sábado, 24 de setembro de 2022

NOTÍCIA: MULHERES NAS OLIMPÍADAS: UMA LONGA TRAJETÓRIA - THAIS SOARES - COM GABARITO

 Notícia: Mulheres nas Olimpíadas: Uma Longa Trajetória

A atriz Katerina Lehou acendeu a chama olímpica que veio para os jogos Olímpicos no Brasil, em 2016, na representação das antigas sacerdotisas dos Jogos da Antiguidade, em Olímpia (Grécia).

[...]

Proibição das Mulheres nos Jogos Olímpicos da Antiguidade

        No ano de 776 a.C. foram iniciadas as Panateias, um evento que acontecia de quatro em quatro anos em que os homens se reuniam para honrar os deuses com jogos e lutas. Era um evento religioso, que as mulheres não podiam nem participar, nem assistir. E pior: se uma mulher casada fosse vista assistindo a algum jogo ela poderia ser condenada à morte.

        A única presença feminina permitida nos Jogos era a de Sacerdotisas, que eram consideradas “mensageiras dos deuses”, trazendo boa sorte para os competidores. Elas eram as responsáveis pela entrega das coroas de oliveira para os vencedores.

        Curiosidade: uma das mais famosas histórias sobre mulheres nas Olimpíadas da Antiguidade vem de uma mulher chamada Kallipateria, treinadora do seu próprio filho, um lutador de boxe chamado Pisidoros. Ela correu risco de morte ao se tornar treinadora, e se vestia de homem para assumir o papel, mas quando seu filho ganhou a luta, ela não se aguentou e acabou se expondo ao
 público. Felizmente ela foi poupada da morte, mas só porque seu pai, seu irmão e seu filho foram campeões olímpicos.

        [...].

SOARES, Thais. Mulheres nas Olimpíadas: Uma Longa Trajetória. Nó de Oito. Disponível em: http://nodeoito.com/mulheres-nas-olimpiadas/. Acesso em: 11 maio 2020.

Fonte: Estações e Linguagens – Rotas da Ciência e Tecnologia – Ensino Médio – Editora Ática – 1ª edição, São Paulo, 2020. p. 57.

Entendendo a notícia:

01 – De acordo com o texto, como era a participação das mulheres nos Jogos Olímpicos da Antiguidade?

      De acordo com o texto, as mulheres não podiam participar dos Jogos Olímpicos nem assistir a eles. A única presença feminina permitida era a de sacerdotisas, que eram consideradas “mensageiras dos deuses” e faziam a entrega das coroas de oliveira para os vencedores.

02 – É possível estabelecer relações entre a atitude de Kathrine Switzer, cuja história é narrada no vídeo, e a de Kallipateria, cuja história é contada no texto? Justifique sua resposta.

      Tanto Kathrine Switzer quanto a Kallipateria transgrediram as normas de suas épocas, que determinavam que mulheres não poderiam participar de jogos e competições: a primeira correu uma maratona que aceitava apenas inscrições masculinas; a segunda era treinadora do próprio filho e se vestia de homem para assumir tal papel.

03 – Em sua opinião, nos dias de hoje ainda há atitudes discriminatórias em relação à presença das mulheres no esporte? E em outras esferas sociais, como as do trabalho, da política e da ciência? Comente com os colegas.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Apesar de já terem passado mais de 50 anos da Maratona de Boston, as mulheres continuam sendo vítimas de atitudes machistas no esporte, assim como em várias outras esferas sociais, como as do trabalho, da política e da ciência.

 


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