quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

FILME(ATIVIDADES): O TEMPO E O VENTO - JAYME MONJARDIM - QUESTÕES GABARITADAS

Filme(ATIVIDADES): O TEMPO E O VENTO

 Fonte de imagem - https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FO_Tempo_e_o_Vento_(filme)&psig=AOvVaw0LjSmEYhEyKAr26EsNGhRL&ust=1634687385951000&source=images&cd=vfe&ved=0CAsQjRxqFwoTCKDcwqOT1fMCFQAAAAAdAAAAABAJ


Data de lançamento 27 de setembro de 2013 (2h 07min)
Direção: Jayme Monjardim
Gênero Drama
Nacionalidade Brasil

SINOPSE E DETALHES
Não recomendado para menores de 14 anos.
        Rio Grande do Sul, final do século XIX. As família Amaral e Terra-Cambará são inimigas históricas na cidade de Santa Fé. Quando o sobrado dos Terra-Cambará é cercado pelos Amaral, todos os integrantes da família são obrigados a defender o local com as armas que têm à disposição. Esta vigília dura vários dias, o que faz com que logo a comida escasseie. Entre eles está Bibiana (Fernanda Montenegro), matriarca da família que recebe a visita de seu falecido esposo, o capitão Rodrigo (Thiago Lacerda). Juntos eles relembram a história não apenas de seu amor, mas de como nasceu a própria família Terra-Cambará.

Entendendo o filme:

01 – O filme começa com a seguinte explicação inicial: De 1893 a 1985, as terras do sul do Brasil serviram de cenário a violentos combates entre facções políticas opostas Pergunta-se: que facções políticas eram essas?
      Eram os Liberais e os Republicanos.

02 – Você deve ter observado que a linguagem, no início do filme, é diferente do português atual. Você consegue se lembrar de alguma palavra ou expressão usada que se difere da forma de falar de hoje em dia?
      Vosmecê – você.

03 – Durante o filme, é citado o nome de várias cidades. Cite algumas. Essas cidades existem na vida real?
      Santa Fé (PR); Sorocaba (SP); Rio Grande de São Pedro (foi uma capitania no Brasil Colonial).

04 – As cenas em que as personagens apareciam deitadas nas camas, estavam sempre com muitas cobertas. O que possivelmente isso diz sobre o clima na região sul do Brasil?
      Na região sul o clima predominante é o subtropical, responsável pelas temperaturas mais baixas do Brasil.

05 – Bibiana conta para Rodrigo sobre Pedro. Por quem Pedro foi criado? Em que lugar? Que habilidades Pedro tinha?
      Pedro foi criado pelos Jesuítas. Nas Missões. Caçar, doma de animais, toca flauta. Tem frequentemente visões, em especial com a Virgem Maria, que julga ser sua mãe morta.

06 – Essa narração acontece ao longo do filme? Como?
      Sim. Por Bibiana.

07 – Em 1756, o que aconteceu com Pedro, após os exércitos da Espanha e de Portugal destruírem os povos das Missões?
      Pedro toma para si o punhal do Pe. Alonso e desaparece com um cavalo.

08 – Quem foi Ana Terra?
      Ana Terra é protagonista do primeiro drama por que passa a família de pioneiros gaúchos na saga histórica e regionalista que se desenvolve onde hoje é o território Rio Grande do Sul.

09 – Por quem Ana Terra se apaixonou?
      Se apaixonou por Pedro.

10 – Que fim levou Pedro?
      Foi assassinado pelo pai da Ana Terra.

11 – Quem foi Pedro Terra?
      Filho de Ana Terra.

12 – Qual a relação entre Pedro Terra e Bibiana?
      Era o pai de Bibiana.

13 – Depois de os castelhanos saquearem a estância do pai de Ana Terra, o que ela e seu filho Pedro Terra decidem fazer?
      Resolveram ir embora.

14 – Para onde eles foram?
      Para as terras do coronel Ricardo Amaral.

15 – Apesar de toda a tristeza que se abateu sobre a vida de Ana Terra, o que a motivou a seguir em frente?
      Seu filho Pedro.

16 – Com a morte de Ana Terra, chega à cidade um “certo capitão Rodrigo”. Por que ele tinha essa característica - “certo”?
      Porque era um estranho.

17 – Qual a relação entre Juvenal Terra e Rodrigo Cambará?
      Ficaram amigos.

18 – O que o Capitão Rodrigo buscava?
      Procurava uma namorada.

19 – Todos aconselhavam Rodrigo Cambará a ir embora de Santa Fé. Por que eles faziam isso? Por que as pessoas eram resistentes ao “certo capitão Rodrigo”?
      Por não obedecer as regras imposta pelo Coronel. Era um estranho, insolente.

20 – O que é uma adaga?
      É um punhal (espada curta).

21 – Como o Capitão Rodrigo quase perdeu a batalha com seu oponente? Seu oponente foi leal?
      Quando caiu. Não.

22 – O que o capitão Rodrigo fez no rosto do seu oponente?
      Fez a letra R.

23 – Qual a relação entre Rodrigo Cambará e Bibiana?
      Se casaram.

24 – Segundo a avó de Bibiana, o destino das mulheres de Santa Fé era “Fiar, chorar e esperar”. Por que ela dizia isso?
      Porque o marido saia, e não tinha certeza do seu retorno.

25 – Conversando com o Padre, Rodrigo propunha como ele achava que deveria ser o mundo. Quais eram as proposta de Rodrigo?
      Mudava os jeito dos filhos nascerem, dividia as sesmarias, libertava os negros, ninguém envelhecia e teriam quantas mulheres quisessem.

26 – Quantos filhos Bibiana teve? Qual era o nome deles?
      Teve três filhos: Anita, Bolivar e Leonor.

27 – Rodrigo e Bibiana perdem uma filha. Como ela se chamava? De que ela morreu? Qual foi a reação de Rodrigo, quando soube?
      Anita. Morreu devido à uma doença respiratória, devido um inverno rigoroso. A reação foi ficar cuidadoso com a família.

28 – Liberais, como Bento Gonçalves, queriam separar o Rio Grande do Sul do Brasil. O que foi a Guerra dos Farrapos?
      Foi um conflito regional contrário ao governo imperial brasileiro e com caráter republicano. Ocorreu na província de São Pedro do Rio Grande do Sul, entre 20 de setembro de 1835 a 01 de março de 1845.

29 – Quem foi Bento Gonçalves?
      Foi um militar brasileiro, um dos líderes da Revolução Farroupilha, que buscava a independência da província do Rio Grande do Sul do Império do Brasil.


POEMA: AMOR E MEDO - CASIMIRO DE ABREU - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poema: Amor e Medo
           
                Casimiro de Abreu

Quando eu te vejo e me desvio cauto
Da luz de fogo que te cerca, ó bela,
Contigo dizes, suspirando amores:
— "Meu Deus! que gelo, que frieza aquela!"
Como te enganas! meu amor, é chama 


Que se alimenta no voraz segredo,
E se te fujo é que te adoro louco...
És bela — eu moço; tens amor, eu — medo...
Tenho medo de mim, de ti, de tudo,
Da luz, da sombra, do silêncio ou vozes.
Das folhas secas, do chorar das fontes,
Das horas longas a correr velozes.
O véu da noite me atormenta em dores
A luz da aurora me enternece os seios,
E ao vento fresco do cair das tardes,
Eu me estremece de cruéis receios.
É que esse vento que na várzea — ao longe,
Do colmo o fumo caprichoso ondeia,
Soprando um dia tornaria incêndio
A chama viva que teu riso ateia!
Ai! se abrasado crepitasse o cedro,
Cedendo ao raio que a tormenta envia:
Diz: — que seria da plantinha humilde,
Que à sombra dela tão feliz crescia?
A labareda que se enrosca ao tronco
Torrara a planta qual queimara o galho
E a pobre nunca reviver pudera.
Chovesse embora paternal orvalho!
Ai! se te visse no calor da sesta,
A mão tremente no calor das tuas,
Amarrotado o teu vestido branco,
Soltos cabelos nas espáduas nuas! ...
Ai! se eu te visse, Madalena pura,
Sobre o veludo reclinada a meio,
Olhos cerrados na volúpia doce,
Os braços frouxos — palpitante o seio!...
Ai! se eu te visse em languidez sublime,
Na face as rosas virginais do pejo,
Trêmula a fala, a protestar baixinho...
Vermelha a boca, soluçando um beijo!...
Diz: — que seria da pureza de anjo,
Das vestes alvas, do candor das asas?
Tu te queimaras, a pisar descalça,
Criança louca — sobre um chão de brasas!
No fogo vivo eu me abrasara inteiro!
Ébrio e sedento na fugaz vertigem,
Vil, machucara com meu dedo impuro
As pobres flores da grinalda virgem!
Vampiro infame, eu sorveria em beijos
Toda a inocência que teu lábio encerra,
E tu serias no lascivo abraço,
Anjo enlodado nos pauis da terra.
Depois... desperta no febril delírio,
— Olhos pisados — como um vão lamento,
Tu perguntaras: que é da minha coroa?...
Eu te diria: desfolhou-a o vento!...
Oh! não me chames coração de gelo!
Bem vês: traí-me no fatal segredo.
Se de ti fujo é que te adoro e muito!
És bela — eu moço; tens amor, eu — medo!...

                                                                          Casimiro de Abreu
Entendendo o poema:
01 – Do que trata o poema?
      O poema fala do amor que o eu lírico sente por sua amada, porém, ele tem medo de ceder à tentação desse amor, pois isto, poderia causar um mal à ela.

02 – A amada pelo eu lírico sabe do amor do poeta por ela?
      Não, ela não sabe e acha que o eu lírico não gosta dela, porque sempre a trata com frieza.

03 – Como o eu lírico revela seu medo?
      Ele vai revelando o motivo de seu medo através de um desabafo.

04 – Quais as imagens presentes no poema?
      As imagens presentes são a do eu lírico, do seu medo e do seu secreto sentimento de amor por sua amada.

05 – Quem é o eu lírico?
      Um homem que ama secretamente e tem medo de ceder a esse amor.

06 – Quais as características do eu lírico?
      Psicologicamente, é forte por resistir à tentação, também é triste.

07 – Em "Amor e medo", Casimiro de Abreu;
a) recomenda cautela à amada para que a luz de fogo que a cerca não revele a terceiros os segredos do casal.
b) evita os encantos da amada justamente por desejar a moça em excesso, respondendo ao amor dela com seu medo.
c) nota que a amada engana-se ao julgá-lo ardente e amoroso, pois se trata apenas de uma impressão causada pela distância que os separa.
d) evita aproximar-se da amada porque as horas longas a correr velozes em breve prejudicarão a intensidade do desejo que os une.
e) discorda da amada que afirma que ele foge dela para evitar a intensidade do amor que se alimenta no voraz segredo.

08 – Cite características do romantismo no poema.
·        Subjetivismo.
·        Egocentrismo.
·        Evasão (fuga da realidade).
·        Idealização da mulher.


CONTO: NARCISO - MITOLOGIA GREGA - COM QUESTÕES GABARITADAS

Conto: NARCISO - Mitologia grega


        Há muito tempo, na floresta, passeava Narciso, o filho do sagrado rio Kiphissos. Era lindo, porém tinha um modo frio e egoísta de ser. Era muito convencido de sua beleza e sabia que não havia no mundo ninguém mais bonito que ele.
        Vaidoso, a todos dizia que seu coração jamais seria ferido pelas flechas de Eros, filho de Afrodite, pois não se apaixonava por ninguém.
        As coisas foram assim até o dia em que a ninfa Eco o viu e imediatamente se apaixonou por ele.
        Ela era linda, mas não falava; o máximo que conseguia era repetir as últimas sílabas das palavras que ouvia.
        Narciso, fingindo-se de desentendido, perguntou:
        – Quem está se escondendo aqui perto de mim?
        – … de mim – repetiu a ninfa assustada.
        – Vamos, apareça! – ordenou. – Quero ver você!
        – … ver você! – repetiu a mesma voz em tom alegre.
        Assim, Eco aproximou-se do rapaz. Mas nem a beleza e nem o misterioso brilho nos olhos da ninfa conseguiram amolecer o coração de Narciso.
        – Dê o fora! – gritou, de repente. – Por acaso pensa que eu nasci para ser um da sua espécie? Sua tola!
        – Tola! – repetiu Eco, fugindo de vergonha.
        A deusa do amor não poderia deixar Narciso impune depois de fazer uma coisa daquelas. Resolveu, pois, que ele deveria ser castigado pelo mal que havia feito.
        Um dia, quando estava passeando pela floresta, Narciso sentiu sede e quis tomar água.
        Ao debruçar-se num lago, viu seu próprio rosto refletido na água. Foi naquele momento que Eros atirou uma flecha direto em seu coração.
        Sem saber que o reflexo era de seu próprio rosto, Narciso imediatamente se apaixonou pela imagem.
        Quando se abaixou para beijá-la, seus lábios se encostaram na água e a imagem se desfez. A cada nova tentativa, Narciso ia ficando cada vez mais desapontado e recusando-se a sair de perto da lagoa. Passou dias e dias sem comer nem beber, ficando cada vez mais fraco.
        Assim, acabou morrendo ali mesmo, com o rosto pálido voltado para as águas serenas do lago.
        Esse foi o castigo do belo Narciso, cujo destino foi amar a si próprio.
        Eco ficou chorando ao lado do corpo dele, até que a noite a envolveu. Ao despertar, Eco viu que Narciso não estava mais ali, mas em seu lugar havia uma bela flor perfumada. Hoje, ela é conhecida pelo nome de “narciso”, a flor da noite.
                                               Publicado por www.acessaber.com.br
Entendendo o conto:
01 – Qual é o título do texto?
      Narciso.

02 – Quem é o personagem principal?
      Narciso.

03 – Quais são os personagens do texto?
      Narciso, Eros, Eco e Afrodite.

04 – Como era a personalidade de Narciso?
      Tinha um modo frio e egoísta, era vaidoso.

05 – De quem Narciso era filho?
      Ele era filho do rio Kiphissos.

06 – Por que Narciso acreditava que jamais seria flechado por Eros? Em sua opinião que flechas eram essas?
      Porque ele nunca se apaixonava por ninguém.

07 – Quem se apaixonou por Narciso? Cite algumas características desta ninfa.
      A ninfa Eco. Linda e só se comunicava repetindo as últimas silabas faladas por outros.

08 – Qual foi a reação de Narciso quando encontrou a ninfa?
      Ele gritou com ela e a mandou embora.

09 – Que castigo Narciso recebeu por sua atitude com a ninfa?
      Amar a si próprio.

10 – Em qual flor Narciso se transformou?
      A flor da noite.

TEXTO: CUIDE DAS SUAS ATITUDES - ROSIANE FERNANDES - COM QUESTÕES GABARITADAS

Texto: Cuide das suas atitudes


        Um belo dia de sol, Sr. Mário, um velho caminhoneiro chega em casa, depois de 20 longos anos de trabalho, chama sua esposa para ver seu lindo caminhão, o primeiro que conseguira comprar após todos aqueles anos de sufoco, e que a partir daquele dia levaria a ser seu próprio patrão.
        Ao chegar à porta de sua casa, encontra seu filhinho, de 6 anos, martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão. Irado, aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e sem hesitar, no meio de seu furor, martela impiedosamente as mãos do filho, que se põe a chorar sem entender o que estava acontecendo.
        A mulher do caminhoneiro, corre em socorro do filho, mas pouco pôde fazer. Chorando junto ao filho, consegue trazer o marido de volta a realidade e, juntos o levam ao hospital, para fazer um curativo nos machucados provocados.
        Passadas várias horas de cirurgia o médico desconsolado, bastante abatido, chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados, mas que de resto o menino era forte e tinha resistido bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo acordar no quarto.
        Ao acordar, o menino foi só sorrisos e disse ao pai:
        -- Papai, me desculpe eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo.
        O pai enternecido, disse que não tinha mais importância, que já nem estava mais bravo e que não havia estragado a lataria do seu caminhão.
        Ao que, o menino com olhos radiantes perguntou:
        -- Quer dizer que não está mais bravo comigo?
        -- Não, respondeu o pai.
        -- Se estou perdoado papai, quando os meus dedinhos vão nascer de novo?

        REFLEXÃO
        Apesar de forte, esta história tem cunho muito real, porque na hora do ímpeto, machucamos profundamente quem amamos e em muitas das vezes não podemos mais “sarar” a ferida que deixamos. Pense em suas atitudes e reflita para ver o quanto tem sido impetuoso e, se for possível mude suas atitudes a fim de evitar danos irreversíveis.  Fazendo ao outro o melhor, estaremos recebendo do outro o melhor que lhe doamos. Somos herdeiros de nós mesmos. O que damos é o que recebemos.

                                                          Escrito por Rosiane Fernandes

Colaboração: Prof. José Roberto da Mata
Entendendo o texto:

01 – Analise a passagem do texto” Apesar de forte, esta história tem cunho muito real, porque na hora do ímpeto, machucamos profundamente quem amamos e em muitas das vezes não podemos mais “sarar” a ferida que deixamos…”. Você concorda com essa afirmação? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Porque, infelizmente nós seres humanos somos dotados de um sentimento impulsivo.

02 – Você já magoou alguém ou foi magoado? Comente.
      Resposta pessoal do aluno. 

03 – Para você, qual situação é mais difícil de viver: magoar alguém que amamos ou ser magoado por quem amamos? Comente.
      Resposta pessoal do aluno. 

04 – Você concorda com a afirmação: “O que damos é o que recebemos…”? Explique.
      Resposta pessoal do aluno. 

05 – Quais lições a leitura do texto pode nos proporcionar? Explique.
      Que devemos cuidar das nossas atitudes, não agir na hora do ímpeto. Fazer sempre o melhor para o próximo para receber o melhor, ou seja, plantar o bem para colher o bem. Refletir sobre as atitudes ruins e, se possível mudá-las.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

MÚSICA: INTUIÇÃO - OSWALDO MONTENEGRO - COM QUESTÕES GABARITADAS


Música: Intuição
                 Oswaldo Montenegro

Canta uma canção bonita
Falando da vida, em 'Ré maior'
Canta uma canção daquela
De filosofia
Do mundo bem melhor

Canta uma canção que aguente
Essa paulada, e a gente
Bate o pé no chão
Canta uma canção daquela
Pula da janela, bate o pé no chão

Sem o compromisso estreito
De falar perfeito
Coerente ou não
Sem o verso estilizado
O verso emocionado
Bate o pé no chão

Canto uma canção bonita
Falando da vida, em 'Ré maior'.
Canto uma canção daquelas
De filosofia
E mundo bem melhor

Canta uma canção que aguente
Essa paulada, e a gente
Bate o pé no chão
Canto uma canção daquela
Pula da janela, bate o pé no chão

Sem o compromisso estreito
De falar perfeito
Coerente ou não
Sem o verso estilizado
O verso emocionado
Bate o pé no chão

Canta o que não silencia
É onde principia a intuição
E nasce uma canção rimada
Da voz arrancada
Ao nosso coração

Como, sem licença, o sol
Rompe a barra da noite
Sem pedir perdão!
Hoje quem não cantaria
Grita a poesia
E bate o pé no chão!

E hoje quem não cantaria
Grita a poesia
E bate o pé no chão!

Sem o compromisso estreito
De falar perfeito
Bate o pé no chão
Sem o verso estilizado
O verso emocionado
Bate o pé no chão

Canto uma canção bonita
Falando da vida, em 'Ré maior'
Canto uma canção daquela
De filosofia
Do mundo bem melhor

Canta uma canção que aguente
Essa paulada, e a gente
Bate o pé no chão
E hoje quem não cantaria
Grita a poesia
Bate o pé no chão.
                              Composição: Oswaldo Montenegro

Entendendo a canção:

01 – Nos versos: “Canta uma canção que aguente
                             Essa paulada, e a gente
                             Bate o pé no chão”.

O que o eu lírico quis dizes nestes versos?
      Que tenha esperança, tendo o canto como um elixir para esta busca constante.

02 – Por que esta canção pode ser encarrada como uma música motivadora?
      Porque é daquelas que quando escutamos, damos a volta por cima e sacudimos a poeira.

03 – Por que é mais fácil lembrar de trechos de canções do que fragmentos de textos em prosa?
      Devido a sua melodia, a musicalidade.

04 – Explique o título “Intuição”.
      Ela é um fato da psique humana facilmente reconhecível na vida de todo mundo, que perpassa os limites do imediato e que pode pôr em cheque nossos valores ou expectativas nos mostrando outros horizontes.

05 – Qual é a importância das canções em nosso cotidiano?
      É reconhecida como uma modalidade que desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento.

06 – Que tipo de música faz sucesso atualmente?  Músicas românticas, dançantes ou de protesto? Ou, ainda, há um público específico para cada tipo de música?
      Resposta pessoal do aluno.

POEMA: DA CIRCUNSTÂNCIA - MÁRIO QUINTANA - COM GABARITO

POEMA: DA CIRCUNSTÂNCIA
             Mário Quintana

Onde estão os meus verdes?
Os meus azuis?
O arranha-céu comeu!
E ainda falam nos mastodontes, nos brontossauros,
nos tiranossauros,
Que mais sei eu...
Os verdadeiros monstros, os Papões, são eles, os arranha céus!
Daqui
Do fundo
Das suas goelas
Só vemos o céu, estreitamente, através de suas empinadas
gargantas ressecas.
Para que lhes serviu beberem tanta luz?!
Defronte
Á janela onde trabalho
Há uma grande árvore...
Mas já estão gestando um monstro de permeio!
Sim, uma grande árvore...Enquanto há verde,
Pastai, pastai, os olhos meus...
Uma grande árvore muito verde...Ah,
Todos os meus olhares são de adeus
Como um último olhar de um condenado!

                                                            Mário Quintana.
Entendendo o poema:
01 – Quais sentimentos esse poema despertou em você?
      Resposta pessoal do aluno.

02 – Por que são construídos tantos arranha-céus nas cidades?
      Questão de espaço. Porque eles fornecem uma alta proporção por espaço locável de áreas de terra.

03 – Na comparação com mastodontes e outros gigantescos monstros extintos, os arranha-céus mostram-se mais cruéis. Copie o trecho o verso que comprova essa afirmativa:
      Os verdadeiros monstros, os Papões, são eles, os arranha céus!

04 – O eu lírico confessa que, do lugar onde se acha, ainda resta uma possibilidade de observar o verde. Que "monstro" está sendo gestado entre ele e o verde? Diante disso, o que ele aconselha a seus próprios olhos?
      O monstro é um arranha-céus. Ele aconselha que enquanto há verde, pastai, pastai.

05 – Entre as inúmeras entidades do folclore, o poeta decidiu associar o arranha-céu ao Bicho-Papão, criando uma prosopopeia. Por que ele teria escolhido essa figura do folclore? 
      O bicho-papão é uma figura fictícia mundialmente conhecida e assustadora pelo seu tamanho, pois é um monstro obeso, feio e peludo e assusta crianças desobedientes.

06 – Os três primeiros versos do texto fazem menção a uma brincadeira de infância.
Assinale a alternativa que apresenta a brincadeira a que se faz menção nos três primeiros versos:
a) “Dedo mindinho, seu vizinho, fura bolo e mata piolho...”.
b) “Boi, boi, boi, boi da cara preta...”.
c) “Se essa rua, se essa rua fosse minha, eu mandava, eu mandava ladrilhar...”.
d) “Adoleta, puxa o rabo do tatu, quem saiu foi tu...”
e) “Plantei um pé de alface, a chuva quebrou o galho...”

07 – “E ainda falam nos mastodontes, nos brontossauros, nos tiranossauros.” O autor estabelece uma comparação entre os mastodontes, brontossauros e tiranossauros com os arranha-céus, pois:
a) São animais em extinção, assim como os arranha-céus.
b) Mastodontes, brontossauros e tiranossauros eram animais grandes que causavam medo, assim como os arranha-céus.
c) Auxiliavam no cuidado à natureza, assim como os arranha-céus auxiliam.
d) São considerados feios, assim como os arranha-céus.
e) Da mesma forma que os arranha-céus, eles faziam mal à natureza.

08 – Observe: “Só vimos o céu, estreitamente, através de suas empinadas gargantas ressecas/ Para que lhes serviu beberem tanta luz?”
O termo sublinhado traz um sentido de:
a) Condição
b) Finalidade
c) Causa
d) Consequência
e) Proporção

09 – Quanto ao que se infere de “gargantas ressecas”:
a) O autor utiliza o vocábulo garganta, já que os arranha-céus parecem uma boca.
b) O autor utiliza o vocábulo ressecas para se referir ao fato de os arranha-céus serem construídos por concreto.
c) O autor utiliza o vocábulo gargantas ressecas, pois há muito tempo não chove.
d) O autor utiliza o vocábulo gargantas ressecas para representar suas súplicas.
e) Ressecas se refere ao fato de que os arranha-céus são construídos por madeira maciça.

10 – “...suas empinadas gargantas ressecas...”. O pronome “suas” se refere:
a) Aos arranha-céus
b) Aos mastodontes, tiranossauros e brontossauros.
c) À garganta
d) Às goelas
e) À ressecas

11 – Marque a alternativa correta quanto ao que se compreende de “Mas já estão gestando um monstro de permeio!”:
a) Tentarão salvar a árvore a qualquer custo.
b) Arrancarão a árvore, pois ela é o verdadeiro monstro.
c) Já estão construindo um arranha-céu e logo, logo retirarão a árvore.
d) O monstro não é nem a árvore nem os arranha-céus, e sim, os mastodontes, os brontossauros e tiranossauros.
e) Os mastodontes, brontossauros e tiranossauros comeram a árvore.

12 – Observe as seguintes frases:
I – Era uma festa belíssima.
II – Bruno é tão inteligente quanto à irmã.
III – A viagem foi maravilhosa.
Quanto aos elementos destacados podemos afirmar que:
a) Somente I é adjetivo.
b) I e II são adjetivos.
c) I e III são adjetivos.
d) Somente II é adjetivo.
e) II e III são adjetivos.

13 – Assinale a opção que apresenta erro na conjugação verbal:
a) Coloque tudo o que couber na bolsa. (Caber)
b) Amanhã ele proverá a casa de mantimentos. (Prover)
c) Se ele não se contiver terá problemas. (Conter)
d) Se faz bom tempo, iremos à praia. (Fazer)
e) É provável que nos vejamos mais tarde. (Ver)