Poesia: Ciranda
ao redor do mundo
Se todas as moças do mundo
Quisessem se dar
A mão ao redor do mar
Poderiam dançar uma ciranda
Se todos os rapazes do mundo
Quisessem ser marinheiros
Sairiam em barcos ligeiros
Pelo mar profundo
Saltando de onda em onda...
Poderiam então
Fazer uma ciranda
Ao redor do mundo
Se toda gente do mundo
Quisesse se dar a mão...
Paul Fort. In: Obras-primas da
poesia universal. Trad. Raymundo Magalhães Junior. São Paulo. Martins Fontes
Fonte: Livro – PORTUGUÊS:
Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 7ª Série – Atual Editora
-1998 – p. 203.
Entendendo a poesia:
01 – Na 1ª e 2ª estrofes da
poesia, a conjunção se inicia
o 1° verso.
a)
Essa conjunção é coordenativa ou
subordinativa?
A conjunção é subordinativa.
b)
Que ideia ela expressa?
Uma ideia de condição.
02 – Essa conjunção expressa
uma ideia necessária para que se realize ou deixe de se realizar a ação
expressa na oração principal.
a)
Qual é a ação que pode se realizar ou não na
1ª estrofe?
Dançar uma ciranda.
b)
E na 2ª?
Sair em barcos, saltando de onda em onda.
03 – A ideia de condição é
retomada na última estrofe da poesia. Qual é a condição para que a ação de
fazer uma ciranda ao redor do mundo ocorra?
Que toda gente do
mundo queira se dar a mão.
04 – No plano da realidade:
a)
É possível que todas as moças do mundo
queiram se dar as mãos, ou que todos os rapazes do mundo queiram ser
marinheiros?
É improvável, mas é possível.
b)
É possível que toda gente do mundo queira se
dar a mão?
É improvável, mas é possível.
c)
Ao empregar a conjunção se, o eu lírico expressa um desejo realizável ou uma
hipótese?
Uma hipótese.
E muito bom
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