quarta-feira, 24 de junho de 2020

MÚSICA(ATIVIDADES): RESPEITO - ZIZA FERNANDES - COM GABARITO

Música(Atividades): Respeito

                                                                 Ziza Fernandes

Amo os teus olhos

Quando já não posso olhar

Torço e me venço

Quando não quero mais acreditar

Respeitar teu jeito

E o teu tempo de crescer

Não é sempre como eu quero

Mas é como pode ser...

 

Te reconhecer perfeito

E com direito de errar

Descobrir que há força em ti

Saber que dá pra continuar

E poder gritar bem forte

Não desista sem tentar

T e aceito nessa hora

E tenho a chance de te perdoar...

 

Às vezes choro

Mas sei que tu não podes ver

Deus é meu colo

E com Ele aprendo a viver

Ouço os teus segredos

E dou a Deus em oração

Dou a ti o meu respeito

Toda admiração...

                          Composição: Ziza Fernandes.

Entendendo a canção:

01 – O respeito é um dos valores mais importantes que conhecemos, pois é por meio dele que praticamos ações corretas em nosso dia-a-dia. A letra da canção passa uma mensagem a todos que leem. Que mensagem é essa?

      A mensagem é que respeitar significa dar importância a alguém enquanto está ao nosso lado.

02 – O eu lírico é feminino ou masculino? Confirme sua resposta extraindo um verso ou uma palavra da canção.

      É feminino. O verso é: “Te reconhecer perfeito”.

03 – O eu lírico conta algo que:

a)   Está acontecendo no presente.

b)   Aconteceu em um passado bem próximo.

c)   Aconteceu num passado distante.

d)   Acontecerá num futuro bem próximo.

04 – Em que versos a fé em Deus do eu lírico é demonstrado?

      “Deus é meu colo

       E com Ele aprendo a viver”.

05 – Nos versos: “Te reconhecer perfeito / E com direito de errar...”, o que o eu lírico quis dizer?

      Que respeita a outra pessoa nas ruas diferenças individuais, não esperando que esta seja de outra forma.

06 – Em que versos o eu lírico diz que respeitar é perceber que cada pessoa tem seu tempo de crescer, de escolher ser quem ela realmente é?

      “Respeitar teu jeito / E o teu tempo de crescer / Não é sempre como eu quero / Mas é como pode ser...”.

 

 

 


MÚSICA(ATIVIDADES): CHEGANÇA - ANTÔNIO NÓBREGA - COM GABARITO

Música(Atividades): Chegança

                                                             Antônio Nóbrega

Sou Pataxó

Sou Xavante e Cariri

Ianomani, sou Tupi

Guarani, sou Carajá

Sou Pancaruru

Carijó, Tupinajé

Potiguar, sou Caeté

Ful-ni-o, Tupinambá

 

Depois que os mares dividiram os continentes

Quis ver terras diferentes

Eu pensei: Vou procurar

Um mundo novo

Lá depois do horizonte

Levo a rede balançante

Pra no sol me espreguiçar

 

Eu atraquei

Num porto muito seguro

Céu azul, paz e ar puro

Botei as pernas pro ar

Logo sonhei

Que estava no paraíso

Onde nem era preciso

Dormir para se sonhar

 

Sou Pataxó

Sou Xavante e Cariri

Ianomani, sou Tupi

Guarani, sou Carajá

Sou Pancaruru

Carijó, Tupinajé

Potiguar, sou Caeté

Ful-ni-o, Tupinambá

 

Mas de repente

Me acordei com a surpresa

Uma esquadra portuguesa

Veio na praia atracar

Da grande-nau

Um branco de barba escura

Vestindo uma armadura

Me apontou pra me pegar

 

E assustado

Dei um pulo lá da rede

Pressenti a fome, a sede

Eu pensei: Vão me acabar

Me levantei de borduna já na mão

Ai, senti no coração

O Brasil vai começar

 

Sou Pataxó

Sou Xavante e Cariri

Ianomani, sou Tupi

Guarani, sou Carajá

Sou Pancaruru

Carijó, Tupinajé

Potiguar, sou Caeté

Ful-ni-o, Tupinambá

         Composição: Antônio Nóbrega / Wilson Freire.                                           

Entendendo a canção:

01 – A letra da canção apresenta um tema recorrente na história da colonização brasileira, as relações de poder entre portugueses e povos motivos, e representa uma crítica à ideia presente no chamado mito.

     a) Da democracia racial, originado das relações cordiais estabelecidas entre portugueses e nativos no período anterior ao início da colonização brasileira.

     b) Da cordialidade brasileira, advinha da forma como os povos nativos se associaram economicamente aos portugueses, participando dos negócios coloniais açucareiros.

     c) Do brasileiro receptivo, oriundo da facilidade com que os nativos brasileiros aceitaram as regras impostas pelo colonizador, o que garantiu o sucesso da colonização.

      d) Da natural miscigenação, resultante da forma como a metrópole incentivou a união entre colonos, ex-escravas e nativas para acelerar o povoamento da colônia.

     e) Do encontro, que identifica a colonização portuguesa como pacifica em função das relações de troca estabelecidas nos primeiros contatos entre portugueses e nativos.

02 – Sobre quem a letra da canção fala?

      Fala sobre as várias etnias indígenas existentes no Brasil.

03 – A canção faz distinção entre dois momentos diferentes da história do “Brasil”. Quais são eles? Caracterize-os a partir das informações contidas na letra da canção. Indique as estrofes que se referem a cada um dos dois momentos.

      Os momentos são: primeiros os índios como povos nativos vivendo em um porto seguro, (1ª estrofe). O outro momento: a chegada da esquadra portuguesa. (3ª estrofe).

04 – Explique o que você entendeu sobre a seguinte parte da última estrofe: “E assustado dei um pulo lá da rede, pressenti a fome, a sede, eu pensei: “vão me acabar! Me levantei de borduna já na mão. Aí senti no coração, o Brasil vai começar”.

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Em toda a canção observa-se que é utilizada a primeira pessoa para identificar o sujeito da história. Confirme copiando alguns versos. “Sou Pataxó

                          Sou Xavante e Cariri

                          Ianomani, sou Tupi

                          Guarani, sou Carajá

                          Sou Pancaruru

                          Carijó, Tupinajé

                          Potiguar, sou Caeté

                          Ful-ni-o, Tupinambá.”

06 – Que tema é abordado nessa canção?

      Um tema recorrente na história da colonização brasileira, as relações de poder entre portugueses e povos nativos.

 

 

 

 


MÚSICA(ATIVIDADES): ESTÁCIO DE SÁ - SAMBA-ENREDO 2015 - COM QUESTÕES GABARITADAS

ATIVIDADES COM A Música: Estácio de Sá

                                               Samba-Enredo 2015 – Samba-Enredo

Deixa falar, aqui é Estácio

Bem no compasso

O berço do samba eu sou

Parabéns meu Rio!

Continua lindo

Continua sendo meu amor

 

Eu sei que você me conhece

Meu nome é Estácio de Sá

Reconquistei com orgulho esse chão

Muito mais que inspiração

Escolhi pra ser meu lugar

 

O pôr do sol mais dourado

Deita-se na Guanabara

Dorme entre o mar e a montanha

Nos braços do criador

Que abençoa a todos com o nosso jeito

De ser carioca, alegre, festeiro

Levando o Rio pra sempre no peito

 

Quando a pomba anunciou,

A festa começou

Chovem confetes pela cidade

Na fé do negro,

Ê povo batuqueiro

Ecoa aqui o grito de liberdade

 

No rio, a poesia e os violões

Passeiam nas canções e o samba fez escola

A emoção de um gol se espalha no ar

Aros do esporte se entrelaçam

E o mar de esperança encontra Iemanjá

 

Se você quer matar-me de amor que seja aqui

Olha meu povo chegando

Medalha de ouro na Sapucaí

Pra cantar e cantar e cantar

Não dá mais pra segurar

A saudade apertou e agora vou voltar.

                                  Composição: Adriano Ganso / Dani Maroneze / Dominguinhos do Estácio / Eduardo Martins / Merica / Tinga.

Entendendo a canção:

01 – Qual a homenagem feita no samba-enredo?

      O Rio de Janeiro.

02 – Explique o sentido dos versos: “O pôr do sol mais dourado / Deita-se na Guanabara”.

      O sol se põe na Baía de Guanabara. O dia termina mais bonito no Rio.

03 – Como é o carioca, segundo o texto?

      O carioca é alegre, festeiro e apaixonado pelo Rio.

04 – Releia o verso: “Quando a pomba anunciou, a festa começou”. A qual festa o texto se refere? Copie pelo menos um verso que confirme a sua resposta.

      Ao carnaval. “Chovem confetes pela cidade”.


MÚSICA(ATIVIDADES): DONA FELICIDADE - TREM DA ALEGRIA - COM GABARITO

Música(Atividades): Dona Felicidade

                                           Trem da Alegria & Lucinha Lins

Lua lá no céu

Queijo, pão de mel

Na ponta do pincel

Mostra no papel aonde encontrar

A tal da Dona Felicidade

Perguntei pro céu

Perguntei pro mar, pro mágico chinês

Mas parece ninguém sabe

Aonde a felicidade

Resolveu de vez morar

 

Até que um anjo me disse que ela existe

E é tão fácil encontrar

Bem lá no fundo do peito

O amor é feito

É só você se entregar

 

E você vai ser muito feliz

É só na vida acreditar

E você vai ser muito feliz

É só na vida acreditar

 

Lua lá no céu

Queijo, pão de mel

Na ponta do pincel

Mostra no papel aonde encontrar

A tal da Dona Felicidade

 

Perguntei pro céu

Perguntei pro mar, pro mágico chinês

Mas parece ninguém sabe

Aonde a felicidade

Resolveu de vez morar

 

Até que um anjo me disse que ela existe

E é tão fácil encontrar

Bem lá no fundo do peito

O amor é feito

É só você se entregar

 

E você vai ser muito feliz

É só na vida acreditar

E você vai ser muito feliz

É só na vida acreditar

 

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá

 

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá

      Composição: Michael Sullivan / Paulo Massadas.

Entendendo a canção:

01 – Qual é o tema abordado na canção?

      Fala que o eu lírico estava procurando a felicidade. Ele perguntava para todo mundo até que um anjo disse que era fácil encontra-la no fundo do peito era só acreditar na vida e se entregar.

02 – Identifique as rimas da canção e faça a transcrição.

      Céu / mel / pincel

      Encontrar / entregar / morar / acreditar.

03 – Quantas estrofes tem essa canção?

      10 estrofes.

04 – De quantos versos ela é constituída?

      Possui (62) sessenta e dois versos.


MÚSICA(ATIVIDADES): ME DEIXE MUDO - CHICO BUARQUE - COM GABARITO

Música(Atividades): Me Deixe Mudo

                                Chico Buarque

Não diga nada

Saiba de tudo

Fique calada

Me deixe mudo

Seja no canto, seja no centro

Fique por fora, fique por dentro

Seja o avesso, seja a metade

Se for começo fique a vontade

Não me pergunte, não me responda

Não me procure, e não se esconda

                                       Composição: Walter Franco.

Entendendo a canção:

01 – Em alguns versos, ocorre a antítese, figura de linguagem que apresenta termos de sentidos contrários. Identifique esses pares de palavras.

      Nada/tudo; fora/dentro; pergunte/responda; procure/esconda.

      No par “procure/esconda”, as palavras em si não são antônimas, mas, no contexto apresentado, elas funcionam como tal, entendendo-se procurar como “tentativa de achar

02 – Em qual verso são apresentadas palavras sinônimas?

      Fique calada, me deixe mudo.

03 – É possível fazer uma reflexão com a leitura da canção?

      Sim, pois o eu lírico se mostra com medo de algo/alguém, por isso se nega a falar.

04 – Do que o eu lírico tem medo?

      A canção foi lançada em 1973 (período da ditadura), provavelmente dos militares.


MÚSICA(ATIVIDADES): A RITA - CHICO BUARQUE - COM GABARITO

Música(Atividades): A Rita

                                         Chico Buarque

A Rita levou meu sorriso

No sorriso dela

Meu assunto

Levou junto com ela

O que me é de direito

E arrancou-me do peito

E tem mais

Levou seu retrato, seu trapo, seu prato

Que papel!

Uma imagem de São Francisco

E um bom disco de Noel

 

A Rita matou nosso amor de vingança

Nem herança deixou

Não levou um tostão

Porque não tinha não

Mas causou perdas e danos

Levou os meus planos

Meus pobres enganos

Os meus vinte anos

O meu coração

E além de tudo

Me deixou mudo

Um violão

                                               Composição: Chico Buarque

Entendendo a canção:

01 – Quem está falando nesse texto?

      Um homem que tinha um relacionamento com a Rita.

02 – Quem é Rita? A partir do título, imagine a personagem Rita.

      É a mulher a quem o personagem amava. Trabalhe com a imaginação dos alunos – Pergunte em sala de aula como eles imaginam a aparência a personalidade, entre outras características de Rita.

03 – O que o narrador sente por Rita? Sustente sua resposta usando elementos do texto.

      O narrador está triste porque ela o deixou e se vingou dele levando o pouco que eles tinham. A repetição do verbo “levar” enfatiza que ela tirou dele o que ele tinha. As expressões “levou meu sorriso” e “me deixou mudo o violão” mostram a tristeza dele, pois ele não vê mais motivos para sorrir nem para tocar.

04 – “A Rita levou meu sorriso / No sorriso dela”. Para você, o que isso quer dizer?

      Significa que ela foi embora feliz e deixou o moço triste. Ela levou a felicidade dele com ela, pois a felicidade dele se baseava em estar com ela.

05 – “Arrancou-me do peito”. A Rita o arrancou do peito de quem? O que significa isso?

      Essa expressão é muito ambígua, pois pode significar que a Rita arrancou o moço do peito dela (o que significaria que ela não o ama mais) ou que ela o arrancou do próprio peito dele (deixando-o sem amor). Se considerarmos o verso anterior como formando uma frase junto com esse verso (E o que me é de direito / Arrancou-me do peito), podemos dizer que A Rita arrancou do moço, o que seria dele por direito.

06 – “A Rita matou nosso amor / De vingança”. Vingança de que? Que motivos ela teria para querer se vingar dele?

      A palavra “vingança” parece ser a dica para entendermos porque Rita partiu. Se ela se vingou, é porque ele deve ter feito alguma coisa que a tenha magoado. Cabe ao leitor imaginar o que pode ter sido (uma traição, uma mentira, um mal-entendido) e julgar, a partir disso, se a Rita foi justa ou se foi muito severa com ele.

07 – Quem é “Noel”? Você conhece algum trabalho dele?

      O Noel mencionado na canção é o compositor carioca Noel Rosa que compôs muitas músicas famosas como “Fita Amarela”, “Palpite infeliz”, entre outras.

08 – “Levou os meus planos”. Que planos você acha que ele tinha?

      Resposta pessoal do aluno.

09 – “Meus pobres enganos”. Que enganos seriam esses?

      Os enganos podem estar relacionados ao motivo que Rita teria para vingar-se dele, ou quaisquer outros erros que ele pode ter cometido. Podem também se referir a ingenuidade dele ao acreditar em um futuro com ela e em seus outros sonhos.

10 – Como você entende os dois últimos versos do texto (“Me deixou mudo / Um violão”)?

      Significa que agora ele não tem mais motivos para tocar, ou compor, porque ele ficou muito triste com o fato de Rita tê-lo deixado.

11 – Por que o ponto de exclamação é usado na expressão “Que papel!”?

      Porque é uma expressão de surpresa, de desaprovação.

12 – Que elementos linguísticos poderiam ser usados para explicitar as relações entre os versos 7 a 10 da segunda estrofe?

      Existem várias possibilidades de resposta e uma sugestão é a seguinte: Levou os meus planos

                Assim como meus pobres enganos

                E também os meus vinte anos

                Junto com o meu coração.

      As frases foram justapostas e poderiam ser unidas com conjunções ou outros elementos linguísticos.

13 – Como era a situação socioeconômica desse casal? Que elementos do texto te levam a pensar isso?

      Parece ser um casal jovem, com poucos recursos (não deixou um tostão / porque não tinha não), com alguma religiosidade (uma imagem de São Francisco) e que gostava de música popular (e um bom disco de Noel).

14 – Se a Rita e seu companheiro fossem ricos, o que ela levaria?

      Bens que fazem parte da vida de pessoas ricas como carros, joias, quadros e aparelhos de jantar, por exemplo.

15 – Que traços de oralidade são possíveis de encontrar no texto? Por que foram usados?

      Há no texto expressões muito comuns na oralidade como: “Levou junto com ela”, e tem mais; “seu trapo”, “Que papel!”, porque não tinha não: Essas expressões podem ter sido usadas para dar um ar de informalidade ao texto, assim como para caracterizar o personagem por meio da linguagem que ele usa.

16 – “E tem mais / Levou seu retrato, seu trapo, seu prato / Que papel!” Como esses versos ficariam se fossem escritos num registro mais formal da língua portuguesa? Você acha que dessa nova forma eles se enquadrariam melhor no texto? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno.

      Uma possibilidade é: Além disso, posso dizer que ela levou seu retrato, bem como suas roupas e o aparelho de jantar: Foi muito deselegante da parte dela.

17 – Como você imagina a história da Rita e do moço? Quem eles eram? Onde eles se conheceram? Como era a personalidade e o caráter de cada um? Por que Rita saiu de casa? Conte para nós a sua versão da história.

      Resposta pessoal do aluno.

18 –Escolha uma situação:

a)   Você é o moço com quem Rita se relacionava. Escreva uma carta convencendo a Rita a voltar.

b)   Você é a Rita. Escreva uma carta para o moço pedindo a ele para aceitar você de volta.

Resposta pessoal do aluno.

                            (Material produzido pela Professora Carla Viana Coscarelli e pela equipe do Projeto Redigir – FALE/UFMG).

 

 

 

     


POEMA: ENCHENTE - CECÍLIA MEIRELES - COM GABARITO

Poema: ENCHENTE

             CECILIA MEIRELES

Chama o Alexandre!
Chama!

Olha a chuva que chega!
É a enchente.
Olha o chão que foge com a chuva...

Olha a chuva que encharca a gente.
Põe a chave na fechadura.
Fecha a porta por causa da chuva,
olha a rua como se enche!

Enquanto chove, bota a chaleira
no fogo: olha a chama! olha a chispa!
Olha a chuva nos feixes de lenha!

Vamos tomar chá, pois a chuva

é tanta que nem de galocha
se pode andar na rua cheia!

Chama o Alexandre!
Chama!"


Cecília Meireles.

Entendendo o poema:

01 – A preferência pelo ponto de exclamação nesse poema serve para realçar:

a)   Emoção em ver a chuva que chega.

b)   Entusiasmo pela quantidade de chuva que cai.

c)   O medo e a preocupação do eu lírico.

d)   Susto e o espanto de ter perdido a chave da porta.

02 – A palavra chama foi empregada duas vezes nesse poema. O significado é de respectivamente:

a)   Ardência e labareda.

b)   Chamada e entusiasmo.

c)   Verbo chamar e entusiasmo.

d)   Verbo chamar e língua de fogo.

03 – A preocupação central nesse poema é:

a)   A chuva.

b)   A enchente.

c)   O Alexandre.

d)   O chá.

04 – Todos os versos da terceira estrofe sugerem:

a)   Que a chuva é muito intensa.

b)   Que a porta está sem a chave.

c)   Que as pessoas estão molhadas.

d)   Que a chuva entra nas casas.

05 – Os versos “Vamos tomar chá, pois a chuva / é tanta que nem de galocha / se pode andar na rua cheia!” Sugerem:

a)   Que nada se pode fazer a não ser esperar pela estiagem.

b)   Que é costume tomar chá enquanto chove.

c)   Que o chá é um calmante para quem está com medo da chuva.

d)   Que estava na hora do lanche e por isso todas da família tomam chá.

06 – Na ordem dada pelo eu lírico: “Chama o Alexandre! / Chama!”, o uso do artigo o antes do nome Alexandre sugere que Alexandre:

a)   É alguém conhecido, íntimo.

b)   É alguém que calça as galochas.

c)   É alguém convidado para o chá.

d)   É alguém que vai fechar a porta.

07 – Possivelmente, nesse texto Alexandre é:

a)   Um amigo convidado para o chá.

b)   Um cozinheiro da família.

c)   Um filho que está na rua exposto ao perigo.

d)   Um empregado que cuida da casa.