sábado, 28 de julho de 2018

POEMA: MENINOS CARVOEIROS - MANUEL BANDEIRA - COM GABARITO

Poema: Meninos Carvoeiros
               Manuel Bandeira 

Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
-- Eh! carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.

Os burros são magrinhos e velhos.
Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.
A aniagem é toda remendada.
Os carvões caem.

(Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, dobrando-se com um gemido.)

-- Eh! carvoero!
Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece feita para eles...
Pequenina, ingênua miséria!
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis!

-- Eh! carvoero!
Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado,
Encarapitados nas alimárias,
Apostando corrida,
Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos desamparados!

Petrópolis, 1921 (BANDEIRA, Manuel. O ritmo dissoluto. In: _____. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro Nova Aguilar, 1983. p. 192.)
Vocabulário:
Alimária: animal irracional, bruto.
Aniagem: tecido grosseiro.
Cangalhas: peça de madeira forrada de couro em cujas hastes se dependuram sacos.
Encarapitado: posto no alto, em cima, empoleirado.
Relho: chicote de cabo de madeira.

Entendendo o Poema:
01 – Sobre o texto é verdadeiro o que se afirma em:
A) O tema do texto é As brincadeiras infantis
B) O tema do texto é o trabalho triste e inocente dos meninos.
C) O tema do poema é o comercio de carvão
D) O tema do texto é os burros magrinhos.

02 – Em: “E vão tocando os animais com um relho enorme.” a expressão em negrito tem o mesmo sentido que:
A) vão gritando.
B) vão cantando.
C) vão tangendo.
D) vão segurando.

03 – “raquíticas” (verso 11) é o mesmo que:
A) trabalhadeiras.
B) brincalhonas.
C) levadas.
D) Franzinas
E) alegres.

04 – O sujeito poético se refere aos meninos carvoeiros, chamando-os de “Adoráveis carvoeirinhos” (verso15), porque:
A) ainda conseguem brincar, apesar da miséria,
B) tudo o que fazem é engraçado, sendo crianças.
C) as crianças ficam cômicas sujas de carvão.
D) eles não levam o trabalho a sério e, por isso, não sofrem.
E) o trabalho deles faz com que os passantes fiquem agradecidos.

05 – No trecho “(...) trabalhais como se brincásseis!”, os verbos referem-se à 2a pessoa do plural vós. Se eles se referissem a vocês, como ficaria a frase?
(A) Trabalham como se brincassem.
(B) Trabalhão como se brincassem.
(C) Trabalhas como se brincas.
(D) Trabalhão como se brincas.
(E) Trabalham como se brincas.

06 – No poema o autor expressa pelo trabalho dos meninos carvoeiros, um sentimento de:
(A) ciúme      
(B) raiva             
(C) indiferença                
(D) impaciência           
(E) tristeza

07 – De acordo com o poema, os meninos carvoeiros:
(A) mostram alegria e ingenuidade.
(B) demonstram revolta e desprezo.
(C) explicitam melancolia e desespero.
(D) apresentam desânimo e tristeza.
(E) expressam infelicidade e aflição.

08 – Ao caracterizar os burrinhos por meio dos adjetivos “magrinhos”, “velhos” e “descadeirados” caracterizam-se, também, os meninos, pois:
(A) relho usado pelos meninos machuca os burrinhos.
(B) peso dos meninos torna os burrinhos magrinhos e velhos.
(C) corpo dos burrinhos é velho como o dos meninos carvoeiros.
(D) físico dos burrinhos só suporta a fragilidade dos meninos carvoeiros.

09 – No verso “Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado,”, o uso do acento circunflexo no verbo se justifica porque:
(A) “burrinhos” está no plural.    
(B) “madrugada” está no singular.
(C) “miséria” está no singular.
(D) “carvoeirinhos” está no plural.

10 – Entre o título “Meninos carvoeiros” e o verso “Eh, carvoero!”, verifica-se uma diferença que constitui um erro de grafia. Esse erro ocorre porque o autor:
(A) se enganou na grafia.
(B) quis mostrar que essa palavra tem duas grafias corretas.
(C) pretendeu representar a fala dos meninos.
(D) desejou respeitar a linguagem padrão.

11 – “Vem uma velhinha que os recolhe, dobrando-se com um gemido.”:
a)   O diminutivo está indicando:
(  ) Só tamanho.
(X) Tamanho e intensidade, isto é, idade avançada.

b)   No mesmo verso, a quem se refere o pronome os?
Refere-se (substitui) aos carvões (que caem).

c)   Reescreva o verso, substituindo o pronome os pelo substantivo correspondente.
Vem uma velhinha que recolhe os carvões (que caem).

12 – Observe os verbos destacados nas frases:
·        Quando ele volta, vem mordendo um pão encarvoado.
·        Quando eles voltam, vêm mordendo um pão encarvoado.
Por que foi acentuado a forma verbal “vêm” na segunda frase?
Porque está no plural.






TEXTO: O CIRCO TANAJURA - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO

Texto: O Circo Tanajura

        O circo Tanajura é tão pobre, que a lona tem mais furo do que pano.
        O mágico não tem cartola, ele usa chapéu de palha, cuja aba já foi queimada pelo fogo. As sapatilhas de uma dançarina estão furadas, um pé fica sempre descalço.
        O equilibrista teve que emprestar as cordas para amarrar a lona do circo.
        Os trapezistas não têm trapézio.
      O sensacional Globo da Morte tem umas motos bem velhas que não tem gasolina.
        O engolidor de facas só tem uns garfos e umas colheres para engolir.
        Os acrobatas, até que tentam, mais só tem umas bolas murchas.
        O circo tem umas mulheres que cospem fogo, mas ultimamente só está saindo fumacinha.
        Mas o público está sempre lá o ingresso é baratinho. Fica todo mundo em pé, batem palmas e ficam satisfeito com o espetáculo. Como? Já que ninguém tem instrumento para o trabalho, todos viraram palhaços, que só precisa do riso para fazer todo mundo feliz. E assim o circo Tanajura continua e parece que vai continuar durante muito e muito tempo. 


Entendendo o texto:
01 – De acordo com esse texto, o circo Tanajura:
a)   Era um pouco pobre
b) Era mais ou menos pobre                   
     c) Era muito pobre 
     d) Era pobre.

02 – O circo Tanajura vai continuar durante muito tempo, pois:
a) Seus artistas são os melhores
b) O ingresso é baratinho
c) Só tem palhaços
d) O espetáculo é muito bom.

03 – Neste texto, a expressão: “Durante muito, muito tempo”, dá ideia de:
a) dúvida       
b) lugar      
c) modo    
d) tempo.

04 – A maior atração do circo é:
a) a dançarina                          
b) os palhaços   
c) a mulher que cospe fogo 
d) o engolir de facas.

05 – O equilibrista não pode fazer seus números porque:
a) Emprestou as cordas para o palhaço
b) Perdeu as cordas
c) Emprestou as cordas para amarrar a lona do circo
d) Quebrou a perna.

06 – O que o mágico usa na cabeça e por qual motivo?
      Usa chapéu de palha, porque não tem cartola.

07 – Complete as frases de acordo com o texto:
a) As sapatilhas de uma dançarina estão furadas, um pé fica sempre descalço.
b) O equilibrista teve que emprestar as cordas para amarrar a lona do circo.
c) Os trapezistas não têm trapézio.
d) O sensacional globo da morte tem umas motos bem velhas que não tem gasolina.
e) O engolidor de ­­­­­­facas só tem uns garfos e umas colheres para engolir.
f) Os acrobatas, até que tentam, mais só tem umas bolas murchas.
g) O circo tem umas mulheres que cospem fogo, mas ultimamente só está saindo fumacinha.

08 – Dê sua opinião sobre o Circo Tanajura.
      Resposta pessoal do aluno.

09 – No trecho “O engolidor de faca só tem uns garfos e umas colheres para engolir.” Quais são os:
a) artigos definidos = o.
b) artigos indefinidos = uns, umas.

10 – Retire do texto:
a) Palavras oxítonas = só.
b) Palavras paroxítonas = colheres, faca, garfos.
c) Palavras proparoxítonas = engolidor.

11 – No trecho “O sensacional Globo da morte” o termo grifado é um:
      Adjetivo de dois gêneros.   
   
12 – Passe a frase para o singular: “As sapatilhas de uma dançarina estão furadas...As pessoas não tem instrumentos de trabalho eles então viram palhaços.”
      A sapatilha de uma dançarina está furada.
      A pessoa não tem instrumento de trabalho, ele então vira palhaço.

13 – Retire do texto palavras que contenham dígrafos:
      Chapéu; palha; queimada; sapatilha; amarrar; velhos; colheres; murchas; mulheres; fumacinha; ingresso; baratinho; ninguém; trabalho; palhaços.




ARTIGO DE OPINIÃO: UMA PROPOSTA SOBRE CIÊNCIA E ESPIRITUALIDADE - MARCELO GLEISER - COM GABARITO

Artigo de Opinião: Uma proposta sobre ciência e espiritualidade
             
                                                          Marcelo Gleiser

        Foi o poeta romano Lucrécio, escrevendo em torno de 50 a. C., que famosamente deu voz à ciência como meio de emancipação pessoal (de liberação de superstições que só fazem despertar o medo e a escravidão do intelecto humano): nem mesmo o brilho do sol, a radiação que sustenta o dia, pode dispersar o terror que reside na mente das pessoas. Apenas a compreensão das várias manifestações naturais e de seus mecanismos internos tem o poder de derrotar esse medo.
        Já 400 anos antes, a maior influência intelectual de Lucrécio, o filósofo Demócrito, escrevia que a compreensão da estrutura racional do mundo era o único caminho para a felicidade, para o encontro com a graça. Demócrito era conhecido como o “Filósofo Sorridente”; seu sorriso, aqui, representando a graça que atribuímos aos santos e aos iluminados. Será que a razão pode ficar à transcendências?
        Para a maioria das pessoas, a proposta é impossível; razão é o oposto de graça ou de transcendência, visto que seu uso baseia-se na aderência a regras rígidas e a um ceticismo inabalável. Como que o pensamento analítico pode ter essa maleabilidade, esse impacto emocional e, mais ainda, espiritual?
        Primeiro, precisamos eliminar a relação entre a espiritualidade e o espirito enquanto manifestação sobrenatural. Um ponto de partida aqui é que existe apenas a matéria. Em toda a sua incrível complexidade, de elétrons a proteínas, de borboletas a estrelas, a matéria mantém um vínculo apenas com as forças físicas que agem sobre os seus constituintes.
        Não há dúvida de que compreendemos muito dessas manifestações, e é a isso que se refere Lucrécio quando escreve sobre “A compreensão das várias manifestações naturais e de seus mecanismos internos.” Este é o objetivo central das ciências físicas, a identificação dessas manifestações naturais e de seus mecanismos internos.
        Porém, não há dúvida, também, de que pouco sabemos do mundo, de que estamos cercados por questões de uma complexidade que nem temos como aferir.
        Mas quando falamos do mundo, desconhecido não significa divino, tampouco sobrenatural. Desconhecido significa que temos um desafio pela frente, que só pode ser encarado se nos dedicarmos ao seu estudo. E como se dá isso? Através dos métodos racionais da ciência, que implicam uma devoção intelectual e espiritual, como Einstein havia já percebido.
        Espiritualidade é uma ligação com algo maior do que nós, que nos seduz de forma incontrolável, que cria um querer penetrar sempre mais profundamente nos mistérios que nos cercam, o que se impõe como urgência.
        Essa espiritualidade natural, como eu a chamo, não é uma forma de misticismo. Misticismo pressupõe que o conhecimento que é inacessível ao intelecto possa ser obtido através da contemplação ou de uma união com o divino.
        A ciência, ao menos para mim, começa com uma ligação espiritual com a natureza, usando o intelecto como ponte entre essa ligação e a busca pelo conhecimento. Unindo a atração espiritual pelo desconhecido e o poder do intelecto, a ciência manifesta de forma única a imersão do homem na realidade que o cerca.
                                                 Fonte: Folha de São Paulo, 7 set. 14.
Entendendo o texto:
01 – Assinale a alternativa em que o termo presente na COLUNA B melhor substitui, no texto, o da COLUNA A, mantendo-se a sinonímia a mais aproximada possível.

COLUNA A:
a – Famosamente.
b – Maleabilidade.
c – Aferir.
d – Contemplação.
e – Imersão.

COLUNA B:
(a)Evidentemente.
(b)Flexibilidade.
(c)Comprovar.
(d)Complacência.
(e)Fuga.

02 – Segundo o texto, é correto afirmar que:
a)   Lucrécio se refere ao terror na mente das pessoas como o medo do conhecimento.
b)   O medo que as pessoas têm, segundo Lucrécio, poderia ser derrotado pela radiação solar.
c)   A emancipação pela ciência se dá pela compreensão de que o homem e escravo de seu intelecto.
d)   O caminho para ser feliz, para Demócrito, passa pela compreensão racional do mundo.
e)   Gleiser concorda que razão e transcendência são inconciliáveis.

03 – Com base no texto, analise as proposição a seguir, quanto à veracidade (V) ou falsidade (F), em relação ao emprego de elementos linguísticos.
      (V) O fragmento que aparece entre parênteses traz uma explicitação, para o leitor, do que significa emancipação pessoal oportunizada pela ciência.
      (V) O advérbio Apenas pode ser substituído no texto, sem comprometimento de sentido, por somente.
      (F) O pronome Seus retoma, no texto, o medo e a escravidão do intelecto humano.
        Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente os parênteses, de cima para baixo.
(a)  F – V – F.
(b)  F – F – F.
(c)  V – F – V.
(d)  V – V – F.
(e)  F – V – V.

04 – Com base no texto, é correto afirmar que:
I – Gleiser parte do pressuposto de que não há relação entre a espiritualidade e o sobrenatural.
II – O autor considera que tudo já foi conhecido por meio da ciência.
III – O objetivo das ciências físicas é identificar as manifestações da natureza e o seu funcionamento.
        Das proposições acima, apenas:
a)   I está correta.
b)   II está correta.
c)   III está correta.
d)   I e II estão corretas.
e)   I e III estão corretas.

05 – Conforme o texto, é correto afirmar que:
a)   O estudo do desconhecido, na ciência, ocorre por meio dos métodos racionais.
b)   O desconhecido, na ciência, está relacionado ao sobrenatural.
c)   A relação entre espiritualidade e misticismo é um argumento defendido pelo autor.
d)   A contemplação é uma forma de acesso ao conhecimento científico.
e)   Einstein já havia percebido a importância da religião na ciência.

06 – Com base no texto, é correto afirmar que:
I – A maior parte das pessoas considera impossível transcender por meio da razão.
II – A matéria é o que existe, e sua relação se dá com as forças físicas.
III – O uso da razão pressupõe tornar maleável a adesão ao ceticismo.
        Das proposições acima:
a)   Apenas I está correta.
b)   Apenas II está correta.
c)   Apenas III está correta.
d)   Apenas I e II estão corretas.
e)   I, II e III estão corretas.

07 – Com base no texto, é correto afirmar que:
I – A espiritualidade é definida como necessidade de conexão com o divino.
II – A espiritualidade natural e o misticismo são vistos, pelo autor, como formas distintas de se relacionar com o que ainda não é conhecido.
III – Os métodos racionais da ciência se constituem na forma de fazer frente ao desafio de compreender o desconhecido.
        Das proposições acima, apenas:
a)   Apenas I está correta.
b)   Apenas II está correta.
c)   Apenas III está correta.
d)   Apenas I e III estão corretas.
e)   Apenas II e III estão corretas.

08 – Conforme o texto, é correto afirmar que:
a)   O sobrenatural só pode ser conhecido por meios diversos da ciência.
b)   A atração pelo desconhecido demonstra a fuga da realidade pelo homem.
c)   As duas formas possíveis de acesso ao conhecimento são a contemplação e a espiritualidade.
d)   O intelecto serve de conexão entre a espiritualidade e a busca pelo conhecimento na ciência.
e)   A inteligência humana é capaz de avaliar a complexidade das questões da realidade material.



sexta-feira, 27 de julho de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): ENQUANTO HOUVER SOL - TITÃS - COM GABARITO

Música(Atividades): Enquanto Houver Sol

                                                          Titãs
Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma ideia vale uma vida

Quando não houver esperança
Quando não restar nem ilusão
Ainda há de haver esperança
Em cada um de nós
Algo de uma criança

Enquanto houver sol
Enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol

Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho
É caminhando
Que se faz o caminho

Quando não houver desejo
Quando não restar nem mesmo dor
Ainda há de haver desejo
Em cada um de nós
Aonde Deus colocou

Enquanto houver sol
Enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol

Enquanto houver sol
Enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol

Enquanto houver sol
Enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol.
                                                         Composição: Sérgio Britto
Entendendo a canção:
01 – Qual a mensagem da canção?
      É uma mensagem otimista da vida.

02 – Logo na primeira estrofe, o que podemos perceber?
      Depois do poeta deixar claro que para toda situação há uma solução, uma afirmação a ser discutida: nenhuma ideia vale uma vida.

03 – Nos versos: “Em cada um de nós / Algo de uma criança.” O que o autor quis dizer?
      Que as crianças esperam muito, são muito esperançosas, pois são ingênuas, imaturas e ainda não encontraram limites na vida.

04 – No decorrer do texto o poeta explicita um ponto de vista. Identifique-o:
      Que enquanto vivermos: “Ainda há de haver saída / Ainda há de haver esperança.”.

05 – Certas pessoas esperam que tudo caia do céu em seus colos. Não é assim que a vida funciona. Se você quer ter alguma coisa, precisa conquista-la. Que versos da canção retrata isto?
      “... É caminhando que se faz caminho.”   

06 – “Quando não houver desejo
         Quando não restar nem mesmo dor
         Ainda há de haver desejo
         Em cada um de nós
         Aonde Deus colocou.”
        Do que nos fala estes versos?
      Esses versos se auto explicam. Se você luta para conseguir o que quer, se não deixa a esperança morrer, se entende o valor da vida, e mesmo assim se sente envolver pela depressão, não sente tristeza, nem alegria, enquanto houver sol, você poderá mudar de opinião, ainda haverá o desejo pela vida.
      Enquanto houver sol, ainda haverá tudo o que quiser.

07 – O que significa para você ter fé?
      Resposta pessoal do aluno.

08 – “Ainda haverá...”. O quê?
      O sol que brilha, mesmo que as nuvens se interponham à sua frente. Ele, soberano, simplesmente brilha sem se importar com o que quer que seja, segue seu desígnio e irradia sua energia.