sexta-feira, 15 de agosto de 2025

NOTÍCIA: CASAMENTO DE PRINCESA NO NEPAL É FESTEJADO NAS RUAS - FRAGMENTO -JORNAL DO COMMERCIO ONLINE - COM GABARITO

 Notícia: Casamento de princesa no Nepal é festejado nas ruas – Fragmento

        Milhares de pessoas encheram as ruas da capital do Nepal hoje para aclamar a filha do rei Gyanendra, a princesa Prerna, 24, recém-casada, e seu marido, Raj Bahadur Singh.

        Os dois desfilaram pelas ruas da cidade em uma carruagem puxada por quatro cavalos brancos e enfeitada com flores, acompanhados por flautistas que entoavam canções tradicionais nepalesas. O casamento acontecera um dia antes, no palácio de Narayanhity.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdxoaLiyhl4pl-GUk0ill0bwYfxlpwCaunjC2EekISZIxL9RPDI1C9PiBsxjXSdWu0yAJLsdfR6KCNoz36IayupFmInd9Lxb5Y0YHiE7D6n4vAdds6da_2yXqfw4hmEjYpwdjyPs_V_f1B7A2Bn_yFUP-sl8brW8xz9m_K89-sHUw9pJ1liF1rm5vGZHY/s320/Courtney-e-Sarah-realizaram-um-casamento-hindu-tradicional-em-Katmandu-capital-do-Nepal.jpg


        [...]

        A princesa, que tem diploma de administração, casou-se com Singh por meio de arranjo feito por seus pais. A realeza do Nepal geralmente casa seus filhos com descendentes das antigas famílias reais da Índia, mas também os casa com membros de famílias locais abastados.

        [...]

Jornal do Commercio Online, Recife, 23 jan. 2003.

Fonte: Língua Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e Shirley Goulart – 6º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 276-277.

Entendendo a notícia:

01 – Quem eram os protagonistas do casamento festejado nas ruas da capital do Nepal?

      Os protagonistas eram a princesa Prerna, filha do rei Gyanendra, de 24 anos, e seu marido, Raj Bahadur Singh.

02 – Como os recém-casados desfilaram pelas ruas e quem os acompanhava?

      Os recém-casados desfilaram em uma carruagem enfeitada com flores e puxada por quatro cavalos brancos, acompanhados por flautistas que entoavam canções tradicionais nepalesas.

03 – Onde e quando ocorreu a cerimônia de casamento da princesa Prerna?

      A cerimônia de casamento ocorreu um dia antes do desfile, no palácio de Narayanhity.

04 – Qual era a formação acadêmica da princesa Prerna?

      A princesa Prerna possuía diploma de administração.

05 – Como é a tradição da realeza do Nepal em relação aos casamentos de seus filhos?

      A realeza do Nepal tradicionalmente arranja os casamentos de seus filhos, unindo-os com descendentes das antigas famílias reais da Índia ou com membros de famílias locais abastadas.

 

NOTÍCIA: AMBIÇÃO E ÉTICA - STEPHEN KANITZ - COM GABARITO

 Notícia: Ambição e Ética

             Stephen Kanitz

        Ambição é tudo o que você pretende fazer na vida.

        São seus objetivos, seus sonhos, suas resoluções para o novo milênio. As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora. A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro, porque dinheiro por si só não é objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como viajar pelo mundo. No fim da viagem você estará de volta à estaca zero quanto ao dinheiro, mas terá cumprido sua ambição.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkU1v1I390qjQM7Sfz2Lqdiwk_Ls3nLtnN1_WhFOQgWSdDtzEMW4_aJAUlVShln5U-xOAtIogul1bUmnmIk7j_n20IqI9YNw5kY_-CgImBDk8uqbNMi61YmeYMG9SZDfhBPEVEEUPwxsr7J0viyhXUub5NIdwPDKXZ0bM-MGgdYV6YQ9wX9pKl6ZAvIWM/s320/ETICA-e1360865670414.jpeg


        As pessoas mais infelizes que eu conheço são as mais ricas. Quanto mais rico, mais infeliz. Nunca me esqueço de um comentário de uma copeira, na casa de um empresário arquimilionário, que cochichava para a cozinheira: “Todas as festas de rico são tão chatas como esta?” “Sim, todas, sem exceção”, foi a resposta da cozinheira.

        De fato, ninguém estava cantando em volta de um violão. Os homens estavam em pé numa roda falando de dinheiro, e as mulheres numa outra roda conversavam sobre não sei o quê, porque eu sempre fico preso na roda dos homens falando de dinheiro.

        Não há nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter “grandes” ambições. As pessoas mais ambiciosas que conheço não são os pontos com que querem fazer um IPO (sigla de oferta pública inicial de ações) em Nova York. São os líderes de entidades beneficentes do Brasil, que querem “acabar com a pobreza do mundo” ou “eliminar a corrupção do Brasil”. Esses, sim, são projetos ambiciosos.

        Já ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos. Como não roubar, mentir ou pisar nos outros para atingir sua ambição. A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos se preocupam quando os filhos quebram a ética. Se o filho colou na prova, não importa, desde que tenha passado de ano, o objetivo maior.

        Algumas escolas estão ensinando a nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não é ética, é ambição. Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo menos da maioria. Aprendemos a não falar em sala de aula, a não perturbar a classe, mas pouco sobre ética. Não conheço ninguém que tenha sido expulso da faculdade por ter colado do colega. “Ajudar” os outros, e nossos colegas, faz parte de nossa “ética”. Não colar dos outros, infelizmente, não faz.

        O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética, quando o certo seria o contrário. Por quê? Dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética que frustrará nossos objetivos. Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição. Monica Levinski, uma insignificante estagiária na Casa Branca, colocou a ambição na frente da ética, e tirou o Partido Democrata do poder, numa eleição praticamente ganha, pelo enorme sucesso da economia na sua gestão.

        Definir cedo o comportamento ético pode ser a tarefa mais importante da vida, especialmente se você pretende ser um estagiário. Nunca me esqueço de um almoço, há 25 anos, com um importante empresário do setor eletrônico. Ele começou a chorar no meio do almoço, algo incomum entre empresários, e eu não conseguia imaginar o que eu havia dito de errado. O caso, na realidade, era pessoal: sua filha se casaria no dia seguinte, e ele se dera conta de que não a conhecia, praticamente. Aquele choro me marcou profundamente e se tornou logo cedo parte da ética na minha vida: nunca colocar minha ambição na frente da minha família.

        Defina sua ética quanto antes possível. A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de preceder à sua ambição.

Stephen Kanitz.  Veja (seção “Ponto de vista”), 24 de janeiro de 2001.

Entendendo a notícia:

01 – Como o autor define ambição no texto?

      O autor define ambição como "tudo o que você pretende fazer na vida", ou seja, seus objetivos, sonhos e resoluções.

02 – Segundo Kanitz, qual é a ambição mais pobre e por quê?

      A ambição mais pobre, de acordo com Kanitz, é querer ganhar muito dinheiro, porque o dinheiro por si só não é um objetivo, mas um meio para alcançar a verdadeira ambição (como viajar pelo mundo).

03 – Que tipo de pessoas o autor considera as mais ambiciosas?

      As pessoas mais ambiciosas, segundo o autor, não são aquelas que buscam sucesso financeiro como um IPO em Nova York, mas sim os líderes de entidades beneficentes no Brasil que almejam "acabar com a pobreza do mundo" ou "eliminar a corrupção do Brasil".

04 – Como o autor define ética no contexto do texto?

      O autor define ética como os limites que uma pessoa se impõe na busca de sua ambição, ou seja, tudo que ela não quer fazer para alcançar seus objetivos (como não roubar, mentir ou pisar nos outros).

05 – Qual é a crítica que Kanitz faz à forma como algumas escolas ensinam ética?

      Kanitz critica o fato de algumas escolas ensinarem que ética é "ajudar os outros". Para ele, ajudar os outros não é ética, mas sim uma ambição ou um objetivo de vida. Ele lamenta que não se ensine sobre não colar dos colegas, por exemplo, o que ele considera uma falha na formação ética.

06 – Qual é o principal problema que o autor identifica em relação à ordem de definição de ambição e ética?

      O principal problema, segundo o autor, é que as pessoas normalmente decidem sua ambição antes de sua ética, quando o correto seria o contrário. Ele argumenta que, se a ética for definida primeiro, evita-se a tendência de reduzir o rigor ético para alcançar objetivos ambiciosos.

07 – Que lição pessoal o autor aprendeu sobre a relação entre ambição e ética, e como isso o marcou?

      O autor aprendeu a lição de nunca colocar sua ambição na frente de sua família. Ele foi marcado por um almoço onde um empresário chorou ao perceber que não conhecia a própria filha, que se casaria no dia seguinte. Esse evento se tornou parte de sua ética pessoal, priorizando a família sobre a ambição.

 

 

NOTÍCIA: ADIVINHE QUEM VEM PARA JANTAR - PASQUALE CIPRO NETO - COM GABARITO

 Notícia: Adivinhe quem vem para jantar

              Pasquale Cipro Neto

        Dia desses, no metrô de São Paulo, vi um cartaz do Senai, legítimo baluarte do (bom) ensino profissionalizante deste país. Na foto, três jovens que se submeteram a entrevistas de seleção. Dois exibem escoriações no rosto; o terceiro está incólume. Embaixo das fotos, lê-se esta frase: "Adivinhe quem fez Senai?".

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4CILqGE_P6c9B9Bz-FqF7qmx1NqZegPPHZZU8PfaqCUj3MwBtd8GbYEKSqOEmg4gckQaZxvooBeYs2-L53cZayaz9gGckF9kq7gdIFQ3AFhXQ-0g6UEH3BnKAwMeG2hcxxGOdXhLBquy64CxtwjwUYE_HK-pUeN0h9r7LI1GWCNGrbBIZa8vQzcHlprs/s320/f6b1cc91-24a8-484f-81e2-f5a69eec8670.png.400x400_q75_box-0,0,3000,3000_crop_detail.jpg


        Que lhe parece o ponto de interrogação empregado no cartaz? Como se sabe, o ponto de interrogação – o próprio nome já diz – assinala o fim de uma pergunta. Para ser mais preciso, o fim de uma pergunta direta, o que não ocorre na mensagem do Senai.

        Na frase do cartaz, há uma interrogação indireta, já que a pergunta propriamente dita ("Quem fez Senai?") é apenas parte do enunciado. Ocorreria o mesmo se a frase fosse "Pergunte quem fez Senai" ou "Adivinhe quem vem para jantar". Não haveria ponto de interrogação, já que não se trataria de perguntas diretas.

        É inegável, no entanto, o forte tom interrogativo desse tipo de frase, fortíssimo quando se emprega o verbo "adivinhar". Esse tom é tão intenso que se torna muito difícil resistir à tentação de encerrar esses enunciados com o sinal de interrogação, que, convém repetir, só deve ser empregado nas perguntas diretas.

        Bem, já que falamos de "adivinhar", é bom frisar que há "i" depois do "d", no verbo e nas demais palavras da família ("adivinhação", "adivinho", "adivinhão", "adivinhador", "adivinhona" etc). "Adivinhar", por sinal, vem do latim "addivinare", que resulta de "ad divinare". Qualquer semelhança com a ideia de poderes divinos não é mera coincidência.

        Também é bom aproveitar a ocasião para lembrar por que nas perguntas indiretas se escreve "por que" e não "porque". Quando se diz "Quero saber por que ela não aceitou nossa proposta", não há ponto de interrogação, já que não se trata de pergunta direta. O fato de não haver ponto de interrogação, no entanto, não significa que não haja pergunta nessa frase. Afinal, quem diz "Quero saber por que ela não aceitou nossa proposta" indiretamente faz uma pergunta ("Por que ela não aceitou nossa proposta?"). E perguntas (diretas ou indiretas) são introduzidas com "por que" ("separado", como diz o povo).

        Esse "por que" equivale a "por qual razão", "por que razão" ("Quero saber por qual razão ela não aceitou nossa proposta").

        É bom tomar cuidado com armadilhas. Veja esta frase: "Será que ela não aceitou nossa proposta porque não incluímos nela as despesas com hospedagem?".

        A pergunta é direta, diretíssima, termina com ponto de interrogação, mas não se escreve "por que". Por que? Porque não se pergunta o que nos levou a não incluir na proposta as despesas com hospedagem; pergunta-se se esse é o motivo de ela não aceitar nossa proposta. Esse "porque" não introduz pergunta (direta ou indireta); introduz o possível motivo ou explicação da atitude dela.

        Como se vê, nem toda frase que se encerra com ponto de interrogação tem "por que" (separado) e nem toda frase que não se encerra com ponto de interrogação tem "porque" (junto). Devagar com o andor, pois. É isso.

Folha de São Paulo, Caderno Cotidiano, 17 maio 2001.

Fonte: Letra e Vida. Programa de Formação de Professores Alfabetizadores – Coletânea de textos – Módulo 3 – CENP – São Paulo – 2005. p. 248.

Entendendo a notícia:

01 – Qual a principal crítica do autor em relação ao cartaz do Senai?

      O autor critica o uso do ponto de interrogação no final da frase "Adivinhe quem fez Senai?", pois, gramaticalmente, trata-se de uma pergunta indireta e, nesse caso, o ponto de interrogação não deve ser empregado.

02 – O que são perguntas diretas e indiretas, segundo o texto?

      Perguntas diretas são aquelas que terminam com ponto de interrogação, como "Quem fez Senai?". Já as perguntas indiretas são parte de um enunciado maior e não terminam com ponto de interrogação, como "Adivinhe quem fez Senai?" ou "Quero saber por que ela não aceitou nossa proposta".

03 – Por que, mesmo com um forte tom interrogativo, frases como "Adivinhe quem vem para jantar" não devem usar ponto de interrogação?

      Embora possuam um forte tom de pergunta, especialmente com verbos como "adivinhar", essas frases configuram interrogações indiretas. O ponto de interrogação, conforme o autor, é reservado exclusivamente para perguntas diretas.

04 – Qual a origem e o significado da palavra "adivinhar", conforme explicado no texto?

      A palavra "adivinhar" vem do latim "addivinare", que por sua vez deriva de "ad divinare". O autor destaca a conexão da palavra com a ideia de poderes divinos, mostrando que a semelhança não é mera coincidência.

05 – Quando se deve usar "por que" (separado) em perguntas indiretas?

      Dê um exemplo do texto. Em perguntas indiretas, utiliza-se "por que" (separado) quando ele equivale a "por qual razão" ou "por que razão". Um exemplo do texto é: "Quero saber por que ela não aceitou nossa proposta."

06 – O texto apresenta uma "armadilha" sobre o uso de "por que" e "porque". Qual é ela e como o autor a explica?

      A "armadilha" está na frase: "Será que ela não aceitou nossa proposta porque não incluímos nela as despesas com hospedagem?". Mesmo sendo uma pergunta direta (com interrogação), usa-se "porque" (junto) e não "por que". O autor explica que, nesse caso, não se pergunta a razão de algo, mas sim se a razão apresentada (não incluir despesas) é o motivo da recusa, introduzindo uma possível explicação.

07 – Qual a principal conclusão do autor sobre o uso do ponto de interrogação e das formas "por que" e "porque"?

        A principal conclusão é que nem toda frase que termina com ponto de interrogação usa "por que" (separado), e nem toda frase sem ponto de interrogação usa "porque" (junto). É preciso cautela e atenção à função sintática da pergunta ou da explicação na frase.

 

MÚSICA(ATIVIDADES): RETRATO EM BRANCO E PRETO - TOM JOBIM E CHICO BUARQUE - COM GABARITO

 Música (Atividade): Retrato em branco e preto

            Tom Jobim e Chico Buarque

Já conheço os passos dessa estrada

Sei que não vai dar em nada

Seus segredos sei de cor

Já conheço as pedras do caminho

E sei também que ali sozinho

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2sQZsKA9TboJUaZU0FRcJDF2dNWaJDBlU-5vIClLcwJMpzWB6AvSl_i3J1CoSUWuxUC4hK6TBCD4gXw09Z20swb8t7JgwItq2i0Ueq4XV4Ln4TWpA4LtzoL7TxdcELujqnLhGhrshg5nvqsG7CbA33IoaxW_y_BVBOEJIUnMKwaOk85pUQ_5am9wRhlM/s320/hqdefault.jpg


Eu vou ficar tanto pior

O que é que eu posso contra o encanto

Desse amor que eu nego tanto

Evito tanto

E que no entanto

Volta sempre a enfeitiçar

Com seus mesmos tristes, velhos fatos

Que num álbum de retratos

Eu teimo em colecionar

Lá vou eu, de novo como um tolo

Procurar o desconsolo

Que cansei de conhecer

Novos dias tristes, noites claras

Versos cartas, minha cara

Ainda volto a lhe escrever

Para lhe dizer que isso é pecado

Eu trago o peito tão marcado

De lembranças do passado

E você sabe a razão

Vou colecionar mais um soneto

Outro retrato em branco e preto

A maltratar meu coração.

Ed. Musical Arlequim Ltda, 1968.

Entendendo a música:

01 – Que tipo de conhecimento o eu lírico afirma ter sobre o relacionamento?

      O eu lírico afirma que já conhece os passos dessa estrada e sabe que "não vai dar em nada". Ele conhece "os segredos" e "as pedras do caminho" de cor, indicando uma experiência prévia e repetitiva com o término e a dor desse relacionamento.

02 – Qual é a contradição central no comportamento do eu lírico em relação ao amor?

      A contradição central é que, apesar de negar e evitar tanto esse amor, ele "volta sempre a enfeitiçar". O eu lírico reconhece que a insistência nesse sentimento o levará a um "desconsolo" que ele já cansou de conhecer, mas ainda assim cede ao seu encanto.

03 – A que o eu lírico compara a sua teimosia em revisitar as lembranças desse amor?

      O eu lírico compara sua teimosia em revisitar as lembranças desse amor a colecionar "seus mesmos tristes, velhos fatos" num "álbum de retratos". Essa metáfora visual sugere a persistência em guardar e reviver memórias, mesmo que dolorosas.

04 – O que o eu lírico ainda pretende fazer, mesmo sabendo o desfecho negativo, e para qual finalidade?

      Mesmo sabendo do desfecho negativo, o eu lírico ainda pretende escrever "versos, cartas" para a pessoa amada. A finalidade é "lhe dizer que isso é pecado", ou seja, expressar o sofrimento e a dor que ela lhe causou, marcada pelas "lembranças do passado".

05 – Qual é a imagem final usada para descrever o impacto desse amor no coração do eu lírico?

      A imagem final utilizada é a de que ele vai colecionar "mais um soneto" e "outro retrato em branco e preto / A maltratar meu coração". Essa imagem reforça a ideia de que a cada revisita a esse amor, mais uma lembrança dolorosa é adicionada à sua coleção de sofrimento, que não possui cores vibrantes, apenas o luto e a melancolia do preto e branco.

 

 

MÚSICA(ATIVIDDES): POEMA DA LESMA - FRAGMENTO - MANOEL DE BARROS - JERRY ESPÍNDOLA - COM GABARITO

 Música (Atividades): Poema da lesma – Fragmento

             Jerry Espíndola

[...]

Se no tranco do vento a lesma treme,
no que sou de parede a mesma prega;
Se no fundo da concha a lesma freme,
aos refolhos da carne ela se agrega;
Se nas abas da noite a lesma treva,
no que em mim jaz de escuro ela se trava;
Se no meio da náusea a lesma gosma,
no que sofro de musgo a cuja lasma;
Se no vinco da folha a lesma escuma,
nas calçadas do poema a vaca empluma!

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1Q5s6YG5BTNCNPptnE3G0qHpJTtEhq1vrYvhTtWOFsOXi2skgLYDoYEskpRvp7OyGIjEX80iRmgU-QFXhp5egAiC9SHjGxqMysjqp_kmDDHAjPAb7gF6b8vDmxduei4uKj_pfsMvCd0WovQgS30jId-V9j2kOo8Le4M5jcT5Q0XwPiyZmFZXdzWfAit4/s1600/images%20(2).jpg 


[...]

BARROS, Manoel de. Livro de pré-coisas. In: Poesia completa. São Paulo: Leya, 2010. p. 219 (Fragmento).

Fonte: Língua Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e Shirley Goulart – 7º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 175.

Entendendo a música:

01 – Qual o principal recurso poético utilizado pelo autor para construir as imagens da lesma no poema?

      O autor utiliza intensamente o recurso da comparação (implícita ou explícita) e da analogia, associando ações e características da lesma a estados ou elementos humanos e da natureza, muitas vezes usando a conjunção "Se".

02 – Como a lesma é caracterizada em relação à sua reação ao "tranco do vento"?

      Em relação ao "tranco do vento", a lesma treme, sugerindo sua fragilidade e sensibilidade.

03 – No verso "Se no fundo da concha a lesma freme", o que a ação de "fremer" pode sugerir sobre o estado da lesma?

      "Fremer" pode sugerir que a lesma vibra, estremece ou pulsa em seu refúgio, talvez indicando uma agitação interna, vida ou sensibilidade mesmo no isolamento.

04 – O que o poema sugere sobre a relação da lesma com a escuridão da noite e a "náusea"?

      Com a noite, a lesma "treva" (assume a escuridão), e com a náusea, ela "gosma", associando-a a sensações e aspectos mais densos e talvez repulsivos, mas naturais à sua existência.

05 – Qual a imagem final e surpreendente que o poema apresenta, destoando das anteriores e introduzindo um novo elemento?

      A imagem final e surpreendente é "nas calçadas do poema a vaca empluma!", quebrando a sequência lógica e introduzindo um elemento inesperado e quase surreal, que pode sugerir a liberdade criativa da poesia ou um desfecho irônico.

 

 

 

MÚSICA(ATIVIDADES): AQUARELA - TOQUINHO - COM GABARITO

 Música (Atividades): Aquarela

             Toquinho

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo

E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo.

Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva,

E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6O3Ppne7O9kQqNiBQq_V0Fl13eBO-9HMMHvbnihQPf-dNl-QzmqzKbr2hud2MQnfmJytuyZTbGqsLKrf2j2e0NIDSXvoa11NvxsFwHvUPhVfVzh0JeRZCdTxAGAcl3lRCNG1VHv1p48fvv53b3umv2zOvTfnq25pSguXQoYc1Gpq99P08C73t2-SrLvY/s320/4ee99e.2e16d0ba.fill-1024x538.format-jpeg.jpegquality-80.jpg


 

Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel,

Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.

Vai voando, contornando a imensa curva norte e sul,

Vou com ela, viajando, Havaí, Pequim ou Istambul,

Pinto um barco a vela branco, navegando, é tanto céu e mar num beijo azul.

 

Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená.

Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar.

Basta imaginar e ele está partindo, sereno, lindo,

E se a gente quiser ele vai pousar.

 

Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida

Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida.

De uma América a outra eu consigo passar num segundo,

Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo.

 

Um menino caminha e caminhando chega no muro

E ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro está.

E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,

Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar.

Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar.

 

Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá.

O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.

Vamos todos numa linda passarela

De uma aquarela que um dia, enfim, descolorirá.

 

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorirá).

E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorirá)

Giro um simples compasso e num círculo eu faço um mundo (que descolorirá).

Composição: Maurizio Fabrizio / Guido Morra / Toquinho / Vinícius de Moraes. Aquarela. Ariola, 1983.

Fonte: Arte em Interação – Hugo B. Bozzano; Perla Frenda; Tatiane Cristina Gusmão – volume único – Ensino médio – IBEP – 1ª edição – São Paulo, 2013. p. 44.

Entendendo a música:

01 – De acordo com a primeira estrofe da canção “Aquarela”, o que o narrador desenha primeiramente numa folha qualquer?

A. Um sol amarelo.

B. Um guarda-chuva fazendo chover com dois riscos.

C. Uma luva correndo o lápis em torno da mão.

D. Um castelo com cinco ou seis retas.

02 – Na segunda estrofe, o que o narrador “imagina” quando “um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel”?

A. Uma linda gaivota a voar no céu.

B. Um beijo azul no céu e mar.

C. Um barco a vela branco navegando.

D. Uma imensa curva norte e sul.

03 – Que cores são atribuídas ao “lindo avião” que “vem surgindo entre as nuvens”?

A. Verde e vermelho.

B. Amarelo e azul.

C. Rosa e grená.

D. Branco e azul.

04 – Na canção, como o futuro é metaforicamente descrito?

A. Uma astronave que tentamos pilotar.

B. Um muro à espera da gente.

C. Uma passarela que descolorirá.

D. Um navio de partida com amigos.

05 – Qual é o destino final da “linda passarela de uma aquarela” mencionada na última estrofe?

A. Ela se tornará permanente.

B. Ela descolorirá.

C. Ela nos levará a um destino certo.

D. Ela brilhará para sempre.

06 – Para desenhar uma luva, o que o narrador faz com o lápis?

A. Gira um simples compasso.

B. Usa cinco ou seis retas.

C. Faz chover com dois riscos.

D. Corre o lápis em torno da mão.

07 – Quais são os destinos internacionais que o narrador “viaja” com a gaivota imaginada?

A. Norte e sul.

B. Rio de Janeiro e São Paulo.

C. América e o mundo.

D. Havaí, Pequim ou Istambul.

LENDA: O DIABO LOURO - FRAGMENTO - ÂNGELA LAGO - COM GABARITO

 Lenda: O diabo Louro – Fragmento

           Ângela Lago

        Esta é uma história que vira e mexe acontece. Basta uma moça estar numa festa à moda antiga tomando chá de cadeira, ou seja, assentadinha sem ninguém convidar para dançar, e à meia-noite suspirar de vontade.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBeqCrlKXoTXG8Wmp1IPRFxlClSRHcz-YyXBPtS8UdiKHXc0kjag6KELCWNcwogwGzLN9Xmi3v41HvMBKyV1fi55SaGmwV_sZT4bwSqkPd0vpCg_0mTDk17fVVVKxcnRdSBoA5Fp9AWKqDdyG4Ya1Dkqkt5ByY-rfYZwquyXbU7-IH_KTYVbSuYB81Nts/s320/91Fkc5SvxlL.jpg


        -- Ah! Eu queria tanto danar, nem que fosse com o próprio diabo!

        Então um moço louro, de terno branco, aprece feito um anjo, e antes que alguém pisque, os dois já estão rodopiando no meio do salão.

        Claro que o rapaz é o dito-cujo. Um belo momento a moça olha para baixo e vê que ele tem os pés diferentes. Um é normal, mas o outro é redondo, igual a uma pata de bode. Então ela berra e faz o sinal da cruz. O Diabo Louro explode na hora, e a festa acaba com um cheiro horrível de enxofre e o som de uma risada infernal.

        Só que a noite desta história que vou contar para vocês não foi bem assim. A moça não era uma moça qualquer. Era a Maria Valsa. Vamos ter d começar tudo de novo.

        [...]

LAGO, Ângela. Muito capeta. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. (Fragmento).

Fonte: Língua Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e Shirley Goulart – 6º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 279.

Entendendo a lenda:

01 – Qual é a condição para que o "Diabo Louro" apareça em uma festa, de acordo com a lenda?

      O "Diabo Louro" aparece quando uma moça está sozinha em uma festa, sem ninguém para dançar, e à meia-noite deseja ardentemente dançar, mesmo que seja com o próprio diabo.

02 – Como o Diabo Louro é descrito fisicamente quando aparece na festa?

      Ele é descrito como um moço louro, de terno branco, que aparece de repente, "feito um anjo".

03 – Qual é o detalhe físico que revela a verdadeira identidade do moço louro para a moça?

      A moça descobre a verdadeira identidade do moço louro quando olha para baixo e vê que ele tem um pé normal e o outro redondo, como uma pata de bode.

04 – O que acontece com o Diabo Louro quando sua identidade é revelada?

      Quando sua identidade é revelada, o Diabo Louro explode na hora, deixando um cheiro horrível de enxofre e o som de uma risada infernal, e a festa chega ao fim.

05 – O que a narradora indica sobre a história que ela vai contar a seguir, em contraste com a lenda tradicional?

      A narradora indica que a história que ela vai contar "não foi bem assim" e que a moça em questão, chamada Maria Valsa, não era uma moça qualquer, sugerindo que a narrativa terá um desfecho diferente da lenda tradicional.

 

NOTÍCIA: DEPOIS DE SP, O BOL FOI A BH PARA CONHECER A MUSICALIDADE MINEIRA. O QUE SE OUVE NA CAPITAL? FRAGMENTO - DANIEL SANTOS E FERNANDA FADEL - COM GABARITO

 Notícia: Depois de SP, o BOL foi a BH para conhecer a musicalidade mineira. O que se ouve na capital? – Fragmento

Daniel Santos e Fernanda Fadel Do BOL, em Belo Horizonte 19/12/2014 06h00

        Minas Gerais é terra de grandes nomes da música brasileira. Clara Nunes (1942-1983), Milton Nascimento e João Bosco são exemplos de talentos revelados no estado mineiro para o mundo. Entre os mais novos destacam-se Paula Fernandes, Lucas Lucco e Eduardo Costa.´

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhktjM-8tGWDNB7k8FF7gEo_aKgO6DkITXLzN8mztNA96sDPvDYTCV40hTHLShoe-uIeXWHeQY-KOw3zBe-o-oUWwD7v_JGjYBxsp-zUvdF9wvGDtPjQMPKiHqRikNxQ-Y8vVgCsx_cd0aVcVhlzcUjonGqDJKJxkRD75mbg8VpCjfQ5iA_lwDF5IubH24/s320/maxresdefault.jpg


        De olho na musicalidade mineira, o BOL saiu de São Paulo – onde realizou duas ações com o público nos meses de setembro e novembro – e foi às ruas de Belo Horizonte para conhecer um pouco do estilo musical que embala os arredores de alguns dos endereços mais badalados da região.

        A preferência musical da capital mineira foi marcada pelo rock nacional, sertanejo, pagode, rap e indie. Mas também mostrou traços de música clássica e influências de ritmos jamaicanos.

        Entre os dias 8 e 10 de dezembro, a reportagem do BOL entrevistou 86 pessoas que usavam fones de ouvido durante passagem pela lagoa da Pampulha, rodoviária de Belo Horizonte, Mercado Central, praças da Liberdade e Sete de Setembro, e Barreiro – bairro que é considerado a segunda região mais movimentada de BH, após o centro comercial da capital.

        Em um bate-papo descontraído, os entrevistados responderam o que estavam ouvindo, qual era o estilo musical de que mais gostavam e elegeram um cantor ou uma banda favorita. [...]

        A partir dos depoimentos das pessoas abordadas, o BOL fez um mapa do estilo musical de cada local, porém lembra que a divisão não tem valor de amostragem científica, pois não se trata de uma pesquisa, e sim de uma ação editorial que identificou pontos em comum entre os entrevistados, de acordo com o local em que estavam no momento da abordagem.

        Feriado santo com rock na Lagoa da Pampulha

        O BOL esteve na Lagoa da Pampulha no dia do feriado da Imaculada Conceição, também conhecida como "Virgem sem Pecado Concebida", e encontrou mineiros de outras cidades e também outros turistas pelo local. O rock nacional era a trilha que animava o passeio da maioria dos entrevistados. Legião Urbana, Charlie Brown Jr. e CPM 22 foram algumas das bandas citadas. William Santos de Oliveira, 38, que mora em São Paulo e estava em Minas Gerais a trabalho, corria ao redor da lagoa ao som de “Pais e Filhos”, clássico eternizado na voz de Renato Russo (1960-1996). Outras vertentes do rock’n’roll, como o indie, também tocavam nos fones das pessoas abordadas.

        Henrique e Juliano lideram os hits sertanejos da rodoviária de BH

        Os sucessos da dupla sertaneja Henrique e Juliano sempre tocam nos fones de Higor Dias Borges, 19 Imagem: Daniel Santos Henrique e Juliano, dupla sertaneja mais citada pelos entrevistados na Rodoviária de BH, disputaram os fones com outros ídolos do gênero, como Jorge e Mateus, Zezé Di Camargo e Luciano e Victor e Leo.  A agente de saúde Vanessa Neves de Sousa, 35, contou ao BOL que ouvia "Cuida Bem Dela", hit de maior sucesso da dupla Henrique e Juliano, oriunda de Palmeirópolis, no Estado do Tocantins. De passagem pelo local, a telefonista Lisliê Dias, 51, estava ouvindo "De Lá Pra Cá", dos irmãos Chico Rey e Paraná. Ela contou que gosta mais de representantes de raiz, mas também aprecia sucessos do chamado “Sertanejo Universitário”.

        No Mercado Central tem pagode e sertanejo

        O passeio do BOL pelos arredores do Mercado Central de Belo Horizonte foi animado por dois estilos musicais: pagode e sertanejo. Os entrevistados citaram de Marcos e Belutti ao grupo Revelação. Em um bate-papo com a reportagem na Praça Raul Soares, que fica em frente à famosa região comercial de BH, o percussionista Pedro Gonçalves Machado, 21, contou que estava ouvindo "Chega Pra Sambar", do Fundo de Quintal, grupo que elegeu como favorito do gênero. Já a atendente Franciele Coelho, 21, escolheu "Domingo de Manhã", de Marcos e Belutti, para curtir o horário de almoço no local.

        O rap e o indie fazem o som da Praça da Liberdade

        A Praça da Liberdade, que fica na região do bairro Savassi, é um dos cartões postais de Belo Horizonte. O local reúne belezas arquitetônicas, como o Edifício Niemeyer – também conhecido como "Copanzinho" por ser uma réplica do Copan, prédio projetado por Oscar Niemeyer (1907-2012) em São Paulo. O complexo paisagístico chama atenção de todos os públicos, que se juntam no final da tarde, principalmente, para aproveitar o clima de natureza e também para ouvir música. De passagem pela praça, a estudante Letícia Lauar Hollerbach Furtado, 18, ouvia "The Canals Of Our City", da banda norte-americana de indie Beirut, a sua favorita do gênero musical que mais aprecia. Já Isabelli Cristina F. Santos, 20, disse ao BOL que está curtindo "muito" o novo álbum do rapper Criolo, "Convoque seu Buda".  A música "Casa de Papelão", segundo a assistente administrativa, é a sua favorita do disco.

        A Praça Sete de Setembro é o reduto do rap

        A noite da Praça Sete de Setembro é uma das mais badaladas e agitadas de Belo Horizonte. Além dos bares com música ao vivo, o local reúne grupos de skatistas que se aventuram em manobras acompanhados também de seus fones de ouvido. O rap foi o gênero mais citado pelos entrevistados. Hugo Blender, 18, contou que estava ouvindo "Finado Neguin", do disco "Cores & Valores", lançamento dos Racionais Mc's. Fã do estilo musical, o skatista elegeu o grupo liderado por Mano Brown como seu favorito do gênero. Outros ritmos influenciados pelo rap, como street jazz, reggae e trap, também tocavam nos fones das pessoas abordadas.

        A música sertaneja é hit no bairro Barreiro

        A música sertaneja embala o bairro Barreiro, que é marcado pela diversidade comercial na capital de Minas Gerais. Durante passagem pela avenida Afonso Vaz de Melo, o BOL conversou com o público que não dispensa sucessos de cantores como Marcos e Belutti, Cristiano Araújo e outros astros do gênero. A babá Ana Paula Soares contou que estava ouvindo "Duas Metades", de Jorge e Mateus. Amante do estilo musical, a jovem elencou a dupla como a mais querida dentre os representantes sertanejos. Dos 15 entrevistados na região, apenas dois citaram preferências musicais diferentes, como ragga (música jamaicana) e hardcore.

Disponível em: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2014/12/19/depoois-de-sp-bol-vai-a-bh-para-conhecer-a-musicalidade-mineira.htm. Acesso em: 5 fev. 2015.

Fonte: Língua Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e Shirley Goulart – 7º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 67-69.

Entendendo a notícia:

01 – Qual o principal objetivo da ação do BOL em Belo Horizonte, descrita na notícia?

      O principal objetivo da ação do BOL em Belo Horizonte foi conhecer a musicalidade mineira e identificar o estilo musical que embala os arredores de alguns dos endereços mais badalados da região.

02 – Quais os estilos musicais de preferência mais marcantes encontrados na capital mineira, de acordo com a reportagem?

      A preferência musical da capital mineira foi marcada por rock nacional, sertanejo, pagode, rap e indie, além de traços de música clássica e influências de ritmos jamaicanos.

03 – Quantas pessoas foram entrevistadas e em quais locais a reportagem do BOL realizou as abordagens em Belo Horizonte?

      A reportagem do BOL entrevistou 86 pessoas nos seguintes locais: Lagoa da Pampulha, rodoviária de Belo Horizonte, Mercado Central, praças da Liberdade e Sete de Setembro, e o bairro Barreiro.

04 – Por que o BOL lembra que a divisão dos estilos musicais por local não tem valor de amostragem científica?

      O BOL lembra que a divisão não tem valor de amostragem científica porque não se trata de uma pesquisa formal, e sim de uma ação editorial que identificou pontos em comum entre os entrevistados de acordo com o local da abordagem.

05 – Qual o gênero musical predominante encontrado na Lagoa da Pampulha e quais bandas foram citadas pelos entrevistados lá?

     O gênero musical predominante na Lagoa da Pampulha foi o rock nacional, com bandas como Legião Urbana, Charlie Brown Jr. e CPM 22 sendo citadas.

06 – Que dupla sertaneja foi a mais citada na Rodoviária de BH e qual foi a música mencionada por uma das entrevistadas?

      A dupla sertaneja mais citada na Rodoviária de BH foi Henrique e Juliano. A agente de saúde Vanessa Neves de Sousa mencionou que ouvia o hit "Cuida Bem Dela" da dupla.

07 – Quais os gêneros musicais que se destacaram no Mercado Central e nas Praças da Liberdade e Sete de Setembro, respectivamente?

      No Mercado Central, destacaram-se pagode e sertanejo. Na Praça da Liberdade, os gêneros foram rap e indie. Já na Praça Sete de Setembro, o rap foi o gênero mais citado.