sábado, 20 de novembro de 2021

POEMA: O ANEL DE VIDRO - MANUEL BANDEIRA - COM GABARITO

 POEMA: O ANEL DE VIDRO

              Manuel Bandeira

Aquele pequenino anel que tu me deste,
– Ai de mim – era vidro e logo se quebrou…
Assim também o eterno amor que prometeste,
- Eterno! era bem pouco e cedo se acabou.

Frágil penhor que foi do amor que me tiveste,
Símbolo da afeição que o tempo aniquilou, –
Aquele pequenino anel que tu me deste,
– Ai de mim – era vidro e logo se quebrou…

Não me turbou, porém, o despeito que investe
Gritando maldições contra aquilo que amou.
De ti conservo no peito a saudade celeste…
Como também guardei o pó que me ficou
Daquele pequenino anel que tu me deste…

Entendendo o texto

01.De acordo com o texto, o anel se quebrou porque

a.   a saudade foi conservada.

b.   era de frágil penhor.

c.   era pequeno.

d.   foi feito de vidro.

e.   o amor foi prometido.

02.Nesse texto, há um traço de ironia no verso:

a.   “Aquele pequenino anel que tu me deste.” (v.1)

b.   “- Eterno era bem pouco e cedo se acabou”.(v.4)

c.   “Símbolo da afeição que o tempo aniquilou,-“ (v.6)

d.   “Não me turbou, porém, o despeito que investe.” (v.9)

e.   “De ti conservo no peito a saudade celeste.”(v.11)

03.Sobre o relacionamento amoroso, o eu lírico

a.   ficou descontente com o anel.

b.   guarda mágoas da pessoa amada.

c.   mostra-se preso aos bens materiais.

d.   Sente-se superior à pessoa amada.

e.   Sofreu uma desilusão amorosa.

04.No verso: “De ti conservo no peito a saudade CELESTE”, a palavra em destaque sugere que o eu lírico

a.   guarda o anel muito frágil.

b.   sente dor por sentir saudade.

c.   guarda mágoas da pessoa amada.

d.   fica descontente por sentir saudade.

e.   preserva a saudade em um plano eterno.

 

 

 

 

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