segunda-feira, 1 de novembro de 2021

NOTÍCIA: PROJETO COM AULAS DE DANÇA PARA CADEIRANTES ABRE TURMA PARA ADULTOS - GABRIEL MENEZES - COM GABARITO

 Notícia: Projeto com aulas de dança para cadeirantes abre turma para adultos

           Atividade, promovida pela Escola Carioca de Dança, na Tijuca, é gratuita

Gabriel Menezes

24/05/2018 - 04:30


        RIO — Desde 2012, a dança vem transformando a vida de crianças e jovens cadeirantes na Tijuca. Elas são participantes do projeto “Carioca sobre rodas”, da Escola Carioca de Dança, que promove aulas gratuitas de dança de salão nas quais eles interagem com alunos sem deficiência. A iniciativa deu tão certo que a escola abrirá, mês que vem, a sua primeira turma para adultos.

        — Além de ser uma oportunidade muito grande de inclusão e interação entre os alunos andantes e cadeirantes, a dança proporciona enormes benefícios físicos e mentais. Muitos participantes, hoje, conseguem manusear a sua cadeira com muito mais facilidade e ganharam confiança para sair sozinhos às ruas — explica Marcelo Martins, diretor da escola.

        Ele assumiu a coordenação do projeto no ano passado, desde que a sua idealizadora, Viviane Macedo, pentacampeã brasileira de dança esportiva em cadeira de rodas, precisou se afastar por motivos de saúde.

        Com 21 anos, Mariana Chaves é aluna do projeto há seis.

        — A dança teve um impacto muito grande na minha vida. Hoje eu sou outra. Fiquei muito menos tímida e ganhei confiança — conta.

        O mesmo ocorreu com Vinícius Rangel Valentim, de 18 anos, também cadeirante, que frequenta o projeto praticamente desde o início. Morador de Maricá, ele vai de ônibus com a mãe todos os sábados até a Tijuca para as aulas.

        — A dança é tudo para mim. Ela melhorou o meu jeito de tocar a cadeira e o meu condicionamento físico — destaca.

        Já o químico aposentado Everaldo Ferreira, que frequenta as aulas regulares da escola, entrou para o projeto há cerca de um ano. Ele conta que o contato com os alunos cadeirantes tem sido um experiência muito gratificante.

        — As pessoas podem achar que nós (os alunos andantes) é que estamos ajudando a integrar esses jovens, mas, a realidade é que eles nos mostram um universo totalmente novo. É uma troca muito grande, em que ambas as partes ganham — frisa.

        Os interessados em se inscrever podem ir na escola ou ainda fazer a inscrição via telefone, pelo número 2288-1173. As aulas para crianças e adolescentes são aos sábados, das 9h às 11h. Já as aulas para adultos, que ainda não têm data para começar, serão realizadas aos sábados, das 11h às 13h. As aulas são ministradas por duas professoras formadas na própria escola e contam com a participação de uma assistente social.

Disponível em: www.oglobo.globo.com/rio/bairros/projeto-com-aulas-de-dança-para-cadeirantes-abre-turma-para-adultos-22706776. Acesso em: 5 jun. 2018.

Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 45-6.

Entendendo a notícia:

01 – De que assunto trata a notícia? Qual é a principal característica do projeto?

      De aulas de dança para cadeirantes. Alunos cadeirantes interagem com aqueles que não têm problema de locomoção.

02 – Quais pessoas falam em discurso direto na notícia? Aponte seus nomes, profissões e a relação que mantêm com o projeto.

      Marcelo Martins, diretor da escola; Mariana Chaves, aluna cadeirante de 21 anos que, até a data da publicação da notícia, participava do projeto havia seis anos; Everaldo Ferreira, químico aposentado, não cadeirante, que entrou para o projeto um ano antes de publicada a notícia.

03 – Como se sabe que tais falas estão em discurso direto?

      Porque vêm após um travessão e estão em 1ª pessoa.

04 – O repórter foi cuidadoso ao escolher quem falaria na notícia? Por quê?

      Sim, ele foi cuidadoso, porque ouviu pessoas diferentes, que mostram os vários lados da questão: o diretor da escola, responsável pela condução do projeto, uma aluna cadeirante e um aluno “andante”.

05 – Releia o trecho a seguir.

        “Já o químico aposentado Everaldo Ferreira, que frequenta as aulas regulares da escola, entrou para o projeto há cerca de um ano. Ele conta que o contato com os alunos cadeirantes tem sido (uma) experiência muito gratificante.”

a)   Quem fala nesse trecho? Justifique sua resposta.

O repórter. Sabe-se disso porque o trecho está em 3ª pessoa e relata o que aconteceu em relação a um dos envolvidos.

b)   No trecho destacado, como foi citada a fala do aluno? Que expressão introduz a fala dele?

Foi citada em discurso indireto, dentro da fala do repórter. “Ele conta que...”.

c)   Escreva de outra forma a citação da fala do aluno.

Ele conta: “O contato com alunos cadeirantes tem sido (uma) experiência muito gratificante”. Poderia ser usado o travessão no lugar das aspas.

 

 

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