Poema: Noturno citadino
Um cartaz luminoso ri no ar.
Ó noite, ó minha nega
toda acesa
de letreiros!... Pena
Ó noite, ó minha nega
toda acesa
de letreiros!... Pena
é que a gente saiba ler... Senão
tu serias de uma beleza única
inteiramente feita
para o amor dos nossos olhos.
Mário Quintana. Esconderijos do tempo. 3.ed. São Paulo: Globo, 2005. p. 26.
Fonte: Livro - Para Viver
Juntos - Português - 8º ano - Ensino Fundamental- Anos Finais - Edições SM -
p.195
Entendendo o poema
1)
Que aspectos
da cidade são apresentados no poema?
Os letreiros que iluminam a noite da cidade.
2)
Por que o eu
lírico lamenta o fato de as pessoas saberem ler?
Porque as pessoas vão ler os letreiros e não
perceberão a beleza das luzes na noite escura.
3)
A quem o eu
lírico se dirige?
Ele se dirige à noite.
4)
Como o eu
lírico se refere ao seu interlocutor?
“Ó noite, ó minha nega/ toda acesa de letreiros!...
5)
O eu lírico se
dirige ao seu interlocutor usando uma expressão carinhosa. Qual é essa
expressão?
“Ó minha nega”.
6)
Classifique a
classe gramatical das palavras usadas pelo eu lírico para se dirigir ao seu
interlocutor.
São vocativos.
7)
No poema, há
uma personificação. Copie-a.
“Um cartaz luminoso ri no ar.”
.
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