quarta-feira, 13 de maio de 2020

POESIA: CIRANDA AO REDOR DO MUNDO - PAUL FORT - COM GABARITO

Poesia: Ciranda ao redor do mundo
            

                                                                     Paul Fort

Se todas as moças do mundo
Quisessem se dar
A mão ao redor do mar
Poderiam dançar uma ciranda

Se todos os rapazes do mundo
Quisessem ser marinheiros
Sairiam em barcos ligeiros
Pelo mar profundo
Saltando de onda em onda...

Poderiam então
Fazer uma ciranda
Ao redor do mundo
Se toda gente do mundo
Quisesse se dar a mão...
                Paul Fort. In: Obras-primas da poesia universal. Trad. Raymundo Magalhães Junior. São Paulo. Martins Fontes
              Fonte: Livro – PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – Atual Editora -1998 – p. 203.
Entendendo a poesia:

01 – Na 1ª e 2ª estrofes da poesia, a conjunção se inicia o 1° verso.
a)   Essa conjunção é coordenativa ou subordinativa?
A conjunção é subordinativa.

b)   Que ideia ela expressa?
Uma ideia de condição.

02 – Essa conjunção expressa uma ideia necessária para que se realize ou deixe de se realizar a ação expressa na oração principal.
a)   Qual é a ação que pode se realizar ou não na 1ª estrofe?
Dançar uma ciranda.

b)   E na 2ª?
Sair em barcos, saltando de onda em onda.

03 – A ideia de condição é retomada na última estrofe da poesia. Qual é a condição para que a ação de fazer uma ciranda ao redor do mundo ocorra?
      Que toda gente do mundo queira se dar a mão.

04 – No plano da realidade:
a)   É possível que todas as moças do mundo queiram se dar as mãos, ou que todos os rapazes do mundo queiram ser marinheiros?
É improvável, mas é possível.

b)   É possível que toda gente do mundo queira se dar a mão?
É improvável, mas é possível.

c)   Ao empregar a conjunção se, o eu lírico expressa um desejo realizável ou uma hipótese?
Uma hipótese.


Um comentário: