TEXTO: O FAST FOOD DO
CONTEÚDO
Na era da
internet, o click vale ouro. Isso, porque quanto mais clicks, os usuários dos
grandes portais são expostos a mais impressões de mensagens publicitárias, a
principal fonte de receitas dos portais, pagas pelas empresas que desejam
apresentar suas marcas e produtos.
Sendo assim,
quanto mais atrativo é o conteúdo, mais click, mais impressões publicitárias e
por consequência, mais receitas. Resumindo, quanto mais atrativo é o conteúdo,
mais receitas.
Como sabemos
que um conteúdo é mais atrativo? Quanto ele é mais clicado, simples assim. E os
mais clicados, segundo as pesquisas do Google, são sempre os relacionados a
desgraças e futilidades, isso sem contar com os conteúdos relacionados a
pornografia, é claro.
Então a receita
para faturar mais nos portais é simples; basta oferecer o maior número possível
de desgraças e futilidades nos conteúdos que a audiência imediatamente sobe e
por consequência o faturamento no final do mês. É a indústria da mediocrização
em looping, formando um verdadeiro ciclo vicioso para atender a fome insaciável
por alimentar-se de lixo que tem os seus usuários.
A qualidade e a
profundidade do conteúdo que você consome é consequência da fome que você tem e
dos “hábitos alimentícios” que desenvolveu ao longo da vida. Como alguém já
disse. “Você tem fome de que?”.
O fast food do
conteúdo tem produzido um número incalculável de obesos mórbidos cerebrais com
altos teores de colesterol, ou melhor, de besteirol, por todo mundo...
Bem, sabemos
que tudo isso não mudaria da noite para o dia e tampouco é a minha intenção ao
escrever este texto para ter a pretensão de mudar esta realidade. Escrevo para
lhe mostrar que para ter resultados diferentes,
para se destacar, para sair desta boiada, você deve investir em afastar-se da
futilidade e das desgraças despejadas diariamente nos meios de comunicação.
Desenvolva
outros “hábitos alimentares” e busque conteúdos que lhe inspire e encoraje a
olhar o mundo fora da influência massiva e medíocre do senso comum. Minha
missão é despertar e revelar, em meio a esta multidão de descontentes, pepitas
de ouro, preciosidades, pedras preciosas perdidas. Sim, estou falando com você
mesmo. Alguns loucos têm sido despertados e esses têm mudado as suas realidades
de forma inquestionável.
Sim, este texto
é pra você.
Nicholas Carr.
1 – A pergunta é “Está o Google a estupidificar-nos?”
Sim. Pois os conteúdos relacionados a desgraças, futilidades
e pornografia, são os mais clicados.
2 – Que significado tem o título deste artigo?
Significa que na era da internet se tem mais informações, mas
infelizmente as mais clicadas não tem qualidade e nem profundidade dos
conteúdos.
3 – Qual a receita para faturar mais nos portais?
É
simples: basta oferecer o maior número possível de desgraças e futilidades.
4 – Segundo, o titãs “você tem fome de que?”; relacionando
com o artigo Nicholas Carr, o que tem produzido o fast food do conteúdo?
Tem produzido um número incalculável de obesos mórbidos
cerebrais com altos teores de colesterol, ou melhor, de besterol, por todo
mundo...
5 – Nicolas Carr, neste artigo mostra que para ter resultados
diferentes devemos fazer o quê?
Desenvolver outros “hábitos alimentares” e buscar conteúdos que nos
inspire e encoraje a olhar o mundo fora da influência massiva e medíocre do
senso comum.
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