domingo, 11 de novembro de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): A MULHER DO MEU PATRÃO - LUIZ GONZAGA - COM QUESTÕES GABARITADAS

ATIVIDADES COM A Música: A Mulher do Meu Patrão

                                            Luiz Gonzaga

Eu tenho pena da mulher do meu patrão
Muito rica, tão bonita ai meu Deus que mulherão
Não tem meninos para não envelhecer
Mais nervosa sofre muito por não ter o que fazer

No atiço da panela, no batuque do pilão
Tem somente quinze filhos mais o xaxo do feijão
Sarampo catapora, mais roupa pra lavar
Resfriado, tosse braba, lenha para carregar
Pote na cabeça, tem xerém pra cozinhar
Tira o leite da cabrinha, tem o bode pra soltar
Vivo com minha nega num ranchinho que eu fiz
Não se queixa não diz nada e se acha bem feliz

Com tudo isso ainda sobra um tempinho um agrado um
Carinho eu não quero nem dizer
Com tudo isso ainda sobra um tempinho e um moleque
Sambudinho todo ano é pra nascer

                                           Composição: Nelson Valença

Entendendo a canção:
01 – Leia a letra da canção e assinale a afirmativa que mostra CORRETAMENTE uma característica do perfil demográfico brasileiro:
a)   Aumento da mortalidade infantil associada a problemas de saúde que acometem a população das áreas rurais.
b)   Diferenciação dos índices demográficos em consonância com os variados perfis socioeconômicos das populações brasileiras.
c)   Redução da longevidade associada ao novo padrão alimentar baseado em atendimento às demandas nutricionais.
d)   Manutenção da estrutura populacional com elevado crescimento demográfico acompanhado de melhoria dos índices sociais.

02 – Que tema é abordado na canção?
      Que as diferenças sociais mudam as funções das mulheres.

03 – Em que verso o eu lírico critica a maternidade?
      “Não tem meninos para não envelhecer.”

04 – O poeta na canção registra que linguagem?
a)   Culta.
b)   Regional.
c)   Científica.
d)   Informativa.

05 – Que verso há descrição da mulher do patrão?
      “Muito rica, tão bonita ai meu Deus que mulherão.”

POESIA: CIDADEZINHA - MÁRIO QUINTANA - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poesia: Cidadezinha
                  
             Mário Quintana

Cidadezinha cheia de graça...
Tão pequenina que até causa dó...
Com seus burricos a pastar na praça...
Sua igrejinha de uma torre só...

Nuvens que vêm, nuvens e asas,
Não param nunca, nem um só segundo...
E fica a torre, sobre as velhas casas,
Fica cismando como é vasto o mundo!

Eu que de longe venho perdido,
Sem pouso fixo (a triste sina!),
Ah, quem me dera ter lá nascido!

Lá toda a vida poder morar!
Cidadezinha... Tão pequenina
Que toda cabe num só olhar!

Vocabulário:
Cismar: pensar.
Sina: destino, sorte.
Vasto: grande, muito extenso.

Entendendo a poesia:

01 – “Cidadezinha cheia de graça...":
a) (_) divertimento
b) (_) festa
c) (X) encanto.

02 – “Fica cismando como é vasto o mundo".
a) (_) pensando
b) (_) declarando
c) (X) desconfiando.

03 – Retire da primeira estrofe do poema dois versos que retratam o ambiente da cidadezinha.
      “Tão pequenina que até causa dó...”
      “Sua Igrejinha de uma torre só...”

04 – Copie do texto os versos que comprovam que o poeta não nasceu naquela cidadezinha.
      “Eu que de longe venho perdido.”
      “Ah, quem me dera ter lá nascido!”

05 – Reescreva os versos, substituindo as palavras sublinhadas por sinônimos.
a) "Fica cismando como é vasto o mundo".
      Fica cismando como é enorme o mundo.

b) "Sem pouso fixo. (A triste sina)"
      Sem pouso firme (estável).

06 – Assinale as alternativas que estão de acordo com o assunto do poema:
a) (_) Descrição de uma cidadezinha particular.
b) (X) Descrição de uma cidadezinha indeterminada.
c) (X) Sentimento de carinho para com a cidadezinha.
d) (X) Desejo de viver na cidadezinha.

07 – Esse texto pode ser considerado uma descrição? Por quê?
      Sim. Porque conta como é a cidadezinha.

08 – A expressão: "... até causa dó...", no texto, não significa pena, compaixão para com a cidade, pois o poeta gosta muito dela. Na verdade, o que significa então? Assinale a resposta certa.
a) (X) Uma forma carinhosa de se referir à cidade.
b) (_) Uma forma poética de demonstrar descaso para com a cidade.

09 – O poesia tem o tom sonoro:
a) Alegre.
b) Feliz.
c) Melancólico.
d) Agitado.

10 – O tema do poesia tem como finalidade:
a) Fazer um retrato da cidade.
b) Falar da Igrejinha de uma torre só.
c) Incentivar o poeta a se mudar para a cidadezinha.
d) Comparar a cidadezinha com o vasto mundo.

11 – Dê sua opinião sobre o modo de vida na cidade em que você mora.
      Resposta pessoal do aluno.

12 – Por que o poema Cidadezinha é um soneto?
      Porque o soneto é caracterizado exatamente como um poema de 14 versos – tradicionalmente dois quartetos e dois tercetos.

13 – O tipo de discurso predominante no texto poema é:
a) Narrativo.
b) Descritivo.
c) Dissertativo.

14 – Retire do poema três versos que comprovem que o texto é descritivo.
      “Com seus burricos a pastar na praça”
      “Sua Igrejinha de uma torre só...”
      “E fica a torre, sobre as velhas casas.”

15 – “A cidadezinha é tão calma que até causa dó”. O que no texto, interrompe o sossego da cidadezinha?
      As nuvens que vem nuvens e asas, não param nunca, nem um só segundo...



FÁBULA: OS VIAJANTES E O URSO - ESOPO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: OS VIAJANTES E O URSO

 Fábula de Esopo

        Dois amigos viajavam juntos pelo mesmo caminho, quando um urso apareceu-lhes de repente.
        O homem que ia na frente subiu numa árvore e lá se escondeu, e o outro, estando para ser apanhado, caiu ao chão e fingiu-se de morto.
        Quando o urso aproximou dele o focinho e o revirou de todos os lados, ele reteve a respiração, pois dizem que o urso não toca em animal morto.
        Depois que o urso se afastou, o homem que estava na árvore desceu e perguntou o que o urso lhe havia dito ao ouvido.
        E o outro disse:
        -- “Ele me aconselhou a não mais viajar daqui para frente com aqueles amigos que não ficam por perto na hora do perigo”.
        Moral da história: As desgraças põem à prova os verdadeiros amigos.

                ESOPO. Fábulas completas. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2004. p. 143.
Entendendo a fábula:
01 – Você concorda com a moral da história? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

02 – Que características da fábula são encontradas no texto?
      Apesar de dois personagens serem humanos, o outro é um animal com características humanas. A história é curta e termina com uma moral, mesmo sem utilizar esses termos.

03 – Sabendo que Esopo viveu na Grécia antiga, você considera o ensinamento dessa fábula ultrapassado ou ele vale para os dias atuais?
      Resposta pessoal do aluno. Proponha uma discussão com a turma sobre o ensinamento da fábula, segundo o qual conhecemos nosso verdadeiros amigos nos momentos de dificuldade. Dê oportunidade para os alunos compartilharem experiências vividas em que verdadeiras amizades foram postas à prova.

04 – Onde essa história aconteceu?
      A localização não é mencionada. Entretanto, por elementos citados no texto (urso e árvore) e pela ilustração, pode-se dizer que a história tenha se passado em uma floresta.

05 – Quando ela se passou e quanto tempo durou?
      A época não é mencionada, mas pode-se dizer que todos os fatos narrados aconteceram no mesmo dia e não duraram muito tempo.

06 – Qual das alternativas abaixo se refere ao objeto com o qual as fábulas são escritas?
(   ) Informar sobre uma pessoa.
(X) Chamar a atenção para certas atitudes humanas.

07 – Quais características você acha que o homem que subiu na árvore possui?
      Covarde e medroso.

08 – Escreva as características do viajante que se fingiu de morto para enganar o animal.
      Corajoso, esperto e inteligente.

09 – Que outra moral poderia finalizar esta fábula? Assinale a alternativa que corresponde a resposta adequada.
(  ) Devemos confiar em todas as pessoas.
(  ) Os amigos são sempre fiéis.
(X) Tenha cuidado ao confiar em alguém.
(  ) Podemos sempre contar com os amigos.



TEXTO: PRECONCEITO RONDA JORNADA TURÍSTICA DA NOVA CLASSE MÉDIA - COM GABARITO

Preconceito ronda jornada turística da nova classe média


          O casal de aposentados O. e M.F. conseguiu realizar um sonho de longa data: pela primeira vez os dois viajaram em um avião a caminho de uma semana de descanso sob o sol de Porto Seguro, na Bahia. As dez parcelas que eles ainda têm de pagar vão morder todo mês um bom pedaço da renda do pintor aposentado e dos lucros de Maria – que ainda trabalha em casa como manicure – mas eles têm a certeza que é dinheiro bem gasto. “Comida não é a única coisa que precisamos para viver”, diz Ferreira enquanto relaxa à beira-mar. “Isso é que é viver! Olha que beleza!” À medida que a nova classe média chega a mais lugares e tem acesso a novos serviços, surgem, no entanto, tensões com a classe média tradicional brasileira, que parece sentir seu espaço sendo tomado. Números do Instituto Data Popular – uma empresa de pesquisa de mercado especializada na classe C – mostram que entre 2002 e 2010 a participação desse grupo na indústria do turismo saltou de 18% para 34%. Eles já representam quase a metade (48%) das pessoas que viajam nas companhias aéreas do país.

 ‘Resistência à igualdade’

           Uma rápida travessia de balsa e a uma hora de carro ao sul de Porto Seguro fica a vila de Trancoso, bem mais exclusiva, graças à distância e aos preços mais altos. No entanto, mais gente está chegando e quem frequenta a região há mais tempo teme a invasão do turismo de massa. “As pessoas que estão chegando agora a Trancoso têm que mostrar mais educação e mais respeito por este lugar. É um público muito diferente, que começou a vir aqui ao longo dos últimos anos”, reclama a bombeira reformada Norma Sandes, que há mais de uma década frequenta a região. O antropólogo brasileiro Roberto Da Matta, professor emérito da Universidade de Notre Dame (EUA), diz que o crescimento evidenciou a “resistência à igualdade” dos brasileiros. “Nossa fixação por títulos e hierarquia é parte da nossa herança portuguesa. As pessoas aqui querem ser vistas como diferentes, como superiores aos outros, e não gostam de se misturar”, diz ele.

 Desconforto

            Uma pesquisa realizada pelo Data Popular dá alguma noção do desconforto sentido pelas classes mais elevadas, que agora têm que compartilhar alguns espaços. O presidente do órgão de pesquisa, Renato Meirelles, diz que a tensão só será resolvida quando o Brasil estiver preparado para oferecer esses serviços com qualidade para todos os seus cidadãos. “Os aeroportos, por exemplo, estão lotados para todo mundo. Se houvesse bastante espaço para todos, as tensões começariam a desaparecer.”
 Paulo Cabral - BBC Brasil ( adaptado) Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/11.shtml Acessado em 16/11/2011
QUESTÃO 01

 Sobre o texto acima, é INCORRETO afirmar:
 a) Trata-se de um texto escrito com a imparcialidade que devem ter os textos jornalísticos.
 b) Há várias passagens que induzem o leitor a criar uma imagem negativa do turista da nova classe C.
 c) A expressão “turismo de massa” se opõe, no texto, à “classe média tradicional brasileira”.
 d) Fica evidente no texto a importância da participação da nova classe C para a economia no turismo.
 e) N.d.a.

 QUESTÃO 02
 Assinale a alternativa CORRETA:
a) As palavras do antropólogo sugerem uma justificativa para a “Resistência à igualdade”.
b) As palavras da bombeira reformada dão respaldo à fala do antropólogo.
 c) A participação da nova classe média na indústria do turismo é irrisória.
 d) O texto é um exemplo do gênero textual entrevista.
 e) N.d.a.

 QUESTÃO 03
 Assinale a alternativa em que o uso das aspas se justifica por uma razão diferente das demais.
a) “Comida não é a única coisa que precisamos para viver”.
 b) “Nossa fixação por títulos e hierarquia é parte da nossa herança portuguesa. As pessoas aqui querem ser vistas como diferentes, como superiores aos outros, e não gostam de se misturar”.
 c) ‘Resistência à igualdade’.
d) “Isso é que é viver! Olha que beleza!”
e) N.d.a.

 QUESTÃO 04
Assinale a alternativa em que as duas palavras apresentam dígrafo.
a) crescimento / portuguesa
b) bombeira / educação
c) lugares / serviços
d) igualdade / fixação
 e) n.d.a.

POEMA: EXCURSÃO - SÉRGIO CAPPARELLI - COM QUESTÕES GABARITADAS

POEMA -  EXCURSÃO

O ônibus roncava na subida
e como era difícil o amor de Mariana,
de blusa rala e jeans apertado!
A viagem nem tinha começado
e eu ali, em meio ao vozerio, cantava
batendo nos bancos,
e a professora pedia um pouco de silêncio,
pelo amor de Deus, vou ficar surda,
e a turma batucava e batucava


e batucava no meu peito
um coração pedindo estrada
e tu, nem te ligo,
conversavas com Luísa, ajeitando uma rosa branca
nos teus cabelos lisos,
ô Mariana, vê se me vê, pô, estou aqui,
louco de você, e me calava,
ouvindo o ônibus cheio de amor pela estrada
que diante dele se torcia
machucada.
                                            CAPPARELLI, Sérgio. Restos de arco-íris. Porto Alegre: L&PM,2000.
1 -   Explique que efeito de sentido produzem as repetições no poema “excursão”
     As repetições indicam as batidas do coração do eu poético; provavelmente referem-se ao fato de o coração do eu poético estar acelerado.

2 – Observe que, além da repetição de palavras, o poema também emprega versos curtos, em que se alternam sílabas fracas e fortes. Identifique esses versos e explique de que modo esse recursos reforçam o efeito de sentido que você indicou na atividade anterior.
     “Batendo nos bancos”; “e tu, nem te ligo”. Eles também expressam as batidas do coração do eu poético.

3 -   Interprete os seguintes versos do poema de Sérgio Capparelli:
        Ouvindo o ônibus cheio de amor pela estrada que diante dele se torcia machucada.
     “O ônibus cheio de amor” se refere ao sentimento do eu poético que era capaz de encher, tomar o ônibus de amor. A expressão “estrada que se torcia” refere-se as curvas da estradas.

4 -   Segundo as informações do poema, é possível identificar quem seria o eu poético?
     É possível deduzir que o eu poético é um adolescente apaixonado que está participando de uma excursão escolar.


TEXTO: FERRÉZ - A EDUCAÇÃO ME TRANSFORMOU EM UM FAZEDOR DE LEITORES - COM GABARITO

Texto: Ferréz - A educação me transformou em um fazedor de leitores
      
    Um dos principais nomes da literatura marginal fala sobre superação e cultura

        A educação me trouxe a literatura e a cultura, que revolucionaram minha vida. Fizeram de mim, um balconista de padaria, alguém que pudesse ter o prazer de ler e escrever. Me transformaram em um fazedor de leitores.
        Eu era um cara sem muito acesso à leitura. Estudei no Capão Redondo até a 3ª série do Ensino Fundamental, e na escola eu não aprendi a ter amor pela literatura. Aprendi foi na rua e nos livros que li por conta. Grande parte eu encontrava em sebos.
        Em casa, minha mãe pintava em panos de prato algumas frases de escritores famosos. Meu pai lia literatura de cordel. Isso já era uma grande ajuda.
        Minha vida foi transformada por essa busca de conhecimento. É ela que me faz continuar no meu trabalho, com muito orgulho.

             Portal Educar para Crescer, 8 nov. 2011. Ferréz:
“A Educação me transformou em um fazedor de leitores”.
Entendendo o texto:
01 – Que informações desse depoimento chamam sua atenção? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Os alunos poderão mencionar o fato de ser de uma comunidade carente, ter sido balconista de padaria, etc.

02 – Releia o terceiro parágrafo e identifique os pronome possessivos e as palavras que eles acompanham. A quem eles se referem?
      O possessivo minha acompanha a palavra mãe, e meu acompanha pai. Eles se referem à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao autor do depoimento.

03 – Por que nesse depoimento predominam os verbos no passado?
      Porque Ferréz fala principalmente das experiências já vividas, o que justifica o uso do passado.

04 – Identifique o tempo presente empregado no texto. Onde ele aparece? Por quê?
      Na frase do último parágrafo: É ela que me faz continuar no meu trabalho, com muito orgulho. Espera-se que os alunos percebam que o presente aparece justamente quando Ferréz faz a relação de seu passado com sua vida atual.

TEXTO: HISTÓRIAS DE MINHA VIDA - JOSÉ CARLOS PERIN - COM GABARITO

Texto: Histórias de minha vida
                
                   José Carlos Perin

        Vou contar um pouco da minha infância. Lembro da minha infância com muita saudade. Lembro das brincadeiras que eu mais gostava: pega-pega, esconde-esconde, pular corda e jogar bola. Lembro que eu e meus irmãos pegávamos frutas no pé, quando íamos pescar... Lembro também das festas juninas, dos natais e quando meus parentes vinham nos visitar nos finais de semana: meus primos, meus tios e avós. Lembro quando minha avó falava coisas de sua infância, das brincadeiras que mais gostava. Falava coisas legais da sua época: como eram as casas, as festas, as roupas, às pessoas.
        Tenho muita saudade da minha infância e de meus avós. Hoje aos vinte e seis anos estou realizando um sonho que é estudar.

   PERIN, José Carlos. Em: Associação dos Escritores, poetas, pintores e trovadores de Itatiba. Antologia EJA: histórias de vida. AEPTI, 2007. p. 30.
Entendendo o texto:
01 – Como José Carlos inicia seu depoimento?
      Ele começa seu depoimento identificando o tema sobre o qual vai falar: sua infância.

02 – De que assunto ele trata?
      Ele falou sobre sua infância, as brincadeiras de que gostava, as festas a que ia, a visita dos familiares e as lembranças do que sua avó lhe contava.

03 – Que características da infância ele evidencia?
      É possível perceber que ele era uma criança ativa, que gostava de brincadeiras ao ar livre com seus irmãos, que eles tinham contato com a natureza e com primos e avós.

04 – Do que as crianças brincam hoje? São as mesmas brincadeiras da infância de José Carlos? E de sua infância? O que mudou?
      Resposta pessoal do aluno.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

FILME(ATIVIDADES): O PALHAÇO - DIREÇÃO: SELTON MELLO - COM SINOPSE E QUESTÕES GABARITADAS

Filme(ATIVIDADES): O PALHAÇO
 Fonte da imagem - https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FO_Palha%25C3%25A7o&psig=AOvVaw2QSEzKl5o3aH9Gde1sucnm&ust=1635646256199000&source=images&cd=vfe&ved=0CAsQjRxqFwoTCNiXoKOH8fMCFQAAAAAdAAAAABAD



Data de lançamento 28 de outubro de 2011 (1h 28min)
Direção: Selton Mello
Gêneros DramaComédia
Nacionalidade Brasil

SINOPSE E DETALHES
   
 Benjamim (Selton Mello) trabalha no Circo Esperança junto com seu pai Valdemar (Paulo José). Juntos, eles formam a dupla de palhaços Pangaré & Puro Sangue e fazem a alegria da plateia. Mas a vida anda sem graça para Benjamin, que passa por uma crise existencial e assim, volta e meia, pensa em abandonar Lola (Giselle Mota), a mulher que cospe fogo, os irmãos Lorotta (Álamo Facó e Hossen Minussi), Dona Zaira (Teuda Bara) e o resto dos amigos da trupe. Seu pai e amigos lamentam o que está acontecendo com o companheiro, mas entendem que ele precisa encontrar seu caminho por conta própria.

Entendendo o filme:

01 – “Quem é você? Qual é o seu lugar?” Duas perguntas sintetizam o momento de vida do protagonista desta história. Explique os motivos pelos quais ele passa por uma crise existencial e precisa encontrar respostas para as perguntas anteriores.
      Porque ele nunca teve experiência com outras profissões, não tinha endereço, trabalho fixo com salário, documentos essenciais. O circo não o permitia criar raízes, se apaixonar, ter uma família. É uma cura pela coletividade, por sentir-se parte de algo, sentimento que tem uma boa expressão justamente no mundo do circo.

02 – O filme faz homenagem a uma arte muito praticada em um passado recente, mas que se encontra em decadência atualmente. Qual é o nome dessa modalidade de arte?
      O Circo.

03 – Dentro do enredo do filme, artistas de diferentes especialidades no picadeiro são apresentados. Identifique as principais especialidades mostradas no filme.
      Palhaços, malabaristas, mágicos, acrobatas, apresentador, atores de circo-teatro, dançarina, músicos. Entre outras funções de bastidores, técnicas (som, iluminação), pipoqueiros, doceiros, administração.

04 – Por que Benjamim repetia a frase "Quem é que me faz rir?" ao longo de toda a história?
      O personagem sempre repetia a frase: "Quem é que me faz rir?" porque ele já não via mais graça nem nas próprias palhaçadas.  

05 – Qual é o nome da companhia circense dessa história? Informações: Origem: Brasil Gênero: Comédia dramática Duração: 88 minutos Ano: 2011 Direção: Selton Melo.
      Companhia Esperança.

06 – Qual aparelho elétrico é o sonho de consumo do personagem principal dessa história?
      Um ventilador. Sonho de consumo, sinônimo de conforto e, principalmente, metáfora de mudança, o ventilador de Benjamim marca passagens importantes durante toda a narrativa.  

07 – Quem é a personagem Guilhermina? O que ela representa na história?
      Guilhermina é uma personagem importante para a produção, interpretada por Larissa Manoela, atriz com dez anos de idade na época. “Ela é a testemunha ocular da história – sabe tudo, vê tudo, está acompanhando tudo”. Diz Selton Melo, diretor do filme. A personagem representa a ingenuidade e a pureza da infância, e é através dos olhos dela que os espectadores percebem a atmosfera de magia e lirismo que há na história de O Palhaço, em Benjamin e no “Circo Esperança”.