sexta-feira, 22 de setembro de 2023

CONTO: VASSILISSA, A FORMOSA - TATIANA BELINKY - COM GABARITO

 Conto: Vassilissa, a formosa

               Tatiana Belinky

        Há muito, muito tempo, num certo reino distante, vivia um rico mercador, com sua mulher e uma única filha. A menina chamava-se Vassilissa, e era bonita e meiga como uma flor. Mas um dia quando Vassilissa tinha apenas 8 anos, sua mãe ficou muito doente, e, sentindo que ia morrer, chamou a filha, tirou de sob as cobertas uma pequena boneca e lhe entregou dizendo:

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoTG8M_KWF63FYmYfKInb-c1e0joFz4JnBTyE8ZviV1Bvsv3E1TQkWKuI5WlsP5rdnaokUCFpal0tSkb2PSpgeKsI9tNIIvPlxcc30j6TkuGwFVC-boWBHlrIheOt64qmvsqMIGcsdyqxZtCMxc9hgcdT-0zLjj1tHtqY3RFrFHbwbraRB5pxBYuOPdw0/s320/REINO.jpg


        -- Escuta, Vassilissa, minha filha, as minhas últimas palavras. Ao morrer deixo-te a minha bênção e esta bonequinha, que deverás trazer sempre contigo. Não a mostres a ninguém, e quando te acontecer algum desgosto, dá-lhe de comer e beber, e pede-lhe conselhos. Depois de alimentada, ela te dirá o que fazer para te ajudar na desgraça.

        Algum tempo depois da morte da mãe, seu pai casou-se de novo, com uma viúva que tinha duas filhas, pouco mais velhas do que Vassilissa, pensando que isso seria bom para sua filhinha órfã de mãe. Mas enganou-se, porque a madrasta não gostava da enteada. Ela e as filhas invejavam a sua beleza, e atormentavam-na com toda sorte de trabalhos e encargos pesados, para que ela ficasse magra e feia.

        Vassilissa suportava tudo pacientemente e, apesar da vida dura que levava, ficava cada vez mais bonita, passou a ser chamada de Vassilissa, a formosa, enquanto a madrasta e suas filhas iam ficando cada vez mais feias e secas, de tanta ruindade, mesmo passando o tempo todo comendo, sem fazer nada.

        Como isso era possível? É que a bonequinha que a mãe lhe dera ajudava a menina, que muitas vezes deixava de comer só para com sua porção alimentar a boneca, sempre à noite, depois que todos se deitavam. Ela lhe dava de comer dizendo: Come, boneca-beleza, e ouve minha tristeza! E lhe contava os seus problemas. A boneca escutava, dava-lhe conselhos e a mandava dormir. E pela manhã todo o trabalho já aparecia feito, enquanto a menina descansava na sombra e colhia flores. Assim ela ia vivendo.

        Passaram alguns anos, e as meninas chegaram à idade de ficar noivas. Mas todos os pretendentes que apareciam, e não eram poucos, só tinham olhos para Vassilissa, cada vez mais formosa. E nem olhavam para as filhas da madrasta. Esta ficava furiosa, e só respondia a todos os pretendentes que não concederia a mão da mais nova antes que as duas mais velhas se casassem. E depois de despachar o pretendente, ela descontava sua raiva maltratando Vassilissa. Um dia, o pai de Vassilissa, teve de partir para uma longa viagem de negócios, e foi então que a madrasta se aproveitou da sua ausência para se vingar da enteada. Mudou-se logo para outra casa, que ficava à beira da floresta, onde, todos sabiam, vivia a malvada bruxa Baba-Iága, que não deixava ninguém se aproximar dela. Quem se aproximasse, ela devorava como se fosse um frango. Então a madrasta começou a mandar Vassilissa para a floresta toda hora, buscar uma coisa ou outra, esperando que a menina caísse nas garras da bruxa perversa.

        Mas Vassilissa voltava sempre, incólume, porque a bonequinha lhe indicava o caminho certo, e não deixava aproximar-se da cabana da Baba-Iága.

        Não sabendo mais o que inventar, certo dia, ao anoitecer, a madrasta apagou as velas da casa, só para mandar Vassilissa buscar fogo. E quem tinha fogo sempre, todos sabiam, era só a Baba-Iága.

        -- Vai procurar a Baba-Iága e não te atrevas a voltar sem o fogo!

        -- Eu vou e vou levar o meu jantar. Pegou a trouxinha com sua escassa comida, e logo as três a empurraram para fora da casa, para o escuro da noite.

        Assim que se afastou da casa, a menina sentou-se num tronco caído e começou a alimentar a sua bonequinha.

        Come, boneca-beleza, e ouve a minha tristeza! Estão me mandando para a Baba-Iága, buscar fogo! A bruxa vai me devorar!

        A bonequinha comeu e seus olhos brilharam:

        -- Não tenhas medo, Vassilissa. Vai para onde te mandaram, mas não te separes de mim. Contigo, nenhum mal acontecerá.
Vassilissa pôs a bonequinha no bolso do avental, fez o sinal da cruz e entrou na floresta, trémula. Andou um pouco, e, de repente, viu, passando a galope na sua frente, um cavaleiro todo branco, vestido de branco, sobre um corcel branco. E começou a amanhecer.

        Andou mais um pouco, e viu outro cavaleiro, todo vermelho, vestido de vermelho, sobre um corcel vermelho. E começou a nascer o sol.

        Vassilissa, andou e andou, e, só ao entardecer do dia seguinte, chegou à clareira onde ficava a cabana da Baba-Iága. A cerca em volta da casa era toda feita de ossos humanos, encabeçados por crânios espetados neles, com olhos humanos nas órbitas. O trinco do portão era uma boca humana cheia de dentes aguçados. E a casinha era construída sobre grandes pés de galinha.

        Vassilissa parou, petrificada de susto. Nisso passou galopando outro cavaleiro, todo negro, vestido de negro, sobre um corcel negro. E fez-se noite.

        Mas a escuridão durou pouco, pois os olhos de todas as caveiras da cerca se acenderam como brasas vivas, e ficou claro como o dia.

        Vassilissa, morta de medo, não sabia o que fazer e ficou parada no lugar, como enraizada. Nisso, ouviu, vindo da floresta, um grande barulho. Era a Baba-Iága, acocorada no seu pilão, apagando os rastros com a vassoura, desgrenhada e feia de meter medo!

        Unf, unf!!! Sinto cheiro de carne humana! Quem está aqui?

        Vassilissa, trémula, aproximou-se da bruxa e disse:

        Sou eu vovozinha! Sou Vassilissa, a madrasta e suas filhas me mandaram aqui para te pedir fogo.

        Está bem, disse a bruxa. Eu as conheço. Mas tu, Vassilissa, antes terás de ficar morando e trabalhando um tempo aqui comigo, então te darei fogo. Senão eu te devoro!

        Durante o dia inteiro, a bruxa deu tarefas, muito pesadas, para a menina cumprir, e para servi-la desde a manhã até a noite. Era varrer e lavar, cozinhar e cuidar da horta, limpar o quintal, lavar e passar roupa, trazer bebidas do porão, tudo isso Vassilissa tinha que fazer… E só conseguia dar conta do serviço graças à ajuda da bonequinha, que trazia sempre no bolso do avental e não mostrava à bruxa.

        No dia seguinte, a bruxa acordou de madrugada, olhou em volta, viu que todo o serviço estava feito, e ficou aborrecida por não ter do que reclamar. Espiou pela janela, lá fora passou galopando o cavaleiro branco, e a manhã clareou. A bruxa saiu da casa, assobiou, e o seu pilão apresentou-se à sua frente, com a mão e a vassoura. Passou galopando o cavaleiro vermelho, e surgiu o sol. A Baba-Iága embarcou no pilão e saiu voando baixo, deixando Vassilissa sozinha em casa. A bonequinha fez todo o serviço pesado, e só deixou a menina arrumar a mesa e aguardar a bruxa.

        Quando saiu de casa a bruxa mandou que a menina separasse os grãos bons dos carunchados. Tudo deveria estar pronto quando ela voltasse para casa, caso contrário ela comeria. A menina pediu ajuda à sua boneca e esta lhe disse que não tivesse medo, que comesse, fizesse suas orações e dormisse, pois a noite é boa conselheira.

        Na manhã seguinte quando acordou, a menina olhou pela janela e viu que os olhos das caveiras já estavam se fechando. O cavaleiro branco passou e nasceu o dia. A bruxa saiu e a menina ficou sozinha em casa admirando seus móveis e objetos. Quando começou a pensar na tarefa dos grãos a sua boneca já tinha resolvido tudo. Quando a bruxa chegou e viu tudo resolvido, ficou furiosa pois não sabia como colocar defeito. A bruxa então, gritou: Meus fiéis servos, moam os grãos para mim. Surgiram três pares de mãos de esqueletos e levaram os grãos.

        A bruxa deu a ordem para o dia seguinte, dizendo que a menina deveria repetir a tarefa do dia anterior e, além disso, separar as sementes de papoula. Quando retornou à noite ficou muito brava, mas chamou as mãos dos esqueletos e mandou que extraíssem o óleo das sementes de papoula.

        Enquanto a Baba-Iága jantava, Vassilissa ficou por perto, silenciosa. A bruxa perguntou: por que você está olhando sem dizer nada? Você é muda?

        A menina respondeu: se pudesse, gostaria de lhe fazer umas perguntas.

        Pergunte, disse a bruxa, mas lembre-se, nem todas as perguntas são boas. Saber demais envelhece.!

        Vassilissa então perguntou: gostaria de saber quem é o homem que vi no caminho todo de branco. Quem é ele?

        Esse é o meu dia luminoso, disse a bruxa.

        Mas passou também um homem todo vestido de vermelho.

        É o meu sol vermelho, disse a bruxa.

        Mas quando cheguei no portão o homem que passou estava todo de negro.

        Essa é a minha noite, o escuro!

        A menina pensou nos três pares de mãos de esqueletos, mas não fez mais perguntas, ficou quieta.

        Baba-Iága disse: por que não faz mais perguntas?

        A menina respondeu que essas eram suficientes, acrescentando: você mesma disse, vovó, que perguntar demais envelhece.

        A bruxa replicou: Você fez bem em perguntar só a respeito do que viu lá fora e não do que viu aqui dentro de casa. Não gosto quando a sujeira é levada para fora. Mas agora eu quero perguntar uma coisa para você: Como conseguiu fazer todas as tarefas que lhe dei?

        A menina respondeu: A benção de minha mãe me ajudou, respondeu a menina. (não falou da boneca).

        Ah!!! Então foi isso? Dê o fora daqui, filha abençoada, eu não preciso de nenhuma benção em minha casa.

        Assim, Baba-Iága pôs a menina para fora de sua casa, empurrando-a pelo portão. Mas, tirou da cerca, uma das caveiras com seus olhos flamejantes, colocou-a num pau e deu para a menina dizendo: Aqui está o fogo para suas irmãs e sua madrasta, pegue-o e leve-o para casa.

        A menina saiu correndo da casa da bruxa e entrou na floresta somente com a luz da caveira, mas esta extinguiu-se assim que o dia clareou. Ela só chegou em casa na noite seguinte depois de muito caminhar, mas quando chegou perto do portão, pensou em jogar fora a caveira, mas uma voz lhe falou: Não faça isso, leve-me até sua madrasta.

        Assim fez a menina. Quando entrou com o fogo que se acendera sozinho, os olhos da caveira se fixaram na madrasta e em suas filhas queimando suas almas e perseguindo-as aonde fossem se esconder. Ao amanhecer as três tinham virado cinzas. Só Vassilissa escapou.

        A menina enterrou a caveira, fechou a casa e foi para a cidade.
Caminhou bastante e chegando à feira, encontrou uma boa velhinha que estava fiando tecido para a roupa do rei. Ela pediu que lhe ensinasse e a boa velhinha assim o fez. A cada dia a menina fiava melhor e um dia o rei foi até o mercado saber quem estava tecendo aqueles lindos tecidos e conheceu-a.

        O rei pediu que ela fosse morar no seu castelo, pois logo apaixonou-se pela bela moça. Ela aceitou, mas com a condição de levar a pobre velha. O rei aceitou.

        Os dois casaram e estavam muito felizes, quando o pai da Vassilissa voltou da viagem e estava procurando-a por toda parte até que soube onde ela estava e foi visitá-la. O rei convidou-o a morar com eles e assim, o pai voltou a viver com a filha verdadeira e tão querida!

Conto russo.

Entendendo o conto:

01 – O que você achou dessa história?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Que temáticas são abordadas no conto?

      Aborda temas de bravura, perseverança, sabedoria e, as vezes, contém elementos sobrenaturais e misteriosos.

03 – Quais os personagens principais da história?

      Os personagens principais são: Vassilisa; Baba Yagá; A boneca encantada; O pai de Vassilisa; A madrasta e meia Irmãs.

04 – Em uma narrativa, é necessário que exista um conflito gerador d desequilíbrio. Qual é o elemento causador do conflito no conto lido?

      O elemento causador do conflito é uma tarefa imposta pela madrasta de Vassilisa, buscar um fogo puro, como se tentasse garantir que a tarefa seja impossível.

05 – Numere os acontecimentos (fatos), na ordem em que aparecem no conto:

(1) Quando sua Majestade pousou os olhos em Vassilisa, imediatamente apaixonou-se perdidamente por ela, pediu-a em casamento e a transformou em sua rainha.

(2) A mãe de Vassilisa lhe dá de presente uma bonequinha mágica.

(3) A bruxa foi empurrando Vassilisa para fora de sua cabana.

06 – A casa é descrita como uma construção mágica e impressionante. Algumas características citadas são:

      - Patas de Galinha. Volta-se para o Bosque.

      - Olhos luminosos.

      - Cerca de Ossos Humanos.

 

 

FILME(ATIVIDADES): 2012 - ROLAND EMMERICH - COM GABARITO

 Filme(ATIVIDADES): 2012

 Data de lançamento: 13 de novembro de 2009 (2h 38min)

Gênero: Ficção científica.

Direção: Roland Emmerich.

Roteiro: Roland Emmerich, Harald Kloser.

Elenco: John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Amanda Peet.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaWCqyStNmixj-9jsQ-ReKcWTPcPzcR6LJtA7_2IMjrxZpVsF0cpjOR4JWLrq3bgnEeLNipFL830qx4Zr6qfzxLji3kgieOoIcUWwyW6TV4za-IUe_19zOOB8O-lMPNyQ3ndA9nt832867nbvHM-avkU8ZWedCZt9fGhq6MJ99AiRMfjztW0-S_gg0dLA/s320/2012.jpg


SINOPSE

        Em 2008, o presidente americano (Danny Glover) convoca uma reunião de emergência com as principais potências para conversar sobre um grande perigo para a humanidade. Os anos passam e, com a proximidade de 2012, as autoridades decidem que não é mais possível conter o perigo eminente que pode significar o fim do mundo. Com isso, colocam em prática o plano iniciado anos atrás, sob o comando dos cientistas Adrian Helmsley (Chiwetel Ejiofor) e Carl Anheuser (Oliver Platt). Enquanto isso, o escritor Jackson Curtis (John Cusack) leva sua vida de marido separado, pai de dois filhos, como motorista de limusine e tendo que aturar as reclamações da ex esposa (Amanda Peet). Ao levar os filhos para passear, ele descobre os primeiros sintomas da destruição do planeta.

Entendendo o filme:

01 – Explique a mudança de Era que ocorreu no filme?

      A mudança de Era refere-se a um evento fictício baseado em interpretações errôneas e especulações sobre o calendário Maia. De acordo com essa interpretação, o calendário Maia anterior via uma grande transformação no mundo no dia 21 de dezembro de 2012, marcando o fim de uma Era e o início de outra.

02 – Segundo o filme, quais as consequências da ação dos neutrinos no planeta Terra?

      Aquecimento do núcleo da Terra; desastres naturais catastróficos e risco de extinção da humanidade.

03 – Quais as verdades e inverdades científicas no filme?

      Verdades: Neutrinos são partículas subatômicas reais que viajam pelo espaço e ficam muito fracas com a matéria. O Sol é uma estrela que passa por ciclos regulares de atividade solar, mas não há evidências científicas de que os neutrinos do Sol causam um aquecimento significativo do núcleo da Terra ou eventos catastróficos como os mostrados no filme.

      Inverdades: A ação dos neutrinos aquecendo o núcleo da Terra e desencadeando desastres naturais é puramente ficção científica e não tem base científica real. O filme exageradamente grandemente a escala e a velocidade dos desastres naturais, tornando-o extremamente improváveis de ocorreram dessa forma em um curto período de tempo.

04 – O que são as Arcas?

      São imensas embarcações construídas pelo governo global secreto, conhecido como “O governo das Nações Unidas”, com o objetivo de preservar uma quantidade limitada de pessoas para garantir a sobrevivência da humanidade diante da catástrofe global.

05 – Quem tinha direito de estar nas Arcas?

      Líderes, cientistas, engenheiros, militares e outros indivíduos selecionados com base em suas habilidades, conhecimentos e importância para a reconstrução da sociedade após o desastre. A seleção é altamente seletiva e secreta.

06 – Por que os governantes não avisaram antecipadamente a população do ocorrido?

      Medo de caos; recursos limitados; falta de tempo; preservação de poder e privilégio nas Arcas.

07 – Qual foi um dos primeiros acontecimentos que faz com que desencadeasse catástrofes na Terra?

a)   Presença de elementos poluentes nos mares e oceanos;

b)   Ausência de gás carbônico na atmosfera.

c)   Ação dos neutrinos do Sol.

d)   Posição da Lua em relação ao Sol e a Terra neste ano.

08 – Que povo primitivo tinha previsto o fim do mundo em 2012?

a)   Incas.

b)   Maias.

c)   Astecas.

d)   Tupi-Guarani.

09 – Na festa, na Casablanca, no início do filme, quanto foi dito que custou o paletó emprestado?

a)   R$ 800 reais.

b)   U$ 600 dólares.

c)   R$ 300 reais.

d)   U$ 900 dólares.

10 – Qual foi um dos primeiros sinais na superfície terrestre em relação a catástrofe que estava por vir?

a)   Mudança na direção das correntes marítimas.

b)   Formação de furacões.

c)   Diminuição da irradiação solar.

d)   Rachaduras no chão.

11 – Segundo a fala do presidente no filme, quantas pessoas já haviam ter dito que erraram dentro do seu gabinete.

a)   Zero, nenhuma pessoa.

b)   28 pessoas.

c)   Duas pessoas.

d)   Três pessoas.

12 – Quantas pessoas e nações estavam cientes da catástrofe e da construção da nave?

a)   Cerca de 17 pessoas da Casablanca sabiam do evento, e cerca de 190 nações estavam contribuindo para a construção da nave.

b)   Só o presidente norte-americano e o geólogo sabiam da catástrofe.

c)   Umas 10 pessoas da Casablanca sabiam da catástrofe e cerca de 46 países estavam contribuindo para a construção da nave.

d)   Apenas o Estados Unidos e os Chineses sabiam do evento.

13 – Quanto tempo o pai do cientista (geólogo) estava sem beber, e resolveu tomar um drink quando soube da catástrofe?

a)   5 anos.

b)   11 anos.

c)   25 anos.

d)   30 anos.

14 – Qual local que estava indicado no mapa, guardado no trailer do Charlie?

a)   Estados Unidos.

b)   China.

c)   Brasil.

d)   Japão.

15 – Em Londres, o que acontecia no momento da catástrofe?

a)   Copa do Mundo.

b)   30º Jogos Olímpicos.

c)   Torneio de Vôlei.

d)   Campeonato Mundial de Natação.

16 – Qual o nome dos personagens do filme, respectivamente: filha do presidente – radialista do parque Yellowstone – escritor e pai das crianças – padrasto das crianças.

a)   Catle – Gordon – Charlie – José.

b)   Laura – Carlos – Jadson – Richard.

c)   Laura – Charlie – Jackson – Gordon.

d)   Maria – Jackson – Gordon – Charlie.

17 – O que dizia na última mensagem do presidente?

a)   “... hoje somos todos irmãos ...”

b)   “... agora é caos um por si, e Deus por todos ...”

c)   “... não está acontecendo nada. Está tudo certo! ...”

d)   “... procurem um local seguro para irem ...”

18 – Que nacionalidade era o segundo avião em que entraram, até o menino chamou de “Mega avião”?

a)   Argentino.

b)   Chinês.

c)   Francês.

d)   Russo.

 

 

  

FILME(ATIVIDADES): TEMPOS DE PAZ - DANIEL FILHO - COM GABARITO

 Filme(ATIVIDADES): TEMPOS DE PAZ

 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFDPw0AwSZZVlwilZdENv6LfOBbM_CQLfq1qsgjjOHvO7HjwHNkczghj8xgEcDbaA4DZLuabcZtYLQR-jSyXvUxcnYnX9vm0RtgS6Nc_3UI0fTVR38AXE2ugaNqGTjxEdkmwDMWmblwdtR-gEStOGopu1jPzSBBZEXPcJNKj3zUGQvnoFPXvWpe24xPQA/s320/paz.jpg

Data de lançamento: 14 de agosto de 2009 (1h 20min)

Gênero: Drama.

Direção: Daniel Filho.

Roteiro: Bosco Brasil.

Elenco: Tony Ramos, Dan Stulbach, Daniel Filho.

SINOPSE

        Não recomendado para menores de 12 anos

        18 de abril de 1945. Durante anos, centenas de pessoas foram torturadas pelo regime de Getúlio Vargas mas, com a pressão externa decorrente do fim da 2ª Guerra Mundial, vários presos políticos ganharam a liberdade. Segismundo (Tony Ramos) é um ex-oficial da polícia política de Vargas que agora teme que suas vítimas resolvam se vingar. Ele trabalha como chefe da seção de imigração na Alfândega do Rio de Janeiro, tendo por função evitar a entrada de nazistas. Em uma averiguação habitual, ele interroga Clausewitz (Dan Stulbach), um ex-ator polonês que, por recitar Carlos Drummond de Andrade, lhe foi enviado por um subalterno. Para convencer que não é nazista, Clausewitz precisa usar todo o seu talento como ator.

Entendendo o filme:

01 – Qual é o gênero do filme?

      É um drama histórico.

02 – Em que período histórico o filme se passa?

      O filme se passa no final da década de 1940, após o término da Segunda Guerra Mundial.

03 – Quem é o protagonista do filme e qual é a sua história?

      O protagonista é o imigrante polonês Radu, que é interpretado pelo ator Tony Ramos. Radu chega ao Brasil como ex-soldado da Segunda Guerra Mundial e é contratado para trabalhar como coveiro em um cemitério no Rio de Janeiro.

04 – Qual é o tema central compreendido no filme?

      O tema central é a busca por recomeço e redenção após experiências traumáticas da guerra, abordando a adaptação do protagonista Radu em um novo país e contexto cultural.

05 – Como a cultura brasileira e a cultura polonesa se encontram no enredo do filme?

      O encontro entre a cultura brasileira e a cultura polonesa acontece principalmente através do protagonista Radu, que traz consigo os costumes e tradições de sua terra natal e o confronto com a realidade do Brasil.

06 – Quais são os principais conflitos enfrentados pelo protagonista no filme?

      O protagonista enfrenta conflitos internos relacionados a sua experiência de guerra e tentativas de se adaptar a um novo país e cultura, além de questões pessoais relacionadas à sua fé e ao seu trabalho como coveiro.

07 – O filme é baseado em fatos reais?

      Não, o filme não é baseado em fatos reais. Embora tenha um cenário histórico real, os personagens e eventos são ficcionais.

08 – Qual é a mensagem principal transmitida pelo filme?

      A mensagem principal é sobre a importância da superação das cicatrizes do passado e a busca por esperança e redenção mesmo nos momentos mais difíceis da vida.

CONTO: O CHAPIM DO REI - LUÍSA FREIRE - COM GABARITO

 Conto: O Chapim do Rei

            Luísa Freire

        Era uma vez um Rei viúvo que morava diante da casa de outro Rei, casado este com uma moça bonita e séria. O rei viúvo tomou-se de amores, mas a moça não correspondeu. O rei viúvo procurou falar com uma negra escrava do rei moço e lhe deu algumas moedas de ouro para que lhe fosse permitido ver a moça dormindo. A escrava prometeu e, aproveitando uma viagem do rei moço, levou o rei viúvo até o quarto da moça que dormia. O rei viúvo ficou encantado com tanta beleza. Chegou para perto da cama, abriu as cortinas e olhou muito tempo a moça dormindo. Estava nesse jeito quando o rei moço voltou e a escrava deu o sinal. O rei viúvo partiu a correr, mas, no arranco da carreira, perdeu um chapim, que o rei moço achou e maldou da mulher, pensando que ela fosse infiel. Não lhe disse uma nem duas, mas não a procurou mais.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWREXM60kGKNF2-MmVkdED5o583AXVjMvLS8pjspnlqC7eIgMZEs8EbAhkvgP07XDMIfw71oJQFQjbeREjB66hIqsWEWaoaVt9lBmgY8Fc7btgvVaQWq3OExseU7lDZD2_858-3PTbHSKNzThWqyS4SOWD8E4_G_JBVy3WeFlyOlytQeeTa3_Yr3k4z-M/s1600/CHAPIM.jpg


        A moça, depois de muito cismar e rezar, desconfiou de alguma cousa e resolveu certificar-se de tudo, pelo miúdo. Mandou preparar um jantar com todo gosto e pediu ao marido que convidasse o rei viúvo para tomar parte na festa. O rei moço convidou o rei viúvo e a festa começou muito bem. No fim do jantar, quando chegou a hora da saudação, a moça pediu licença e retirou-se. Foi mudar o trajo. Voltou rindo com o tempo, de bonita. Chegando à mesa, pegou num copo cheio de vinho e disse, levantando uma saudação:

        Fui casada, hoje sou solteira,

        por que e por que não, não sei!

        O rei moço entendeu o dito de sua mulher e por sua vez levantou o copo, dizendo:

        Em meus palácios entrei

        Rasto de ladrão achei!

        Se comeu ou não comeu

        Não sei!

        O rei viúvo compreendeu o que se passara e confessou a curiosidade, dizendo também, com o copo na mão:

        Nos vossos palácios entrei

        Rasto de ladrão deixei!

        Lindo cortinado abri,

        – Que linda uva eu vi!

        Mas juro por coroa minha

        Que em tal uva não buli!

        O rei moço ajoelhou-se nos pés da mulher, pedindo perdão da suspeita. O rei viúvo também foi perdoado, assim como a escrava. E viveram todos muito felizes.

Luísa Freire, Ceará-Mirim, Rio G. do Norte.

Entendendo o conto:

01 – Dê o significado, de acordo com o texto, da palavra sublinhada no trecho abaixo. “O rei viúvo partiu a correr, mas, no arranco da carreira, perdeu um chapim, que o rei moço achou e maldou da mulher ...”.

      Refere-se a uma pequena ave, mais especificamente ao pássaro conhecido como Chapim-real.

02 – O que aconteceu para que o rei moço desprezasse a moça com quem era casado?

      Porque o rei mais jovem encontrou um chapim e desconfiou de sua mulher. Sentindo-se traído e desiludido, o rei moço acabou rejeitando sua esposa, o que levou a um distanciamento emocional entre os dois.

03 – O que a moça fez para desfazer o mal-entendido? Explique.

      Mandou preparar um jantar e pediu para seu marido convidar o rei viúvo para a festa. Durante o jantar ela começa recitar trovas, seu marido continua e por último o rei viúvo confessa que nada teve com a esposa do rei mais jovem.

04 – Qual é o desfecho da história envolvendo o Chapim?

      O rei moço ajoelhou-se nos pés da mulher, pedindo perdão da suspeita. O rei viúvo também foi perdoado, assim como a escrava. E viveram todos muitos felizes.

     

CONTO: VAMOS ESPERAR O SETSET CHEGAR? ÂNGELA LAGO - COM GABARITO

 Conto: Vamos esperar o setset chegar?

            Ângela Lago

        Meu tio vinha de uma longa viagem, perto de Bom Despacho começou uma tempestade horrorosa. Por sorte – ou por azar – ele viu uma casa abandonada. Entrou, sentou num canto para esperar a chuva passar, e como estava muito cansada, adormeceu.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVNhnUqLaJCdsjab50JSXW-KY19NyXwHs4byktP0gtdKHRuTh6kiqQ7yGXGl4hfkANZ2uhkZKXJmTUu0SKn-VIE6xzQJ4PFrryemyrOIBayiVAiKtiF1ufs1v8lWERxw2hxrnBFaUEqPoamiuZs0u4HsEjeTLYKWOpU9YsGesmBGaELSlD0695UE6Quwc/s320/DOM.jpg


        Foi acordar no meio da noite com um bode bafejando na sua cara:

        -- Então?

        -- Vamos esperar o Sestset chegar?

        -- Vamos! – Ele respondeu por responder, seguro de que estava sonhando. E já ia caindo de novo naquele sonho bom quando escutou outro bode entrar pela casa:

        -- Oba! Vamos começar?

        -- Não, Dodô! Nós vamos esperar o Sestset chegar.

        -- Só posso estar sonhando – O tio se tranquilizou.

        Nisso, entrou outro bode:

        -- Então, vamos começar?

        -- Calma, Tretrê. Vamos esperar o Sestset chegar? – Disseram os que já estavam lá.

        E antes que meu tio tivesse tempo de perguntar se aquilo era mesmo um sonho...

        -- Vamos começar? – perguntou mais um bode, com água na boca.

        -- Ainda não, Quaquá! Vamos esperar o Sestset chegar! – responderam todos juntos.

        Aí meu tio acordou de vez, abobalhado de pavor, e viu entrar mais um, e mais outro.

        -- Vamos começar? – perguntaram ansiosos, lambendo os beiços.

        -- Ainda não, Cincin e Seisei. Vamos esperar o Sestset chegar? – a turma respondeu.

        Quanto nome esquisito, pensava o tio, com o resto de pensamento de que ainda era capaz. E, para suportar o medo, começou a contar nos dedos:

        -- Depois do primeiro entrou Dodô, depois Tretrê, depois Quaquá, Cincin, Seisei... Já são seis com Seisei!!!

        -- Ele finalmente atinou.

        -- Minhas desculpas ao Setset, mas não vou esperar não! – Berrou meu tio, pulando a janela. E sumiu no mundo, deixando a gente sem um final direito para esta história.

Ângela Lago

Entendendo o conto:

01 – O que o tio do narrador encontrou durante uma tempestade quando estava perto de Bom Despacho?

      O tio encontrou uma casa esperando e entrou para esperar a chuva passar.

02 – O que aconteceu quando o tio acordou no meio da noite dentro da casa abandonada?

      Tinha um bode bafejando na sua cara e dizendo: -- Vamos esperar o Sestset chegar? Ele respondeu que sim, pois achou que estava sonhando.

03 – O que os bodes desejavam fazer com o tio quando ele acordou?

      Os bodes queriam começar alguma coisa, mas o tempo todo afirmaram que esperariam o setset chegar.

04 – Quantos bodes apareceram na casa durante a história?

      Apareceram seis na casa abandonada.

05 – Por que o tio do narrador decidiu fugir da casa?

      Ele ficou apavorado com a situação estranha dos bodes e decidiu fugir pela janela, não querendo esperar pelo setset.