quarta-feira, 1 de junho de 2022

LIVRO(ATIVIDADES): ALICE NO PAÍS DA MENTIRA - PEDRO BANDEIRA - COM QUESTÕES GABARITADAS

 LIVRO(ATIVIDADES): ALICE NO PAÍS DA MENTIRA – AUTOR: PEDRO BANDEIRA


Responda as questões abaixo:

     01.Cite o nome dos personagens.

Alice, Barão Mimi, Juninho, A Mentira Cabeluda, a Boa Mentira, Sábio Didi, Verdade Absoluta, Bruxa da Dúvida, Filósofo Totó, Cozinheira Duquesa.

 

Capítulo 1: A calúnia calunienta

      01.Por que Alice está triste e zangada?

      02.Quem a caluniou?

      03.Qual o melhor lugar na casa da vovó para fugir de tudo?

      04.Conte com suas palavras o que Alice encontrou no sótão.

Respostas do Capítulo 1

01. Porque ela foi caluniada.

02. Seu melhor amigo, Juninho.

03. O Sótão.

04. Resposta pessoal.

Capítulo 2: Diga a mentira!

      01.O que aconteceu com Alice depois que ela espirrou?

      02.Descreva como eram as pessoas da caverna.

      03.Quais são as características do personagem Barão Mimi?

      04.Por que eles não podem brincar de pegador?

Respostas do Capítulo 2

01. Ela se viu num lugar diferente, dentro de uma caverna.

02. Eram pessoas diferentes uma da outra. De comum, só tinham duas coisas: todas exibiam narizes compridos e pernas curtas, tão curtas que os pés vinham quase logo depois da barriga, como os pinguins.

03. Narigudo, de bigode espetado, roupa antiga cheia de galões e com um chapéu de três bicos. Suas pernas eram curtinhas.

04. Porque mentira tem perna curta e todo mundo pega a gente fácil, fácil.

 

Capítulo 3: Verdade é uma mentira mal contada.

01. Que respondeu o Barão Mimi, quando Alice perguntou se todas essas gentes estranhas eram mentirosas?

02. Quando o Barão Mimi estava caçando nas estepes da Rússia, encontrou o quê?

03. O que aconteceu quando Alice discutia com o Barão Mimi?

04. Quem puxou o avental de Alice?

05. O que é o Blefe?

06. Qual o nome do jogo que Alice costuma jogar com o Juninho?

Respostas do Capítulo 3

01. Não. Essas pessoas são incapazes de dizer uma mentira. Aqui tudo o que se diz é Verdade verdadeira.

02. Um lobo.

03. Várias Mentiras em volta começaram a cercar Alice.

04. Uma mentira engraçada, igualzinha a uma boneca de pano.

05. É uma mentirazinha desafiadora que serve para fazer os adversários pensarem que o blefador tem nas mãos um jogo melhor do que o deles.

06. Jogo mico-preto.

 

Capítulo 4: Mentiras de todo jeito

       01.O Barão disse que ia apresentar uma nova mentira, quem era?

       02.Quem examinava a recém-chegada?

       03.Aquele que não para de rir. Quem é ele?

       04.O engano é parente de quem?

       05.Com quem a Gafe é casada?

       06.Como se chamam as gêmeas?

       07.Descreva a Madame Vanglória.

       08.Quem eram as duas joias do País da Mentira?

       09.Alice achava que a Fábula e a Ficção deveriam morar em que país?

       10. Descreva o Conto de Fadas.

Respostas do Capítulo 4

01. Era a Mentira Alice, que é bem bonitinha, não deve prejudicar ninguém.

02.  As gentes, as gentinhas e as gentonas.

03. É o Primeiro de Abril.

04. É parente da Bobagem.

05. É casada com o Fora.

06. Uma é a Fofoca e a outra é o Fuxico.

07. Gordona, toda altiva, supermaquiada e empetecada.

08. A Fábula e a Ficção.

09. No País da Imaginação.

10. Uma senhora, toda enrugadinha, de touca e saia rodada, com olhos bondosos.

 

Capítulo 5: A Boa Mentira

      01.De que guerra o Barão falou?

      02.Explique o que é Bazófia?

      03.O que é dizer uma Mentira Caridosa?

      04.Quem era o Outro Lado?

      05.Que fato aconteceu para o Juninho usar a Fada Boa Mentira e ajudar Alice?

      06.Que fazem as MENTIRAS com letras grandes?

Respostas do Capítulo 5

01. Guerra da Criméia.

02. É um tipo de mentira que se conta pra todo mundo pensar que a gente é mais do que realmente é.

03. Elogiar alguém, mesmo você não achando bonito, apenas para agradar.

04. O País da Verdade.

05. Ela sem querer quebrou um bibelô na sala da casa do Juninho e ele disse para a sua mãe que foi ele que quebrou.

06. Elas fazem mal a todo mundo.

 

Capítulo 6: O Zoológico das piores mentiras

      01.Onde ficava presa a Mentira Cabeluda?

      02.Quem era o homem dentro da jaula de terno, gravata e charuto na mão?

      03.Quem é a figura magra, encovada, barbada, que dava desprezo só de olhar?

      04.Que Mentira que não toma banho?

      05.Quem é que vive mudando de aspecto?

      06.A Fraude é irmã gêmea de quem?

Respostas do Capítulo 6

01. Em uma jaula, no zoológico.

02. Mentira de Político.

03. É a Difamação.

04. A Mentira Deslavada.

05. A Falsidade.

06. Da Corrupção.

 

Capítulo 7: A Mentira Cabeluda

      01. Como vive a Mentira Covarde?  

      02. Por que a Mentira por Omissão é a mais desprezada?  

      03. Descreva a Mentira Cabeluda?  

      04. Como Alice conseguiu achar a saída da caverna?

      05. Que fez Alice quando sentiu o bafo da Mentira Cabeluda?

Respostas do Capítulo 7

01. Vive escondida, sem amigos nem entre as mais horrorosas.

02. É uma mentira muda, a Mentira que mente mesmo sem falar.

03. É um bicho enorme, peludo, barbado, com uma cabeleira comprida e desgrenhada de onde pululavam piolhos e baratas.

04. A multidão de Mentiras abriu-se, formando uma longa ala entre todos eles, como se indicassem um caminho para a fugitiva.

05. Não hesitou, deu um pulo e atirou-se na direção do Espelho.

 

Capítulo 8: Uma verdade de peso

      01. O salto de Alice não terminou no Sótão da Vovó. Onde ela aterrissou?  

      02.Quem era o sujeito obeso que insistia em sentar-se no banquinho?  

      03.Como são as bases da Verdade?  

      04.Onde estavam todas as Verdades?  

      05. Por que a Verdade não tinha feito o jogo do par ou ímpar para saber como chegar à reunião com o Sábio?   

Respostas do Capítulo 8

01. Em uma campina vasta, ensolarada, sem uma nuvem no céu, brilhando de tanta luz!

02. Era a Verdade.

03. As bases da Verdade são muito frágeis.

04. Na reunião com o Sábio.

05. Porque as duas mãos dele eram direitas.

 

    Capítulo 09: Verdade de Guarda-Chuva

        01.Quem era o velho que saiu do tonel já de guarda-chuva aberto?

        02.Por que eles ficavam segurando uma lanterna acesa o tempo todo?

        03.Como o sábio chegou à conclusão que Alice era uma mentira?

  Respostas do Capítulo 9

01. Diógenes de Sínope – Sábio Didi.

02.  Estavam procurando um homem honesto.

03. Porque ela não usava guarda-chuva.

 

Capítulo10: Tem gente que não gosta de ouvir a verdade

       01.Que explicação o Sábio Didi deu a Alice sobre lá ser tudo iluminado?

       02.Qual o motivo de tudo está cercado com grades tão altas...?

       03. Por que às verdades são diferentes?

       04. Quem não muda nunca de expressão?

       05. A Fidelidade é conhecida por qual nome?

       06.Quem habita o País dos Maus Sentimentos?

       07.Quem era a fada deslumbrante?

Respostas do Capítulo 10

01. Porque a Verdade, pra ter valor, tem de viver às claras.

02. Verdade é uma coisa perigosa de se dizer.

03. Dependem do ponto de vista, das necessidades, das oportunidades.

04. O caráter.

05. Penélope.

06. O ódio, a inveja, a Cobiça, a Ganância...

07. A Verdade-de-cada-um.

  Capítulo 11: O ataque da dúvida

       01.Quem chegou para que todas as Verdades começassem a correr e encolher debaixo de seus guarda-chuvas?

       02.Qual era o nome da bruxa?

       03.O que são os AXIOMAS?

       04.Quantas Verdades Teimosas eles perderam na batalha?

       05.Por que a jovem Verdade Humilde recebeu uma medalha de bravura das próprias mãos do Sábio Didi?

Respostas do Capítulo 11

01. Uma bruxa horrenda.

02. É a Dúvida.

03. Artilharia antiaérea.

04. Perderam duas Verdades.

05. Tinha conseguido defender-se de todas as bolas de fogo da Dúvida, rebatendo uma a uma.

 Capítulo 12: A cueca do seu avô subiu no telhado.

      01.Qual foi a primeira encenação que a jovem Verdade fez?

      02.A Verdade Distraída e a Verdade Cuidadosa, vão representar que pecinha?

      03. Conte com suas palavras resumidamente a história da Mulher do Fazendeiro e o Capataz?

     04.Qual era o refrão que as Verdades aplaudiram?

     05.Onde ficavam as Piores Verdades?

Respostas do Capítulo 12

01. Supor que você acabou de saber que o avô de um amigo seu tinha subido no telhado pra fazer um conserto, caiu de lá e morreu.

02. Verdade é como homeopatia.

03. Resposta pessoal.

04. “...na fazenda tudo bem, lá vai tudo numa boa”.

05. No calabouço das Piores Verdades.

 

Capítulo 13: O calabouço das Piores Verdades

      01. Como estavam os vários personagens que Alice viu no calabouço?

      02. Qual o nome da Mentira que disse assim: - Foi ela! Foi ela! Foi ela! para Alice?

      03. Que Verdade estava armada com um porrete?

      04.Descreva a Verdade Absoluta.

      05.O Sábio Didi disse que a Verdade Absoluta é como?

      06.O que a Verdade Absoluta quer impor?

      07.O que acontece com quem lê muitos livros?

     08. Quem nos estimula o progresso?

     09. E a Certeza nos leva onde?

    10.Onde pode ser procurada a Verdade Verdadeira?

Respostas do Capítulo 13

01. Estavam acorrentados pelos tornozelos a bolas de ferro que pareciam pesar uns dez quilos cada.

02. A Delação.

03. A Verdade-doa-a-quem-doer!

04. Vestia um camisolão sujo, tinha os cabelos desgrenhados, sebosos, os olhos esbugalhados, os dentes estragados e gemia como uma alma penada.

05. É a mais perigosa de todas nós. É uma fanática que quer impor seu tipo de Verdade a todo mundo.

06. Quer impor a opinião dela a você e anular todas as outras possibilidades que podem abalar o que ela tem como única Verdade.

07. Fica sabendo de uma porção de opiniões e pensa sobre cada uma delas, sempre tendo dúvidas e sempre procurando mais, querendo saber mais.

08. A Dúvida.

09. Leva ao fanatismo.

10. Ela só pode ser procurada em muitos livros, em todos os livros!

 Capítulo 14: A melhor e a pior comida do mundo

 01.  Após fugir da Verdade Absoluta, Alice encontra um castelinho pequeno e muito antigo. O que estava escrito no cartaz da porta principal?

02.  Que serviam para fugitivo?

03.  O que era Perdão, na cozinha da Duquesa?

04.  Como era o recheio do biscoito Perdão do mentiroso?

05.  Por que não serve sorvete?

06.  O que acontece com o sequilho?

07.  Como era a pimenteira que a cozinheira salpicava na comida?

08.  Que tipo de comida, a cozinheira classificou como a melhor comida do mundo?

09.  E como a pior comida do mundo?

10.  Quando a nuvem de pimenta levantou-se até o nariz de Alice, o que aconteceu?

  Respostas do Capítulo 14

01. Cozinha da Duquesa.

02. Gelatina de framboesa em assadeira untada com manteiga da Guiné.

03. Era um biscoito de chocolate com recheio de baunilha.

04. Era recheio de morango.

05. É só uma desculpinha. Derrete logo e perde o valor.

06. Esfarela logo. Não passa de desculpa esfarrapada.

07. Era igualzinha à que Alice havia encontrado no Baú.

08. A língua.

09. A língua.

10. Ela espirrou.

 

Capítulo 15: O biscoito de chocolate

01. Para espirrar Alice fechou os olhos e, quando abriu ela estava onde?

02. Alice pegou o que dentro do Baú?

03. Onde estava Juninho?

04.  Alice disse para o Juninho que ele não precisava dizer nada porque ela tinha aprendido o quê?

05.  Alice partiu o que ao meio e ofereceu uma metade ao seu amigo?

Resposta do Capítulo 15

01. Estava de novo no Sótão da Vovó.

02. Pegou o tabuleiro e a caixa com as peças de xadrez.

03. Sentado no galho da goiabeira.

04. Que a língua às vezes diz uma coisa e as orelhas ouvem outra, completamente diferente.

05. O biscoito do perdão.

 

 

 

 

 

  

 

domingo, 29 de maio de 2022

POEMA: TRÊS BELAS QUE BELAS SÃO - AMARO VENTURA - COM GABARITO

 Poema: Três belas que belas são

               Amaro Ventura

 

Três belas que belas são 

Querem por minha fé 
Eu diga qual delas é 
Que adora meu coração 


Se consultar a razão,
Digo que amo Soledade 
Não Lia, cuja bondade 
Ser humano não teria 
Não aspiro à mão de Iria
Que não tem pouca beldade. 


Adaptado de: Amaro Ventura e Roberto Augusto Soares Leite, op. cit., p.85. 

Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – 2ª edição - Atual Editora -1998 – p. 197.

Entendendo o poema:

01 – Pontue a 2ª estrofe, empregando apenas ponto, ponto de interrogação e ponto de exclamação, de modo que o poeta afirme que:

a)   Ama Soledade e não as outras garotas; 

Se consultar a razão, / Digo que amo Soledade. / Não Lia, cuja bondade / Ser humano não teria. / Não aspiro...

b)   Ama Lia e não as outras;

Se consultar a razão, / Digo que amo Soledade? Não! Lia, cuja bondade / Ser humano não teria. / Não aspiro...

c)   Ama Iria e não Soledade e Lia.

Se consultar a razão, / Digo que amo Soledade? Não. Lia, cuja bondade / Ser humano não teria? / Não! Aspiro à mão de Iria, / Que não tem pouca beldade.

02 – Um oficial enviou a seus soldados um telegrama, ordenando-lhe que fossem à guerra. O telegrama dizia: "Irão voltarão não morrerão". Todos os soldados morreram na guerra e o oficial garante que não mentiu em seu telegrama. Que pontuação da frase pode provar isso?

      Irão. Voltarão? Não. Morrerão.

03 – O diretor pegou em flagrante um funcionário pichando o muro da empresa: “Morte ao diretor ele não é um cara legal”. O funcionário, entretanto, afirmou ao diretor que a sua intenção era outra e, recorrendo à pontuação, conseguiu se safar da demissão imediata. Como?

      Morte ao diretor? Ele não! É um cara legal!

04 – Nas frases abaixo, a pontuação estabeleceu uma diferença de sentido. Imagine em que situações cada uma das frases poderia ter sido empregada.

        Regina não me atendeu. Quando telefonei pela segunda vez, já era tarde.

        Regina não me atendeu quando telefonei pela segunda vez. Já era tarde.

      Na 1ª frase, o fato de Regina não ter atendido ao telefone desencadeou alguma coisa irreparável. Na 2ª frase, Regina não atendeu a alguém, por ser tarde da noite.

 

 

POEMA: NUM PLANETA ENFERMO - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

 Poema: Num planeta enfermo

         Carlos Drummond de Andrade

             A culpa é tua, Pai Tietê? A culpa é tua se tuas águas estão podres de fel e majestade falsa? Mário de Andrade (Meditação sobre o Tietê)

Cai neve em Parnaíba, noiva branca.

Vem dos lados de Pirapora do Bom Jesus.

Presente de Deus, com certeza,

a seus filhos que jamais viram Europa.

Ou talvez cortesia do Prefeito?

 

Moleques, brinquem na neve pura e rara.

Garotas, não tenham cerimônia.

Cai neve em Parnaíba, é promoção.

O senhor que é tabelião, o dr. promotor

por que não vão fazer bonecos dessa neve

especial, que reacende

o espírito infantil?

 

Correm todos a ver a neve santa,

a alvorejar em sua alvura.

Olha a rua vestida de sonho,

olha o jardim envolto em toalha de nuvens,

olha nossas tristezas lavadas, enxaguadas!

O professor chega perto e não se encanta.

Esse cheiro… diz ele. Realmente,

quem pode com esse cheiro nauseante?

A neve foi malfeita, não se faz

neve como em filmes e gravuras.

E me dói a cabeça, diz alguém.

E a minha também, e o mal-estar

me invade o corpo. Desculpem se vomito

à vista de pessoas tão distintas.

 

Envenenada morre a flor-de-outubro

no canteiro onde o branco

deixa uma escura marca de gordura.

Marcadas ficarão

as casas coloniais da Praça da Matriz

tombadas pelo IPHAN?

A pele dos rostos mais limpinhos

— ai Rita, ai Mariazinha —

cheira a óleo queimado.

 

Estranha neve:

espuma, espuma apenas

que o vento espalha, bolha em baile no ar,

vinda do Tietê alvoroçado

ao abrir de comportas,

espuma de dodecilbenzeno irredutível,

emergindo das águas profanadas

do rio-bandeirante, hoje rio-despejo

de mil imundícies do progresso.

 

Pesadelo? Sinal dos tempos?

Jeito novo de punir cidades, pois a Bíblia

esgotou os castigos de água e fogo?

Entre flocos de espuma detergente

vão se findar os dias lentamente

de pecadores e não pecadores,

se pecado é viver entre rios sem peixe

e chaminés sem filtro e monstrimultinacionais,

onde quer que a valia

valha mais do que a vida?

 

Minha Santana pobre de Parnaíba,

meu dorido Bom Jesus de Pirapora,

meu infecto Anhambi de glória morta,

fostes os chamados

não para anunciar uma outra luz do dia,

mas o branco sinistro, o negro branco,

o branco sepultura do que é cor, perfume

e graça de viver, enquanto vida

ou memória de vida se consente

neste planeta enfermo.

Carlos Drummond de Andrade. Discurso de primavera e algumas sombras. São Paulo: Companhia das Letras. www.carlosdrummond.com.br.

Fonte: Língua Portuguesa – Caminhar e transformar – Aos finais do ensino fundamental – 1ª edição – São Paulo – FTD, 2013. p. 105-8.

Entendendo o poema:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Alvorejar: tornar alvo, branco.

·        Anhambi e Anhembi: antigo nome do rio Tietê.

·        Dodecilbenzeno: composto químico utilizado na fabricação de detergentes.

·        Dorido: cheio de dor, dolorido.

·        Enfermo: doente.

·        IPHAN: sigla de Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, responsável pelo tombamento de prédios históricos.

·        Pirapora do Bom Jesus: cidade do interior de São Paulo, às margens do Tietê.

·        Valia: lucro, nesse contexto.

·        Santana de Parnaíba: cidade do interior de São Paulo, às margens do Tietê.

02 – Quantas estrofes o poema apresenta?

      07 (sete) estrofes.

03 – O poema apresenta rimas?

(   ) Sim.                                     (X) Não.

04 – Releia estes versos d primeira estrofe.

        “Cai neve em Parnaíba,

         Noiva branca.”

        As palavras neve e noiva foram utilizadas num sentido diferente do usual e do que aparece nos dicionários. A que se referem as palavras neve e noiva nesses versos?

      Elas se referem à espuma de detergente.

05 – Releia a terceira estrofe do poema. Copie um verso com palavra utilizada em sentido conotativo.

      Olha a rua vestida de sonho / olha o jardim envolto em toalha de nuvens.

06 – Na terceira estrofe, o eu lírico apresenta o comportamento da população em relação à neve.

a)   A princípio, como a neve é vista pela população?

Como uma coisa bela, agradável de olhar.

b)   O que acontece ao final da terceira estrofe?

O cheiro da espuma é desagradável e provoca náuseas e vômitos.

07 – Na quarta estrofe, o eu lírico mostra as consequências da neve. Quais são?

      As casas colônias tombadas ficarão com marcas de gordura e os rostos, com cheiro de óleo queimado.

08 – Na quinta estrofe, o eu lírico explicita o que seria a neve.

a)   De onde vem a neve que invade a cidade?

Do rio Tietê.

b)   Por que isso acontece? Justifique com um verso dessa estrofe.

Porque o rio recebe a espuma de detergente e “mil imundícies do progresso”. Os quatro últimos versos ressaltam isso.

09 – Que crítica o eu lírico apresenta nas duas últimas estrofes?

      O eu lírico faz uma crítica ao capitalismo selvagem, que, na ganância por mais lucro, coloca o planeta em perigo (enfermo).

10 – Na sexta estrofe, há a palavra monstrimultinacionais criada pelo eu lírico. Qual é o sentido dessa palavra?

      As multinacionais são monstros que destroem o rio com seus esgotos em nome dos lucros.

CONTO: NA CABECEIRA DO RIO - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

 Conto: Na cabeceira do rio

        Carlos Drummond de Andrade

        Ouviu a queixa do rio e prometeu salvá-lo. Dali por diante ninguém mais despejaria monturo em suas águas. Contratou vigilantes, e ele próprio não fazia outra coisa senão postar-se à margem, espingarda a tiracolo, defendendo a pureza da linfa.

        Seus auxiliares denunciaram que alguém, nas nascentes, turvava a água. Foi lá e verificou que um casal de micos se divertia corrompendo de todas as maneiras o fio d’água. Os animais fugiram para reaparecer à noite. E explicaram, antes que levassem tiro na barriga:

        — Não fazemos por mal, apenas brincamos. Que pode um mico fazer para se divertir, senão imitar vocês?

        — A mim vocês não imitam, pois estou justamente lutando para proteger este rio.

        — Já não se pode nem imitar — observaram os micos, fugindo outra vez. — O homem é um animal impossível. Agora deu para fazer o contrário.

Carlos Drummond de Andrade, Contos plausíveis. São Paulo: Companhia das Letras. www.carlosdummond.com.br.

Fonte: Língua Portuguesa – Caminhar e transformar – Aos finais do ensino fundamental – 1ª edição – São Paulo – FTD, 2013. p. 93-5.

Entendendo o conto:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Linfa: em linguagem poética, é usada como sinônimo de água.

·        Monturo: monte de lixo.

02 – Que compromisso o homem assume no primeiro parágrafo?

      Ele promete salvar o rio.

03 – O que, provavelmente, acontecia ao rio para o homem “ouvir sua queixa”?

      O rio provavelmente recebia grande quantidade de lixo.

04 – Como os micos justificaram sua atitude ao homem?

      Que eles apenas imitavam o homem. Era apenas uma forma de brincar.

05 – A que conclusão chegam os micos sobre o homem?

      Que os homens são animais “impossíveis” que já não podem ser imitados.

06 – Identifiquem os parágrafos que correspondem às partes do enredo.

·        Apresentação: 1° parágrafo.

·        Complicação: 2° parágrafo.

·        Clímax: 3° e 4° parágrafos.

·        Desfecho: 5° parágrafo.

07 – Identifiquem as personagens do conto.

      As personagens não possuem nomes próprios: são os homens e os micos.

08 – Identifiquem se o narrador é observador ou personagem?

      O narrador é observador.

09 – Faça uma estimativa da duração da história.

      Provavelmente poucos dias.

10 – Escreva sobre o espaço em que se passa a história.

      Na cabeceira do rio.

11 – Verifique que tipo de discurso é predominante.

      Discurso direto.

 

BIOGRAFIAS: PELÉ, ROBERTO CARLOS E CORA CORALINA - COM GABARITO

 Biografias: Pelé, Roberto Carlos e Cora Coralina

Texto 1

       Pelé

        Nascido em Três Corações, pequena cidade mineira, em 23 de outubro de 1940, sua carreira no futebol começou cedo. Jogou alguns anos em equipes amadoras e, com 11 anos, foi descoberto pelo jogador Waldemar de Britto, que o convidou para fazer parte do Clube Atlético de Bauru. Em 1956, aos 15 anos, Britto o levou para o Santos.

        Quando chegou ao clube santista com o garoto, Waldemar de Britto disse: “esse menino vai ser o melhor jogador de futebol do mundo”. Previsão que logo começaria a se tornar realidade.

        Em 7 de setembro do mesmo ano, chegaria seu primeiro “show” quando entrou na partida e marcou o sexto gol da vitória de 7x1 do Santos sobre o Corinthians de Santo André. Depois, na primeira partida do torneio regular, marcou 4 gols. Na campanha seguinte foi titular e se transformou no maior artilheiro do Campeonato Paulista.

        Em 7 de julho de 19557, estreou na seleção, tinha apenas 17 anos quando se transformou no jogador mais jovem a ganhar uma Copa do Mundo. Ali o mundo passou a conhecer a Pérola Negra. Foi assim que começou uma lenda que cresceria até transformá-lo no rei do futebol e no atleta do século.

Fonte de pesquisa: Ismael López. Futebol: Pelé. Terra: Atletas do século. Extraído de: www.terra.com.br/esportes/atletaas/pele.htm. Acesso em: 21 jan. 2013.

Texto 2

      

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiliqfxFR5XfTbSrulMmiX3LrXuA8epTchX1bs_OWstNl3xxP6Q2wZ9jSNwbtndXLJPK-NkSTstVHtkK303LdtZjhknoXCrHT_xSHwtMoU_sVWdqDDel_u1pyHLEj22RsPc2dUJffY0ilqbUB-n1xHgwZdRs62vSOcwsaatJ6jtJtusc51WyaqYRYeS/s1600/Roberto.jpg

  Roberto Carlos

        Roberto Carlos (1941) é cantor e compositor brasileiro. O “Rei” da música romântica brasileira. Foi o líder do movimento musical chamado Jovem Guarda, que surgiu nos anos 1960. Em parceria com Erasmo Carlos, compôs inúmeros sucessos.

        Roberto Carlos (1941) nasceu em Cachoeira do Itapemirim, Espirito Santo, no dia 19 de abril de 1941. Filho do relojoeiro Robertinho Braga e da costureira Laura Moreira Braga, estudou no Conservatório Musical de sua cidade. Aos 9 anos apresentou-se pela primeira vez cantando, no programa infantil da Rádio Cachoeira. Já chamava a atenção imitando o cantor Bob Nelson. Aos 12 mudou-se com a família para Niterói, Rio de Janeiro.

        Em 1957, com a popularização do rock’n’roll americano, Roberto Carlos, junto com Tim Maia, Arlênio Lívio e Wellington Oliveira, formam a banda “The Sputniks”. No ano seguinte a banda estava desfeita e Roberto Carlos inicia sua carreira solo. Gravou alguns compactos no final da década de 1950. Junto com Erasmo Carlos, faz versões [de músicas] e inicia sua maior parceria musical. Em 1961, lança seu primeiro LP, Louco por você. Em 1963, com disco Parei na contramão, com as músicas Splish splash, O calhambeque e É proibido fumar, inicia sua carreira de grande sucesso. [...]

                                  Roberto Carlos: cantor e compositor brasileiro. E-biografias. Extraído de: www.e-biografias.net/roberto_carlos. Acesso em: 21 jan. 2013.

Texto 3

       

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Cora Coralina

        Cora coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (Vila Boa de Goiás, 20 de agosto de 1889 – Goiânia, 10 de abril de 1985) foi uma poetisa brasileira.

        Filha do desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto e de Jacinta Luísa do Couto Brandão, Ana foi criada às margens do Rio Vermelho.

        Apesar de ter cursado somente as primeiras quatro séries do Ensino Fundamental, começou a escrever os seus primeiros textos aos 14 anos de idade, publicando-os em jornais locais. É dessa época seu primeiro conto, Tragédia na roça.

        Em 1911 casou-se com um advogado paulista e se mudou para Jaboticabal, interior de São Paulo. Com a morte do marido, Cora teve de sustentar os filhos sozinha. Mudou-se para a cidade de São Paulo, onde viveu por um tempo, e depois voltou para o interior do estado, desta vez para Penápolis. Anos mais tarde, transferiu-se para Andradina, no Mato Grosso. Em 1956, retornou a Goiás.

        Ao completar 50 anos de idade [...], assumiu o pseudônimo de Cora Coralina e, aos 77 anos, publicou o primeiro livro, Poemas dos becos de Goiás e Estórias mais. Onze anos depois compôs Meu livro de cordel.

Fontes de pesquisa: Algo sobre: Cora Coralina. www.algosobre.com.br/biografias/cora-coralina.html#bio. Jornal de Poesia. Extraído de: www.jornaldepoesia.jor.br/cora.html3#bio. Acesso em: 21 jan. 2013.

       Fonte: Língua Portuguesa – Caminhar e transformar – Aos finais do ensino fundamental – 1ª edição – São Paulo – FTD, 2013. p. 41-4.

Entendendo as biografias:

01 – Nas biografias que você leu:

a)   Como os acontecimentos da vida dos biografados estão organizados?

     (   ) Do mais novo para o mais antigo.

     (   ) Do mais importante para o menos importante.

     (X) Do mais antigo para o mais recente, ou seja, em sequência temporal.

b)   Por quem os fatos são relatados?

(   ) Pela própria pessoa.

(X) Por outra pessoa.

02 – Com base em seus conhecimentos e na leitura dos textos, responda.

a)   Qual é a finalidade das biografias?

As biografias preservam informações culturais, garantem a autoria de obras e inventos, eternizam as ideias das pessoas e apresentam exemplos de vida.

b)   Que tipos de informações a biografias pode trazer?

Nome, local e data de nascimento, informações sobre a infância, a juventude, a fase adulta, as realizações, os principais trabalhos e contribuições da pessoa biografadas.

03 – Releia as biografias 1 e 2 e observe que, em cada uma delas, há uma ou mais expressões para se referir ao biografado em substituição ao nome.

a)   Que expressões são essas?

Biografia 1: Pérola Negra, rei do futebol, atleta do século.

Biografia 2: “Rei” da música romântica brasileira.

b)   Que palavra é comum aos dois biografados?

A palavra rei.

04 – Marque um X nas informações verdadeiras. A biografia:

(X) É um texto em geral comprometido com a veracidade das informações.

(   ) É um texto em geral comprometido com a fantasia.

(X) É dirigida aos leitores que têm curiosidade em conhecer a vida de uma determinada pessoa.

 

FÁBULA/CORDEL: A DESCOBERTA DO CAVALO - SEVERINO JOSÉ - COM GABARITO

 Fábula/cordel: A descoberta do cavalo

                             Severino José

Ao escolher um aliado
Esta fábula já explica
Podes ao inimigo vencer
Mas escravo és tu quem fica

Ao ver um rude javali
Bebendo, um certo cavalo
Fingindo-se muito zangado
Começou a provocá-lo
E como não tinha coragem
Pediu para o homem matá-lo.

Levando o homem nas costas
O cavalo criou coragem
Porque naquela situação
Agora levava vantagem
Acabou com o javali
Ali naquela ramagem.

Quando ao voltar para casa
Pediu ao seu aliado forte
Que descesse da garupa
Pois o javali teve a morte
O homem lhe respondeu
És meu meio de transporte.

                 JOSÉ, Severino. Fábula/Cordel – introdução e seleção de Luiz de Assis Monteiro. São Paulo: Hedra, 2001. Coleção Biblioteca de cordel. p. 99.

      Fonte: Língua Portuguesa – Caminhar e transformar – Aos finais do ensino fundamental – 1ª edição – São Paulo – FTD, 2013. p. 32-3.

Entendendo a fábula/cordel:

01 – O que fez o cavalo ganhar coragem de enfrentar o inimigo?

      O fato de estar com o homem.

02 – O que o cavalo esperava do homem por ter enfrentado o javali?

      Que o homem não o montasse.

03 – A história contada no cordel apresenta um ensinamento. Em que estrofe esse ensinamento é apresentado?

      Na primeira estrofe.

·        Que ensinamento é apresentado?

Escolher bem o aliado, para não se tornar escravo dele.

04 – Em que estrofes é contada a história que comprova o ensinamento?

      Na 2ª, 3ª e 4ª estrofes.

05 – Com base no poema, assinale as alternativas adequadas.

(   ) Os versos que rimam são o terceiro e o quinto.

(X) As estrofes, com exceção da primeira, são compostas de seis versos.

(X) O segundo, o quarto e o sexto verso rimam entre si.

(   ) Este poema também fala da arte do cordel.