sexta-feira, 9 de novembro de 2018

POESIA: O PALHAÇO - HENRIQUETA LISBOA - COM QUESTÕES GABARITADAS


Poesia: O Palhaço

O palhaço é um menino sorrateiro.
Faz gracejos de frio o tempo inteiro
Seja no circo ou seja diante do espelho
usa máscara : é um mico pintado
a verde  e vermelho.
Troca o certo pelo falso,
toca flauta de bisonho sem ser músico.
O palhaço vivem nuvem de sonho.



O circo é redondo ao redor do palhaço,
é redoma o espaço à volta do homem
Circunscrito ao circo o palhaço é destro
no errar o passo
Quando dança emperra no descompasso

Cara de farinha gira o pescoço
não mais do que fosse dentro do colarinho
tenta cambalhotas, ensaia cabriola,
grotescas pirueta.

O homem – que ocupa o centro do mundo –
não será palhaço com maior espaço??

                                                       Henriqueta Lisboa
Entendendo a poesia:
01 – De acordo com o título “O Palhaço”, quem é ele?
      É um menino sorrateiro.

02 – Qual o significado das palavras abaixo:
·        Sorrateiro: que faz as coisas escondida, pelas caladas.
·        Gracejos: dito engraçado, espirituoso.
·        Bisonho: soldado inexperiente na tropa, recruta.
·        Cabriola: Salto de cabra, salto ágil.

03 – O texto está escrito em:
(  ) Narração.
(  ) Crônica.
(X) Poesia.

04 – A poesia “O Palhaço”, é composta de quantas estrofes e quantos versos?
      Possui 04 estrofes e 19 versos.

05 – De que fala esta poesia?
      Fala da vida de um menino que trabalham no circo.

06 – O que o menino faz quando está no palco? 
      Ele tenta cambalhotas, saltos ágil e grotesca pirueta.

07 – O que o autor quis dizer na última estrofes?
      O centro do mundo para o palhaço, é o palco onde ele vive sua maior alegria e felicidade alegrando as pessoas.   

08 – Nos trechos a seguir, quais são as palavras que possuem encontros consonantais?
a)   Troca o certo pelo falso, toca flauta de bisonho”.
b)   “Circunscrito ao circo o palhaço é destro”.

09 – Marque a única palavra que não possui ditongo:
a)   Sorrateiro.
b)   Ensaia.
c)   Maior.
d)   Pirueta.

10 – Retire do poema três palavras que apresentam dígrafo.
      Palhaços – espelho – sorrateiro.



CONTO: OS RATOS(FRAGMENTO) DYONELIO MACHADO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Conto: Os ratos (fragmento)      

                 Dyonelio Machado

        “O Horácio prepara o cafezinho. Desde que o governo suspendeu a verba pra o cafezinho, que este é custeado pelos funcionários. Custa um tostão. Naziazeno não quer café. Já tomou um há pouco.
        Ele se dirige para a sua carteira. Na sala, pequena, trabalham mais dois: o primeiro escriturário e o datilógrafo.
        Ambos muito quietos. O primeiro escriturário confere contas. É um serviço que faz há muito tempo. Dispõe de grande prática. Faz cálculos, usa tinta encarnada, bate muitos carimbos. Depois, quando tem já um grupo de contas respeitável, ergue-se e repassa-as uma a uma (com todas as suas ‘primeiras’, ‘segundas’ e ‘terceiras vias’ nos dedos – que ele a cada passo molha nos lábios com um certo ruído. O datilógrafo, quando não está ‘batendo’, lê um livro, aberto dentro da gavetinha ao lado.
        Naziazeno interroga o datilógrafo:
        — O diretor saiu?
        O funcionário levanta os olhos do livro, relanceia-os lentamente pela janela, pousa-os no escriturário:
        — Está na Secretaria – responde este, sem interromper a conferência das contas.
        “— O Cipriano certamente foi buscá-lo. Não tarda, estará aí” – conjetura mentalmente Naziazeno.
        O trabalho de Naziazeno é monótono: consiste em copiar num grande livro cheio de ‘grades’ certos papéis, em forma de faturas. É preciso antes submetê-los a uma conferência, ver se as operações de cálculo estão certas. São ‘notas’ de consumo de materiais, há sempre multiplicações e adições a fazer. O serviço, porém, não exige pressa, não necessita ‘estar em dia’. – Naziazeno ‘leva um atraso’ de uns bons dez meses.
        Ele hoje não tem ‘assento’ pra um serviço desses. É preciso classificar as notas, dispô-las por ordem cronológica e pelas várias ‘verbas’, calcular; depois então ‘lançá-las’ com capricho, ‘puxar’ cuidadosamente as somas... Ele já se ‘refugiou’ nesse trabalho em outras ocasiões. Era então uma simples contrariedade a esquecer... uma preterição... injustiça ou grosseria dos homens... Mesmo assim, quando, nesses momentos, se surpreendia ‘entusiasmado’ nesse trabalho, ordenado e sistemático como ‘um jogo de armar’, não era raro vir-lhe um remorso, uma acusação contra si mesmo, contra esse espírito inferior de esquecer prontamente, de ‘achar’ no ambiente aspectos compensadores, quadros risonhos... Todos aqueles indivíduos que lhe pareciam realizar o tipo médio normal eram obstinados, emperrados, não tinham, não, essa compreensão inteligente e leviana das coisas...”

                  MACHADO, Dyonelio. Os ratos. 12ª ed. São Paulo: Ática, 1992, p. 26-7.
                                                                                                   Profª Macambira 
Entendendo o conto:

01 – UnB-DF, adaptada. De acordo com o texto acima, julgue os seguintes itens:
(F) Pelo texto apresentado, infere-se que a obra da qual ele foi retirado é um romance rural; cujo cenário é o da zona rural.
(V) Muitas das aspas utilizadas no texto revelam a intenção do narrador de ironizar a atividade pelo uso do jargão burocrático ou de destacar um segundo sentido para as expressões utilizadas.
(V) O último parágrafo do texto revela um conceito de trabalho como momento de evasão (= fuga) dos problemas individuais.
(F) O texto é construído pelo foco de um narrador onisciente, que penetra na mente da personagem, decifrando-lhe pensamentos, lembranças, sentimentos e sensações.

02 – Este fragmento literário acima foi retirado de um romance. O que é um romance?
      Narrativa longa com apenas um núcleo.

03 – Defina os protagonistas, a partir do excerto lido.
      Horácio – apresentação indireta, plano, indivíduo. Naziazeno – apresentação direta, esférico, indivíduo.

04 – Leia essa crítica ao livro:
Comentários sobre a obra: Angústia. Esta é a palavra que perfaz todo o romance, contado por um narrador observador que oferece ao leitor, também, os pensamentos da personagem. Em uma entrevista concedida ao jornal Movimento (24/11/1975), Dyonélio Machado fala sobre a angústia, principalmente, infantil: “Se nos prolongássemos às angústias infantis, não chegaríamos à idade adulta”; sendo assim, pode-se encontrar na infância um possível “berço” das angústias, muitas vezes inexplicáveis, que se acometem nos adultos.

Esse excerto provoca angústia? De que tipo? Descreva-a.
      Sim, do tipo que incomoda a pessoa em questões de ser, de existir, de seu trabalho e de toda a sua vida.

05 – Determine em físico / cronológico ou psicológico os seguintes elementos narrativos presentes nesse excerto:
a) Espaço = Físico.
b) Tempo = Psicológico.

06 – Releia: Ele hoje não tem ‘assento’ pra um serviço desses. O termo sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para a frase, por:
a) cadeira.
b) lugar.
c) paciência.
d) tempo.

07 – Assinale o item que caracteriza corretamente fábula:
a) narrativa curta fantasiosa, geralmente com moral no fim da história.
b) narrativa curta de caráter realista flagrando o cotidiano.
c) narrativa curta fantasiosa, trabalha as dificuldades humanas e soluções irreais.
d) narrativa curta, de caráter ficcional, embora bastante verossímil.

08 – Assinale corretamente o item que caracteriza o conto de fadas:
a) narrativa curta fantasiosa, geralmente com moral no fim da história.
b) narrativa curta de caráter realista flagrando o cotidiano.
c) narrativa curta fantasiosa, trabalha as dificuldades humanas e soluções, às vezes, irreais.
d) narrativa curta, de caráter ficcional, embora bastante verossímil.

09 – O enredo pode ser resumido no seguinte item:
a) há uma confabulação política entre as personagens.
b) o cotidiano angustiado e insosso das personagens.
c) há uma disputa declarada e em alto e bom som entre as personagens.
d) N.D.A.

10 – O narrador é: 
a) narrador-protagonista.
b) narrador-onisciente.
c) narrador-personagem.
d) narrador-coprotagonista.







CRÔNICA: A CIDADE E OS BICHOS - IVAN ÂNGELO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Crônica: A cidade e os bichos
               Esforços para tornar menos dura a vida animal na metrópole
          
                                                                  Ivan Ângelo 


        Na última crônica, falei da trágica dedicação de um cão a seu dono, e posso ter deixado a impressão de que a humanidade é ingrata, maltrata os animais, ou não paga amor com amor.
        Não é isso. O que acontece é que o ambiente urbano foi afastando aos poucos o homem dos alados, quadrúpedes e bípedes, emplumados ou peludos, com os quais convivia. Sumiram não apenas do convívio, mas de vista. Meninos nunca viram um frango vivo, só o conhecem como um item das compras de supermercado; cabritos, cavalos, bois e burricos são seres da televisão, como os ETs. Para muitas crianças, bichos como coelho, gato e pica-pau são personagens falantes de desenho animado, geralmente histéricos, cujo comportamento e caráter nada têm a ver com os apresentados pelos animais de verdade. 
        Capivaras e garças recusam-se a ser expulsas da cidade. Quando vim para São Paulo, descobriu-se uma enorme preguiça no Parque Trianon. Jacarés apareceram no Tietê. Aves peregrinas, como o falcão da Groenlândia, visitam a cidade. Bandos de jandaias fazem algazarra nas árvores de frutas dos Jardins. Há tempos falei de um pássaro que não conhecia, "cinza-esverdeado, pés e bico como os de um periquito, pequeno penacho espetado na cabeça, como o de um pavão", que se instalou algumas vezes na viga do 11º andar do prédio onde moro, para apreciar o pôr-do-sol junto comigo. Sumiu, mas recentemente desfiz o mistério ao ver um igual numa loja de rações da Vila Madalena: informaram-me que era uma calopsita, grande periquito nativo da Austrália. Por que ela estaria voando solta pelo bairro de Perdizes? 
        Iguanas, cobras, furões, tartarugas vão-se tornando bichos de estimação na cidade de carentes. O cão é o preferido, e muitos são criados como pessoas da família, mas quem não pode ter um, por alguma razão, recorre a animais silenciosos. Gatos domésticos vão rareando, não se sabe por quê, e seus irmãos vadios encontram quem lhes dê iscas nos parques da cidade.
         Na metrópole atribulada existem muitos exemplos de afeição desinteressada. Todos conhecem um. Tenho um amigo que cria galinhas, poleiro cheio, e nunca teve coragem de comer nenhuma. Logo galinha, bicho que não troca nada com ninguém, não tem cabeça para isso. Uma professora de balé leva o cágado a passear na calçada, para tomar sol. 
          Um veterinário criava no jardim de casa uns moluscos gigantescos, caracóis de quase 100 gramas. Foi ele quem recebeu de bom grado os três micos que um conhecido jornalista costumava levar emaranhados na própria cabeleira de estilo hippie, e dos quais desistiu quando trocou de namorada. Esse doutor recebe em casa bichos acidentados, e deles cuida pelo resto da vida. Quem vai querer um cachorro manco, um pássaro de asa quebrada, um gato cego? Só ele. 
        E tem o caso da jovem gaúcha que, em cena sensacional, parou o trânsito na saída do túnel da Nove de Julho para salvar um cavalo que corria solto e apavorado de um lado para o outro, em meio a buzinas e freadas. Ela estacionou o carro na calçada e correu atrás do animal, para agarrá-lo; o cavalo mudava de rumo, quase infartando. A moça não tinha com que segurá-lo, e os dois resvalavam nos carros na correria; motoristas gritavam olé, outros aplaudiam. Um caminhoneiro estendeu-lhe um pedaço de corda, com o qual ela improvisou um laço. Depois de quatro tentativas, laçou o bicho. Palmas e buzinaço. Irritada, ela abanou as mãos, pedindo silêncio. Conseguiu chegar perto do cavalo, falando com ele, murmurando, acalmando-o, logo acariciando-o, depois tirou a blusa, jogou-a sobre os olhos do animal e, só de sutiã, belíssima, conduziu-o docemente para a calçada.
                                                                                       Ivan Ângelo.
 Entendendo a crônica:

01 – O cronista inicia explicando para o leitor os motivos que o levam a retomar o assunto da última crônica. 
a)   Qual é o assunto retomado pelo cronista?
Que o dia-a-dia nas cidades grandes o homem vai perdendo o contato com a natureza.

b)    Qual o motivo de sua preocupação? 
Sua preocupação é que o ambiente urbano vá afastando aos poucos o homem dos animais.

02 – No segundo parágrafo, o cronista expõe o seu ponto de vista sobre o assunto. 
a)   O que ele defende? 
Ele defende a afeição desinteressada dos homens para com os animais, tanto os animais sadios ou não e o contato do homem com a natureza sem maltratá-la.

b)   Que exemplos da realidade urbana são empregados para confirmar o ponto de vista do cronista?
O seu amigo que cria galinhas sem comê-las, a professora de balé que levava um cágado para passear, a gaúcha que salvou um cavalo na Avenida Nove de Julho e o médico que recebe animais acidentados para cuidar o resto da vida.

03 – O cronista afirma que determinados animais recusam-se a ser expulsos da cidade, mesmo quando o ambiente lhes é desfavorável. 
a)   Na sua opinião, o que causa a expulsão dos animais dos grandes centros urbanos? 
Em minha opinião o que causa a expulsão dos animais dos grandes centros urbanos é que muitas pessoas não tem paciência para cuidar de animais, principalmente aqueles que fazem barulhos.

b)   Quem pode ser o responsável pela ação de expulsar os animais da cidade?
Nós mesmos.

c)    Segundo o cronista, quais as consequências desse afastamento para as pessoas que vivem nas grandes cidades?
As consequências é que as pessoas perdem o contato com os animais, não sabendo como são.

d)    Na sua opinião, estabeleça uma condição para que seja possível uma boa integração entre os animais e os centros urbanos. 
Resposta pessoal do aluno.

04 – O que torna o desfecho do texto surpreendente e original?
      O que torna o desfecho do texto assim, é que uma mulher quis salvar o coitado do cavalo que estava no meio de carros, correndo risco de vida.

05 – O que a apresentação desse fato permite concluir sobre a relação de algumas pessoas com os animais? 
      Algumas cuidam muito bem e amam os animais, já outras pessoas maltratam e ignoram os animais.

06 – Na sua opinião, qual a importância de o cronista afirmar que no ambiente urbano há meninos que nunca viram um frango vivo e só conhecem alguns animais como personagens de desenho animado.
      Mostra que as pessoas não tão nem aí para os animais nem se quer viram um de verdade.

07 – A crônica foi publicada no suplemento de uma revista que circula em um grande cetro urbano – a cidade de São Paulo.
Considerando os leitores a quem o texto é dirigido, você acha adequado o assunto tratado pelo cronista? 
      Sim, porque trata de uma realidade.

08 – O cronista expõe os argumentos de forma subjetiva (pessoal) ou de forma objetiva (impessoal)? 
      De forma subjetiva (pessoal).

09 – Que sentido você atribui ao subtítulo da crônica (“Esforços para tornar menos dura a vida animal na metrópole”)?
      Que a vida dos animais é muito difícil.


FÁBULA: O GATO E A RAPOSA - ESOPO - COM GABARITO

Fábula: O gato e a raposa
           Esopo


        O gato e a raposa andavam sempre juntos pelo mundo. Eram muito amigos, apesar de a raposa estar sempre desvalorizando o colega.
        -- Amigo gato, por que não aprende mais truques para fugir dos cachorros que nos perseguem?  Sempre ouvi dizer que você é tão inteligente. Será verdade?
        -- Sei subir rapidamente em árvores. É o que me basta. Os cachorros não vão me pegar.
        -- Você só sabe isso? Eu sei 99 truques diferentes! Conheço mil manhas, cada uma melhor que a outra. Finjo-me de morta, me escondo nas folhas secas, nas moitas, corro em ziguezague, disfarço minhas pegadas...
        Enquanto a raposa falava distraidamente das suas habilidades se aproximavam dali dois cachorros. O gato muito esperto, subiu rapidamente na árvore. Quando a raposa percebeu a presença dos cachorros, teve que sair em disparada para fugir deles.
        -- Pobre comadre raposa. É sempre preferível saber bem uma só coisa a saber mal noventa e nove coisas diversas.
        Moral: Bom senso sempre vale mais que astúcia...

                                                             Autor: Site de Dicas, Esopo.
Entendendo a fábula:
01 – Responda por escrito as questões abaixo.
a)   Nome do texto:
O gato e a Raposa.

b)   Como andavam o gato e a raposa?
Eles andavam sempre juntos pelo mundo.

c)   Eram amigos ou inimigos?
Eram amigos.

d)   O que o gato sabia fazer e que bastava para que os cachorros não o pegassem?
Subir em árvores.

e)   Quantos truques a raposa dizia saber?
Dizia que sabia 99 truques diferentes.

f)    Valeu algum truque da raposa ou ela teve que sair correndo?
Ela teve que sair correndo, pra não ser pega pelos cachorros.

02 – A moral dessa fábula é:
(X) É mais importante fazer a coisa certa no momento certo.
(   ) Saber fazer muitas coisas ao mesmo tempo.
(    ) Exibir suas habilidades.

03 – Por que você acha que o gato e a raposa foram escolhidos como personagens dessa história?
      Resposta pessoal do aluno.

04 – Dê o antônimo (contrário) de:
Amigo –
 Inimigo.
Melhor-
 Pior.
Desvalorizar
 Valorizar.
Verdade-
 Mentira.
Pegar-
 Soltar.
Diferente-
 Igual.
Morta-
 Viva.

05 – Você concorda com a moral desta fábula, para você qual seria a moral desta fábula?
      Resposta pessoal do aluno.

06 – Faça de conta que o gato e a raposa se reencontraram e estão lembrando das aventuras que viveram juntos, e uma delas, é a fábula “O gato e a raposa”.  Escreva como está sendo lembrada por eles essa história.
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Marque em que aparece o gênero textual da história acima.
(  ) Crônica            
(X) fábula           
(  ) receita            
(  ) reportagem.

08 – Como andavam o gato e a raposa?
a) Sempre brigando.
b) Fugindo dos cachorros.
c) Andavam juntos pelo mundo.
d) Contando histórias.

09 – Assinale qual o significado da palavra destacada a seguir: “apesar de a raposa estar sempre desvalorizando o colega.”.
a) Elogiando
b) Menosprezando
c) Ajudando
d) Julgando

10 – O que fez a dona raposa quando os cachorros se aproximaram?
      Saiu em disparada para não ser pego pelos cachorros.

11 – Qual a finalidade do tipo de texto que você acabou de ler?
      É o ensinamento moral.

12 – Ligue as palavras ao seu antônimo.
1. amigo
2. melhor
3. desvalorizar
4. verdade
5. pegar
6. morta

(4) mentira
(6) viva
(1) inimigo
(3) valorizar
(5) soltar
(2) pior

13 – escreva os antônimos das palavras abaixo:
1 – Correto: incorreto.
2 – Feio: bonito.
3 – Preso: solto.
4 – Fim: começo.
5 – Amigo: inimigo.
6 – Paz: guerra.
7 – Pobre: rico.
8 – Antipático: simpático.













POEMA: AS DUAS VELHINHAS - CECÍLIA MEIRELES - COM GABARITO

Poema: As Duas Velhinhas                    
                  Cecília Meireles

Duas velhinhas muito bonitas,
Mariana e Marina,
Estão sentadas na varanda:
Marina e Mariana.
Elas usam batas de fitas,
Mariana e Marina,
E penteados de tranças:
Marina e Mariana.
Tomam chocolate, as velhinhas,
Mariana e Marina,
Em xícaras de porcelana:
Marina e Mariana.
Uma diz: “Como a tarde é linda,
Não é, Marina?
A outra diz: “Como as ondas dançam,
Não é, Mariana?”
“Ontem, eu era pequenina”, diz Marina.
“Ontem, nós éramos crianças”, diz Mariana.
E levam à boca as xicrinhas,
Mariana e Marina,
As xicrinhas de porcelana:
Marina e Mariana.
Tomam chocolate, as velhinhas, Marina e Mariana.
E falam de suas lembranças, Marina e Mariana.

                                                  Cecília Meireles
Entendendo o poema:
01 – Como se chamam as velhinhas no texto?
      Chamam-se Marina e Mariana.

02 – Observe bem: o que elas têm de diferente no nome?
      Uma letra (a).
03 – Como elas estão vestidas?
      Elas usam batas de fita.

04 – Qual foi a pergunta que Mariana fez a Marina?
      “Como a tarde é linda, Não é, Marina?”

05 – Qual foi a pergunta que Marina fez a Mariana?
      “Como as ondas dançam, Não é, Mariana?”

06 – O que elas estão fazendo na varanda?
      Tomando chocolate.

07 – Na sua opinião, as duas se lembram do quê?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: relembram de sua infância.

08 – As pessoas mais velhas são importantes na sua vida? Fale sobre isso.
      Resposta pessoal do aluno.

09 – Verifique no texto e responda:
a) Quantos versos tem o poema?
      Possui 24 versos.

b) E quantas estrofes?
      Tem 01 estrofe.

10 – Em que local acontece a conversa entre as duas personagens?
      Na varanda da casa.

11 – Retire do poema algumas palavras que a autora usa no diminutivo.
      São Velhinhas, pequeninas, xicrinhas.