quinta-feira, 1 de agosto de 2019

POEMA: NOTURNO CITADINO - MÁRIO QUINTANA - COM GABARITO

Poema: Noturno citadino


Um cartaz luminoso ri no ar.
Ó noite, ó minha nega
toda acesa
de letreiros!... Pena

é que a gente saiba ler... Senão
tu serias de uma beleza única
inteiramente feita
para o amor dos nossos olhos.

Mário Quintana. Esconderijos do tempo. 3.ed. São Paulo: Globo, 2005. p. 26.
Fonte: Livro - Para Viver Juntos - Português - 8º ano - Ensino Fundamental- Anos Finais - Edições SM - p.195
Entendendo o poema

1)   Que aspectos da cidade são apresentados no poema?
Os letreiros que iluminam a noite da cidade.

2)   Por que o eu lírico lamenta o fato de as pessoas saberem ler?
Porque as pessoas vão ler os letreiros e não perceberão a beleza das luzes na noite escura.

3)   A quem o eu lírico se dirige?
Ele se dirige à noite.

4)   Como o eu lírico se refere ao seu interlocutor?
“Ó noite, ó minha nega/ toda acesa de letreiros!...

5)   O eu lírico se dirige ao seu interlocutor usando uma expressão carinhosa. Qual é essa expressão?
“Ó minha nega”.

6)   Classifique a classe gramatical das palavras usadas pelo eu lírico para se dirigir ao seu interlocutor.
São vocativos.

7)   No poema, há uma personificação. Copie-a.
“Um cartaz luminoso ri no ar.”
.


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