Notícia: Tartaruga marinha ingere lixo e morre após ser resgata pela polícia ambiental
Uma tartaruga marinha da espécie verde
morreu na manhã de domingo (18) no Aquário Natal, localizado na Praia da
Redinha, litoral Norte do Estado. O animal chegou ao local durante a madrugada,
levada por policiais ambientais de Mossoró.

A tartarugas havia ingerido lixo e
estava sem conseguir se alimentar há algum tempo. “Ela tinha mais de um metro
de comprimento e deveria ter cerca de 150 kg, mas estava com apenas 50 kg”,
afirmou o biólogo do Aquário Natal, Douglas Brandão.
A tartaruga foi encontrada na noite de
sábado, por policiais ambientais de Mossoró. Eles ainda tentaram devolvê-la ao
mar, mas ela não flutuava e, então, entraram em contato com o Aquário para que
o animal fosse socorrido. “Depois que ela morreu, abrimos o estômago dela para
saber o motivo dela não estar se alimentando e encontramos um saco plástico e
tampinhas de garrafa”, afirmou o biólogo.
Salvar tartarugas marinhas, por sinal,
está cada vez mais difícil. Antes, de cada dez animais que eram levados ao
Aquário buscando tratamento veterinário para poder voltar a natureza, sete
conseguiam se recuperar. Atualmente, esse número caiu para cinco. “O problema
percebido neles ultimamente não são mais doenças como a fibropapiloma ou a
pneumonia. Elas estão chegando ao Aquário em consequência da ingestão de lixo
e, diante disso, não há muito o que fazer, a não ser esperar o animal expelir
naturalmente”, explicou o biólogo.
O Aquário Natal tem recebido, em média,
um animal por dia – e já recebeu de tartarugas a filhotes de baleias, incluindo
pinguins e aves de rapina, como carcarás e gaviões. Além disso, há também
aqueles que são resultado da procriação em cativeiro, como os 16 filhotes de
jiboia, que nasceram a cerca de três semanas. “Foi a primeira vez que nasceram
filhotes dessa espécie aqui. Quando crescerem, uma parte fica aqui no acervo do
Aquário e a outra será entregue ao Ibama para ser devolvida a natureza”, contou
o biólogo.
Ciro Marques. Tribuna
do Norte, 19 abr. 2010. Disponível em: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/tartarugamarinha-ingere-lixo-e-morre-apos-ser-resgaatada-pela-policia-ambiental/146071.
Acesso em: 12 jan. 2015.
Fonte: Universos –
Língua Portuguesa – Ensino fundamental – Anos finais – 6º ano – Camila Sequetto
Pereira; Fernanda Pinheiro Barros; Luciana Mariz. Edições SM. São Paulo. 3ª
edição, 2015. p. 66.
Entendendo a notícia:
01 – Qual foi a causa da morte
da tartaruga marinha resgatada pela polícia ambiental?
A tartaruga
marinha morreu devido à ingestão de lixo, especificamente um saco plástico e
tampinhas de garrafa, que a impediam de se alimentar.
02 – Qual era a espécie da tartaruga
marinha e como ela foi encontrada?
A tartaruga era
da espécie verde. Ela foi encontrada na noite de sábado por policiais
ambientais de Mossoró, que tentaram devolvê-la ao mar, mas como ela não
flutuava, a levaram para o Aquário Natal.
03 – Qual era o estado físico
da tartaruga quando foi resgatada e qual a diferença em relação ao seu peso
ideal?
A tartaruga
estava muito debilitada e desnutrida. Embora devesse pesar cerca de 150 kg, ela
estava com apenas 50 kg, indicando que não conseguia se alimentar há algum
tempo.
04 – O que o biólogo do
Aquário Natal afirmou sobre a dificuldade de salvar tartarugas marinhas
atualmente e qual a principal mudança nos problemas enfrentados por elas?
O biólogo Douglas
Brandão afirmou que está cada vez mais difícil salvar tartarugas marinhas.
Antes, sete de cada dez animais se recuperavam, e agora esse número caiu para
cinco. A principal mudança é que os problemas atuais não são mais doenças como
fibropapiloma ou pneumonia, mas sim a ingestão de lixo, para a qual não há
muito o que fazer a não ser esperar o animal expelir naturalmente.
05 – Além das tartarugas,
quais outros animais o Aquário Natal tem recebido e qual um exemplo recente de
procriação em cativeiro?
O Aquário Natal
tem recebido uma variedade de animais, incluindo filhotes de baleias, pinguins
e aves de rapina (como carcarás e gaviões). Recentemente, houve um exemplo de
procriação em cativeiro com o nascimento de 16 filhotes de jiboia, a primeira
vez que essa espécie procriou no aquário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário