quinta-feira, 12 de novembro de 2020

POEMA: OLHO AS MINHAS MÃOS - MÁRIO QUINTANA - COM GABARITO

                 POEMA: OLHO AS MINHAS MÃOS

      Mário Quintana

Porque são minhas. Mas é tão esquisito distendê-las
Assim, lentamente, como essas anêmonas do fundo do mar…
Fechá-las, de repente,
Os dedos como pétalas carnívoras !
Só apanho, porém, com elas, esse alimento impalpável do tempo,
Que me sustenta, e mata, e que vai secretando o pensamento
Como tecem as teias as aranhas.
A que mundo
Pertenço?
No mundo há pedras, baobás, panteras,
Águas cantarolantes, o vento ventando
E no alto as nuvens improvisando sem cessar.
Mas nada, disso tudo, diz: “existo”.
Porque apenas existem…
Enquanto isto,
O tempo engendra a morte, e a morte gera os deuses
E, cheios de esperança e medo,
Oficiamos rituais, inventamos
Palavras mágicas,
Fazemos
Poemas, pobres poemas
Que o vento
Mistura, confunde e dispersa no ar…
Nem na estrela do céu nem na estrela do mar
Foi este o fim da Criação!
Mas, então,
Quem urde eternamente a trama de tão velhos sonhos ?
Quem faz – em mim – esta interrogação?

          Entendendo o poema

         1)   Além de funcionar como elemento de ligação entre termos de mesmo valor, o conectivo foi utilizado no texto, algumas vezes, para exprimir o efeito de aceleração contínua. Esse conectivo foi empregado para produzir tal efeito em:

a)   “Que me sustenta, e mata, e que vai secretando o pensamento”.

b)   “E no alto as nuvens improvisando sem cessar.”

c)   “E, cheios de esperança e medo.”

d)   “Mistura, confunde e dispersa no ar...”.


2)   Que figuras de linguagem podemos encontrar nos seguintes versos:

a)   “Os dedos como pétalas carnívoras”.

Símile ou comparação.

 

b)   “Que me sustenta, e mata, e que vai secretando o pensamento.”

Anáfora.

 

c)   “O tempo engendra a morte, e a morte gera os deuses.

Aliteração.

 

d)   “Nem na estrela do céu nem na estrela do mar.”

Polissíndeto.

3)   Por que o eu lírico diz que suas mãos não são estranhas?

             Porque elas são dele.

          4)   Em que pessoa verbal está escrito o poema? Comprove com um verso.

            Está escrito na 1ª pessoa do singular.

           “Olho as minhas mãos: elas só não são estranhas.”

          5)   O que o eu lírico questiona? Copie os versos.

          Questiona sua existência.

         “A que mundo

          Pertenço?”

          “Mas nada, disso tudo, diz “existo”.

        6)   O título do poema motiva a leitura?

          Sim, pois nos leva a uma reflexão.

        7)   Como o olhar do eu lírico aparece no poema?

         Através do olhar em suas mãos questiona sua existência fazendo algumas comparações.

 

 

 

 

CRÔNICA: SIGNIFICADOS NA ADOLESCÊNCIA - LUSOS POEMAS - COM GABARITO

 Crônica: Significados na Adolescência

Uma conversa entre um professor e um jovem adolescente...

O professor prossegue na sua explicação:
- Frutos amadurecem... Fruto maduro quer dizer bom, entendes? Bom quer dizer doce...
Responde o jovem adolescente:
- Então o beijo é maduro?
E o professor:
-Não.
E o jovem adolescente:
- Então... O beijo é doce...
E o professor:
- Beijos são complicados... É melhor falar de frutos. Frutos se podem comer... A comida fala...
E o adolescente determinado nas suas descobertas:
- Seres humanos também falam...
E o professor desanimado:
- Falam... Ai, ai, ai... Vai começar de novo.

Disponível em: <http:/www.luso-poemas.net/modules/new/article.php>. Acesso em 20 abril 2011 (P090566EX_SUP)

     Entendendo a crônica

       1)    O fato que deu origem a essa história foi...

a)   a explicação do professor.

b)   a insistência do aluno.

c)   o desânimo do professor.

d)   o questionamento do aluno.

2)   Identifique a opção que completa corretamente o enunciado a seguir.

              Pode-se afirmar que o texto cumpre seu objetivo, pois...

    a)   simplesmente passa informações;

    b)   provoca humor;

    c)   modifica comportamento;

    d)   nos leva a reflexão.

3)   Quem são os personagens dessa crônica?

              O professor e o aluno.

       4)   Você acredita que esta história pode realmente acontecer em uma aula ou é apenas ficção? Explique.

          Resposta pessoal.

      5)   O título nos fornece pistas sobre o que seria tratado no texto? Quais?

        Sim, pois em se tratando de adolescência há muitos significados, por isso desperta a curiosidade em saber qual assunto.

    6)   É possível determinar com exatidão quando ocorrem os fatos?

       Sim, durante uma aula.

    7)   Que outro título você daria a crônica?

       Resposta pessoal.

    8)   Qual o desfecho (situação final)?

       O professor não convence o aluno a mudar de assunto.

 

terça-feira, 10 de novembro de 2020

POEMA: O MARTÍRIO DO ARTISTA - AUGUSTO DOS ANJOS - COM GABARITO

 POEMA: O MARTÍRIO DO ARTISTA


   Augusto dos Anjos 

Arte ingrata! E conquanto, em desalento,
A órbita elipsoidal dos olhos lhe arda,
Busca exteriorizar o pensamento
Que em suas fronetais células guarda!

Tarda-lhe a Ideia! A inspiração lhe tarda!
E ei-lo a tremer, rasga o papel, violento,
Como o soldado que rasgou a farda
No desespero do último momento!

Tenta chorar, e os olhos sente enxutos!...
É como paralítico que, à míngua
Da própria voz, e, na, que ardente o lavra,

Febre de, em vão, falar, com os dedos brutos
Para falar, puxa e repuxa a língua,
E não lhe vem à boca uma palavra!

 

Entendendo o poema

1)   Augusto do Anjos é autor de um único livro, EU, editado pela primeira vez em 1912. Outros poema acrescentaram-se às edições posteriores.

Considerando a produção literária desse poeta, é correto dizer que:

a)   foi recebida sem restrições no meio literário de sua época, alcançando destaque na história das formas literárias brasileiras.

b)   revela uma militância político-ideológica que o coloca entre os principais poetas brasileiros de veia socialista.

c)   foi elogiada pela crítica de sua época, entretanto não representou um sucesso de público.

d)   traduz a sua subjetividade pessimista em relação ao homem e ao cosmos, por meio de um vocabulário técnico-científico-poético.

e)   Anuncia o Parnasianismo, em virtude de suas inovações técnico-científicas e de sua temática psicanalítica.

 2)   A leitura do poema revela a expansão de um “tema” designado, no título por “O Martírio do Artista”.

              Esse tema é:

     a)   a falta de inspiração.

     b)   o desânimo.

     c)   a difícil arte da escrita.

    d)   a debilidade física do poeta.

    e)   a violência.

 3)   Localize no poema versos onde o eu lírico faz comparação e copie-os.

             “E ei-lo a tremer, rasga o papel, violento,

             Como o soldado que rasgou a farda

             No desespero do último momento”.

 

           “Tenta chorar, e os olhos sente enxutos!...

            É como paralítico que, à ardente

            o lavra.”

         4)   O eu lírico conta algo que:

    a)   Está acontecendo no presente.

    b)   Aconteceu em um passado bem próximo.

    c)   Aconteceu num passado distante.

   d)   Acontecerá num futuro bem próximo.

 5)   É possível fazer uma reflexão com a leitura do poema sobre o ato de escrever? Você concorda com as afirmações feitas pelo eu lírico?

                 Resposta pessoal.

          6)   Identifique a opção que completa corretamente o enunciado a seguir.

              Pode-se afirmar que o poema cumpre seu objetivo, pois

     a)   simplesmente passa informações;

     b)   provoca emoções e reflexões;

     c)   serve de diversão;

    d)   modifica o comportamento.

7)   O que o poema de Augusto dos Anjos procura expressar através de seus versos?

           A angústia, a inquietude e o frenesi de um artista, diante da incapacidade de conseguir expressar, em toda sua potência ou máxima perfeição e satisfação, a sua forma de expressão, o seu designo artístico.

         8)   No verso: “Arte ingrata! E conquanto, em desalento”.

             Que figura de linguagem há?

         O poeta constrói um diálogo com a Arte, lhe dando um acabamento de personificação.

 

 

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

POEMA: A PESCA - AFFONSO ROMANO DE SANT'ANNA - COM GABARITO

 Poema: A pesca 

  Affonso Romano de Sant'Anna

O anil
O anzol
O azul

O silêncio
O tempo
O peixe

A agulha
vertical
mergulha

A água
A linha
A espuma

O tempo
O peixe
O silêncio

A garganta
A âncora
O peixe

A boca
O arranco
A rasgão


Aberta a água
Aberta a chaga
Aberto o anzol

Aquelíneo
Ágil-claro
Estabanado

O peixe
A areia
O sol.

                                              SANT’ANNA, Affonso Romano de. Poesia sobre poesia. Rio de Janeiro, Imago, 1975. p.145.

                                 Fonte: Livro – Português – 5ª Série – Linguagem Nova – Faraco & Moura – Ed. Ática -  2002 – p. 183.

Entendendo o poema:

01 – Qual o tema retratado no poema?

         De uma pescaria, desde sua preparação até pescar o peixe.

02 – Podemos afirmar que o poema retrata uma sequência de acontecimentos ou uma cena estática? Justifique.

       Sim, retrata uma sequência de acontecimentos. O começo do dia, a preparação; depois – à espera do peixe; e em seguida – o movimento da agulha dentro d’água, e assim por diante.

03 – Qual é a forma verbal usada para expressar ações?

         Presente do Indicativo

 04 - No poema a sequência dos versos procura reproduzir as ações envolvidas no ato de pescar. No entanto, há apenas um verbo. Identifique-o.

O verbo é mergulha.

05 - Que classes de palavras predominam no poema? Que efeito se obtêm com esse predomínio?

Substantivos. Um efeito de palavras soltas.

06 - Cada estrofe ou conjunto de estrofes representa um momento da pescaria. Identifique-o

  1° a 2° estrofe: Ele está se preparando para jogar a isca (começando a pescar);
    3° e 4° estrofe: Ele joga a linha na água;
    5° estrofe: Ele está esperando o peixe vir para pegar a isca;
    6° e 7° estrofe: Ele consegue pegar o peixe;
    8° e 9° estrofe: Ele tira o peixe do anzol e o peixe, se estabanando;
    10° estrofe: O peixe, enfim, pula pra areia.

07 - A penúltima estrofe é formada por adjetivos. Indique quais deles remetem à ideia de movimento e explique a importância desse traço para o poema.

Ágil-claro e estabanado. Pelo simples fato de ser passar a ideia de que o peixe está se debatendo para se libertar do homem.

08 -  A palavra aquelíneio não faz parte do léxico português. Em comparação com longilíneo (''de forma longa e fina''), que significado é possível atribuir a ela?

Significa: de forma, podemos dizer, de forma "aquática" e fina.

 

POESIA: VÍCIO DA FALA - OSWALD DE ANDRADE - COM GABARITO

 Poesia: Vício da fala

   Oswald de Andrade

Para dizerem milho dizem mio

Para melhor dizem mió

Para pior pió

Para telha dizem teia

Para telhado dizem teiado

E vão fazendo telhados.

Disponível em: Acesso em: 20 set. 2017.


Entendendo a poesia:

01 – A poesia a seguir, intitulada de “Vício da fala”, de autoria de Oswald de Andrade, é um texto característico do modernismo brasileiro de primeira fase, cuja característica é a crítica bem-humorada da cultura e da sociedade brasileira. Com base nisso, escolha a alternativa que melhor descreve essa crítica trazida pelo texto:

a)   O poeta retrata a realidade dura dos trabalhadores da construção civil, mas entende que o trabalho manual é muito lento, por esse motivo eles não conseguem estudar.

b)   O poeta retrata a realidade dura dos trabalhadores da construção civil, criticando o ensino da língua portuguesa nas escolas como insuficiente para ensinar o português padrão.

c)   O poeta retrata a realidade dura dos trabalhadores que constroem as cidades e que, por sua vez, carecem de oportunidades para uma vida melhor, como a educação, por exemplo.

d)   O poeta retrata uma realidade social caracterizada pela diferença de classes sociais, já que os trabalhadores não podem comprar o material para os telhados que eles constroem.

02 – A poesia “Vício da fala” é um texto do movimento modernista brasileiro, que, em sua primeira fase, teve seu auge nos anos 20 com a Semana de Arte Moderna de São Paulo, que se tornou o marco inicial do próprio movimento. Nessa semana, os expoentes da arte modernista brasileira puderam apresentar seus trabalhos relacionados à arte, à literatura etc. Considerando-se a crítica trazida pela poesia “Vício da fala” e as próprias características desse movimento, escolha a alternativa que melhor resume esse modernismo de primeira fase:

a)   Movimento de encontro de uma identidade nacional por meio da descrição de paisagens idílicas e tipos humanos brasileiros apresentados como heróis.

b)   Movimento de vanguarda que procurou romper com os modelos tradicionais, principalmente europeus, buscando sua própria identidade artística.

c)   Movimento experimental que valorizou a mistura de sensações muito mais do que o sentido estrito das imagens e palavras em relação à realidade.

d)   Movimento que buscou, por meio da arte e da literatura, reconstruir de forma clara e objetiva os dados da realidade vivida nos meios urbanos e rurais.

 

03 – Sobre o poema de Oswald de Andrade, julgue as seguintes proposições:

I. O poema de Oswald de Andrade volta-se contra o preconceito linguístico e nos chama a atenção para a necessidade de uma espécie de ética linguística pautada na diferença entre as línguas, nesse caso em uma única língua.

II. O poema critica a maneira de falar do povo brasileiro, sobretudo das classes incultas que desconhecem o nível formal da língua.

III. Para ele, os falantes que dizem “mio”, “mió”, “pió”, “teia”, “teiado”, de certa forma, constroem um “telhado”, ou seja, criam novas formas de pronúncia que se sobressaem, em muitos casos, à norma culta.

IV. A palavra “vício”, encontrada no título do poema, denota certo preconceito linguístico do autor, que julga a norma culta superior ao coloquialismo presente na fala das pessoas menos esclarecidas.

a)   Todas estão corretas.

b)   I e III estão corretas.

c)   I, III e IV estão corretas.

d)   II e III estão corretas.

04 – No contexto histórico-cultural do movimento modernista brasileiro, o poema “Vício na fala” tem como motivação uma importante questão para os seus maiores representantes, particularmente Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Trata-se de

a)     Experimentar uma estética revolucionária, que seja uma possibilidade para a interpretação da realidade nacional.

b)     Criticar a elite cultural nacional por reconhecer e reverenciar o valor literário dos erros da norma linguística não culta.

c)     Valorizar a tendência principal do movimento realista brasileiro: tornar irrelevantes os erros gramaticais da fala popular.

d)     Ironizar a pretensão literária dos autores pré-modernistas, cujos textos tinham por base os desvios da norma culta.

05 – Assinale a alternativa correta sobre a variedade do português utilizado na construção do poema.

a)   O texto trata de vícios de linguagem na fala de descendentes de imigrantes italianos e alemães na Região Sul do Brasil.

b)    O poeta se refere a uma variedade de língua usada no Brasil pelos escravos, que desapareceu após a abolição da escravatura.

c)   O autor aborda a pronúncia estereotipada dos brasileiros que moram em regiões de fronteira e têm contato com a língua espanhola.

d)   O poema apresenta exemplos de variação linguística no português falado no Brasil, característica de diferentes grupos sociais.

e)   O poema critica o modo como as pessoas incultas usam a língua portuguesa no Brasil.

06 – De quem o poeta está falando?

      O poeta refere-se ao povo (aos trabalhadores) brasileiros.

 

TEXTO: RETALHOS CÓSMICOS - MARCELO GLEISER - COM GABARITO

 TEXTO: RETALHOS CÓSMICOS   

  Marcelo Gleiser

        Olhar para o céu noturno é quase um privilégio em nossa atribulada e iluminada vida moderna. Companhias de turismo deveriam criar “excursões noturnas”, em que grupos de pessoas são transportados até pontos estratégicos para serem instruídos por astrônomos sobre maravilhas do céu noturno. Nasceria, assim, o “turismo astronômico”, a fim de complementar perfeitamente o novo turismo ecológico. E por que não?

        Turismo astronômico ou não, talvez a primeira impressão ao observarmos o céu noturno seja uma sensação com itens diversos: paz, permanência, sossego, profunda ausência de movimento, fora um eventual avião ou mesmo um satélite distante (uma estrela que se move!).

        Vemos incontáveis estrelas, emitindo sua radiação eletromagnética, perfeitamente indiferentes às atribulações humanas. Essa idealização pacata para os céus é muito distinta da visão de um astrofísico moderno. As inocentes estrelas são verdadeiras fornalhas nucleares, de modo que produzem uma quantidade enorme de energia a cada segundo.

        A título de exemplo, a morte de uma estrela modesta como o Sol virá acompanhada de uma explosão que chegará até a nossa vizinhança, transformando tudo o que encontrar pela frente em poeira cósmica. No entanto, o leitor não precisa se preocupar com esse perigo de extinção da vida na Terra; porque o Sol ainda produzirá energia “docilmente” por mais uns 5 bilhões de anos.

Fonte: (Marcelo Gleiser, Retalhos Cósmicos)

Entendendo o texto:

01 – Acerca do texto de Marcelo Gleiser, há uma referência correta em:

a)   Na primeira frase do texto, os termos “atribulada” e “iluminada” caracterizam dois aspectos contraditórios e inconciliáveis a que o autor chama de “vida moderna”.

b)   No terceiro parágrafo, o sentido da expressão “perfeitamente indiferentes às atribulações humanas” indica que se desfez aquela “primeira impressão” e desapareceu a “sensação de paz”.

c)   No quarto parágrafo, a expressão “estrela modesta”, referente ao Sol, implica uma avaliação que vai além das impressões ou sensações de um observador comum.

d)   No último parágrafo afirma-se que as estrelas são inocentes por serem capazes de produzir uma quantidade enorme de energia a cada segundo.

02 – O autor considera a possibilidade de se olhar para o céu noturno a partir de duas distintas perspectivas, que se evidenciam no confronto das expressões:

a)   “Maravilhas do céu noturno” / “Sensação de paz”.

b)   “Instruídos por um astrônomo” / “Visão de um astrofísico”.

c)   “Radiação eletromagnética” / “Quantidade enorme de energia”.

d)   “Poeira cósmica” / “Visão de um astrofísico”.

e)   “Ausência de movimento” / “Fornalhas nucleares”.

03 – De acordo com o texto, as estrelas:

a)   São consideradas “Maravilhas doo céu noturno” pelos observadores leigos, mas não pelos astrônomos.

b)   Possibilitam uma “Visão pacata dos céus”, impressão que pode ser desfeita pelas instruções de um astrônomo.

c)   Produzem, no observador leigo, um efeito encantatório, em razão de serem “verdadeiras fornalhas nucleares”.

d)   Promovem um espetáculo noturno tão grandioso, que os moradores das cidades modernas se sentem privilegiados.

e)   Confundem-se, por vezes, com um avião ou um satélite, por se movimentarem do mesmo modo que estes.

04 – Considere as seguintes afirmações:

I – Na primeira frase do texto, os termos “atribulada” e “iluminada” caracterizam dois aspectos contraditórios e inconciliáveis do que o autor chama de “vida moderna”.

II – No segundo parágrafo, o sentido da expressão “perfeitamente indiferentes às atribulações humanas” indica que já se desfez aquela “primeira impressão” e desapareceu a “sensação de paz”.

III – No terceiro parágrafo, a expressão “estrela modesta”, referente ao sol, implica uma avaliação que vai além das impressões ou sensações de um observador comum.

Está correto apenas o que se afirma em:

a)   I.

b)   II.

c)   III.

d)   I e II.

e)   II e III.

05 – Transpondo-se corretamente para a voz ativa a oração “para serem instruídos por um astrônomo (...)”, obtém-se:  

a)   Para que sejam instruídos por um astrônomo (...).

b)   Para um astrônomo os instruírem (...).

c)   Para que um astrônomo lhes instruíssem (...).

d)   Para um astrônomo instruí-los (...).

e)   Para que fossem instruídos por um astrônomo (...).

06 – Na frase “O sol ainda produzirá energia (...)”, o advérbio ainda tem o mesmo sentido que em:

a)   Ainda lutando, nada conseguirá.

b)   Há ainda outras pessoas envolvidas no caso.

c)   Ainda há cinco minutos ela estava aqui.

d)   Um dia ele voltará, e ela estará ainda à sua espera.

e)   Sei que ainda serás rico.