verdadeiro) ou F (falso), de acordo com o texto:
(V) Os girassóis são orgulhosos.
(F)  O jardineiro conversava com todas as flores, menos com o girassol.
(V)  As flores se acostumaram com o diálogo do jardineiro.
(F)  Quando o jardineiro saiu, quem ficou mais triste foi o gerânio.
(V)  O girassol tinha sua própria maneira de demonstrar amor.

07 – Qual é a ideia central desse pequeno conto?
(   ) Como cuidar de um jardim.
(X) Cada um tem uma maneira de demonstrar o amor.
(   ) importância do diálogo.

08 – Apesar da atitude indiferente, o jardineiro continuou a cuidar do girassol? Retire do texto um trecho que justifique sua resposta.
      “Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na devida ocasião.”

09 – Por que o jardineiro entendia o comportamento do girassol?
      Porque era o jeito do girassol amar e o jardineiro sabia disso.

10 – O dono do jardim despediu o jardineiro. Por qual motivo?
      Porque achou que ele perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente, não fazendo coisa alguma.

11 – Na sua opinião, esse motivo foi justo? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

12 – “É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava.”, qual ideia essa resposta do girassol transmite?
      Que todos temos nosso jeito de amor, pois somos diferentes uns dos outros.

13 – Você conhece alguma pessoa que, como o girassol, expressa seus sentimentos de uma maneira diferente?
      Resposta pessoal do aluno.


terça-feira, 6 de agosto de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): AS MINA DE SAMPA - RITA LEE - COM QUESTÕES GABARITADAS

ATIVIDADES COM A Música: As Mina de Sampa
              Rita Lee

As mina de Sampa são branquelas que só elas
Pudera!
Praia de paulista é o Ibirapuera

As mina de Sampa querem grana, um cara bacana
De poder!
Um jeito americanês de sobreviver

As mina de Sampa são modernas, eternas dondocas!
Mas pra sambar no pé tem que nascer carioca

Tem mina de Sampa que é discreta, concreta
Uma lady!
Nas rêivi ela é véri, véri krêizi

Eu gosto as pampa das mina de Sampa!
Eu gosto as pampa das mina de Sampa!
Eu gosto as pampa das mina de Sampa!
Eu gosto as pampa das mina de Sampa!

As mina de Sampa estão na moda, na roda, no rock
No enfoque!
É do Paraguai a grife made in Nova Iorque

As mina de Sampa dizem mortandeila, berinjeila
Apartameintu!
Sotaque do Bixiga, nena, cem por ceintu

As mina de Sampa conhecem a Bahia, por fotografia
Que natureza!
Toda menina baiana vive na maior moleza

As mina de Sampa dão duro no trampo, no banco
Mãos ao alto!
Ou dá ou desce ou desocupa o asfalto

Eu gosto às pampa das mina de Sampa!
Eu gosto as pampa das mina de Sampa!
Eu gosto as pampa das mina de Sampa!
Eu gosto as pampa das mina de Sampa!

As mina de Sampa
As mina de Sampa
As mina de Sampa
As mina de Sampa

Eu gosto as pampa das mina de Sampa!

As mina de Sampa
As mina de Sampa
As mina de Sampa
As mina de Sampa

Eu gosto as pampa das mina de Sampa!

                     Composição: Roberto de Carvalho / Rita Lee

Entendendo a canção:
01 – Na letra dessa música, Rita Lee faz uma brincadeira com o modo de falar que caracteriza um grupo de pessoas de uma região do Brasil. De onde é esse grupo?
      A letra está brincando com o jeito de falar de um grupo de pessoas da cidade de São Paulo (Sampa).

02 – Identifique na letra da música exemplos de expressões utilizadas pelos jovens.
      “Tem mina”; “as mina”; “mina”; “nas rêivi”; “às pampa”.

03 – Para registrar as palavras mortadela, berinjela e apartamento, o texto utiliza as grafias mortandeila, berinjeila e apartameintu. Por que essas palavras foram registradas dessa maneira?
      As palavras foram registradas dessa maneira para reproduzir o modo como supostamente são pronunciadas, ou seja, é um registro que procura reproduzir a oralidade.

04 – A palavra mina refere-se a uma mulher jovem. Você conhece outras gírias com o mesmo significado?
      Resposta pessoal do aluno.

05 – Qual é a função poética que predomina na canção? Por quê?
      A canção de Rita Lee, a função poética está presente na forma da mensagem em versos e estrofes e na escolha dos signos linguísticos em seu significado e significante (fonemas).

06 – Qual é a função emotiva que predomina na canção? Por quê?
      A canção traz a opinião do eu lírico sobre as mulheres de São Paulo: “Eu gosto as pampa das mina de Sampa!”.

07 – A imagem que os locutores, Rita Lee e Roberto de Carvalho, transmitem da mulher paulistana corresponde à realidade ou a estereótipos sociais? Por quê?
      A imagem da paulistana, na canção, corresponde a estereótipos sociais que generalizam a paulistana como “branquelas”, modernas e na moda, antenadas com as grifes internacionais, mais adeptas do rock, trabalhadoras que nunca viajam e que são vítimas da violência urbana.

08 – Ocorrem outros estereótipos no texto? Quais? Identifique na canção estes estereótipos e justifique cada um com um verso.
      Aparecem estereótipos para mulheres de outras regiões do Brasil:
      -- baianas: Toda menina baiana vive na maior moleza.
      -- cariocas: Mas pra sambar no pé tem que nascer carioca.


POEMA: EU E OS BOMBONS - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

Poema: EU E OS BOMBONS
        
     Sergio Capparelli

Mariana passa sempre pela praça
só hoje é que não passa
e eu, aflito, com essa caixa de bombons!
Oh, Mariana, aparece, vê se passa,
dê o ar de sua graça
pois já se derretem os bombons
melam, viram pasta,
que desgraça!
E eu de guarda
com a caixa,
olho a esquina
e tu não passas, Mariana,
e gentes me olham
refletido na água
quem o bobo?
O palhaço com a caixa?
e eu não ligo
e vejo se tu passas, Mariana,
mas nada, ela não passa,
só de pirraça.
          
Entendendo o poema:

01 – O eu lírico do poema se sente aflito. O verso que mais acentua essa aflição é:
a)   “E vejo se tu passas, Mariana”.
b)   “Pois já se derretem os bombons”.
c)   “E eu não ligo”.
d)   “E eu de guarda”.

02 – Em um dos versos do poema, o eu lírico revela toda a sua decepção diante da situação. O verso que mais acentua essa decepção é:
a)   “Que desgraça!”.
b)   “Dê o ar de sua graça”.
c)   “Quem o bobo?”.
d)   “E eu não ligo”.

03 – Considerando as informações do poema, assinale (V) para a alternativa VERDADEIRA e (F) para a FALSA.
I. (V) O eu lírico não se importam para o que os outros pensam sobre ele.
II. (F) O eu lírico conta a história de um amor correspondido.
III. (V) O poema ilustra uma decepção amorosa, contada por um eu lírico masculino.

04 – Informe o NÚMERO e a PESSOA dos seguintes verbos retirados do poema.
a)   Passa: 3ª pessoa do singular.
b)   Derretem: 3ª pessoa do plural.
c)   Ligo: 1ª pessoa do singular.
d)   Passas: 2ª pessoa do singular.

05 – Que termo identifica o eu lírico do poema?
      O termo “Eu”.

06 – A voz que fala nesse poema é masculina ou feminina? Quais marcas linguísticas, isto é, quais palavras presentes no poema comprovam sua resposta?
      A voz é masculina: “Aflito”; “bobo”; “palhaço”.

07 – O eu lírico diz estar “aflito” e justifica o motivo dessa aflição com o verso “Pois já se derretem os bombons”. Podemos afirmar que esse verso explica o motivo real da aflição sentida pelo eu lírico? Por que?
      Não. O eu lírico está aflito também porque deseja ver Mariana.

08 – No poema, em um dos versos, o eu lírico revela toda a sua decepção diante da situação. Qual é esse verso?
      “Que desgraça”.

09 – As pessoas que passam pela praça, de acordo com o eu lírico, acham-no “bobo” e “palhaço”. O que podemos afirmar sobre o jeito de o eu lírico lidar com essa situação?
      O eu lírico evita olhá-las ou encará-las, talvez por vergonha, medo de o acharem ridículo, bobo.

10 – Que inferências podem ser feitas sobre o sentimento do eu lírico?
a)   O eu lírico está aflito, sente-se apaixonado e enamorado.
b)   O eu lírico está revoltado porque morre de paixão.
c)   O eu lírico está amargurado e enciumado.
d)   O eu lírico sente-se solitário e revoltado.
e)   Não há sentimento algum que represente o eu lírico.

11 – A palavra pirraça pode ser substituída sem alteração de sentido por:
a)   Ciúmes.
b)   Raiva.
c)   Teimosia.
d)   Pavor.
e)   Orgulho.

12 – Em: “Mariana passa sempre pela praça e só hoje é que não passa”. A repetição de um mesmo som consonantal em uma sequência de palavras em versos, chama-se:
a)   Metáfora.
b)   Prosopopeia.
c)   Hipérbole.
d)   Aliteração.
e)   Antítese.