sexta-feira, 15 de agosto de 2025

NOTÍCIA: INTERNET É A PRIMEIRA FONTE DE INFORMAÇÕES PARA 47% DOS BRASILEIROS, APONTA ESTUDO - IBOPE - COM GABARITO

 Notícia: Internet é a primeira fonte de informações para 47% dos brasileiros, aponta estudo

        No restaurante do mundo, essa média é de 45%

        O Brasil está acima da média mundial quando o assunto é busca por informações na internet. Para 47% da população brasileira, a web é a primeira fonte procurada, enquanto que para o restante do mundo, esse percentual registra uma média de 45%.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX7zK71mEUTVvzxUTpZlAkdxqLe1VB-9d4NF83wA9fh6kcI9JTaD2RQYPZDSqPq9amsfVvZ5MN453GRaOZy2376XrhSOxCa2klHbWkqgh4ULEp1JiLm1jAY2xDD0KmF-FLdjzrIGLb1VN2uhq4guGaminh-vV68LFf78XVfX7E-jJgkzwqfQYFtcj3DRY/s1600/images.jpg

        Esse apontamento faz parte do estudo global “O que motiva os consumidores do mundo” que tem com base a pesquisa Target Group Index, desenvolvida pela Kantar Media e difundida pelo IBOPE Media no Brasil e na América Latina.

        A partir do levantamento regular do TGIndex, mais de 20 mil pessoas foram entrevistas em nove regiões metropolitanas do país e, para esse estudo especial, mais de 800 mil pessoas no mundo.

IBOPE. Publicado em: 15 abr. 2014. Disponível em: http://www.ibope.com.br/pt-br/noticias/Paginas/Internet-e-a-primeira-fonte-de-informacoes-para-47-dos-brasileiros-aponta-estudo.aspx. Acesso em: 20 mar. 2015.

Fonte: Língua Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e Shirley Goulart – 7º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 83.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é o principal dado revelado pelo estudo em relação ao uso da internet como fonte de informação no Brasil?

      Para 47% da população brasileira, a internet é a primeira fonte de informações procurada.

02 – Como o percentual brasileiro se compara à média mundial no uso da internet como principal fonte de informação?

      O Brasil está acima da média mundial, que registra 45% para a internet como primeira fonte de informação.

03 – Qual é o nome do estudo global que gerou esses dados e quem o desenvolveu?

      O estudo global é intitulado “O que motiva os consumidores do mundo” e foi desenvolvido pela Kantar Media, sendo difundido pelo IBOPE Media no Brasil e na América Latina.

04 – Qual a base da pesquisa utilizada para o levantamento regular do TGIndex, mencionado no texto?

      A base da pesquisa é o levantamento regular do Target Group Index (TGIndex).

05 – Quantas pessoas foram entrevistadas para este estudo específico no Brasil e no mundo, respectivamente?

      Para o levantamento regular do TGIndex, mais de 20 mil pessoas foram entrevistadas em nove regiões metropolitanas do Brasil. Para este estudo especial, foram entrevistadas mais de 800 mil pessoas no mundo.

 

PEÇA TEATRAL: LISÍSTRATA - FRAGMENTO - ARISTÓFANES - COM GABARITO

 Peça teatral: Lisístrata – Fragmento

          Aristófanes

        [...]

        Lampito – Afinal, quem convocou as mulheres pra assembleia?

        Lisístrata – Eu!

        Lampito – Diga logo qual é sua ideia!

        Lisístrata – Antes quero perguntas algumas coisas a vocês. Depois explico meu plano.

        Cleonice – Pode falar.

        Lisístrata – Vocês não sentem saudades de seus pais e de seus filhos que estão na guerra? Sei que os maridos de todas estão em combate.

        Cleonice – (suspirando) O meu, por exemplo, está na Trácia. Foi embora há cinco meses, coitado!

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZvqt_Huy_JORyHxI4k4A6ruc3tFjFkFErrDREFEDUFYDXpUnlcCgiE2bWwFO_2pyaVQrBbZ-YsUEN7pty-CZl8s2j5vOAHtMZE3Ra_4xMZDVtEDDANOReDdoiTM4mKQjanJJmUVf-IogmLlZ3xya2JvPiGzJI-pqDeF5pFh7i-GX2tIasMV-JKL5VQOA/s320/202305060728s-lisistrata_a_greve_do_sexo_aristofanes_peca_teatro_grego-0.jpg


        Lampito – E o meu não tem descanso! Mal chega de licença, pega no escudo e corre novamente pra luta!

        Lisístrata – Não sobra tempo pra transar! Desde que a guerra começou está difícil encontrar algum homem pela cidade! Se continuar assim, deixaremos de ser cortejadas!

É por isso que criei um plano! A nossa força de vontade acabará com essa guerra!

        Cleonice – Sou capaz de enfrentar qualquer coisa!

        Mirrina – Pela paz estou disposta a tudo, podem até me cortar pelo meio feito um linguado!

        Lampito – Pra ter meu homem de volta, se for preciso, escalo as montanhas mais altas!

        Lisístrata – Então vamos agir! Caras amigas, só há uma saída: se quisermos recuperar nossos maridos teremos de abrir mão de...  

        Cleonice – De quê? Diga logo, criatura!

        Lisístrata – O plano é este: não fazer sexo em hipótese alguma! (Decepção geral. Todas ficam chateadas e se afastam de Lisístrata.)

        Lisístrata – Ei. ei... Não adianta fugir! Pra onde estão indo?! Ouçam com calma!

        Mirrina – Abrir mão do sexo?! Prefiro ir pra guerra!

        Lisístrata – E justo você, “linguado” que há poucos minutos se cortaria ao meio por nossa causa?

        Cleonice – Topo qualquer coisa, ando até sobre brasas, mas não fico sem “aquilo” de jeito nenhum

        [...]

ARISTÓFANES. Lisístrata. Tradução de Antônio Medina Rodrigues. São Paulo: 34, 2002. p. 58-61.

Fonte: Arte em Interação – Hugo B. Bozzano; Perla Frenda; Tatiane Cristina Gusmão – volume único – Ensino médio – IBEP – 1ª edição – São Paulo, 2013. p. 28-29.

Entendendo a peça teatral:

01 – Quem é a personagem principal que convoca a assembleia das mulheres?

      A personagem principal que convoca a assembleia é Lisístrata.

02 – Qual é o principal motivo que leva Lisístrata a convocar as mulheres para a assembleia?

      O principal motivo é o desejo de acabar com a guerra, que mantém seus maridos longe e impossibilita a vida sexual e a convivência familiar.

03 – Como as mulheres descrevem a ausência de seus maridos devido à guerra?

      Elas expressam saudade e frustração. Cleonice menciona que seu marido está na Trácia há cinco meses, e Lampito reclama que o dela mal chega de licença e já volta para a luta, sem descanso.

04 – Qual é a ideia inicial de Lisístrata para acabar com a guerra?

      A ideia de Lisístrata é que as mulheres não façam sexo em hipótese alguma com seus maridos.

05 – Qual é a reação inicial das outras mulheres ao plano de Lisístrata?

      A reação inicial é de decepção geral e desânimo. Elas ficam chateadas e se afastam de Lisístrata.

06 – Que promessas as mulheres fizeram antes de saber o plano, demonstrando sua disposição para acabar com a guerra?

      Cleonice disse ser "capaz de enfrentar qualquer coisa", Mirrina prometeu que se cortaria "pelo meio feito um linguado" pela paz, e Lampito afirmou que escalaria "as montanhas mais altas" para ter seu homem de volta.

07 – Mesmo após a decepção inicial, as mulheres demonstram alguma resistência ao plano. Quais frases expressam essa resistência?

      Mirrina diz: "Abrir mão do sexo?! Prefiro ir pra guerra!". Cleonice complementa: "Topo qualquer coisa, ando até sobre brasas, mas não fico sem 'aquilo' de jeito nenhum".

 

PIADA: BIOLOGIA OU LÓGICA? FEBEC - COM GABARITO

 Piada: Biologia ou lógica?

          Febec

        -- Juquinha, quantos rins nós temos?

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLDEwjLf90v5nc3F2gwVmo86eRVmHLe_rzTSWNjBa7LhJ_RKUo1jTzAEEYunlzO9iTqcz5biiIlTxSv4iCZ86FrFySHNOpOsSUrEflE87C_bvlk-tj7qgbxnaQsZdB0zEjStLeNCYvtBtReoBAIWLVtivvt2YI3m0os1J7R80lJIRP19zSUy-xITIcUf0/s320/istockphoto-1425686280-1024x1024.jpg


        -- Quatro, professora.

        -- Nada disso. Pode ver no livro de Biologia. Temos dois rins.

        -- O de Biologia eu já vi, fessora. Mas você devia ver o de Matemática. Se cada um tem dois, nós temos quatro, oras!...

Febec (Federação Brasileira de Entidades de Combate ao Câncer). Almanaque de Cultura e Saúde. São Paulo, nº 4. p. 32, 2010.

Fonte: Língua Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e Shirley Goulart – 7º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 328.

Entendendo a piada:

01 – Qual é o cerne do mal-entendido entre Juquinha e a professora?

      O cerne do mal-entendido reside na interpretação de Juquinha sobre a pergunta. Enquanto a professora se refere à quantidade de rins que cada indivíduo possui (Biologia), Juquinha interpreta a questão como a soma dos rins de duas pessoas (Lógica / Matemática), chegando ao total de quatro.

02 – Qual disciplina do conhecimento Juquinha utiliza para justificar sua resposta?

      Juquinha utiliza a Matemática (especificamente a lógica da multiplicação ou adição) para justificar sua resposta, afirmando: "Se cada um tem dois, nós temos quatro, oras!...".

03 – Qual é a intenção da professora ao fazer a pergunta sobre a quantidade de rins?

      A professora tem a intenção de avaliar o conhecimento de Juquinha em Biologia, esperando a resposta padrão sobre a anatomia humana (que cada pessoa tem dois rins).

04 – O que a piada sugere sobre diferentes formas de raciocínio?

      A piada sugere que existem diferentes formas de raciocínio – o biológico/factual e o lógico/matemático. Ela brinca com a ideia de que uma resposta pode ser "certa" dependendo do referencial ou da disciplina aplicada, mesmo que não seja a resposta esperada no contexto específico.

05 – Qual é o elemento humorístico principal da piada?

      O principal elemento humorístico é o duplo sentido da pergunta e a resposta inesperada de Juquinha. A graça surge da sua interpretação literal e da aplicação de uma lógica matemática onde a professora esperava um conhecimento biológico, criando um diálogo cômico de "fora do contexto".

 

PIADA: COITADO DO GATINHO - PIADAS POPULARES - COM GABARITO

 Piada: Coitado do gatinho

        Luísa, brincando com Bola de neve, o gatinho de estimação, pergunta para a mãe:

        – Mamãe, posso dar banho no Bola de neve?

        E a mãe responde sem hesitar:

        – Claro que pode, minha querida. Está tão calor.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9r4zu5_k-EiL_gVemof94P5PzHYxoIDl8fohaWCgGRVo6ojGqRpEEDiRK_jtaSFspHhEDNAz_6_YoVU_giKE3bGF6HWNYO2IEe8efmibCI8r4M6L1pt0NiPyDTXCMpOdAHnZC6MUa5Fk4AIcg8-QzsEUFqn1gNUiKYYxljrw5pjv6KwziBJ0i__YRttw/s320/2856378-gato-bonito-tomando-banho-na-banheira-animal-cartoon-conceito-isolado-pode-usado-para-camiseta-cartao-convite-cartao-ou-mascote-desenho-plano-estilo-gratis-vetor.jpg


        Luísa leva o gatinho para tomar banho e inusitadamente percebe que uma tragédia aconteceu. Em prantos, diz à mãe:

        – Mamãe... O Bola de neve morreu!

        – Ué... Luísa! Será que o gatinho de neve não gostava de água? Perguntou a mãe.

        Luísa esclareceu:

        – Mamãe, não foi a água que matou o gatinho! Bola de neve morreu quando o torci!

Piadas populares Versão de Luciana Leal.

Entendendo a piada:

01 – Qual o nome da criança e de seu animal de estimação na piada?

      A criança se chama Luísa e seu gatinho de estimação se chama Bola de Neve.

02 – O que Luísa pergunta para sua mãe, e qual a resposta da mãe?

      Luísa pergunta se pode dar banho no Bola de Neve. A mãe responde que sim, pois está muito calor.

03 – O que acontece após Luísa dar banho no gatinho?

      Após o banho, Luísa percebe que o gatinho morreu e fica em prantos.

04 – Qual a primeira suposição da mãe sobre a causa da morte do gatinho?

      A mãe supõe que o gatinho não gostava de água.

05 – Qual a verdadeira causa da morte do gatinho Bola de Neve, segundo Luísa?

      Luísa esclarece que Bola de Neve morreu quando ela o torceu.

 

PIADA: DOIS IRMÃOS LADRÕES E O DELEGADO - PIADAS POPULARES - COM GABARITO

 Piada: Dois irmãos ladrões e o delegado

        Presos, acusados de vários roubos na redondeza do bairro do Bexiga, os irmãos Gilberto e Gildo são conduzidos à delegacia.

        O delegado calmamente pergunta:

        – Vocês são larápios?

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHfY5S4PJpxMn0wchnh-KV65oznQgcSVi0l64RdM8bi4JzQ2KLjv6JfGRnXuvCUiuflgaZZ0ipdelmXVScexAhoK42m0-hjKukftru0_zDL6qTqNReQFNrHzyo89pBW3zxk1FR8DRAOCdy-Ve7EIzz5OfNLDe7zAxO8qUcLFNPqquCO87IP5Gnxxuqaz8/s320/4fdc19e32f806a4a1730b64def3c4325.jpg


        Gildo olha desconfiado para Gilberto, mas resolve confessar:

        – Semo sim. Senhô delegado. Meu irmão e eu semo larápio, porque não temo opção.

        Ao que o delegado rapidamente corrige:

        – Semo, não. Somos.

        Gilberto e Gildo ficam surpresos. Gilberto fala:

        – Dotô delegado. Nóis num sabia que o senhô também era. As aparênças inganam heim...

Piadas populares Versão de Luciana Leal.

Entendendo a piada:

01 – Quais os nomes dos dois irmãos presos e qual a acusação contra eles?

      Os irmãos se chamam Gilberto e Gildo, e são acusados de vários roubos na redondeza do bairro do Bexiga.

02 – Qual a primeira pergunta que o delegado faz aos irmãos?

      O delegado calmamente pergunta: "Vocês são larápios?".

03 – Como Gildo responde à pergunta do delegado e o que ele alega para justificar a situação?

      Gildo confessa: "Semo sim. Senhô delegado. Meu irmão e eu semo larápio, porque não temo opção."

04 – Qual a correção gramatical que o delegado faz na fala de Gildo?

      O delegado corrige a fala de Gildo dizendo: "Semo, não. Somos."

05 – Qual a interpretação equivocada que os irmãos fazem da correção gramatical do delegado, gerando o humor da piada?

      Os irmãos interpretam a correção "Somos" como uma confissão do delegado de que ele também é um larápio, dizendo: "Dotô delegado. Nóis num sabia que o senhô também era. As aparênças inganam heim...".

 

PIADA: ESCREVENDO NO ESCURO - FEBEC - COM GABARITO

 Piada: Escrevendo no escuro

          Febec

        O garoto chega da escola e logo pergunta ao pai:

        -- Papai, papai, você sabe escrever no escuro?

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzOaSOUO__8qVPpCR25sPEtgcrBTArc82N2srXx6dVQEOzlhRq82pUZuPFKcYo6qMBNUfiKcmUekPV8yH4zdRSmmyqymMZdWqP4vcGEFBgqiIokDbwHEMSp8VvyN78pmw0dqAua8VeG1BbtzNJR-PP9BrM0SIsgWkNrbXk0B0uZd8bkqpHRUQhyphenhyphennHvS1s/s320/gettyimages-1184493208-612x612.jpg


        -- Não, meu filho. Por quê?

        -- É que eu queria que você assinasse meu boletim.

Febec (Federação Brasileira de Entidades de Combate ao Câncer). Almanaque de Cultura e Saúde. São Paulo, nº 5. p. 32, 2010.

Fonte: Língua Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e Shirley Goulart – 7º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 328.

Entendendo a piada:

01 – Qual a pergunta inicial do garoto ao pai?

      O garoto pergunta ao pai se ele sabe escrever no escuro.

02 – Qual a resposta do pai à pergunta do filho?

      O pai responde que não sabe escrever no escuro.

03 – Qual é a verdadeira intenção do garoto ao fazer a pergunta?

      A verdadeira intenção do garoto é fazer com que o pai assine seu boletim em um local escuro, presumindo que assim o pai não conseguiria ver as notas baixas.

04 – O que a piada sugere sobre a situação escolar do garoto?

      A piada sugere que o garoto provavelmente tem notas baixas no boletim, e por isso está tentando evitar que o pai as veja ao pedir para ele assinar no escuro.

05 – Qual o elemento cômico principal da piada?

      O elemento cômico principal é a jogada de cena do garoto e a revelação inesperada de sua real intenção. O humor surge da malandragem infantil e do contraste entre a pergunta inocente e o motivo esperto por trás dela.

 

 

PIADA: O FILHINHO DA MAMÃE - PIADAS POPULARES - COM GABARITO

 Piada: O filhinho da mamãe

        Marcos adora andar de bicicleta. E sua mãe fica na frente da casa para observar. O garoto, muito arteiro, passa a primeira vez, com as mãos levantadas e diz:

        – Mamãe, olha, estou sem os braços.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjymOowGCiJImyw981QauE6NnOoyYMW7u1Vh9KrIwAyoAFCVs6oz07hUytzZpqwpDgbQz_dMe8FhdQTaXsd8D6wt9UH5l3q9CeY-_aTEX7qEHFGivCm5VYvK6D8q6qN-An1xWN67awx-6Lz71-QRhRaZwoZarTJ59I6S3xC9UfDlrrdRamd2__ra8ueqLo/s320/sticker-with-a-cartoon-bike-riding-boy-vector-clipart-the_621212_wh1200.png


        Na segunda vez que Marcos passa na frente da casa, com as pernas e braços levantados, ele grita:

        – Mamãe, olha, estou sem os braços e sem as pernas.

        Na terceira vez, o garoto passa e grita:

        – Mamãe! Agora estou sem os braços, sem as pernas e sem os dentes.

Piadas populares Versão de Luciana Leal.

Entendendo a piada:

01 – Qual o passatempo favorito de Marcos, o personagem principal da piada?

      O passatempo favorito de Marcos é andar de bicicleta.

02 – Onde a mãe de Marcos fica para observá-lo enquanto ele anda de bicicleta?

      A mãe de Marcos fica na frente da casa para observá-lo.

03 – Na primeira vez que Marcos passa em frente à casa, o que ele faz para impressionar a mãe?

      Na primeira vez, Marcos passa com as mãos levantadas e diz: "Mamãe, olha, estou sem os braços."

04 – Na segunda vez, qual o novo feito que Marcos demonstra para a mãe?

      Na segunda vez, Marcos passa com as pernas e braços levantados e grita: "Mamãe, olha, estou sem os braços e sem as pernas."

05 – Qual o desfecho da piada na terceira vez que Marcos passa, e o que sugere a sua fala final?

      Na terceira vez, Marcos grita: "Mamãe! Agora estou sem os braços, sem as pernas e sem os dentes." A fala final sugere que ele sofreu uma queda ao tentar as acrobacias.

 

PIADA: VOVÓ AVENTURA - ANIBAL LITVIN - COM GABARITO

 Piada: Vovó aventura

           Aníbal Litvin

        Uma velhinha para na frente de um semáforo e pergunta a um jovem:

        -- Por favor, rapaz, pode me ajudar a atravessar a rua?

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM7ecvJ7yIuwLZu2acWYVdYF2uVqpAczxyXWFyeyiMne3b7NKjXeUmIp8Bmr6Jcdq6cxIDQLaLWiMkA1t6yGRASxPBW4m3fA34Ku2SywdZNuwIFFJlCOMyy3syp_Fa6SmsENDa9PFSt3Waf-PMjMTCDlaRDw87LaJMXsDrfNz0qsWOcoScmhQJWymEVOQ/s1600/21488924-crianca-ajudando-velho-mulher-velha-mulher-e-crianca-caminhando-em-faixa-de-pedestre-desenho-animado-vetor.jpg


        -- Sim, mas espere o semáforo ficar verde.

        -- Espertinho! No verde eu também sei atravessar!

LITVIN, Aníbal; KOSTZER, Mário. Piadas do pequeno travesso. Tradução de Marcelo Barbão. Cotia: Vergara & Riba, 2008. p. 41. (Título adaptado).

Fonte: Língua Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e Shirley Goulart – 7º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 328.

Entendendo a piada:

01 – Qual o pedido inicial da velhinha ao jovem?

      A velhinha pede ao jovem que a ajude a atravessar a rua.

02 – Qual a condição que o jovem impõe para ajudar a velhinha?

      O jovem impõe a condição de esperarem o semáforo ficar verde para atravessar.

03 – Qual a intenção da velhinha ao pedir ajuda para atravessar a rua?

      A intenção da velhinha, revelada no final da piada, é ser ajudada a atravessar a rua quando o semáforo não está verde, ou seja, em uma situação mais desafiadora ou "aventureira", que ela não conseguiria sozinha.

04 – O que a resposta da velhinha ao jovem revela sobre sua personalidade?

      A resposta da velhinha ("Espertinho! No verde eu também sei atravessar!") revela que ela é bem-humorada, perspicaz e talvez um pouco atrevida, buscando uma ajuda para uma situação de fato difícil, e não para o óbvio.

05 – Qual o elemento cômico principal da piada?

      O elemento cômico principal é o contraste entre a aparente fragilidade da velhinha e sua inesperada réplica perspicaz. A graça surge da quebra de expectativa, mostrando que ela não precisa de ajuda para o que parece óbvio, mas sim para o "desafio" de atravessar no vermelho.

 

 

POEMA: A UM LEGISTA - MACHADO DE ASSIS - COM GABARITO

 Poema: A um Legista

             Machado de Assis

[...]

Rosa . . . que se enamora
Do amante colibri,
E desde a luz da aurora
Os seios lhe abre e ri.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2gPSz08kU2J1OySG97JKuGTUve8rZlsx94JbpvN6cqOfFCtPIAatVV_LyxWTHnAOlPrmAOmG27bPsqevvii4Ow28gwoi4kYOsoytQqHwnybfCCFQu981Cl00_LYlNJ89O45voqdLBVCeS-6ONK4qiEhSrdcMHgg-Gv26CJP5A40UKm4GuCnv3NY4Lq8I/s320/literarias.png._PROC_AP30AC30052AT1ACX1017ATX1.png



Mas Zéfiro brejeiro
Opõe ao beija-flor
Embargos de terceiro
Senhor e possuidor.

Quer este possuí-la,
Também o outro a quer.
A pobre flor vacila,
Não sabe a que atender.

O sol, juiz tão grave
Como o melhor doutor,
Condena a brisa e a ave
Aos ósculos da flor.

[...]

ASSIS, Machado de. In: COUTINHO, Afrânio (Org.). Machado de Assis: obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992. p. 217-218. v. 3 (Fragmento).

Fonte: Língua Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e Shirley Goulart – 7º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 310.

Entendendo o poema:

01 – Qual a metáfora principal utilizada no início do poema para descrever a rosa e sua interação com o colibri?

      A rosa é metaforicamente apresentada como um ser que "se enamora do amante colibri", abrindo-lhe os seios e rindo desde a aurora, personificando a flor como um ser apaixonado e receptivo.

02 – Quem é o "Zéfiro brejeiro" e qual seu papel na relação entre a rosa e o colibri?

      O "Zéfiro brejeiro" é a brisa ou vento, que se opõe ao beija-flor, agindo como um "embargo de terceiro", um termo jurídico, para se colocar como senhor e possuidor da rosa.

03 – Diante da disputa entre o colibri e o Zéfiro, qual a atitude da "pobre flor"?

      A "pobre flor" vacila e "não sabe a que atender", mostrando-se indecisa entre os dois pretendentes.

04 – Quem é o "juiz" que resolve a disputa pela flor, e como ele é caracterizado?

      O "juiz" que resolve a disputa é o sol, caracterizado como "tão grave como o melhor doutor".

05 – Qual a "sentença" proferida pelo sol em relação à brisa e à ave, e o que isso significa para a flor?

      O sol condena a brisa e a ave "aos ósculos da flor". Isso significa que ambos têm permissão para beijar/tocar a flor, sugerindo que a beleza e o "amor" da flor são acessíveis a ambos, ou que a natureza permite essa interação múltipla.

 

 

 

 

POEMA: CAMINHOS DE MINHA TERRA - JORGE DE LIMA - COM GABARITO

 Poema: Caminhos de minha terra

             Jorge de Lima

Caminhos inventados

por quem não tem pressa de ir embora.

 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdzwqJmoltLHT-t9RvMJn4cKqcSf-y3C0Kq993_6Y7FeReHqiatKHh3pEFRk7X-nfjs-W9kRTVM4-6FEdi-_CLwe1x5NQIvI1dn2-KXNfl-rLSBE1l4aQaInTa8cB2dPlHwC54CLd0AimPlkdaKph0GjkAnBYb0Kc2Q6CPFmbUP41oaS49jXzpA8WaIy4/s1600/jorge_de_lima2.jpg 

Pelos que vão à escola.

Pelos que vão à vila trabalhar.

Pelos que vão ao eito.

Pelos que levam quem se despede da vida, que é tão bela…

 

À minha terra ninguém chega: ela é tão pobre…

Dizem que tem bons ares para os tísicos –

Mas os tísicos não vão lá: é tão difícil de ir-se lá…

 

Caminhos de minha terra onde perdi

os olhos e o passo de meditação…

Caminhos em que ceguinhos e aleijados podem

ir sem olhos e sem pernas: eles não atropelam os pobrezinhos.

Alguém quer partir e eles dizem:

 

– “Não vás: toma lá uma goiaba madura,

uma pitanga, um ingá e dão como

as mãos dos missionários que dão tudo,

cajus, pitombas, araçás a todos os meninos do lugar”.

 

Caminhos que ainda têm orvalhos e sonambrilos bacurais,

E têm ninhos suspensos nas ramadas.

 

Ali perto, na curva do encanto

Onde mataram de emboscada um cangaceiro,

Há uma cruz de pitombeira…

Quem passa joga uma pedra,

Reza baixinho: “Padre nosso que estais no céu

santificado seja o vosso nome

venha a nós…”

Aquela cruz do cangaceiro é milagrosa.

Já me curou de um puchado que

Eu peguei na escola da professora –

Minha tia Bárbara de Oliveira Cunha Lima.

 

Mundaú! – soube depois

Que quer dizer rio torto.

Quem te inventou Mundaú, das minhas lavadeiras

Seminus,

Dos meus pescadores de traíras?

Mundaú! – rio torto – caminho de curvas,

Por onde eu vim para a cidade

Onde ninguém sabe o que é caminho.

Os melhores poemas. São Paulo, Global, 1994.

Entendendo o poema:

01 – Que tipo de pessoas utilizam os caminhos da terra do eu lírico, e o que isso revela sobre a vida local?

      Os caminhos são utilizados por uma variedade de pessoas: estudantes que vão à escola, trabalhadores que se dirigem à vila ou ao eito (roça), e até mesmo por aqueles que levam os que se despedem da vida. Isso revela uma vida simples e rural, onde os caminhos são essenciais para as atividades cotidianas e para os ritos de passagem.

02 – Por que, segundo o poema, "ninguém chega" à terra do eu lírico, apesar de ter "bons ares para os tísicos"?

      Ninguém chega à terra do eu lírico porque "ela é tão pobre" e "tão difícil de ir-se lá". Embora se diga que o local tem "bons ares para os tísicos" (pessoas com tuberculose), a dificuldade de acesso e a pobreza desencorajam até mesmo aqueles que poderiam se beneficiar de seu clima.

03 – Como os caminhos da terra do eu lírico se relacionam com a ideia de acolhimento e doação?

      Os caminhos são apresentados como um lugar de acolhimento e doação. Quando "alguém quer partir", os caminhos "dizem: – 'Não vás: toma lá uma goiaba madura, uma pitanga, um ingá'". Essa oferta de frutas é comparada às "mãos dos missionários que dão tudo", simbolizando a generosidade e a tentativa de reter quem parte.

04 – Qual é o significado da "cruz de pitombeira" mencionada no poema e qual sua relação com a memória local?

      A "cruz de pitombeira" marca o local onde "mataram de emboscada um cangaceiro". Essa cruz é considerada milagrosa, e quem passa joga uma pedra e reza. A cruz se torna um ponto de devoção popular, ligando a violência do passado à fé e à cura, como o eu lírico que foi curado de um "puchado" (mau-olhado ou doença).

05 – O que representa o rio Mundaú para o eu lírico e qual o contraste que ele estabelece com a vida na cidade?

      O rio Mundaú, que significa "rio torto", representa os caminhos de origem do eu lírico, por onde ele veio para a cidade. O rio é associado às suas "lavadeiras seminus" e "pescadores de traíras", evocando uma vida rural e autêntica. O contraste se dá com a cidade, onde "ninguém sabe o que é caminho", sugerindo uma perda de sentido, de direção ou de conexão com as raízes, diferente da clareza e da organicidade dos caminhos de sua terra natal.

 

POEMA: CANÇÃO DAS AMEIXAS - BERTOLT BRECHT - COM GABARITO

 Poema: Canção das ameixas

             Bertolt Brecht

Foi quando amadureceram

As ameixas – veio então

À aldeia, de carroça,

Um garboso rapagão.

Fonte:: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJllMuEnhsKW-uTNJ7BdBob-N9LBZo6jHrH7XyiCzreAPEKxUXcXkXtQtbvIpfvh1KcKlP4_Ax_iLXpnWkkRybLz-o3qeGgdm1-sYIFPXh0qJgw4_INlPL859Faxhr0WZdGJ0sV8-tlzjpFA7o8U5uPjWdQygyJDsw41iOW_PVA_R-e58bz_AE_S4Zrhg/s320/C%C3%A2n%C3%A7%C3%A3o-820x360.jpg


 

Nós colhíamos ameixas,

E na grama ele deitou,

Barba loura, e espichado

Coisa e outra observou.

 

As ameixas já cozidas,

Lá conosco ele brincou,

E sorrindo, nas vasilhas,

O seu dedo ele enfiou.

 

A geleia de ameixas

Nós comíamos, e então,

Foi-se embora. Mas lembramos

Sempre d belo rapagão.

Bertolt Brecht. In: Belinky, Tatiana. Um caldeirão de poemas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003. p. 66.

Fonte: Língua Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e Shirley Goulart – 7º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 307.

Entendendo o poema:

01 – Em que época do ano ou período específico o poema se inicia, e o que marca esse momento?

      O poema se inicia quando as ameixas amadureceram, um período que marca a chegada de um "garboso rapagão" à aldeia.

02 – Como o rapagão se comportou ao chegar à aldeia enquanto as ameixas estavam sendo colhidas?

      Ele deitou na grama, com sua barba loura, e ficou observando "coisa e outra", sugerindo uma atitude tranquila e observadora.

03 – Qual a atitude do rapagão quando as ameixas já estavam cozidas, transformadas em geleia?

      Quando a geleia estava pronta, ele brincou com as pessoas da aldeia e, sorrindo, enfiou o dedo nas vasilhas de geleia.

04 – Após a degustação da geleia, qual foi o destino do rapagão?

      Depois de todos comerem a geleia de ameixas, o rapagão foi embora.

05 – Qual o impacto duradouro da visita do rapagão na memória dos habitantes da aldeia?

      Apesar de ter ido embora, os habitantes da aldeia lembram-se sempre do "belo rapagão", indicando que a sua presença deixou uma impressão marcante e positiva.