sexta-feira, 5 de outubro de 2018

FILME(ATIVIDADES): PEQUENA MISS SUNSHINE - JONATHAN DATON, VALERIE FARIS - COM QUESTÕES GABARITADAS

Filme(atividades): PEQUENA MISS SUNSHINE
Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0_WAxKXeWsOrDb_rTYhHgNKPH-kosIFS5ghAq2Po8q7ixmEYCIJ9QqSG97QKn4npv-wT90lPKbjV1bbWdmIqLRJdEFW2w4AnIJ_slyNZASXDynEmTbQc_re22WsjgG9g5atziI1c7GS3J_ABDSQhUKicFJG0EjMaWYxJEFVcHngkmtgeEIkq_Hrw0/s1600/PEQUENA.jpg 

 Data de lançamento 20 de outubro de 2006 (1h 40min)
Gêneros Comédia Drama
Nacionalidade EUA

SINOPSE E DETALHES
        Nenhuma família é verdadeiramente normal, mas a família Hoover extrapola. O pai desenvolveu um método de autoajuda que é um fracasso, o filho mais velho fez voto de silêncio, o cunhado é um professor suicida e o avô foi expulso de uma casa de repouso por usar heroína. Nada funciona para o clã, até que a filha caçula, a desajeitada Olive (Abigail Breslin), é convidada para participar de um concurso de beleza para meninas pré-adolescentes. Durante três dias eles deixam todas as suas diferenças de lado e se unem para atravessar o país numa kombi amarela enferrujada.

Entendendo o filme:

01 – Quantos dias a família demorou na viagem do Novo México até a Califórnia, para que a pequena Olive, de 7 anos, pudesse participar do concurso "Pequena Miss Sunshine"?
      Eles demoraram 03 dias.

02 – Qual era a cor predominante da Kombi velha e enferrujada que a família utilizou durante toda a viagem?
      A cor da Kombi era amarela.

03 – Quantas etapas tinha o programa motivacional de Richard, para se tornar um vencedor?
      O programa tinha 09 etapas.

04 – Por que o tio Frank tentou se suicidar?
a)   Porque era gay e se apaixonou pelo seu aluno.
b)   Porque perdeu o reconhecimento de maior acadêmico conhecedor de Proust nos EUA.
c)   Porque perdeu o emprego.
d)   Porque foi expulso do seu apartamento.
e)   Todas as alternativas.

05 – Por que o avô Edwin foi expulso da casa de repouso?
      Porque era viciado em heroína.

06 – Por que o Dwayne fez voto de silêncio durante 9 meses?
      Porque queria entrar para a aeronáutica.

07 – Quem ensaiava com a Olive todos os dias para que ela pudesse vencer o concurso?
      Quem ensaiava era Edwin, seu avô.

08 – Quem morreu durante a viagem e foi posto morto no porta-malas da kombi?
      Quem morreu foi Edwin.

09 – O que Olive fez na apresentação individual do concurso de Pequena Miss Sunshine?
      A Olive dançou strip-tease.

10 – Olive venceu ou perdeu o concurso Pequena Miss Sunshine?
      A Olive perdeu o concurso.
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POEMA: LADAINHA II - CASSIANO RICARDO LEITE -COM QUESTÕES GABARITADAS


Poema: Ladainha II
              
         Cassiano Ricardo Leite

Por que o raciocínio,
os músculos, os ossos?
A automação, ócio dourado.

O cérebro eletrônico, o músculo
mecânico
mais fáceis que um sorriso.

Por que o coração?
O de metal não tornará o homem
mais cordial,
dando-lhe um ritmo extra-corporal?

Por que levantar o braço
para colher o fruto?
A máquina o fará por nós.
Por que labutar no campo, na cidade?
A máquina o fará por nós.
Por que pensar, imaginar?
A máquina o fará por nós.
Por que fazer um poema?
A máquina o fará por nós.
Por que subir a escada de Jacó?
A máquina o fará por nós.
Ó máquina, orai por nós.
                            Cassiano Ricardo Leite. Jeremias sem-chorar.
                         Rio de Janeiro: José Olympio, 1968. p. 20.
Entendendo o poema:
01 – De que se trata este poema?
      Faz uma crítica aos avanços tecnológicos, que passou a dominar todas as áreas no mundo pós Segunda Guerra Mundial.

02 – Em que versos o poeta mostra toda a sua indignação ao processo de automação que estaria deixando as pessoas ociosas?
      Nos versos: “Por que o raciocínio, / os músculos, os ossos? / A automação, ócio dourado.”

03 – Como o eu lírico chama as máquinas?
      São chamadas de cérebro eletrônico.

04 – Na segunda estrofe o eu lírico questiona o porquê da existência do coração, sugerindo o quê?
      Sugerindo que “O de metal não tornará o homem mais cordial, dando-lhe um ritmo extra corporal.

05 – Que figura de linguagem o eu lírico usa na segunda estrofe? E o que podemos entender?
      A ironia, dá-nos a entender que as pessoas não estão mais afeitas à cordialidade.

06 – Na terceira estrofe o eu lírico elenca uma série de atividades que devido a introdução das máquinas o homem do campo perdeu parcialmente que funções do braço? Cite os versos.
      “... levantar o braço para colher o fruto /
       ... labutar no campo /
       ... pensar, imaginar.”

07 – Que sentido o eu lírico dá ao verso: “Ó máquina, orai por nós”?
      Ele dá a máquina um status de alguém que esteja próximo a um divindade e que poderá substituir o homem, inclusive na hora da oração.
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CONTO: A ABELHA RAINHA - IRMÃOS GRIMM - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO

Conto: A abelha rainha
Fonte da imagem - https://www.blogger.com/blog/post/edit/7220443075447643666/6338695592156203706#

         Era uma vez dois filhos do rei que saíram pelo mundo atrás de fortuna; mas eles logo caíram num tolo modo de vida dissipada e não puderam voltar para casa. Então, seu irmão mais novo, que era um anãozinho insignificante, saiu à procura dos irmãos.
         Quando os encontrou, eles riram ao pensar que o irmão, tão moço e simplório, ousasse viajar pelo mundo quando eles mesmos, que eram muito mais inteligentes, não tinham conseguido. Entretanto, os três seguiram viagem juntos até chegarem a um formigueiro. Os dois irmãos mais velhos o teriam derrubado para ver como as pobres formigas assustadas sairiam correndo carregando seus ovos. Mas o anãozinho disse: “Deixem as pobrezinhas se divertirem, não vou tolerar que sejam perturbadas”.
         Assim seguiram eles até chegar a um lago onde havia uma multidão de patos nadando. Os dois irmãos queriam apanhar dois deles e assá-los. Mas o anão disse: “Deixem os pobrezinhos se divertirem, não devem matá-los”. Depois, eles chegaram a uma colmeia numa árvore oca e ali havia tanto mel que escorria pelo tronco. Os dois irmãos queriam acender uma fogueira embaixo da árvore e matar as abelhas para conseguir o mel. Mas o anão os conteve, dizendo: “Deixem os lindos insetos se divertirem, não posso deixar que as queimem”.
         Finalmente, os três irmãos chegaram a um castelo. Passando pelos estábulos viram ali belos cavalos, mas eram todos de mármore e não havia nenhum homem à vista. Percorreram em seguida todos os quartos até chegarem a uma porta com três fechaduras. Mas no meio da porta havia uma portinhola de modo que puderam olhar para a sala seguinte. Ali, eles avistaram um velhinho grisalho sentado a uma mesa; chamaram-no uma ou duas vezes, mas ele não os escutava. Quando o chamaram pela terceira vez, porém, só então o velhinho se levantou e veio atender à porta.
         Ele nada disse, mas os recebeu e os conduziu até uma linda mesa coberta com toda sorte de iguarias. Depois de terem comido e bebido, o velhinho mostrou um quarto de dormir para cada um.
         Na manhã seguinte, foi até o mais velho e levou-o a uma mesa de mármore onde havia três tabuletas contendo uma descrição da maneira de desencantar o castelo. A primeira tabuleta dizia: “No bosque, debaixo do musgo, repousam as mil pérolas pertencentes à filha do rei; elas devem ser todas encontradas, e se uma estiver faltando ao pôr-do-sol, aquele que as buscar será transformado em mármore”.
         O irmão mais velho partiu e ficou à procura das pérolas durante o dia todo. Mas quando a noite chegou, ele ainda não conseguira encontrar a primeira centena. Assim foi transformado em mármore como a tabuleta havia predito.
         No dia seguinte, o segundo irmão empreendeu a tarefa. Mas ele não se saiu melhor que o primeiro, pois só conseguiu encontrar a segunda centena de pérolas e, portanto, também foi transformado em mármore.
         Finalmente, chegou a vez do anãozinho. Ele procurou no musgo, mas era tão difícil encontrar as pérolas e o trabalho era tão cansativo que se sentou sobre uma pedra e pôs-se a chorar. E enquanto estava ali sentado, o rei das formigas (cujas vidas ele havia salvo) veio em sua ajuda com quinhentas formigas e não demorou muito para elas descobrirem todas as pérolas e colocá-las num monte.
         A segunda tabuleta dizia: “A chave do quarto de dormir da princesa deve ser pescada no lago”. E, quando o anão foi à beira do lago, viu os dois patos, cujas vidas ele havia salvo, nadando por ali; e eles mergulharam e logo trouxeram a chave do fundo.
         A terceira tarefa era a mais difícil. Tratava-se de escolher a mais jovem e melhor das três filhas do rei. Ora, elas eram todas belas e todas exatamente iguais, mas disseram-lhes que a mais velha havia comido um pouco de açúcar; a seguinte, um pouco de xarope doce; e a mais nova, uma colherada de mel. Ele devia adivinhar então qual havia comido o mel.
         Veio, então, a rainha das abelhas que havia sido salva do fogo pelo anãozinho e provou o lábio das três. Finalmente ela pousou nos lábios da que havia comido o mel, e dessa maneira o anão soube qual era a mais nova. Assim, o encantamento foi quebrado e todos que haviam sido transformados em mármore despertaram e adquiriram suas formas verdadeiras. O anão desposou a mais nova e mais bela das princesas, e tornou-se rei após a morte de seu pai. Seus dois irmãos casaram-se com as outras duas irmãs.

Irmãos Grimm. Contos de fadas. São Paulo: Iluminuras, 2001.
Entendendo o conto:
01 – Quem é o personagem principal?
      O Anãozinho.

02 – Marque X nas características da personagem principal da história.
(  ) Maldoso
(  ) Preguiçoso
(X) Simplório
(X) Jovem
(X) Solidário.

03 – Numere a ordem de ocorrência das três dificuldades vividas pelo anãozinho.
(2) O anão precisa pescar a chave do quarto da princesa.
(1) O anão precisa encontrar pérolas no musgo.
(3) O anão deveria escolher a mais jovem e melhor filha do rei.

04 – Assinale a resposta correta.
(X) O irmão mais novo protege os animais que encontra pelo caminho.
(  ) O irmão mais novo protege os animais que encontra pelo caminho a pedido dos irmãos mais velhos.

05 – Marque um X na lição de vida dada por essa história.
(X) É preciso respeitar os seres da natureza, pois eles são importantes para nossa sobrevivência.
(  ) Não adianta respeitar os animais porque eles não respeitam os homens.

06 – Que expressão do texto indica o tempo em que aconteceu a história?
      A Expressão Era uma vez...

07 – Essa expressão refere-se a um tempo exato ou indeterminado?
      Refere-se a um tempo indeterminado.

08 – Marque um X nas outras expressões de tempo presentes no texto.
(X) Na manhã seguinte
(  ) Onde
(X) Quando chegou a noite
(  ) Além disso
(X) No dia seguinte

09 – O texto “A abelha rainha” é um:
(  ) poema.
(  ) texto expositivo.
(X) conto.

10 – Quais foram os animais que ajudaram o Anãozinho a ganhar a competição?
      Foram: O rei das formigas; depois os dois patos; e por último a rainha das abelhas.
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CRÔNICA: TERNO, MACACÃO OU ... FLÁVIO DE SOUZA - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Crônica: Terno, macacão ou ...
                           
              Flávio de Souza

        Foi numa manhã de verão que o Romeu descobriu que os pais dele eram diferentes dos pais das outras crianças. Ele foi com a mãe numa pracinha. E depois de correr, subir e descer muitas vezes no escorregador, ficar bastante de ponta-cabeça no trepa-trepa e cavar muitos buracos no tanque de areia, ele sentou para conversar com seus amigos:
AMIGO – Meu pai tem um carro de quatro portas.
AMIGA – O meu tem um de duas portas.
ROMEU – O meu é mais legal que o de vocês. Ele anda de ônibus.
AMIGA – Nossa, que legal!
AMIGO – Ônibus é maior que carro, né?
ROMEU – É!
AMIGA – O meu pai vai trabalhar cedinho!
AMIGO – O meu faz ginástica antes de ir trabalhar.
ROMEU – Naquela bicicleta que não sai do lugar?
AMIGO – É.
AMIGA E ROMEU – Que legal!
ROMEU – O meu pai vai trabalhar cedo também.
AMIGO – Que horas? Às nove?
ROMEU – Não...
AMIGO – Às oito?
ROMEU – Não...
AMIGO – Às sete?
ROMEU – Também não...
AMIGO – Às seis?
ROMEU – Não! Às dez!
AMIGO E AMIGA – Isso não é cedo!
ROMEU – Não?
AMIGO – Não!
ROMEU – Então meu pai é diferente, pronto!
AMIGA – Que legal!
AMIGO – Meu pai vai trabalhar de terno.
AMIGA – De gravata e tudo?
AMIGO – É.
AMIGA – O meu pai vai de macacão e capacete.
ROMEU – Igual bombeiro?
AMIGA – Não, não é vermelho. É cinza!
AMIGO – Que legal!
AMIGA – E o seu? Vai de terno ou macacão?
ROMEU – É mais ou menos um macacão...
AMIGA – Cinza?

ROMEU – Não... É cor de abóbora e azul.

AMIGO – E ele tem capacete?

ROMEU – Não, ele usa um chapéu comprido cheio de estrelas. Uma gola de babados, Um sapato brilhante... um nariz de bola vermelha. E nas mãos...
AMIGA E AMIGO – O quê? O quê?
ROMEU – Luvas! E às vezes, até uma capa de todas as cores do arco-íris!
AMIGO E AMIGA – Que legal!

                  Filho de artista. São Paulo: FTD, 1997, p. 9-11.
Entendendo a crônica:

01-Como é o pai de cada um dos três amigos? Complete o quadro abaixo com as informações que você encontra no texto: Veículo para transporte; Quando vai para o trabalho; Roupa usada para o trabalho; Profissão.

Pai de Romeu: Utiliza o ônibus como transporte. Ele vai ao trabalho as 10 horas. Ele usa um chapéu comprido cheio de estrelas. Uma gola de babados, Um sapato brilhante... um nariz de bola vermelha. E nas mãos... Luvas! E às vezes, até uma capa de todas as cores do arco-íris! Artista.

Pai do Amigo: Possui um carro de quatros portas. Faz ginástica antes de ir trabalhar. Vai trabalhar de terno e gravata. Executivo.

Pai da Amiga: Possui um carro duas portas. Vai trabalhar cedinho. Usa macacão e capacete. Operário.

02 – Como você chegou à conclusão sobre as profissões dos pais dos amigos de Romeu?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Pela roupa que utilizam pra ir trabalhar.

03 – Por que os amigos de Romeu achavam que trabalhar de ônibus era melhor do que de carro?
      Porque o ônibus é maior que o carro.

04 – O que Romeu quis dizer com a fala: “É mais ou menos um macacão...”.
      Porque é parecido com um macacão. A calça do palhaço é larga e sustentada por suspensórios.

05 – Qual a profissão do seu pai ou da pessoa que cuida de você?
a)   Como ela se veste?
Resposta pessoal do aluno.

b)   A que horas ela sai?
Resposta pessoal do aluno.

06 – Existe uma profissão que seja mais importante que a outra? Justifique:
      Não. Porque todas as profissões são importante dentro da sua categoria.

07 – Quem são as personagens do texto?
      O Romeu, o amigo e a amiga.

08 – De que o Romeu brincou na pracinha?
      Ele brincou no escorregador, no trepa-trepa, no tanque de areia.

09 – Quem é o autor e de onde foi retirado o texto?
      Flávio de Souza. Foi retirado: “Filho de Artista”.

10 – De acordo com o texto, qual o nome que você colocaria para completar o título; onde está a reticências?
      Resposta pessoal do aluno.     

11 – Observe as formas diferentes do “não”.
a) Que dúvida Romeu tem, quando fala “Não...”?
      Ele não têm a certeza absoluta.

b) Que certeza o Amigo tem, quando fala “Não!”?
      Ele confirma o que está falando.

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FÁBULA PARA SÉRIES INICIAIS: O LEÃO E O MOSQUITO - ESOPO - COM GABARITO

Fábula: O leão e o mosquito
                ESOPO

        Um leão ficou com raiva de um mosquito que não parava de zumbir ao redor de sua cabeça, mas o mosquito não deu a mínima.
        --- Você está achando que vou ficar com medo de você só porque você pensa que é rei? – disse ele altivo, e em seguida voou para o leão e deu uma picada ardida no seu focinho.
        Indignado, o leão deu uma patada no mosquito, mas a única coisa que conseguiu foi arranhar-se com as próprias garras. O mosquito continuou picando o leão, que começou a urrar como um louco.
        No fim, exausto, enfurecido e coberto de feridas provocadas por seus próprios dentes e garras, o leão se rendeu. O mosquito foi embora zumbindo para contar a todo mundo que tinha vencido o leão, mas entrou direto numa teia de aranha. Ali o vencedor do rei dos animais encontrou seu triste fim, comido por uma aranha minúscula.

        Moral: Muitas vezes o menor de nossos inimigos é o mais temível.

                                                                              Fábulas de Esopo
Entendendo a fábula:
01 – Quais as personagens da fábula?
      O leão, o mosquito e a aranha.

02 – Que moral você criaria para a fábula “O leão e o mosquito”?
      Resposta pessoal do aluno.

03 – O que aconteceu com o mosquito?
      Foi comido por uma aranha minúscula. 

04 – Por que o leão ficou tão enfurecido?
      Por que foi picado pelo mosquito no seu focinho.

05 – Que outro título você daria à fábula “O leão e o mosquito”?
      Resposta pessoal do aluno.

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TEXTO: MR.STEFHENS COMPRA UMA CIDADE - ALBERTO LINS CALDAS - COM GABARITO


Texto: MR. STEFHENS COMPRA UMA CIDADE

        Mr. Stefhens simplesmente nos comprou. Quis tudo como estava. Não nos despejou das casas nem disse muita coisa. Aliás, Mr. Stefhens não falava, quero dizer, não ouvimos uma vez sequer as palavras de Mr. Stefhens. Ficava olhando tudo como se fosse a primeira vez, com as mãos nos bolsos, balançando a cabeça mas sem que isso dissesse muito. Mr. Stefhens não era um homem que extravasasse seus sentimentos. Quanto a isso nos acostumamos logo. Nunca perguntamos a Mr. Stefhens o que ele pensava nos seus passeios e da compra da cidade. O homem não parecia perigoso, mas até meio abobalhado, quando daqueles passeios intermináveis.
        Vivia medindo as ruas, contando as casas e vez por outra circulava a cidade em passos que, a todos nós, pareciam misteriosos, mas que para Mr. Stefhens tinha lá o seu sentido: o homem não era louco. Pelo menos não aparentava. E o deixamos aos seus estranhos afazeres. Por isso quase não notamos quando chegaram as grandes traves de ferro, as cercas, as telas de aço e os veículos cheios de trabalhadores mal encarados e mudos.
        Continuamos nossa vida sem ligar à vida de Mr. Stefhens. Durante muitos dias homens estranhos pareciam confirmar as contas que Mr. Stefhens havia feito naquelas semanas que sucederam à compra da cidade. Isso supúnhamos porque balançavam a cabeça apoiando o caderninho que Mr. Stefhens mantinha sempre aberto diante dos seus olhos. Armaram os instrumentos e começaram a cavar buracos em volta da cidade. Tudo perfeitamente conforme as mais rígidas normas da construção. Fizeram uma espécie de calçada em volta da cidade e uma mureta também circular. Depois armaram os ferros e colocaram as telas, que se uniam numa imensa abóbada sobre as nossas cabeças, envolvendo a cidade. Era uma gaiola bonita, com entrada vistosa, e um letreiro sobre ela que jamais pudemos ver, não por alguma imposição, mas simplesmente porque não tivemos curiosidade e disposição. Não nos faziam mal, por que interferir nos negócios de Mr. Stefhens? Os visitantes que começaram a surgir, tão diferentes de nós, não perturbavam o desenrolar dos nossos dias e desconhecíamos suas línguas. Aprendemos a viver com eles entrando em nossas casas, apontando nossos filhos, mexendo em nossas coisas e até insinuando nossos desejos. Muitos deles caíam na gargalhada, mas iam todos embora, impreterivelmente, às cinco horas em ponto, quando Mr. Stefhens fechava a porta e desaparecia. Mr. Stefhens também não mudou em nada nossa vida.
        Até passamos a receber grandes atenções do mundo e nos últimos tempos temos visto que Mr. Stefhens tem engordado e ri à toa, muito feliz.

Alberto Lins Caldas. BABEL: CONTOS. Rio de Janeiro, Revan, 2001.

Entendendo o texto:
01 – A trama textual explora as seguintes questões:
a. (  ) egoísmo e intolerância humana
b. (X) coisificação e passividade do homem  
c. (  ) incomunicabilidade e preconceito religioso
d. (  ) exploração dos animais e corrupção econômica.

02 – Aponte a relação metafórica que o texto constrói:
a. (  ) homem – domador             
b. (  ) trabalho – grilhões
c. (X) cidade – prisão                   
d. (  ) filhos – ornamentos.

03 – Indique a passagem que identifica o papel social de Mr. Stefhens:
a. (  ) “Aliás, Mr. Stefhnes não falava…”
b. (  ) “O homem não parecia perigoso…”
c. (  ) “… ria à toa, muito feliz.”
d. (X) “Vivia medindo as ruas, contando as casas…”

04 – Quanto à forma, pode-se classificar o texto como:
a. (   ) epopeia – mescla de fatos verídicos e ficcionais que apresentam o homem como herói, superior ao meio.
b. (   ) sátira – narrativa de fundo paródico-cômico sobre a situação do homem contemporâneo.
c. (X) alegoria – narrativa que apresenta, sob uma camada material e concreta, ideias e reflexões relativas ao homem e sua condição.
d. (   ) lenda – narrativa de fundo sobrenatural que explica as origens do homem e do mundo.

05 – Sobre a composição textual, pode-se afirmar que:
a. (X) o nome do Mr. Stefhens indica o “status” da personagem reiterado pelo pronome de tratamento em inglês.
b. (   ) a narração é feita em 2ª pessoa.
c. (   ) Os eventos ocorrem sem obedecer a uma ordem cronológica.
d. (   ) todas as personagens são individualizadas, mostradas em seus aspectos físicos e psicológicos. 

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TEXTO: O FUNCIONAMENTO DO METRÔ - AUTOR DESCONHECIDO - COM GABARITO


Texto: O funcionamento do Metrô
         Nos dias de semana, o metrô de São Paulo transporta quase três milhões de pessoas diariamente.
         As estações abrem antes das cinco horas da manhã e, por volta das sete horas, já estão lotadas de gente que sai dos bairros para trabalhar.
         A partir do meio-dia, o movimento diminui, mas volta a aumentar próximo das cinco da tarde, porque os trabalhadores retornam para casa.
         Após as nove horas da noite, o número de usuários diminui. Perto da meia-noite e meia, os trens param de circular e as plataformas das estações ficam vazias.
                                                   Autor desconhecido.
Entendendo o texto:
01 – Qual é o assunto do texto?
      O transporte de pessoas através do Metrô.

02 – Qual é o horário que abre e fecha a estação de Metrô?
      A estação abre antes das cinco horas da manhã e fecha depois das meia-noite e meia.

03 – Quais são os horários de pico nas estações de Metrô?
      Das 7 horas da manhã até ao meio-dia. E volta as cinco horas até as nove horas da noite.

04 – Crie um outro título para o texto. Se você não concorda com esse.
      Resposta pessoal do aluno.

05 – O texto é um:
(  ) conto.
(  ) poema.
(X) texto expositivo.

06 – Preencha com as palavras: tempo – sequência temporal – recente – antigo.
A sequência temporal apresenta os fatos na ordem em que ocorrem ao longo do tempo, partindo do fato mais antigo ao mais recente.