quinta-feira, 10 de julho de 2025

TEXTO: ORIGENS DA MÚSICA - POR QUE MÚSICA? COM GABARITO

 Texto: Origens da música

        Por que música?

        Não sabemos exatamente a razão pela qual o ser humano inventou a música, mas ela está presente em todas as civilizações e culturas conhecidas. Além da hipótese da presença em rituais desde a Pré-história, vários pesquisadores acreditam que a música tenha surgido da necessidade do ser humano de se comunicar. Fosse por meio de batidas no corpo, no chão, com as mãos, com paus e bastões, ou pelo uso da voz, nossos antepassados podem ter começado a exercitar seu controle sobre o universo sonoro com intenção de comunicação. Um exemplo é o instrumento conhecido como talking drum, (tambor que fala, em português) cujo som é associado à fala em algumas etnias africanas, e que é usado como meio de transmissão de mensagens desde muito antes de qualquer tecnologia atual.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_AusRrDKwCalIPJzEI8W0PJ10ow8NNxTBS99uMvc8IAL47saq38_6nGzLslsTcRaRX7_McXItNY7VXd04Z92ZI1amJK9OYyzzFAajvzVZpr_7oCHQdWmW0kPEaPXNHCOxGiTCUUfsfuCc3lnYqdltVuUp0x2Sb3dFvD_dSGyb_Pp07nNemfTiFgbjJRg/s320/MUSICA.jpg


        O trabalho de investigação sobre a história da música apresenta dificuldades pela ausência de registros sonoros de alta fidelidade. Isso só se tornou possível com a tecnologia do século XX. Antes disso, desde a flauta de 32 mil anos, a sonoridade das músicas era transmitida primeiro por tradição oral, depois por registros escritos, mas a falta de precisão total desses registros faz com que seja difícil reconstruir exatamente como soavam.

        Existem vários registros que indicam práticas musicais em diferentes civilizações no mundo. algumas mostram a presença do canto ou de instrumentos, enquanto outras indicam que desenvolveram a dança e pode-se supor que existia uma música para acompanha-la.

        Os estudos da história da música são realizados sobre interpretação de textos, análise de imagens e instrumentos descobertos pela Arqueologia, e pelos vários registros gráficos musicais encontrados. Todos esses métodos têm limitações, em especial na maneira de descrever os sons fielmente.

        O registro gráfico mais antigo de que se tem conhecimento é o do Hino Hurrita nº 6, escrito aproximadamente em 1300 a.C., em uma placa de cerâmica. Esse registro, encontrado em 1950 na atual Síria, possui várias informações, incluindo música, letra e indicação de instrumentos. A placa representa a primeira tentativa de notação musical que se conhece. A notação musical se refere a todo processo de registro gráfico de sons; o mais conhecido é a partitura, que foi inventada pelo italiano Guido de Arezzo (992-1050), utilizada até hoje, em especial no Ocidente.

        Desde os primeiros registros de imagens, diferentes civilizações mostram similaridades de instrumentos ou de práticas musicais comuns até hoje, muitas delas associadas a rituais, festividades e à dança. Muitos deuses da Antiguidade aparecem ligados a práticas musicais. Na China, um deus teria criado o primeiro instrumento musical há milênios. Na Grécia, o deus Apolo tocava a lira, enquanto o aulos (tipo de flauta) era atribuído a Dionísio. No Egito, a deusa Hator era a senhora da música.

        Originalmente associada aos rituais e ao divino, a música foi ampliando suas funções, e se transformou em uma forma artística independente, feita para deleite dos ouvintes, entre outras funções. Por exemplo, na Grécia antiga se tem registro do uso da música com fins educacionais e de entretenimento, além dos religiosos. Acredita-se, inclusive, que existiam concursos de músicos com premiações, o que demonstra uma prática estabelecida e, possivelmente, de alta qualidade técnica.

        As artes visuais, como o próprio nome diz, referem-se às manifestações artísticas que envolvem o sentido da visão. Esse é, com certeza, o sentido que a maioria das pessoas mais usa em seu cotidiano, especialmente no mundo atual. São artes visuais a pintura, o desenho, a escultura, a gravura, a fotografia.

        Vivemos uma era em que a vida está inundada de imagens: TV, computador, cartazes publicitários e celulares nos apresentam todos os dias imagens criadas pelos seres humanos para comunicar ideias, registrar momentos, despertar interesse, gerar emoções. Nesses cenário, conhecer os elementos que compõem a linguagem visual torna-se importante para compreender melhor não só as artes, mas também o mundo em que vivemos.

        Ver é uma experiência tão intensa em nossa existência que tendemos a tratar como real uma imagem que substitua uma pessoa ou objeto. Você alguma vez já guardou ou mesmo se pegou beijando a fotografia de uma pessoa querida? Ou rasgou ou apagou, do computador ou celular, a imagem de alguém depois de uma briga?

        Os elementos visuais

        Estamos tão acostumados a dar nome as coisas, pessoas, objetos e fenômenos ao nosso redor, que descrevê-los sem nomeá-los torna-se muito difícil. Provavelmente, na atividade anterior, você e seus colegas desenharam alguns objetos que pouco se parecem com o que estava sendo descrito. Isso porque tudo o que vemos é composto de determinados elementos visuais, mas é a relação entre eles que dá às formas e os significados que possuem. Existem alguns elementos básicos da linguagem visual.

        Ponto, linha, forma e cor

        O ponto é a unidade mínima da linguagem visual, o elemento mais simples. Assim que colocamos o lápis no papel, criamos um ponto. Como o pinguinho de tinta na música, é a partir do ponto que surgem todas as outras formas.

        O ponto atrai o olhar. Pontos posicionados próximos e alinhados passam a impressão de continuidade, que se torna mais intensa quanto menor for a distância entre eles.

        Quando os pontos estão tão próximos que não podemos mais separá-los, surge um outro elemento visual: a linha.

        A linha é como se fosse o registro do movimento de um ponto. Ela é o elemento fundamental do desenho. É a linha que, seja na liberdade de um rabisco, seja na rigidez de uma reta, cria as formas.

        A forma é outro dos elementos visuais. Apesar de suas infinitas possibilidades, três são as formas básicas: círculo, quadrado e triângulo equilátero.

        Outro elemento visual muito importante é a cor.

        Ponto, linha, forma e cor são quatro dos principais elementos visuais. Aos poucos, você irá descobrir outros. Mas esses são os mais básicos, aqueles mais facilmente perceptíveis.

        Os elementos visuais influenciam as impressões que temos ao olhar para uma imagem, se relacionando e organizando no espaço. Isso pode acontecer de forma bidimensional ou tridimensional.

        As três dimensões do espaço tradicionais são: altura, largura e profundidade. Imagens bidimensionais são, portanto, compostas por duas dimensões: altura e largura. Os desenhos, pinturas e fotografias, por exemplo, são bidimensionais.

        Tridimensional é tudo o que possui as três dimensões. Em arte, as esculturas são exemplos de obra tridimensionais. Nós vivemos em uma realidade tridimensional: tudo o que existe no mundo possui três dimensões. Existem, no entanto, formas de ilusão tridimensional em superfícies bidimensionais. É o que acontece, por exemplo, no cinema 3-D (3 dimensões). O uso da tecnologia faz com que, com um determinado tipo de projeção, e os óculos apropriados, as pessoas tenham a impressão de que o que veem é tridimensional.

        Mas essa impressão pode ser gerada também com outras técnicas. Muitos artistas desenvolveram em várias culturas formas de criar a ilusão de tridimensionalidade em imagens bidimensionais.

Fonte: Livro Arte em interação. Hugo B. Bozzano; Perla Frenda; Tatiane Cristina Gusmão – Volume único – Ensino médio. 1ª edição. São Paulo, 2013. IBEP. p. 40-47.

Entendendo o texto:

01 – Qual é a principal hipótese levantada no texto para o surgimento da música e como ela se relaciona com a comunicação humana? Dê um exemplo de instrumento que reforça essa teoria.

      A principal hipótese levantada no texto para o surgimento da música é que ela pode ter nascido da necessidade do ser humano de se comunicar. Desde a Pré-história, nossos antepassados teriam exercitado o controle sobre o universo sonoro, seja por batidas no corpo, no chão, com paus, ou pelo uso da voz, com a intenção de transmitir mensagens. Um exemplo claro que reforça essa teoria é o talking drum (tambor que fala), um instrumento africano cujo som é associado à fala e utilizado para a transmissão de mensagens, evidenciando o uso da música como um meio de comunicação desde tempos antigos.

02 – Quais são as dificuldades enfrentadas pelos pesquisadores ao investigar a história da música antiga, especialmente em relação à fidelidade sonora? Como a tecnologia moderna impactou essa questão?

      A investigação da história da música antiga apresenta significativas dificuldades devido à ausência de registros sonoros de alta fidelidade. Antes do século XX, a sonoridade das músicas era transmitida principalmente por tradição oral e, posteriormente, por registros escritos. No entanto, a falta de precisão total desses registros impossibilita a reconstrução exata de como as músicas soavam. A tecnologia do século XX, com a possibilidade de gravações sonoras de alta fidelidade, revolucionou essa área, permitindo a preservação e o estudo mais acurado da sonoridade musical.

03 – Cite os métodos pelos quais os estudos da história da música são realizados. Quais são as limitações desses métodos, conforme o texto?

      Os estudos da história da música são realizados por meio da interpretação de textos, análise de imagens e instrumentos descobertos pela Arqueologia, além dos diversos registros gráficos musicais encontrados. Apesar da importância desses métodos, o texto ressalta que todos eles possuem limitações, especialmente no que diz respeito à capacidade de descrever os sons fielmente. Isso significa que, mesmo com esses recursos, a reconstituição precisa da experiência sonora original é um desafio.

04 – Descreva o registro gráfico musical mais antigo conhecido, incluindo sua data, local de descoberta e as informações que ele continha. Qual a importância desse registro para a história da notação musical?

      O registro gráfico musical mais antigo de que se tem conhecimento é o Hino Hurrita nº 6, escrito por volta de 1300 a.C. em uma placa de cerâmica. Foi encontrado em 1950 na atual Síria. Essa placa é de extrema importância histórica porque continha várias informações, incluindo a música, a letra e indicações de instrumentos, representando a primeira tentativa conhecida de notação musical. A notação musical, definida no texto como todo processo de registro gráfico de sons, teve nesse hino um predecessor fundamental para o desenvolvimento de sistemas posteriores, como a partitura inventada por Guido de Arezzo.

05 – Como a função da música evoluiu ao longo do tempo, de sua associação original a rituais e ao divino? Dê exemplos da Grécia Antiga que ilustram essa ampliação de funções.

      Originalmente, a música estava associada a rituais e ao divino, com muitos deuses da Antiguidade ligados a práticas musicais em diversas civilizações. No entanto, o texto indica que a função da música se ampliou ao longo do tempo, transformando-se em uma forma artística independente, feita para o deleite dos ouvintes, entre outras funções. Na Grécia Antiga, por exemplo, existem registros do uso da música com fins educacionais e de entretenimento, além dos religiosos. Acredita-se até que existiam concursos de músicos com premiações, o que demonstra uma prática musical estabelecida e possivelmente de alta qualidade técnica, desvinculada exclusivamente do sagrado.

06 – Considerando o trecho que fala sobre artes visuais, quais são as artes visuais mencionadas no texto? Por que o conhecimento dos elementos da linguagem visual é considerado importante no mundo atual?

      O texto menciona a pintura, o desenho, a escultura, a gravura e a fotografia como exemplos de artes visuais. O conhecimento dos elementos que compõem a linguagem visual é considerado importante no mundo atual porque vivemos em uma era inundada de imagens (TV, computador, cartazes publicitários, celulares). Compreender esses elementos permite não apenas uma melhor apreciação e compreensão das artes, mas também uma interpretação mais crítica e consciente do mundo em que vivemos, já que as imagens são constantemente criadas para comunicar ideias, registrar momentos, despertar interesse e gerar emoções.

07 – Explique os quatro elementos visuais básicos mencionados no texto: ponto, linha, forma e cor. Descreva a característica principal de cada um e como eles se relacionam para criar imagens.

      Os quatro elementos visuais básicos mencionados no texto são ponto, linha, forma e cor. O ponto é a unidade mínima da linguagem visual, o elemento mais simples; assim que o lápis toca o papel, ele surge, e a partir dele todas as outras formas podem surgir. O ponto atrai o olhar e, quando próximos e alinhados, dão a impressão de continuidade. A linha surge quando os pontos estão tão próximos que não podem mais ser separados; ela é o registro do movimento de um ponto e o elemento fundamental do desenho, criando as formas. A forma é outro elemento visual importante, e apesar de suas infinitas possibilidades, o texto destaca círculo, quadrado e triângulo equilátero como as três formas básicas. A cor é o quarto elemento visual crucial. Esses elementos visuais se relacionam e se organizam no espaço, influenciando as impressões que temos ao olhar para uma imagem, seja de forma bidimensional (altura e largura, como em desenhos e fotos) ou tridimensional (altura, largura e profundidade, como em esculturas), e são a base para a composição de todas as imagens.

 

TEXTO: PARÂMETROS DO SOM - COM GABARITO

 Texto: Parâmetros do som

        Existem quatro parâmetros pelos quais cada som pode ser analisado: altura, intensidade, duração e timbre.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijCmJnxeKPYhvqMD0Fjw2VoqVkfgHChUoqX-Tf-OrRa3kOuJKQsuMGjBRgXaVGZCfejfULe-G43ZzkimWMRUNCUGSP0MKr9JeYEIUXsFrMqN_c9t-P5CZVmPE2NMp2VZJVrubtxCkaSr2AOMLcbH7Xjds4n1F8ujMhwdFaL3hqqlBp7C2RkHLp8ZJln0k/s1600/SOM.jpg


        Altura

        A altura refere-se à frequência do som. A frequência é medida em hertz. O ser humano tem o potencial de ouvir em média 20 Hz (Hertz) e 20 mil Hz ou 20 kHz (quilohertz) de frequência. Pela sua altura, os sons podem ser classificados em agudos ou graves. Por exemplo, a voz de crianças costuma ser mais aguda que a voz dos adultos, em especial a masculina nos seres humanos. Uma flauta tem um som mais agudo que o de um contrabaixo.

        Vale destacar que essa classificação sempre será relativa. Uma flauta pode ser mais aguda que um contrabaixo, mas ela pode ser mais grave que um flautim (flauta pequena).

        É o parâmetro que define as notas musicais. Quando se afina um instrumento, o que se corrige é a altura.

        Intensidade

        A intensidade refere-se ao que comumente conhecemos como volume. Classificamos os sons em fortes e fracos e, às vezes, de maneira incorreta, em altos e baixos. No entanto, antes de corrigir práticas coloquiais de fala, é necessário entender o parâmetro. A intensidade se refere à quantidade de energia das ondas de som. Uma das unidades mais comuns de medida é o decibel.

        O aparato auditivo está entre os mais sensíveis do corpo. É um dos poucos que são regenera em caso de lesão. Ela inclusive se deteriora por toda a vida, em maior ou menor grau, dependendo dos cuidados pessoais e características genéticas de cada pessoa.

        Como a altura, a intensidade também é relativa. Num concerto de música ou numa biblioteca, uma pessoa tossindo ou um celular tocando chamam muita a atenção. Já os mesmos sons produzidos na rua de uma cidade com tráfego intenso ou num grande show tornam-se quase imperceptíveis.

        Na música, a intensidade atua fortemente na dramaticidade das ideias musicais. Na música erudita ocidental, por exemplo, é muito comum os músicos utilizarem palavras em italiano para se referir à intensidade: forte e piano (forte e fraco) são as mais comuns.

        Duração

        A duração se refere ao tempo de cada som. O tempo é medido em segundos e, em casos de sons muito curtos, em milissegundos (o segundo dividido em mil partes). Os sons podem ser curtos ou longos. Uma particularidade da duração se refere aos sons muito longos quase constantes de alguns lugares. A escuta tem um tipo de função que filtra esses sons, uma vez que percebe que eles não se modificam. É o caso do ar-condicionado, ventoinha de computadores etc. Em muitos desses casos, as pessoas só percebem conscientemente os sons quando os aparelhos são desligados.

        Na música, a duração dos sons e sua relação com a periodicidade no tempo são parte do ritmo, também um elemento importante da música.

        Timbre

        O timbre diz respeito à qualidade do som, às vezes chamado “a cor do som”, metaforicamente. É o parâmetro que apresenta maior dificuldade de definição, porque não existe uma maneira exata de medi-lo.

        É o que dá um caráter único e particular a cada som. A característica que nos faz reconhecer a voz de alguém muitas vezes é o timbre, mesmo quando varia na intensidade, na altura ou na duração da fala. O mesmo se aplica a outros objetos que produzem sons, ou mesmo instrumentos musicais. O som de um violão com cordas de náilon tem um timbre diferente de quando são usadas cordas de aço, mesmo mantendo os outros parâmetros iguais.

        Normalmente, para se referir ao timbre, as pessoas usam palavras fora do universo musical, ou mesmo do universo sonoro: um som brilhante, um som doce, um som escuro, um som agitado etc. Uma das razões por que o timbre é importante na música é por gerar experiências estéticas a partir da qualidade dos sons.

Fonte: Livro Arte em interação. Hugo B. Bozzano; Perla Frenda; Tatiane Cristina Gusmão – Volume único – Ensino médio. 1ª edição. São Paulo, 2013. IBEP. p. 37-39.

Entendendo o texto:

01 – Quais são os quatro parâmetros fundamentais pelos quais cada som pode ser analisado e como cada um deles é brevemente definido no texto?

      O texto descreve que cada som pode ser analisado por quatro parâmetros fundamentais: altura, intensidade, duração e timbre. A altura refere-se à frequência do som, classificando-o em agudo ou grave. A intensidade é o que comumente chamamos de volume, relacionada à quantidade de energia das ondas sonoras, classificando-o em forte ou fraco. A duração diz respeito ao tempo de cada som, que pode ser curto ou longo. Por fim, o timbre é a qualidade do som, também chamada de "cor do som", que confere um caráter único a cada emissor sonoro.

02 – Explique o conceito de "altura" do som, incluindo sua unidade de medida e como os sons são classificados em relação a esse parâmetro. Dê exemplos de situações em que a altura é perceptível.

      A altura do som refere-se diretamente à sua frequência, que é medida em hertz (Hz). Em relação à altura, os sons podem ser classificados em agudos (alta frequência) ou graves (baixa frequência). O texto exemplifica essa classificação ao mencionar que a voz de crianças costuma ser mais aguda que a de adultos, e que uma flauta tem um som mais agudo que o de um contrabaixo. Além disso, a altura é o parâmetro que define as notas musicais e é o que se corrige ao afinar um instrumento.

03 – O que é a "intensidade" do som? Qual a diferença entre "altura" e "intensidade" na linguagem popular e como o texto esclarece essa distinção? Cite a unidade de medida e exemplos de sua relatividade.

      A intensidade do som é o que popularmente conhecemos como volume e se refere à quantidade de energia das ondas de som. A unidade de medida mais comum para a intensidade é o decibel. O texto esclarece que, embora na linguagem coloquial as pessoas usem "alto" e "baixo" para se referir à intensidade, esses termos são mais precisos para a altura. A intensidade se diferencia por classificar os sons em fortes ou fracos. A relatividade da intensidade é demonstrada por situações como um celular tocando em um concerto (chamando atenção) versus o mesmo som em uma rua movimentada (tornando-se quase imperceptível).

04 – Descreva a "duração" do som. Como ela é medida e quais são as particularidades dos sons muito longos ou constantes? Qual a relação da duração com a música?

      A duração do som refere-se ao tempo que ele persiste, sendo medida em segundos ou, para sons muito curtos, em milissegundos. Os sons podem ser classificados como curtos ou longos. Uma particularidade interessante mencionada no texto é a capacidade da audição humana de filtrar sons muito longos e constantes, como o de um ar-condicionado ou de ventoinhas de computador. As pessoas geralmente só percebem conscientemente esses sons quando eles são desligados. Na música, a duração dos sons e sua organização no tempo são elementos cruciais para a formação do ritmo.

05 – O que o texto descreve como "timbre" do som? Por que ele é considerado o parâmetro de mais difícil definição e como ele nos permite identificar a fonte sonora? Dê um exemplo.

      O timbre é a qualidade do som, metaforicamente chamado de "a cor do som". É considerado o parâmetro de mais difícil definição porque não existe uma maneira exata de medi-lo. O timbre é o que confere um caráter único e particular a cada som, permitindo-nos identificar a fonte sonora mesmo que os outros parâmetros (altura, intensidade, duração) variem. O texto exemplifica isso ao mencionar que a voz de alguém é reconhecida pelo timbre, e que um violão com cordas de náilon tem um timbre diferente de um com cordas de aço, mesmo que toquem a mesma nota com a mesma intensidade e duração.

06 – O texto afirma que a altura e a intensidade são "relativas". Explique com suas palavras o que isso significa para cada um desses parâmetros, utilizando os exemplos fornecidos no texto.

      A afirmação de que a altura e a intensidade são "relativas" significa que a percepção ou classificação de um som em relação a esses parâmetros depende do contexto e da comparação com outros sons. Para a altura, a relatividade significa que um som pode ser agudo em comparação a um, mas grave em comparação a outro. Por exemplo, uma flauta é mais aguda que um contrabaixo, mas mais grave que um flautim. Já para a intensidade, a relatividade indica que a percepção de um som como forte ou fraco varia conforme o ambiente e o nível de ruído ao redor. Um som que é considerado forte em um ambiente silencioso, como uma tosse em uma biblioteca, pode ser imperceptível em um ambiente barulhento, como uma rua com tráfego intenso.

07 – Quais são as aplicações dos parâmetros de intensidade e duração na música? Como a música ocidental erudita se utiliza da intensidade e qual a importância da duração para a construção musical?

      Na música, a intensidade atua fortemente na dramaticidade das ideias musicais. O texto menciona que na música erudita ocidental, é comum o uso de termos em italiano como "forte" e "piano" para indicar variações de intensidade, contribuindo para a expressão e emoção da peça. Já a duração dos sons, e a sua relação com a periodicidade no tempo, é um componente essencial do ritmo. A organização e a combinação de sons curtos e longos são fundamentais para a construção da estrutura rítmica de uma composição musical, sendo um elemento importante da música como um todo.

 

 

TEXTO: ORIGENS DAS ARTES VISUAIS - COM GABARITO

 Texto: Origens das artes visuais

        Artes visuais na pré-história

        Ainda não existiam quadros ou museus para guarda-los, mas, desde a pré-história, nas primeiras manifestações visuais conhecidas, já se percebe o uso de técnicas bidimensionais e tridimensionais comuns até hoje, e diferentes formas de usar os elementos visuais, que geram efeitos diversos.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBhKApQb_Rj7TZTveqrJ1yMyxvUK5bgqJ_HtqfNz1W52hzYwRG8nw6ObbqZo3yLkJLPXVSB_POTMP7WDF9AmhW5Zx6_i6ZWIcydZT1BVv_tfZskqCBvIlaoWvu8i_AoTY-eGP5g-_Zdh5xKDAqlcnJaKc-KcyHZQZA4vsdyLWlR_gaJkbQVOUKuqe4vU4/s1600/ARTES.jpg


        Nas pinturas rupestres, as cores eram conseguidas com o uso de pigmentos naturais. Em cada lugar as pinturas apresentam o uso de materiais diferentes, disponíveis em cada ambiente. E, Altamira, na Espanha, por exemplo, o preto era conseguido com o uso de carvão, e os tons avermelhados e os amarelados eram feitos com o uso de pó de óxido de ferro, puro ou misturado em água. Eles também eram usados para tingir as roupas das pessoas. A caverna de Altamira foi o primeiro conjunto pré-histórico de grandes dimensões a ser descoberto, em 1878.

        Muitas vezes, as saliências das paredes das cavernas eram aproveitadas para dar volume às figuras, ou seja, impressão de tridimensionalidade.

        Também é comum, entre as imagens pré-históricas de várias partes do mundo, a presença de gravuras.

        Enquanto a pintura é feita com o uso de algum pigmento sobre a superfície, a gravura é feita por meio de incisões, entalhes nas rochas, que criam um relevo.

        As imagens conhecidas da pré-história representam, em sua maioria, animais. Acredita-se que eles eram admirados e respeitados por possuírem atributos que o ser humano não possui. Além disso, a caça era uma fonte importante de alimento e recursos materiais para a sobrevivência: peles, ossos e chifres eram utilizados. O animal possivelmente era visto como fundamental para a manutenção da existência. O ser humano, então, associava-se de forma ritual aos animais e espíritos da natureza. As imagens podem representar uma forma de adoração a esses seres, como também parte de rituais para garantir a caça. As divindades poderiam assumir a forma de animais, ou mesmo os xamãs podiam buscar nos espíritos dos animais orientação e atributos considerados importantes, como força, agilidade, coragem.

        As imagens tridimensionais da pré-história existem em menor quantidade que as bidimensionais, provavelmente por terem se perdido ou quebrado com o tempo. As mais antigas são todas esculturas em osso ou pedra.

        Existem duas formas tradicionais de se fazer imagens tridimensionais: por meio da escultura ou da modelagem. Para esculpir uma peça, as formas são retiradas e polidas de um material rígido, com o uso de ferramentas. Já a modelagem é feita com material mole, com as mãos ou ferramentas, principalmente para o acabamento. É uma técnica que demorou mais tempo para ser usada pelo ser humano e surgiu com a modelagem da argila, que se transforma em cerâmica por meio da queima. A mais antiga peça de cerâmica conhecida foi encontrada na República Tcheca, uma pequena figura feminina, datada em pelo menos 25 mil anos. Alguns milhares de anos depois, quando os seres humanos se estabeleceram em ocupações permanentes, o uso da cerâmica para criar objetos utilitários se disseminou em diversos lugares do mundo.

        Pequenas esculturas femininas são um tipo de objeto que arqueólogos e outros estudiosos descobriram ser comuns no Paleolítico Superior, encontradas em regiões muito diversas – desde os Pirineus até a Sibéria – em número muito maior do que representações masculinas.

        Essas figuras acabaram sendo chamadas de Vênus da pré-história, numa associação anacrônica com a deusa da beleza, da sexualidade e do amor romana na Antiguidade (chamada Afrodite entre os gregos). Acredita-se que representassem algum tipo de divindade ligada ao feminino. Embora algumas figuras sejam esbeltas, muitas são representações de mulheres formas grandes e arredondadas, com seios, ventre e nádegas bastante salientes. Uma das hipóteses é que essas formas simbolizassem a ideia de sexualidade e fertilidade, por ser a mulher geradora e nutridora da vida. Muitos estudiosos inclusive acreditam que essas sociedades fossem matriarcais, ou seja, organizadas e lideradas pelas mulheres.

        Existe também a associação de possíveis cultos a divindades femininas com os mitos da Deusa Mãe ou Mãe Terra, personificação da Terra enquanto geradora da vida e da natureza, comum em várias culturas. As civilizações ancestrais, em sua maioria, cultuavam deusas associadas à criação da vida e do Universo. Ainda hoje, nos Andes, grupos indígenas cultuam a Pachamama, divindade associada à Terra, à fertilidade e aos ciclos da natureza.

Fonte: Livro Arte em interação. Hugo B. Bozzano; Perla Frenda; Tatiane Cristina Gusmão – Volume único – Ensino médio. 1ª edição. São Paulo, 2013. IBEP. p. 47-52.

Entendendo o texto:

01 – Como as primeiras manifestações de artes visuais na Pré-história já demonstravam o uso de técnicas bidimensionais e tridimensionais, e quais materiais eram utilizados para as pinturas rupestres?

      Desde as primeiras manifestações visuais na Pré-história, já se percebe o uso de técnicas bidimensionais (como as pinturas rupestres) e tridimensionais (como as esculturas). Para as pinturas rupestres, as cores eram obtidas a partir de pigmentos naturais disponíveis em cada ambiente. Por exemplo, na Caverna de Altamira, na Espanha, o preto era conseguido com carvão, e os tons avermelhados e amarelados eram feitos com pó de óxido de ferro, puro ou misturado em água. As saliências das paredes das cavernas eram frequentemente aproveitadas para criar a impressão de volume, ou seja, tridimensionalidade.

02 – Qual a diferença entre pintura e gravura, conforme descrito no texto, e como as gravuras eram produzidas na Pré-história?

      O texto distingue pintura e gravura da seguinte forma: a pintura é realizada com o uso de algum pigmento sobre uma superfície, enquanto a gravura é feita por meio de incisões e entalhes nas rochas, que criam um relevo. Na Pré-história, as gravuras eram, portanto, produzidas entalhando-se as superfícies rochosas para criar imagens em relevo, em contraste com a aplicação de pigmentos.

03 – Qual tipo de imagem predominava nas representações pré-históricas e quais são as principais hipóteses para a escolha desses temas?

      A maioria das imagens conhecidas da Pré-história representa animais. As principais hipóteses para essa predominância são diversas. Acredita-se que os animais eram admirados e respeitados por possuírem atributos que os seres humanos não tinham. Além disso, a caça era crucial para a sobrevivência, fornecendo alimento e recursos como peles, ossos e chifres. O animal era visto como fundamental para a manutenção da existência. As imagens poderiam, então, representar uma forma de adoração a esses seres, parte de rituais para garantir a caça, ou mesmo simbolizar divindades que assumiam formas animais, ou ainda, auxiliar xamãs na busca por orientação e atributos importantes dos espíritos animais, como força e agilidade.

04 – Compare as duas formas tradicionais de se fazer imagens tridimensionais, escultura e modelagem, explicando suas diferenças e como a modelagem se desenvolveu historicamente.

      As duas formas tradicionais de fazer imagens tridimensionais são a escultura e a modelagem. A escultura envolve a retirada e o polimento de formas de um material rígido com o uso de ferramentas. Já a modelagem é feita com material mole, utilizando as mãos ou ferramentas para moldar e dar acabamento. Historicamente, a modelagem demorou mais tempo para ser utilizada pelo ser humano e surgiu com a modelagem da argila, que, por meio da queima, se transforma em cerâmica. A peça de cerâmica mais antiga conhecida é uma figura feminina datada em pelo menos 25 mil anos, encontrada na República Tcheca. Milhares de anos depois, com o estabelecimento de ocupações permanentes, o uso da cerâmica para objetos utilitários se difundiu globalmente.

05 – O que são as "Vênus da pré-história"? Qual a principal característica física dessas figuras e qual a hipótese mais aceita para o seu simbolismo e para o tipo de sociedade que elas representavam?

      As "Vênus da pré-história" são pequenas esculturas femininas comuns no Paleolítico Superior, encontradas em diversas regiões, de Pirineus à Sibéria, em número maior que representações masculinas. Foram chamadas de "Vênus" em uma associação anacrônica com a deusa romana da beleza. A principal característica física de muitas dessas figuras são as formas grandes e arredondadas, com seios, ventre e nádegas bastante salientes. A hipótese mais aceita é que essas formas simbolizassem a ideia de sexualidade e fertilidade, por ser a mulher geradora e nutridora da vida. Muitos estudiosos acreditam, inclusive, que as sociedades que as produziram eram matriarcais, ou seja, organizadas e lideradas por mulheres.

06 – Como as "Vênus da pré-história" e as possíveis sociedades matriarcais se associam aos mitos da Deusa Mãe ou Mãe Terra? Dê um exemplo de culto contemporâneo mencionado no texto.

      As "Vênus da pré-história" e a ideia de sociedades matriarcais se associam aos mitos da Deusa Mãe ou Mãe Terra porque essas figuras femininas com formas exuberantes simbolizam a sexualidade e a fertilidade, remetendo à Terra como geradora da vida e da natureza. Em muitas culturas ancestrais, deusas associadas à criação da vida e do Universo eram cultuadas. O texto menciona que, ainda hoje, nos Andes, grupos indígenas cultuam a Pachamama, uma divindade associada à Terra, à fertilidade e aos ciclos da natureza, o que reforça a continuidade dessa ligação entre o feminino, a fertilidade e a Terra desde os tempos pré-históricos.

07 – Além de representações de animais, o texto menciona o aproveitamento de saliências nas paredes das cavernas e a presença de gravuras. Como esses elementos contribuem para a compreensão das habilidades artísticas e simbólicas dos povos pré-históricos?

      O aproveitamento das saliências nas paredes das cavernas para dar volume às figuras demonstra a capacidade dos povos pré-históricos de manipular o espaço tridimensional e criar ilusões visuais, revelando uma sofisticação na técnica e na percepção artística. A presença de gravuras, feitas por incisões e entalhes, indica a diversidade de técnicas e o domínio de ferramentas para trabalhar diferentes superfícies. Juntos, esses elementos – a representação de animais, o uso inteligente do ambiente e as diversas técnicas – revelam não apenas a habilidade artística desses povos, mas também sua profunda relação simbólica com a natureza e o ambiente ao redor, onde a arte servia tanto para a expressão quanto para rituais e crenças ligadas à sobrevivência e ao divino.

 

quarta-feira, 9 de julho de 2025

NOTÍCIA: QUASE 90% DOS PROFESSORES NÃO TINHAM EXPERIÊNCIA COM AULAS REMOTAS ANTES DA PANDEMIA; 42% SEGUEM SEM TREINAMENTO, APONTA PESQUISA -

 

 

 

NOTÍCIA: Quase 90% dos professores não tinham experiência com aulas remotas antes da pandemia; 42% seguem sem treinamento, aponta pesquisa.  

 Levantamento da UFMG e CNTE mostra cenário preocupante e a dificuldade do poder público em dar resposta neste momento emergencial e garantir a isonomia do acesso à educação, afirma coordenadora do estudo. 

 Uma pesquisa sobre o trabalho dos professores da rede pública durante a pandemia, a qual o G1 teve acesso, aponta que 89% não tinha experiência anterior à pandemia para dar aulas remotas e 42% dos entrevistados afirmam que seguem sem treinamento, aprendendo tudo por conta própria. Para 21%, é difícil ou muito difícil lidar com tecnologias digitais. Os resultados mostram a dificuldade dos professores em lidar com a nova realidade, e o esforço pessoal para transmitir a aprendizagem aos estudantes durante a emergência de saúde provocada pelo coronavírus.

 

 

   

 

 

 

 

 

Leia a notícia abaixo e depois faça as seguintes atividades.

O texto foi publicado em um “site” de grande circulação nacional e internacional. Nele, podemos encontrar várias notícias interessantes, e uma delas é essa acima, muito atual e que gerou polêmica no meio educacional. De acordo com sua leitura e interpretação, responda:

01.   O que a notícia rebate, ou seja, mostra-nos sobre o posicionamento dos professores da rede pública em relação às novas formas de chegar até o ao aluno por causa da pandemia?

A notícia revela que a grande maioria dos professores da rede pública (89%) não tinha nenhuma experiência prévia com aulas remotas antes da pandemia. Além disso, 42% deles continuam sem treinamento formal, aprendendo "por conta própria". Para 21%, lidar com tecnologias digitais é difícil ou muito difícil. Isso demonstra que os professores não estavam preparados para a transição para o ensino remoto e que, apesar do esforço pessoal para manter a aprendizagem dos alunos, há uma dificuldade significativa em se adaptar à nova realidade tecnológica e metodológica. A pesquisa destaca um cenário preocupante e a falha do poder público em oferecer o suporte necessário.

 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBa5mVm4lZErRFn3hdwfnf88327lBb1wAYHhjHIwt8LWjWFqIwOGnNjYqx6fc7aq3BdWAZTC1OJWIMZjjBSO_9VHNxFGPN0Dg644wTV9zaQBSp0veG1jclmkZ-1UhHWHM5uJBR-EkbV4ic_EOF_sRGYEeSHugFLcBfd3Z7-06hBqR0LrmMG_UbkYlpZ2Q/s320/REMOTA.jpg

02.   Marque um X na alternativa que apresente a finalidade do gênero notícia:

a.   Apresentar opinião de especialista sobre assunto relevante para a sociedade.

b.   Informar fatos e acontecimentos recentes de relevância local, nacional e internacional.

c.   Narrar uma história que envolve conflito inicial, momento de maior tensão e desfecho.

d.    Crítica de acontecimentos atuais.

 

03- Marque um X na alternativa que apresente as partes composicionais de uma notícia:

a.   Título, subtítulo, lide, corpo da notícia, fotos com legenda.

b.   Título e organização em versos e estrofes.

c.   Título e textos organizados em tópicos.

d. Título, lista de componentes e procedimentos de tarefas.

 

04.  Explique as diferenças entre a notícia radiofônica e a notícia em podcast na internet?

       Ambas, a notícia radiofônica e a notícia em podcast na internet, são formatos de áudio que transmitem informações. No entanto, existem diferenças cruciais:

·         Notícia Radiofônica: Geralmente, é transmitida ao vivo e segue uma programação fixa. O ouvinte precisa sintonizar a rádio no momento da transmissão para ter acesso à informação. O conteúdo é efêmero e não fica disponível para acesso posterior, a menos que a emissora decida reprisar ou disponibilizar em plataformas de áudio específicas. É um formato mais tradicional, com um fluxo contínuo de notícias, muitas vezes intercaladas com músicas ou outros programas.

·         Notícia em Podcast na Internet: É um conteúdo de áudio sob demanda, ou seja, o ouvinte pode baixar ou ouvir a notícia a qualquer momento e em qualquer lugar, desde que tenha acesso à internet. Os podcasts são arquivos de áudio pré-gravados, que podem ser episódios avulsos ou parte de uma série, e ficam disponíveis em plataformas digitais. Isso oferece flexibilidade ao ouvinte e permite que ele escolha o que e quando quer ouvir, podendo pausar, retroceder ou avançar o áudio. Além disso, podcasts podem ser mais aprofundados e ter uma duração variada, não estando restritos aos rígidos blocos de tempo das transmissões de rádio.

 

05.  Com base no que foi estudado sobre o gênero discursivo notícia, produza um texto noticiando um fato possível de ser retratado pela foto abaixo.

Escolas da Rede Municipal de Marília Adotam Novas Metodologias para Inclusão Digital

Iniciativa busca capacitar professores e alunos no uso de tecnologias para aprimorar o processo de ensino-aprendizagem.

MARÍLIA, SP – Em um movimento para modernizar o sistema educacional e atender às demandas da era digital, a Secretaria Municipal de Educação de Marília anunciou a implementação de um novo programa de inclusão digital nas escolas da rede pública. A iniciativa visa não apenas equipar as salas de aula com recursos tecnológicos, mas também oferecer treinamento contínuo para os professores e estimular o uso consciente e produtivo da tecnologia entre os alunos.

A medida surge como uma resposta aos desafios impostos pela recente transição para o ensino remoto, que evidenciou a lacuna de preparo em relação às ferramentas digitais, conforme apontado por pesquisas nacionais. "Percebemos que muitos de nossos educadores e estudantes enfrentaram dificuldades significativas. Agora, nosso foco é transformar esse desafio em uma oportunidade", afirmou a Secretária de Educação, Ana Costa.

O programa inclui a instalação de lousas digitais, a disponibilização de tablets para uso em sala de aula e, crucialmente, a oferta de cursos de capacitação para os professores. Os treinamentos abordarão desde o uso básico de plataformas educacionais até a criação de conteúdos interativos e a aplicação de metodologias ativas que integrem a tecnologia ao currículo. A expectativa é que, com esses recursos, o aprendizado se torne mais dinâmico e engajador, preparando os estudantes para os desafios do futuro.

"É um passo fundamental para garantir que todos os nossos alunos tenham as mesmas oportunidades, independentemente de sua realidade socioeconômica. A tecnologia é uma ferramenta poderosa para a equidade educacional", ressaltou Costa. O projeto já começou a ser implementado em algumas escolas-piloto e a expectativa é de que, até o final do ano letivo, todas as unidades da rede municipal estejam integradas ao novo modelo.