terça-feira, 11 de setembro de 2018

FILME: PETER PAN - P.J.HOGAN - COM SINOPSE E QUESTÕES GABARITADAS

Filme: PETER PAN
Data de lançamento 9 de janeiro de 2004 (1h 53min)
Direção: P.J. Hogan
Gêneros FantasiaAventura
Nacionalidade EUA


SINOPSE E DETALHES
        Peter Pan (Jeremy Sumpter) é um garoto que nunca cresce e que vive na Terra do Nunca juntamente com os Garotos Perdidos e a fada Sininho. Num belo dia Peter Pan visita a casa dos Darling e convence Wendy (Rachel Hurt-Wood), John (Harry Newell) e Michael (Freddie Popplewell) a viajaram com ele para o lugar onde vive. Lá todos enfrentarão a ameaça do temível Capitão Gancho (Jason Isaacs).

Entendendo o filme:
01 – Qual é o nome da família central nos filmes/livros?
      Darling.

02 – Qual é o nome do maior antagonista das séries?
a)   Smee.
b)   Barba Negra.
c)   James.

03 – Entre as Disney Fadas, qual das fadas principais são uma fada da água?
a)   Tinker Bell.
b)   Silvermist.
c)   Iridessa.
d)   Fawn.
e)   Vidia.

04 – Qual é o nome da escritora da continuação oficial de "Peter & Wendy"?
       Geraldine McCaughrean.

05 – Qual é o nome da continuação oficial de "Peter & Wendy"?
      Peter Pan escarlate.

06 – Com quem Pirilampo se casou?
a)   Tinker Bell.
b)   Wendy.
c)   Jane.
d)   Peter.

07 – O que Gancho carrega para quando seus olhos ficam rubros?
a)   Veneno.
b)   Gancho da sorte.
c)   Pistolas.
d)   Espada alternativa.

08 – Como Sininho era chamado nas primeiras dublagens de "Walt Disney's Peter Pan"?
a)   Sininho.
b)   Tilintim.
c)   Tinkerbell.
d)   Fadinha.

09 – Quem é a protagonista feminina da saga "Starcatchers"?
a)   Wendy Darling.
b)   Tinker Bell.
c)   Jane.
d)   Maimie Mannering.
e)   Molly Aster.

10 – Qual foi o primeiro amor de Peter Pan?
a)   Wendy Darling.
b)   Tinker Bell.
c)   Maimie Mannering.
d)   Molly Aster.
e)   Jane.

11 – Qual é o nome da primeira obra de Peter Pan?
      The Little White Bird.

12 – Quem é o autor oficial de Peter Pan?
a)   Geraldine MsCaughrean.
b)   Dave Barry e Ridley Pearson.
c)   J. M. Barrie.
d)   Jeremy Sumpter.
e)   P. J. Hogan.

CRÔNICA: GENTILEZA AO AVESSO - WALCYR CARRASCO - COM GABARITO

Crônica: GENTILEZA AO AVESSO
                                                    WALCYR CARRASCO

        Não me conformo com certos comentários corteses. Havia um bom tempo, eu estava jogando vôlei. Saltei para rebater a bola. Aterrissei na quadra de cimento. Ralei a perna. Fui para o banco. A coxa em chamas. Que felicidade! Veio um colega. Deu o maior apoio:
        – Não foi nada.
        Como? Nem podia sofrer em paz? Já vi a situação se repetir mil vezes. A criança cai de boca no chão do shopping. A mãe garante que "não foi nada!". A modelo desaba na passarela. Tornozelo torcido. O contrato, confete. Sempre há um simpático para garantir que não é nada, nada!
        Pior é velório. A pessoa com o coração partido. Chega alguém, animador:
        – Não chore!
        Ué, não pode chorar? Deveria estar jogando uma partida de pingue-pongue? Toda vez que perdi alguma pessoa querida e ouvi esse conselho, tive vontade de sair no tapa.
        Se na casa alheia servem um prato pavoroso? Já me aconteceu. Era uma torta de frango com gosto de sapato velho. Cada pedacinho deslizava pela minha garganta feito um pedregulho! Engoli tudo, para não fazer desfeita. A anfitriã colocou outra fatia no meu prato.
        – Coma mais um pedacinho!
        Ah, frase trágica! Que fazer com a torta? Queria enfiar no bolso, disfarçadamente! Mas, se alguém visse, ainda ia dizer que estava levando comida para casa!
        Também fico fora de mim ao ouvir:
        – Até que você não está tão mal assim!
        Esse mimo costuma ser dito justamente quando a gente tenta cavar um elogio. Chego a um coquetel de mangas arregaçadas, jeans e tênis. Todos os outros convidados estão de terno. Para me sentir à vontade, comento com a garota que me recebe:
        – Ih! Acho que errei o traje.
        Vem a frase fatídica. Algum ser na face na Terra se acalma a ouvir tal consolo? Não estou tão mal assim? Fico com a sensação de estar péssimo! Existem várias adaptações, uma mais torturante que a outra.
        – Você não dirige tão mal assim!
        – Você não engordou tanto assim!
        A pior de todas:
        – Você não está tão velho assim! – quando dito por uma jovem, bem novinha, é doloroso!
        Corro ao espelho. Os pés-de-galinha aumentaram?
        O cheque volta. O mês está se espichando até o próximo salário! Procuro uma amiga. Não, não vou pedir dinheiro emprestado. Só ambiciono um ombro para me lamentar. Ela diz:
        – Não se preocupe!
        Belo consolo! Só se for doido! O conselho vem seguido de uma divagação filosófica:
        – Não tem do que reclamar! Tem gente muito pior que você!
        Sim, é verdade! Há uma multidão em situação ainda mais dramática. Mas e meu rombo no banco? Devo esquecer? Sair cantando pelas ruas?
        A adolescente sai para a balada e avisa à mãe:
        – Fique sossegada.
        Ah, é? A pobre senhora vai ficar calmíssima, enquanto rola a madrugada? Ao amanhecer, a criatura chega trançando as pernas e comenta:
        – Viu só? Tudo bem!
        É a típica situação em que nada está bem. Não fica bem nem dizer uma coisa dessas! Mas ai da mãe que se rebelar diante da afirmação!
        Até assaltantes praticam esse tipo de etiqueta. Um amigo foi pego em um sequestro-relâmpago. No carro. O sujeito apontou o revólver. Garantiu:
        – Nós tamo aqui numa boa. Fica tranquilo.
        Que beleza! Se estavam "numa boa", por que enfiar o cano no nariz!? Haja tranquilidade!
        Ao se separar, uma amiga entrou em guerra com o marido. Os dois quase se esganaram por causa da partilha dos bens. Até a posse do filho entrou na dança! Uma tia idosa quis dar uma força:
        – Tudo vai dar certo, é questão de tempo!
        Era a prova de que pior não podia ficar! Gentileza por gentileza, quando não há o que dizer, é melhor fugir de uma frase feita.

          Walcyr Carrasco. Revista Veja, São Paulo. São Paulo: Abril, 2 jun 2004.

Entendendo o crônica:
01 – O texto trata de forma cômica as situações do dia-a-dia, sobre gafes e enganos cometidos pelo autor. Você já passou por alguma situação parecida? Comente-a.
     Resposta pessoal do aluno.

02 – O autor termina o texto dizendo ser melhor “fugir de uma frase feita”. Encontre algumas no texto. Você conhece mais algumas? Quais? Em que situação elas poderiam ser usadas?
      Resposta pessoal do aluno.

03 – Observe as palavras assinaladas na frase:
        “Já vi essa situação se repetir mil vezes”.
        A expressão assinalada representa o que aconteceu de fato ou é um exagero? Com que intenção foi usada pelo autor?
      Trata-se de um exagero para reforçar, chamar a atenção sobre o fato.

04 – Escreva algumas frases usando o exagero para chamar a atenção:
      Resposta pessoal do aluno.

05 – Qual é o tipo de linguagem utilizada no texto?
      Hipérbole.

06 – Observe o substantivo composto nas frases abaixo, e passe-o para o plural.
a)   O cirurgião-dentista não irá atender hoje.
Os cirurgiões-dentistas não irão atender hoje.

b)   A obra-prima ficou linda.
As obras-primas ficaram lindas.

c)   Nesta segunda-feira, começa a aula.
Nesta segundas-feiras, começam as aulas.

d)   O girassol é lindo.
Os girassóis são lindos.

e)   O pássaro quero-quero é bravo.
Os pássaros quero-queros são bravos.

f)    O pé-de-moleque ficou saboroso.
Os pés-de-moleque ficaram saborosos.

g)   A banana-prata é uma fruta saudável.
As bananas-prata são umas frutas saudáveis.




CONTO: O SABIÁ E A GIRAFA - LÉO CUNHA - COM GABARITO


Conto: O sabiá e a girafa 
      

                                            Leo Cunha 

 O sabiá

        Sabia que o sabiá sabia assobiar? Dizia o meu avô. 
        Sabia que o sabiá sabia avoar? Avoa, vô, avoa. E de ave ele entendia. Mas o sabiá da minha história não sabia avoar. Assobiar ele sabia. Mas, que mais batesse as asas, o sabiá não subia. 
        Avoa, sô, avoa! O pobre não decolava. Pulava lá do galho, aterrissava na bacia. 
        Não desistia o sabiá. Saltava, caía, pulava, caía, tentava, caía. Sabiá na bacia. À toa, sô, à toa. Todo mundo até ria, mas no fundo já sabia: o sabiá não sabia avoar. 
        Vivia a assobiar seu apetite: comer o ar, caber no ar. 
        Passar por cima das casas, das ruas, das gentes, do medo. 
        Passar de passarinho, passear devagarinho, sem pra onde nem caminho. À toa, à toa, a esmo. Só queria mesmo avoar. 
        Sonhos também havia. Asas arranhando a barriga das nuvens, voos atravessando a manhã vazia. Mas, entre as trapaças da brisa, o sabiá não saía. 
        Assobiava que eu nem te conto. Antes, o canto de tenor, a cor na noite escura. Depois, o canto de temor, a dor da falta de altura. Cantava que eu nem te canto, o sabiá desencantado. 
        Dias de sonhos rasantes, noites de sono arrasado. Mas ele, ressabiado, teimava em assobiar. Dorremifava macio, no galho ou na bacia, o desejo de avoar. 
        Um dia, o sabiá dizia, um dia eu consigo avoar. 

A girafa

        Girafa o meu avô não conheceu. Nunca teve o prazer, não foi apresentado. Mas o velho deitado dizia: filho de peixe, peixinho é. 
        Isso vale pra outros bichos. Girafa também é sempre igual. 
        Nada fala, tudo espia. Sem um pio, sem um fio de voz. Só em riso e pensamento, ironiza o mundo no andar de baixo. 
        Mas a girafa da minha história era muito diferente. A muda queria mudar. Não o mundo, mas a vida. Queria enganar o silêncio que lhe esganava a garganta. Queria encolher a dor de não escolher as palavras. Queria desemudecer. 
        E não bastava soltar umas palavras no vento. Também sonhava em cantar. Sonhava encantar o dia, molhar as tardes de poesia, melar o canto da noite com doces melodias. 
        Prestava atenção no trovão, no temporal, na ventania.
        Tentava imitar o azulão, o rouxinol, a cotovia. Mas a voz não derramava. Então reclamava baixinho: para que tanta altitude, pra cantar só passarinho? 
        A girafa andava injuriada. Andava toda a cidade, do alto dos seus andares, adorando a paisagem. Mas ficava na saudade o canto de homenagem.
        Um dia, jurava a girafa, um dia eu consigo cantar.

O sabiá e a girafa

        O encontro se deu por acaso, por acaso o deus dos encontros. 
        O sabiá resolveu chorar no alto de um pé de caju. A girafa se lamentava no baixo daquele pé. Uma árvore muito esquisita, mas desgosto não se discute.
        Estavam os dois ali. Os dois no mesmo pé. Ela vendo o que não cantava. Ele cantando o que não conhecia. Ele queria saltar nas alturas. Ela sonhava assaltar partituras. 
        E a dupla melancolia – ou foi a natureza? – tratou de cruzar os caminhos. A sabedoria do vento mandou o sabiá pro espaço. Pra ver se ele avoava. Pra ver se acertava o compasso, o sabiá avoado. 
        Mas ele caiu de cabeça na cabeça da girafa. Silêncio. Sabiá assustado. Contudo, depois do susto, o coitado gostou do que viu. Cada passo da girafa passeava ele no céu. Cada girada do pescoço, um horizonte descoberto. E ele começou a cantar. 
        A girafa ficou fascinada. Aquela voz afinada soltou sua cara amarrada. Desfez a careta enfezada. Ofereceu então moradia ao dono de tal melodia, de canto tão doce e terno. E o canto do sabiá virou o seu canto eterno.
        O sabiá ficou morando na cabeça da girafa. A girafa, namorando o canto do companheiro. 
        Minha história acaba aqui. Mas a dos dois continua, sem plateia nem juiz, depois do final feliz.

CUNHA, Leo. et aI. Meus primeiros contos, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 9-12. (Coleção Literatura em minha casa: 3.) 
Entendendo o conto:
01 – Por que a girafa do conto (o sabia e a girafa) é diferente? Copie uma frase que exemplifique sua resposta.
      A girafa era diferente de todos os bichos, porque eles não falavam nada, mas a girafa queria falar, ela não queria mais ser muda. Além disso, ela queria cantar.

02 – Qual é o tipo de narrador no conto "O sabiá e a girafa"? Copie um trecho que comprove sua resposta. 
      É o narrador-personagem. "Assobiava que eu nem te conto"; "Cantava que eu nem te canto, o sabia desencantado"; "Mas a girafa da minha história era muito diferente". 

03 – Quais as personagens principais deste conto?
      As personagens são: "O sabiá e a girafa".

04 – O sabiá do conto também era diferente? Por quê? 
      Sim. Porque ele não sabia voar.

05 – Qual das duas personagens queria o impossível? Por quê? 
      A girafa. Porque girafa não catam.

06 – Cada uma das duas personagens é caracterizada por desejos e sonhos. Leia o conto outra vez e indique quais são os desejos e os sonhos do sabiá e quais são os da girafa. 
      Girafa: queria desemudecer e sonhava encantar o dia.
      Sabiá: queria comer o ar, caber no ar e sonhava arranhar a barriga das nuvens.

07 – Releia o último parágrafo da narrativa e explique por que o final da história foi feliz. “Minha história acaba aqui. Mas a dos dois continua, sem plateia nem juiz, depois do final feliz.”
      Essa é uma questão de inferência. Espera-se que os alunos concluam que a parceria entre os animais deu a eles o que queriam: "voar", descobrir horizontes, para o sabiá; e "ter voz", sentir o canto, para a girafa. 



MENSAGENS ESPÍRITAS: SENTIMENTOS FRATERNOS - LIVRO DOS ESPÍRITOS - CONHECIMENTO DO PRINCÍPIO DAS COISAS - PARA REFLEXÃO


Sentimentos fraternos

        “Quanto, porém, à caridade fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros.” – Paulo. (1ª Epístola aos Tessalonicenses, 4:9.)

    Forte contra-senso que desorganiza a contribuição humana, no divino edifício do Cristianismo, é o impulso sectário que atormenta enormes fileiras de seus seguidores.
        Mais reflexão, mais ouvidos ao ensinamento de Jesus e essas batalhas injustificáveis estariam para sempre apagadas.
        Ainda hoje, com as manifestações do plano espiritual na renovação do mundo, a cada momento surgem grupos e personalidades, solicitando fórmulas do Além para que se integrem no campo da fraternidade pura.
        Que esperam, entretanto, os companheiros esclarecidos para serem efetivamente irmãos uns dos outros?
        Muita gente se esquece de que a solidariedade legítima escasseia nos ambientes onde é reduzido o espírito de serviço e onde sobra a preocupação de criticar. Instituições notáveis são conduzidas à perturbação e ao extermínio, em vista da ausência do auxílio mútuo, no terreno da compreensão, do trabalho e da boa vontade.
        Falta de assistência? Não.
   Toda obra honesta e generosa repercute nos planos mais altos, conquistando cooperadores abnegados.
        Quando se verifique a invasão da desarmonia nos institutos do bem, que os agentes humanos acusem a si mesmos pela defecção nos compromissos assumidos ou pela indiferença ao ato de servir. E que ninguém peça ao Céu determinadas receitas de fraternidade, porque a fórmula sagrada e imutável permanece conosco no “amai-vos uns aos outros”.

O livro dos Espíritos

ALLAN KARDEC – Tradução Matheus R. Camargo
Perguntas e respostas
CONHECIMENTO DO PRINCÍPIO DAS COISAS

17 – O homem pode conhecer o princípio das coisas?
      Não, Deus não permite que tudo seja revelado ao homem aqui na Terra.

18 – O homem penetrará um dia o mistério das coisas que lhe são ocultas?
      O céu lhe é levantado à medida que ele se depura. No entanto, para compreender certas coisas, precisa de faculdades que ainda não possui.

19 – O homem não pode, por meio de investigações científicas, desvendar alguns dos segredos da Natureza?
      A ciência foi dada ao homem para que ele avançasse em todas as coisas, mas ele não pode ultrapassar os limites fixados por Deus.
      Quanto mais é permitido ao homem mergulhar nesses mistérios, maior deve ser sua admiração pela força e a sabedoria do Criador. No entanto, seja por orgulho, seja por fraqueza, sua própria inteligência frequentemente o torna joguete da ilusão. Ele acumula sistema sobre sistema, e, a cada dia, exibe quantos erros tomou por verdades e quantas verdades repeliu como se fossem erros. São outras tantas decepções para o seu orgulho.

20 – Fora das investigações da Ciência, o homem pode receber comunicações de uma ordem mais elevada sobre o que escapa ao testemunho dos sentidos?
      Sim. Se Deus o julgar útil, pode revelar-lhe aquilo que a Ciência não pode apreender.
      É por meio dessas comunicações que o homem, dentro de certos limites, tem acesso ao conhecimento sobre seu passado e seu destino futuro.



TEXTO: O AMBIENTE E OS ATLETAS - NÍVEA DIAS AMOEDA - COM GABARITO


Texto: O ambiente e os atletas

  "O ritmo do funcionamento do nosso corpo está adaptado aos hábitos alimentares, físicos e às condições ambientais, como localização geográfica e clima do local em que vivemos. Com isso, quando viajamos para outra cidade, em geral para outro país, precisamos de um determinado tempo para que nosso corpo se adapte àquelas novas características. Esse período, conhecido como aclimatação, é importante para qualquer pessoa e, principalmente, para os atletas, que precisam do corpo devidamente preparado para um bom desempenho nas competições.
        Isso explica a preocupação de treinadores, médicos e atletas quando há jogos em locais como a Bolívia. Esse país está localizado em uma altitude muito acima do nível do mar, isso faz com que o local tenha menor concentração de oxigênio no ar. Assim que o atleta chega em um lugar como esse, o funcionamento do seu organismo imediatamente sente a queda na qualidade de oxigênio e se modifica iniciando uma respiração excessiva e rápida. Há, também, aumento do fluxo sanguíneo – ou seja, da pressão. Tudo isso com o objetivo de aumentar a capacidade de obtenção e utilização do oxigênio. [...]”
                    Nívea Dias Amoeda. Chegar cedo para competir. Ciência Hoje das
 Crianças. Rio de Janeiro: SBPC, n. 149, ago. 2004. p. 88-9.
Entendendo o texto:
01 – Quem é a autora do texto?
      Nívea Dias Amoeda.    

02 – Explique com suas palavras o que é aclimatação?
      Resposta pessoal do aluno.

03 – Como as condições de um local muito acima do nível do mar podem influenciar o funcionamento do corpo?
      No local há menor concentração de oxigênio no ar, o que pode provocar o aumento da frequência respiratória e do fluxo sanguíneo em pessoas não aclimatadas.

04 – Você já havia ouvido as informações do texto em notícias relacionadas a esportes? Explique.
      Resposta pessoal do aluno.

05 – Quais as outras maneiras em que o ambiente pode interferir nas atividades do corpo?
      São o fuso horário, condições extremas de temperatura, umidade, etc.



TEXTO: CONHECENDO UM POUCO DO EGITO - COM QUESTÕES GABARITADAS


Texto: Conhecendo um pouco do Egito

    O Egito é um país do nordeste da África, que se estende por ambos os lados do Nilo. Está situado entre o Mar Mediterrâneo, a Líbia, o Sudão e o Mar Vermelho. A língua oficial é o Árabe. A maior parte deste país é formada por desertos e alguns pequenos oásis. A população tanto hoje como no antigo Egito concentra-se ao longo do vale do rio Nilo. A metade dos habitantes reside nas grandes cidades situadas ao longo do rio, dentre as quais Cairo e Alexandria são as mais importantes. A agricultura hoje é irrigada e só é possível no vale do Nilo. O Egito foi berço das primeiras civilizações do Velho Mundo, junto com a Mesopotâmia.

                 Grande Enciclopédia Larousse Cultural. Nova Cultural, v. 9, p. 2028.

        Minhocas – Sagradas lavradoras
        O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, após análises realizadas no Sudão, África, concluiu que a grande fertilidade do solo do Nilo, no Egito, não se deve apenas à matéria orgânica e aos minerais depositados pelas cheias do rio, mas também ao trabalho das minhocas, que transformam essas substâncias em adubo. Disso, a rainha Cleópatra já sabia. Ela considerava as minhocas seres tão sagrados quanto os gatos, que venerava. Tanto que baixou um decreto real, declarando-as animais intocáveis e impedindo sua remoção do solo.
        As minhocas são seres tão especiais, que conquistaram, no século XIX, as atenções do naturalista inglês Charles Darwin, que dedicou mais de 40 anos de sua vida ao estudo desses silenciosos seres subterrâneos, e é autor do primeiro tratado científico sobre as minhocas que se conhece, o Livro A Formação da camada através da ação das minhocas, no qual ele registrou: “O arado é uma das invenções mais antigas e preciosas do homem, mas bem antes que o homem existisse, a terra já era regularmente arada pelas minhocas”.
                                                          Galileu, n. 92, mar. 1999. p. 77.
                               Ciências Naturais. Olga Santana – Anibal Fonseca.
Entendendo o texto:

01 – A afirmação de Heródoto faz sentido? Justifique sua resposta.
      A afirmação tem sentido porque a sobrevivência do Egito e de sua população dependia da inundação do Nilo, que aumentava a produção de alimento.

02 – Por que a inundação anual do Nilo produzia boas colheitas e outros benefícios agrícolas?
      Com a inundação, o solo recebia uma camada de limo rica em matéria orgânica e, consequentemente, em adubo, que aumentava a sua fertilidade. Além disso, a água da inundação era represada e usada durante todo o ano para irrigar as plantações.

03 – Por que a matéria orgânica trazida pelo Nilo era importante para a agricultura?
      A matéria orgânica fornece condições para a atividade de bactérias e fungos, que promovem sua decomposição e fornecem ao solo os sais minerais necessários ao bom desenvolvimento das plantas.

04 – A agricultura egípcia conviveu pacificamente com o ambiente, sem alterá-lo. Justifique essa afirmação.
      Os egípcios souberam tirar proveito de um acontecimento natural, que era a inundação do Nilo, aproveitando o que a natureza lhes dava normalmente, todos os anos.

05 – De acordo com o texto, o que se deve a grande fertilidade do solo do Nilo?
      Deve-se à matéria orgânica e aos minerais, mas também ao trabalho das minhocas, que transformam essas substâncias em adubo.

06 – A rainha Cleópatra já sabia do poder das minhocas, seres tão sagrados quanto seus gatos. Qual foi sua decisão?
      Baixou um decreto real, declarando-as animais intocáveis e impedindo sua remoção do solo.

07 – Quem é o autor do primeiro tratado científico sobre as minhocas que se conhece?
      O naturalista inglês Charles Darwin, no século XIX.   
 
08 – O que foi registrado no livro A formação da camada vegetal através das minhocas?
      “O arado é uma das invenções mais antigas e preciosas do homem, mas bem antes que o homem existisse, a terra já era regularmente arada pelas minhocas”.